MANUAL PAR ARA A ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SISTEMAS DE AR CONDICIONADO E ILUMINAÇÃO - 2005 -



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Transcrição:

MANUAL PAR ARA A ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SISTEMAS DE AR CONDICIONADO E ILUMINAÇÃO - 2005 -

ELETROBRÁS Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Praia do Flamengo, 66 - Bloco A - 14 o andar Flamengo - Rio de Janeiro - 22210-903 Caixa Postal 1639 Tel: (21) 2514-5151 www.eletrobras.com eletrobr@eletrobras.com PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica Av. Rio Branco, 53-14 o e 15 o andares Centro - Rio de Janeiro - 20090-004 www.eletrobras.com/procel procel@eletrobras.com Ligação Gratuita 0800 560 506 PROCEL EPP Eficiência Energética nos Prédios Públicos Av. Rio Branco, 53-14 o andar Centro - Rio de Janeiro - 20090-004 www.eletrobras.com/procel procel@eletrobras.com Ligação Gratuita 0800 560 506 Fax: 21 2514-5767 CEPEL - Empresa do Sistema Eletrobtás Av. um s/ nº Cidade Universitária - Rio de Janeiro - 21941-590 www.cepel.brcepel@cepel.br Tel.: 21 2598-6000 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. Aviolação dos direitos de autor (Lei no. 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

ELETROBRÁS/PROCEL Presidência Aloisio Vasconcelos Diretoria de Projetos Especiais e Desenvolvimento Tecnológico e Industrial Ruy Castro Departamento de Desenvolvimento de Projetos Especiais George Alves Soares Divisão de Desenvolvimento de Projetos Especiais Maria Cristina Peres Paschoal EQUIPE TÉCNICA ELETROBRÁS/PROCEL Equipe PROCEL EPP Clovis Jose da Silva Raunilo Hypolito Vargas Junior Diagramação / Programação Visual Kelli Cristine V. Mondaini Impressão Gráfica da Eletrobrás CEPEL Supervisão João Carlos Rodrigues Aguiar Condicionamento de Ar Sérgio Meirelles Pena José Carlos Guedes Iluminação Ana Cristina Braga Maia Tyrone Dias de Oliveira Editoração Gráfica Ana Claudia da Silva Lima

Sumário I. INTRODUÇÃO... 11 I.1 OBJETIVO... 11 I.2 APRESENTAÇÃO... 11 II. AR CONDICIONADO... 15 II.1 DOCUMENTOS NORMATIVOS... 15 II.2 PROJETO... 15 II.2.1 Memorial de Cálculo - Estimativa da carga térmica do ambiente, através de método de cálculo (software específico, planilha ou tabela de cálculo) que considere:... 15 II.2.2 Seleção do Condicionador de Ar de Janela... 16 II.2.3 Equipamentos classificados pelo INMETRO... 16 II.3 ESPECIFICAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS... 17 II.4 INFORMAÇÕES GERAIS... 20 II.4.1 Links Úteis... 20 II.4.2 Tabelas... 21 II.5 GLOSSÁRIO E DEFINIÇÕES... 21 II.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 22 III. ILUMINAÇÃO... 25 III.1 DOCUMENTOS NORMATIVOS... 25 III.2 PROJETOS... 26 III.2.1 Premissas Adotadas... 26 III.2.2 Documentação a ser fornecida... 27 III.3 ESPECIFICAÇÃO... 28

III.4 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS... 29 III.5 INFORMAÇÕES GERAIS... 36 III.5.1 Links Úteis... 36 III.5.2 Descarte... 37 III.6 GLOSSÁRIO E DEFINIÇÕES... 40 III.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 41

7 I. INTRODUÇÃO I.1 OBJETIVO Este manual tem por objetivo orientar, sob o enfoque da eficiência energética, os processos de aquisição, pela Empresa, de equipamentos de iluminação e condicionadores de ar de janela. I.2 APRESENTAÇÃO As orientações e sugestões apresentadas neste manual decorrem dos estudos realizados em diagnósticos energéticos, em instalações e da experiência acumulada pela equipe do Cepel e da Eletrobrás em empreendimentos semelhantes. O texto aborda a aquisição de equipamentos, incluindo os conceitos de projeto, certificação e normas, especificação e comprovação de desempenho, com a finalidade de garantir, ao final do processo, o adequado desempenho energético. As orientações deste manual somente deverão ser aplicadas quando não houver conflitos com a legislação vigente ou com os processos e normas internas da empresa que fará a aquisição.

