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Transcrição:

CARTA-CIRCULAR N 2297 Documento normativo revogado pela Circular 3.249, de 30/07/2004. Levamos ao conhecimento dos interessados que: Programa Federal de Desregulamentação. Estabelece condições para transferência são exterior das receitas auferidas, no país, com o transporte marítimo internacional de cargas por armadores estrangeiros. I - As transferências ao exterior de receitas auferidas no paíspor empresas transportadoras estrangeiras, decorrentes do transporte marítimo internacional de cargas relativas a importações e exportações brasileiras, subordinam-se as disposições do regulamento anexo. II - Esta carta-circular entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se o disposto no regulamento anexo aos conhecimentos de transporte marítimo internacional emitidos a partir de 01.07.92, inclusive. III - Fica revogada a Carta-Circular n. 2.244, de 08.01.92. Departamento de Cambio Gilberto de Almeida nobre Chefe Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. Brasília (DF), 08 de julho de 1992. REGULAMENTO ANEXO A CARTA-CIRCULAR N. 2.297, DE 08.07.92 CAPITULO I DOS CONHECIMENTOS DE TRANSPORTE INTERNACIONAL 1. Os conhecimentos de transporte marítimo internacional de cargas, relativos a bens exportados ou importados pelo Brasil, devem ser emitidos com observância das disposições legais e regulamentares que lhes sejam aplicáveis. CAPITULO II DAS VEDAÇÕES 1. E vedada a transferência de valores relativos a transporte de bens em transito aduaneiro de passagem no país assim considerados os provenientes do exterior e a ele destinados bem como os valores de transporte referentes a entrada no brasil ou retorno ao exterior de:

estrangeiras; a) material de reposição e consertos de embarcações, veículos ou aeronaves b) bens admitidos temporariamente ou importados em consignação; c) mercadorias recebidas do exterior e destinadas a feiras, exposições e certames assemelhados; d) animais, equipamentos e materiais desportivos em geral, ingressados temporariamente no paíspara utilização em competições ou disputas de provas; e) animais, veículos, material cênico e demais bens de propriedade e uso de circos, grupos teatrais e semelhantes, ingressados em caráter temporário para exibições em espetáculos. CAPÍTULO III DOS VALORES REMISSÍVEIS AO EXTERIOR 1. Independentemente de autorização previa do banco central do brasil e observadas as condições indicadas a seguir, podem os estabelecimentos bancários autorizados a operar em cambio dar curso, no mercado de cambio de taxas livres instituído pela resolução n. 1.690, de 18.03.90, a transferências ao exterior das receitas auferidas, no país, com o transporte marítimo internacional de cargas,por transportadores estrangeiros, relativo a: a) conhecimentos de transporte marítimo internacional emitidos no exterior com clausula de pagamento do frete no destino("collect"), referentes a importações brasileiras; b) conhecimentos de transporte internacional emitidos no paíscom clausula de pagamento na origem ("prepaid"), referentes a exportações brasileiras; c) contrato de transporte com clausula de pagamento do frete no exterior, de responsabilidade do exportador ou importador brasileiro, devidamente prevista no "incoterm" negociado. 2. O recebimento, no país, do valor em moeda nacional do transporte de que se trata, independe igualmente de autorização previa do banco central, exceto os pagamentos de valores de fretes de exportação conduzida sob a modalidade "fob", os quais somente poderão ser efetuados, no país, com autorização previa do banco central do brasil, obtida mediante a comprovação do ingresso do correspondente valor em moeda estrangeira, no mercado de cambio de taxas livres. 3. Para a celebração do respectivo contrato de cambio, deverão ser apresentados, ao banco vendedor da moeda estrangeira, os seguintes documentos: I - frete de importação:

a) via original do conhecimento de transporte marítimo internacional (copia não negociável), emitido pelo transportador estrangeiro, com clausula de pagamento do transporte no destino("collect"); b) via original "v - para importador - pagamento de frete" da correspondente guia de importação em que esteja consignado"incoterm" compatível com a modalidade do conhecimento; ou c) fatura comercial nos casos de importação dispensada ou isentade guia e naqueles cujas mercadorias sejam desembaraçadas segundo critérios específicos; d) alternativamente ao disposto na alínea "b", poderá ser apresentada declaração nos moldes do anexo n. IV, firmada pelo importador da mercadoria, juntamente com copia da "via v - para importador - pagamento do frete", da correspondente guia de importação, nos casos de embarques parciais com a interveniencia de mais de um agente; e, ainda, e) copia do documento fiscal emitido pela autoridade aduaneiraque comprove a nacionalização do produto, nos casos de importação sob o regime de entreposto aduaneiro. II - frete de exportação: a) via original do conhecimento de transporte marítimo internacional (copia não negociável), emitido pelo transportador estrangeiro, com clausula de pagamento do transporte na origem ("prepaid"); b) via original "v-a bacen" da correspondente guia de exportação ou, se for o caso, da via "iii-a bacen" da correspondente declaração de exportação, em que esteja consignado "incoterm" compatível com a modalidade do conhecimento; c) documento que comprove o desembaraço alfandegário, nos casos de exportações dispensadas ou isentas de guia de exportação ou documento equivalente. 4. as remessas referentes aos fretes de exportação limitar-se-ão aos valores previstos a esse titulo no campo 42 das correspondentes guias de exportação ou no campo 36 das declarações de exportação. na hipótese de embarque parcial tomar-se-a por base o valor consignado no conhecimento de transporte marítimo internacional, limitado, contudo, ao valor estipulado na respectiva guia ou declaração de exportação. 5. Nos fretes de importação, observar-se-á o contido no respectivo conhecimento de transporte internacional. CAPITULO IV DOS COMPRADORES DA MOEDA ESTRANGEIRA 1. As operações de cambio destinadas a remessas ao exterior, em pagamento do transporte serão celebradas:

a) pelo importador/exportador brasileiro, em cumprimento a sua obrigação de pagamento do custo do transporte, devidamente prevista no incoterm negociado e no contrato de transporte celebrado diretamente com o transportador no exterior (afretamento), vedada transferencias, neste caso, ao amparo de conhecimentos de transporte ("bl"); b) pelo agente/representante, no brasil, do transportador estrangeiro, devidamente credenciado pelo banco central, encarregado da cobrança, no país, do frete correspondente. CAPITULO V DO CREDENCIAMENTO NO BANCO CENTRAL E DA CENTRALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CAMBIO 1. Cada agente/representante do transportador estrangeiro devera estar credenciado pelo banco central do Brasil e celebrara suas operações de cambio em uma única praça escolhida a seu exclusivo critério. 2. Para efeito do item anterior, devera o agente/representante encaminhar correspondência na forma do anexo i a este regulamento a delegacia regional do banco central do Brasil que jurisdicione a praça escolhida, anexando copia da correspondência do transportador estrangeiro que expressamente o nomeie para esse fim. 3. O credenciamento de que se trata será divulgado pelo banco central por intermédio do sisbacen, em transação disponível para consulta pelos bancos autorizados a operar em cambio. 4. O transportador estrangeiro poderá se utilizar demais de um