AR CONDICIONADO

II. AR CONDICIONADO 11 AR CONDICIONADO II.1 DOCUMENTOS NORMATIVOS Durante a elaboração do projeto, especificação de materiais e testes dos equipamentos, os seguintes documentos regulatórios/normativos, na sua última versão, deverão ser considerados: - Norma - ABNT NBR 6401; - Lei nº 10295 de 17/10/2001 Lei da Eficiência Energética; - Portaria nº 417 de 19 /07/1998 MS; - Resolução RE nº 176 de 24/10/2000 ANVISA; - Resolução nº 267 do CONAMA de 14/09/2000; - Decreto Federal nº 99656 de 26 /10/1990 Estabelece regras para criação de Comissão Interna de Conservação de Energia CICE. Adicionalmente, poderá ser consultado o Decreto nº 22281 de 19/11/2002 Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Se os documentos acima forem suprimidos em parâmetros a serem estabelecidos, poderão ser utilizadas outras normas internacionais específicas para projetos de Sistemas de Ar Condicionado. II.2 PROJETO Para a correta seleção do equipamento deverá ser elaborado Projeto Básico, por técnico capacitado, no qual deverão constar, no mínimo, os seguintes itens: II.2.1 Memorial de Cálculo - Estimativa da carga térmica do ambiente, através de método de cálculo (software específico, planilha ou tabela de cálculo) que considere: - Condições climáticas de projeto da Cidade (Norma ABNT NBR- 6401) - Temperatura, umidade relativa; - Condições de projeto para o recinto (Norma ABNT NBR- 6401) - Temperatura, umidade relativa; - Áreas de pisos, paredes, divisórias do recinto; - Orientação da(s) fachada(s) do recinto ;

12 AR CONDICIONADO - Elementos construtivos Dimensões e materiais de lajes, forros, paredes, divisórias, janelas, isolamentos térmicos e outros; - Fontes internas de dissipação Pessoas, lâmpadas, equipamentos, vapor e outros; - Infiltração de ar e ar de ventilação; - Outros elementos que influenciem na carga térmica do recinto. A bibliografia constante do parágrafo VII.2 deste Manual poderá ser utilizada na elaboração do Memorial de Cálculo. II.2.2 Seleção do Condicionador de Ar de Janela Os equipamentos selecionados e adquiridos pela Empresa deverão ter capacidades (BTU/ h ou kcal/h) capazes de atender às Cargas Térmicas, calculadas conforme o item II.2.1 acima e índices de eficiência mínima Classificação A (com Selo Procel) do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), desenvolvido pelo INMETRO, apresentados na Tabela 1 abaixo: TABELA 1- Eficiências recomendadas para aparelhos de janela * * Eficiência (ver Glossário) Números maiores representam maiores eficiências; ** Os equipamentos de 30.000 BTU/h com melhor eficiência são de Classificação B. Além da capacidade (BTU/h) e da eficiência (kj/w.h), deverá ser verificada a versão desejada do equipamento (só frio ou quente/frio ) e tensão de operação (110 ou 220 V). II.2.3 Equipamentos classificados pelo INMETRO A Tabela 2 apresenta a lista de condicionadores de janela enquadrados nas Classificações A e B (esta última para capacidade de 30000 BTU/h) pelo INMETRO, no Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE.

Deverão ser utilizados condicionadores de ar com classificação A e Selo Procel, prioritariamente. TABELA 2 - Condicionadores de ar de janela classificados nas categorias A e B - INMETRO PBE-(Outubro de 2004). 13 AR CONDICIONADO II.3 ESPECIFICAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS Com o objetivo de padronizar as informações a serem fornecidas pelos PROPONENTES e, assim, facilitar a comparação pelo comprador, apresentamos sugestão de modelo de documento que poderá servir de base para aquisição dos equipamentos considerados neste Manual.

14 AR CONDICIONADO MODELO DE DOCUMENTO PARA AQUISIÇÃO PARTE I - INSTRUÇÕES AOS PROPONENTES 1 - CONDIÇÕES GERAIS DAS PROPOSTAS 1.1 - Preparo das Propostas 2 - CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS 2.1 - Generalidades A empresa que fará a aquisição dos equipamentos reserva-se o direito de recusar PROPOSTAS com insuficiência de informações quanto às características de capacidade térmica, eficiência e classificação, segundo Plano Brasileiro de Etiquetagem (PBE), conduzido pelo PROCEL/INMETRO. 2.2. Prazos de entrega dos equipamentos O PROPONENTE garante que, em caso de ser escolhido como FORNECEDOR, obedecerá ao seguinte prazo de ENTREGA, em dias corridos, a contar da data de adjudicação da ENCOMENDA: 2.3. Características Técnicas Neste item estão incluídas as características técnicas que deverão ser informadas e garantidas pelo PROPONENTE na proposta, mesmo que tais dados já constem em folhetos ou catálogos que estejam anexos. Para o preenchimento é importante que se leia o item 2.2 da PARTE II destas ESPECIFICAÇÕES Características dos Equipamentos.

PARTE II - ESPECIFICAÇÕES TECNICAS 1 - CONDIÇÕES GERAIS DO FORNECIMENTO 1.1 - Unidades de medidas Todas as grandezas deverão ser indicadas em unidades de medidas pertencentes ao Sistema Métrico Decimal, de acordo com os padrões do Instituto Nacional de Pesos e Medidas. Poderão ser aceitas exceções, nos casos de itens fabricados, usualmente, segundo outros padrões que não o Sistema Métrico Decimal (parafusos, roscas, conexões, etc.). No caso de conflito entre os valores expressos no Sistema Métrico Decimal e outro sistema prevalecerão os primeiros. 1.2 - Documentos, desenhos e informações Todos os desenhos e catálogos deverão indicar, sempre que aplicável, os materiais utilizados na fabricação, dimensões, acabamentos, fixações e outras informações necessárias para demonstrar o cumprimento dos requisitos destas ESPECIFICAÇÕES. 1.3 - Manual de Instruções Deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: a) Índice Geral; b) Procedimentos de operação dos equipamentos; c) Manual completo do fabricante de cada equipamento, contendo dados de instalação, operação e manutenção, assim como lista de peças para posterior reposição; d) Instruções para manutenção preventiva e corretiva; e) Relação, com endereço completo dos representantes do fornecimento (matriz e filiais) e dos fabricantes. 1.4 - Garantia do Fornecimento O FORNECEDOR garantirá que os equipamentos, quer sejam de sua fabricação ou provenham integralmente ou parcialmente de SUBFORNECEDORES, estarão exatamente de acordo com estas ESPECIFICAÇÕES, isentos de defeitos de fabricação, de matéria prima ou de mão-de-obra. Deverão, também, serem informados os prazos de garantia. 15 AR CONDICIONADO

16 AR CONDICIONADO 2 - ESPECIFICAÇÕES 2.1. Volume e características do fornecimento 2.2. Descritivo dos condicionadores de ar Condicionador de ar tipo janela, com as capacidades e eficiências citadas na tabela anterior, na versão Frio (ou quente /frio ), tensão de operação 127V (ou 220 V) e 60 Hz. II.4 INFORMAÇÕES GERAIS II.4.1 Links Úteis A seguir são apresentados alguns links que poderão ser úteis na confecção das especificações dos equipamentos. a) Fabricantes: ELECTROLUX www.electrolux.com.br GREE www.gree.com.br LG www.lge.com.br MULTIBRÁS www.multibras.com.br / www.brastemp.com.br / www.consul.com.br SPRINGER CARRIER www.springer.com.br

b) Organismos Reguladores ABNT www.abnt.org.br 17 AR CONDICIONADO ANEEL www.aneel.gov.br ELETROBRÁS-PROCEL www.eletrobras.gov.br INMETRO www.inmetro.gov.br MMA-CONAMA www.mma.gov.br PREFEITURA-RJ www.rio.rj.gov.br II.4.2 Tabelas Tabela 3- Fatores de conversão entre unidades de potência II.5 GLOSSÁRIO E DEFINIÇÕES Carga Térmica - Quantidade de calor que é absorvida por um ambiente, proveniente de fontes de calor externas (diferencial de temperaturas, ar de ventilação, etc.) ou internas (pessoas, lâmpadas, equipamentos, vapor, ar infiltrado, etc.). Pode ser expressa, dentre outras unidades, em watts (W), quilocalorias/hora (kcal/h) ou BTU/h. Capacidade do condicionador de ar - Quantidade de calor que um condicionador de ar deve ser capaz de remover de um ambiente, equivalente ou superior à carga térmica do ambiente. Condicionador de ar de janela - Equipamento compacto, equipado com os componentes de um ciclo frigorífico, destinado a remover calor de um ambiente (carga térmica), mantendo sua temperatura controlada. Destina-se, basicamente, à instalação em janelas ou paredes externas. CIF Sigla designativa de Cost, Insurance & Freight (Custo, Seguro e Frete), inclusos no preço.

18 AR CONDICIONADO Eficiência Relação entre o efeito frigorífico (capacidade do condicionador) e a potência requerida do compressor. Pode ser expresso de várias formas, kj/w.h, kw/tr, etc. Memorial de Cálculo Documento com cálculos que permitem servir de base para o dimensionamento/seleção de equipamentos. PBE Plano Brasileiro de Etiquetagem (Inmetro). II.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LabEEE Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, 2004, Recomendações para compra de equipamentos condicionadores de ar na UFSC UFSC Brasil. Prefeitura do Rio - 2003 Caderno de Encargos para Eficiência Energética em Prédios Públicos - Imprensa da Cidade (RJ), Brasil. ASHRAE - 1995 ASHRAE 100-1995 Energy Conservation in Existing Buildings, ASHRAE, EUA. PENA, Sergio M.; Capacitação de Administradores de Prédios Públicos em Eficiência Energética - Refrigeração. Eletrobrás/ PROCEL - CEPEL/ CATE, Rio de Janeiro, 2002.

ILUMINAÇÃO

III. ILUMINAÇÃO 21 ILUMINAÇÃO III.1 DOCUMENTOS NORMATIVOS Os equipamentos a serem instalados no sistema de iluminação deverão estar em conformidade com a última versão das normas da ABNT. São destacadas as seguintes: NBR 5101 Iluminação pública: procedimentos e correlatos; NBR 5114 Reatores para lâmpadas fluorescentes tubulares Especificação; NBR 5115 Lâmpada fluorescente tubular para iluminação geral; NBR 5123 Relés fotoelétricos Especificação; NBR 5160 Lâmpadas fluorescentes para iluminação geral; NBR 5172 Reatores para lâmpadas fluorescentes Ensaios; NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão; NBR 5413 - Iluminância de interiores; NBR 5461 Iluminação Terminologia; NBR 9312 - Receptáculos para Lâmpadas fluorescentes e starters; NBR 10.004 - De acordo com a Norma, os produtos que contêm mercúrio, ao fim de sua vida útil, são considerados resíduos perigosos Classe I; NBR 13298 Luminária para lâmpada fluorescente tubular; NBR 13299 Luminária para lâmpada fluorescente tubular Ensaios; NBR 13594 Reator para lâmpada de Vapor de Sódio alta pressão; NBR 13598 Reatores e ignitores para lâmpadas de Vapor de Sódio alta pressão; NBR 14.417 Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para lâmpadas fluorescentes tubulares Prescrições gerais e de segurança; NBR 14.418 Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para lâmpadas fluorescentes tubulares Prescrições de desempenho; NBR 14538 Lâmpada fluorescente com reator integrado a base para Iluminação geral Requisitos de segurança; NBR 14539 Lâmpada fluorescente com reator integrado a base para Iluminação geral Requisitos de desempenho;

22 ILUMINAÇÃO NBRIEC 1167 Lâmpadas de Vapor Metálico; NBRIEC 60081 Lâmpadas fluorescentes tubulares para iluminação geral; NBRIEC 60662 Lâmpadas de Vapor de Sódio alta pressão; NBRIEC 60901 Lâmpadas fluorescentes de base única Prescrições de desempenho; NBRIEC 61195 Lâmpadas fluorescentes de duas bases Especificações de segurança; NBRIEC 61199 Lâmpadas fluorescentes de base única Especificações de segurança. É importante destacar, também, algumas Leis relacionadas à eficiência energética. São elas: - Lei de Eficiência Energética nº 10.295 de 17 de outubro de 2001 - Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, visando a alocação de recursos energéticos e a preservação do meio ambiente. - Portaria n 456 ANEEL de 29 de novembro de 2000 Estabelece de forma atualizada e consolidada, as condições gerais de fornecimento de energia elétrica. - Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 - Lei de Crimes Ambientais, dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, resíduos sólidos, líquidos ou gasosos. - Decreto nº 99.656 de 26 de outubro de 1990 - Estabelece as regras básicas de funcionamento da CICE Comissão Interna de Conservação de Energia. III.2 PROJETOS III.2.1 Premissas Adotadas O processo de seleção para compra de equipamentos dos sistemas de iluminação deve obedecer rigorosamente a seqüência de procedimentos previstos em um projeto de instalações. Este projeto somente deverá ser iniciado após análise e verificação do projeto a ser implantado e da documentação mínima necessária à sua execução.

São previstos três tipos de projetos para os sistemas de iluminação: a) Execução de projetos de novos sistemas de iluminação acompanhados de novos projetos arquitetônicos. Exemplo: Criação de laboratórios, expansão de áreas existentes, novos escritórios e outros (casos em que não existe projeto anterior); b) Execução de projetos de revitalização (retrofit) com redimensionamento do sistema de iluminação. Exemplo: Reforma com aproveitamento dos espaços existentes porém, com revisão total ou parcial do sistema de iluminação (redução, ampliação ou remanejamento dos pontos de iluminação/luminárias); c) Execução de projetos de revitalização (retrofit) simples sem redimensionamento do sistema de iluminação. Exemplo: Reformas de ambientes mantendo a distribuição (layout) dos equipamentos de iluminação. Na etapa de projeto os equipamentos deverão ser especificados de forma a orientar a etapa de aquisição. O processo de compra, por questões relativas às normas da empresa ou da legislação vigente, poderá exigir pequenas adaptações nas especificações. O perfeito entendimento entre as equipes de projeto e de compras mostra-se importante nesta fase do projeto. Para as situações descritas nos itens a e b, referentes aos tipos de projetos, o processo de compra de equipamentos para o sistema de iluminação só deverá ser iniciado quando a documentação a ser fornecida estiver disponível. Para a situação c, apenas os subitens 2 e 4 do item III.2.2 são relevantes. 23 ILUMINAÇÃO III.2.2 Documentação a ser fornecida 1) Plantas e cortes transversais e longitudinais do novo sistema de iluminação: esses desenhos deverão apresentar a disposição dos circuitos de iluminação e tomadas, as bitolas dos condutores e dutos e o circuito a que está ligado cada ponto de luz ou tomada; 2) Memorial descritivo: deverá apresentar as características principais do sistema de iluminação, as cargas consideradas, justificativa do sistema de controle adotado e as recomendações para execução da instalação. Deverá conter as premissas de integração com sistema de gerenciamento de energia da edificação, de forma a garantir o uso eficiente de energia elétrica;

24 ILUMINAÇÃO 3) Memória de cálculo: deverá conter a atribuição do nível de iluminamento para cada local (conforme NBR 5413), avaliação do número de lâmpadas necessárias para atendimento ao índice necessário, avaliação da carga elétrica correspondente aos circuitos de iluminação e definição dos circuitos de iluminação (levando-se em consideração as correntes de cargas, as quedas de tensão máximas recomendadas e a suportabilidade dos condutores ao curto-circuito). O projetista poderá utilizar programas computacionais para cálculo e dimensionamento do sistema, desde que estejam validados por entidades conceituadas; 4) Lista de materiais: deverá conter as especificações dos equipamentos e materiais, acompanhados dos respectivos quantitativos. Estas especificações deverão ser completas, abrangendo todos os itens dos equipamentos e materiais, conforme descrito nos itens III.3 e III.4 a seguir. III.3 ESPECIFICAÇÃO Visando uniformizar as informações e a facilitar a análise técnica das propostas a serem apresentadas, são sugeridas tabelas-modelo orientativas. Tabela Modelo Lâmpadas Tabela Modelo Reator Tabela Modelo Luminária

III.4 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 25 ILUMINAÇÃO Todos os equipamentos e materiais utilizados nas instalações deverão atender e estar em conformidade com requisitos da ABNT e, quando aplicável, com o Selo PROCEL e certificados pelo INMETRO, no caso dos reatores e lâmpadas fluorescentes compactas. Lâmpada, reator e luminária para 32W a) Lâmpada de 32W - Lâmpada fluorescente tubular de 32W, bulbo com 26 mm (T8); - Fluxo luminoso igual ou superior a 2.950 lumens; - Índice de reprodução de cor (IRC) entre 78% e 86%; - Temperatura de cor entre 3.000K e 4.100K. b) Reator eletrônico duplo para lâmpadas de 32W (T8) - Fator de potência maior que 0,92; - Distorção harmônica total de corrente (THD) menor que 20% (medida com THD da tensão < 3%); - Rendimento superior a 92%; - Partida rápida (não instantânea); - Fator de fluxo luminoso maior ou igual a 1,00; - Freqüência de operação superior a 20kHz, porém diferente de 36 khz; - Tensão de entrada: 127 V (ou 220 V, conforme a instalação), com variação máxima de (+10%, -10%), 60 Hz; - Invólucro não combustível. Caso o invólucro seja metálico, este deverá ser protegido interna e externamente contra oxidação, por meio de pintura ou processo equivalente; - O reator deverá apresentar, de forma permanente e clara, as seguintes identificações: 1) Nome ou marca do fabricante; 2) Fator de potência; 3) Tensão nominal de alimentação; 4) Tipo de lâmpadas a que se aplica;

26 ILUMINAÇÃO 5) Potência total do circuito; 6) Fator de fluxo luminoso do reator; 7) Esquema de ligações; 8) Freqüência nominal; 9) Faixa de temperatura ambiente para funcionamento na tensão nominal; 10) Data de fabricação ou código (neste caso fornecer informações para a identificação). - Em conformidade com as normas da ABNT: NBR 14417 e NBR 14418. c) Luminária para 1 ou 2 lâmpadas de 32W (T8) - Luminária de sobrepor ou embutir; - Para 1 ou 2 lâmpadas fluorescentes tubulares de diâmetro de 26mm (T8), de potência nominal de 32W, com base bipino; - Com refletor e aletas de alumínio anodizado brilhante de pureza 99,85% e taxa de reflexão de 88%; - Com suporte ou alocação para o reator; - Rendimento mínimo de 80%; - Com sistema de encaixe que possibilite fácil acesso ao equipamento auxiliar (reator) e às lâmpadas, possibilitando a execução periódica de manutenção e limpeza; - Apresentação da curva polar de distribuição (curva fotométrica) com medição e referência de laboratório que originou a medição; - Apresentação da tabela de fatores de utilização. Lâmpada, reator e luminária para 16W a) Lâmpada de 16W - Lâmpada fluorescente tubular de 16W, bulbo com 26 mm (T8); - Fluxo luminoso igual ou superior a 1.200 lumens; - Índice de reprodução de cor (IRC) entre 75% e 85%; - Temperatura de cor entre 3.000K e 4.100K;

b) Reator eletrônico duplo para lâmpadas de 16W (T8) - Fator de potência maior que 0,92; - Distorção harmônica total de corrente (THD) menor que 20% (medida com THD da tensão < 3%); - Rendimento superior a 92% ; - Partida rápida (não instantânea); - Fator de fluxo luminoso maior ou igual a 1,00; - Freqüência de operação superior a 20kHz, porém diferente de 36 khz; - Tensão de entrada: 127 V (ou 220 V, conforme a instalação), com variação máxima de (+10%, -10%), 60 Hz; - Invólucro não combustível. Caso o invólucro seja metálico, este deverá ser protegido interna e externamente contra oxidação, por meio de pintura ou processo equivalente; - O reator deverá apresentar, de forma permanente e clara, as seguintes identificações: 1) Nome ou marca do fabricante; 2) Fator de potência; 3) Tensão nominal de alimentação; 4) Tipo de lâmpadas a que se aplica; 5) Potência total do circuito; 6) Fator de fluxo luminoso do reator; 7) Esquema de ligações; 8) Freqüência nominal; 9) Faixa de temperatura ambiente para funcionamento na tensão nominal; 10) Data de fabricação ou código (neste caso fornecer informações para a identificação); 11) Garantia mínima do equipamento: XX anos. - Em conformidade com as normas da ABNT: NBR 14417 e NBR 14418. 27 ILUMINAÇÃO

28 ILUMINAÇÃO c) Luminária para 1 ou 2 lâmpadas de 16W (T8) - Luminária de sobrepor ou embutir; - Para 1 ou 2 lâmpadas fluorescentes tubulares de diâmetro de 26mm (T8), de potência nominal de 16W; - Com refletor e aletas de alumínio anodizado brilhante, de pureza 99,85% e taxa de reflexão de 88%; - Com suporte ou alocação para o reator; - Rendimento mínimo de 80%; - Com sistema de encaixe que possibilite fácil acesso ao equipamento auxiliar (reator) e às lâmpadas, possibilitando a execução periódica de manutenção e limpeza; - Apresentação da curva polar de distribuição (curva fotométrica) com medição e referência de laboratório que originou a medição; - Apresentação da tabela de fatores de utilização. Lâmpada fluorescente compacta (base E-27) e luminária a) Lâmpada fluorescente compacta de 23W (com reator integrado) - Base de rosca E-27; - Fator de potência mínimo de 98%; - Baixa distorção de harmônicos (máximo de 20%); - Vida mediana mínima de 10.000 horas; - Selo Procel, certificadas pelo Inmetro; - Fluxo luminoso mínimo de 1.500 lumens ; - Índice de reprodução de cor entre 80 a 89%; - Temperatura de cor de 2700K a 4000K (conforme projeto); - Tensão 127V ou 220V (conforme projeto elétrico).

b) Luminária para lâmpada fluorescente compacta de 23W (com reator integrado) - Luminária circular de embutir ou sobrepor; - Para 1 ou 2 lâmpadas fluorescentes compactas, com base E-27; - Refletor e aletas parabólicas em alumínio anodizado brilhante, de pureza 99,85% e taxa de reflexão de 88%; - Base de rosca E-27; - Apresentação da curva polar de distribuição (curva fotométrica) com medição e referência de laboratório que originou a medição; - Apresentação da tabela de fatores de utilização. 29 ILUMINAÇÃO Lâmpada Vapor de Sódio, reator e ignitor a) Lâmpada Vapor de Sódio de 250W - Fluxo luminoso igual ou superior a 26.000 lumens; - Índice de reprodução de cor (IRC) entre 20% e 39%; - Temperatura de cor de 2.000K; - Vida útil igual ou superior a 24.000 horas; - Posição de operação : Universal. b) Reator - Sempre que possível utilizar reatores eletrônicos. Em caso contrário utilizar reatores eletromagnéticos com fator de potência igual ou superior a 0,92; - Atender às normas NBR 13593; - Observar as restrições dos fabricantes para instalação, por exemplo, alguns reatores só podem ser utilizados com as lâmpadas do mesmo fabricante; - O fornecedor do reator deverá apresentar expressamente as seguintes informações: 1) Nome ou marca do fabricante; 2) Fator de potência; 3) Tensão nominal de alimentação;

30 ILUMINAÇÃO 4) Tipo de lâmpadas a que se aplica; 5) Potência total do circuito; 6) Esquema de ligações; 7) Freqüência nominal; 8) Faixa de temperatura ambiente para funcionamento na tensão nominal; 9) Data de fabricação ou código (neste caso fornecer informações para a identificação). c) Ignitor - Ignitores eletrônicos; - Atender as normas NBR 13593 e NBR 14305; - É importante observar a especificação do fabricante, alguns reatores possuem ignitor incorporado no reator; - O fornecedor do ignitor deverá apresentar expressamente as seguintes informações: 1) Nome ou marca do fabricante; 2) Tensão nominal de alimentação; 3) Tipo de lâmpadas a que se aplica; 4) Esquema de ligações; 5) Freqüência nominal; 6) Faixa de temperatura ambiente para funcionamento na tensão nominal; 7) Data de fabricação ou código (neste caso fornecer informações para a identificação). Lâmpada Vapor Metálico, reator e ignitor a) Lâmpada Vapor Metálico de 250W - Fluxo luminoso igual ou superior a 20.000 lumens; - Índice de reprodução de cor (IRC) entre 90% e 100%; - Temperatura de cor igual ou superior a 5.200K; - Vida útil igual ou superior a 12.000 horas.

b) Reator 31 ILUMINAÇÃO - Sempre que possível utilizar reatores eletrônicos. Em caso contrário, utilizar reatores eletromagnéticos com fator de potência igual ou superior a 0,92; - Atender às normas NBR 14305; - Observar as restrições dos fabricantes para instalação, por exemplo, alguns reatores só podem ser utilizados com as lâmpadas do mesmo fabricante; - O fornecedor do reator deverá apresentar expressamente as seguintes informações: 1) Nome ou marca do fabricante; 2) Fator de potência; 3) Tensão nominal de alimentação; 4) Tipo de lâmpadas a que se aplica; 5) Potência total do circuito; 6) Esquema de ligações; 7) Freqüência nominal; 8) Faixa de temperatura ambiente para funcionamento na tensão nominal; 9) Data de fabricação ou código (neste caso fornecer informações para a identificação). c) Ignitor - Ignitores eletrônicos; - Atender as normas NBR 13593 e NBR 14305; - É importante observar a especificação do fabricante, por exemplo, alguns reatores possuem ignitor incorporado no reator; - O fornecedor do ignitor deverá apresentar expressamente as seguintes informações: 1) Nome ou marca do fabricante; 2) Tensão nominal de alimentação; 3) Tipo de lâmpadas a que se aplica; 4) Esquema de ligações; 5) Freqüência nominal; 6) Faixa de temperatura ambiente para funcionamento na tensão nominal; 7) Data de fabricação ou código (neste caso fornecer informações para a identificação).

32 ILUMINAÇÃO Luminária tipo projetor a) Luminária tipo projetor - Projetor retangular, estrutura em alumínio fundido ou injetado; - Composto por refletor assimétrico de chapa de alumínio, tratado quimicamente e anodizado; - Lente frontal de cristal temperado, plano, transparente, à prova de choques térmicos e mecânicos, fixada ao corpo de forma integral, garantindo rigidez estrutural e vedação ao conjunto; - Suporte de fixação de aço galvanizado, permitindo ajustes horizontal e vertical; - Porta-lâmpada de porcelana reforçada, base de rosca E-40; - É desejável a apresentação da curva polar de distribuição (curva fotométrica) com medição e referência de laboratório que originou a medição. III.5 INFORMAÇÕES GERAIS III.5.1 Links Úteis Observação: A relação aqui apresentada tem como objetivo a obtenção de informações sobre os produtos aqui especificados. O conteúdo do site é de responsabilidade de cada empresa. a) Fabricantes de Lâmpadas PHILIPS www.philips.com.br OSRAM www.osram.com.br SYLVANIA www.sylvania.com.br GE www.ge.com.br b) Fabricantes de Luminárias ITAIM www.itaim.ind.br TECNOWATT www.tecnowatt.com.br LUMINI www.lumini.com.br

c) Organismos reguladores 33 ILUMINAÇÃO ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas www.abnt.org.br ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica www.aneel.gov.br Eletrobrás Centrais Elétricas Brasileiras www.eletrobras.com/procel d) Outras fontes de consulta CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Elétrica www.cepel.br CATE - Centro de Aplicação de Tecnologias Eficientes www.cate.br Laboratório de Eficiência Energética em Edificações www.labeee.ufsc.br Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro www.rio.rj.gov.br III.5.2 Descarte Os sistemas artificiais de iluminação podem gerar, pelo menos, dois resíduos de materiais agressivos ao meio ambiente (lâmpadas de descarga e alguns tipos de reatores), que devem ser tratados de acordo com a Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, conhecida como a Lei de Crimes Ambientais. Os produtos que contêm mercúrio, ao fim de sua vida útil, são considerados resíduos perigosos Classe I, de acordo com a Norma NBR 10.004. As lâmpadas de descarga contêm mercúrio (Hg), substância tóxica e nociva ao ser humano e ao meio ambiente. Além das lâmpadas de Vapor de Mercúrio propriamente ditas, também contém mercúrio, as lâmpadas de Vapor de Sódio, Fluorescentes e Mistas. A quantidade de mercúrio em uma lâmpada varia de acordo com o fabricante, o tipo da lâmpada e o ano em que foi fabricada. Enquanto intactas, essas lâmpadas não apresentam riscos. Entretanto, ao serem rompidas liberam vapores que são levados pelo ar e se espalham pela natureza, penetrando, através da respiração, no organismo dos seres vivos. O mercúrio (Hg) também penetra no solo devido ao seu peso molecular, atingindo e contaminando lençóis freáticos. Dar destino correto às lâmpadas usadas faz parte das normas ambientais, mas é imprescindível o prévio conhecimento do adequado manejo, armazenamento e transporte. No Brasil, existem empresas especializadas e licenciadas por órgãos ambientais estaduais e cadastradas no IBAMA que emitem o Certificado (Termo) de Recepção e Responsabilidade referente ao descarte dessas lâmpadas com custos decrescentes ao longo dos últimos anos.

34 ILUMINAÇÃO EMPRESAS ESPECIALIZADAS LÂMPADAS APLIQUIM Tecnologia Ambiental Rua Brigadeiro Tobias, 356, 11º andar CEP 01032-000 São Paulo SP Fone: (11) 3313.1277 Fax: (11) 3313.4584 http://www.apliquim.com.br BRASIL RECICLE LTDA Rua Brasília, 85 Bairro Tapajós CEP 89130-000 Indaial SC Fone/Fax: (47) 333.5055 http://www.brasilrecicle.com.br MEGA RECICLAGEM de Materiais Ltda Rua Ilnah Pacheco Secundino de Oliveira, 261 CIC CEP 81460-032 Curitiba PR Fone: (41) 268.6030 Fax: (41)268.6031 http://www.megareciclagem.com.br HG Descontaminação Ltda Rua Projetada, 89 CEP 34.000-000 Nova Lima MG Fone: (31) 3581.8725 http://www.hgdescontaminacao.com.br

WPA Engenharia Ambiental 35 ILUMINAÇÃO Rua Aral, 115 Jardim do Mar CEP 09750-300 São Bernardo do Campo SP Fone: (11) 4330.1133 Fábrica: Rodovia PR 469, km 03 Parque Tecnológico Industrial Pato Branco - Paraná http://wpaambiental.com.br

36 ILUMINAÇÃO III.6 GLOSSÁRIO E DEFINIÇÕES Fluxo Luminoso É a quantidade total de luz emitida por uma fonte, medida em lumens (lm). Iluminância É o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície situada a uma certa distância da fonte. Ela é a relação entre a intensidade luminosa e o quadrado da distância, expressa em lux(lx). A ABNT, através da NBR 5413, estabelece valores de iluminância mínimos para a iluminação artificial, para os diferentes ambientes e atividades. Intensidade luminosa É a intensidade do fluxo luminoso projetado em uma determinada direção, expressa em candela (cd). Luminância É a intensidade luminosa produzida ou refletida por uma superfície aparente, medida em cd/m 2. Eficiência Luminosa É a relação entre o fluxo luminoso e a potência consumida e pode ser expressa em lm/w ou cd/w. Índice de reprodução de cores (IRC) Capacidade de uma lâmpada em reproduzir, sem deformação, o aspecto e as cores de um objeto que ela ilumina. Esse valor varia de 1 a 100 % quanto maior esse valor, mais fidelidade e precisão a lâmpada possui. Temperatura de Cor Correlata (TCC) É a grandeza que expressa a aparência de cor da luz, sendo sua unidade o Kelvin (K). As temperaturas variam de 1.500K até 9.000K, valores baixos indicam luzes quentes e altos luzes frias. Lâmpada Fluorescente Tubular Lâmpada de descarga de baixa pressão, com a luz sendo produzida por pó fluorescente ativado pela radiação ultravioleta gerada por descarga elétrica. Tem o formato tubular e possui alta eficácia. Lâmpada Fluorescente Compacta (Integrada) Lâmpada fluorescente de pequena dimensão. Integra um soquete tradicional das incandescentes onde se instala o reator eletromagnético ou eletrônico. Substitui as lâmpadas incandescentes e possui alta eficácia. Reator Eletromagnético Equipamento eletromagnético destinado a regular a corrente das lâmpadas de descarga. O fator de eficácia deste tipo de reator varia do baixo ao médio. Pode possuir também baixo ou alto fator de potência. Reator Eletrônico Equipamento eletrônico destinado a regular a corrente das lâmpadas de descarga. O fator de eficácia deste tipo de reator é alto. Possui também alto fator de potência. Refletor de Alumínio Anodizado Refletor de alto brilho e capacidade de reflexão da luz, utilizado nas luminárias de alta eficácia.

III.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 37 ILUMINAÇÃO ELETROBRÁS/PROCEL Manual de Instruções do Programa Nacional de Iluminação Pública RELUZ, Rio de Janeiro, 2003, 55p. ELETROBRÁS/PROCEL Manual Iluminação Eficiente, Rio de Janeiro, 2002, 39p. ANEEL, Resolução Nº 456/2000 Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica, Brasília, 2000, 76p. LABEEE/UFSC Anexo A - Equipamentos de iluminação interna recomendados para aquisição pela UFSC, Santa Catarina PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO - Cadernos de encargos para eficiência energética em prédios públicos, Rio de Janeiro, 2003,116 p. IBAM/PROCEL - Guia Técnico de Gestão Energética Municipal, 2ª Edição, Rio de Janeiro, 2004.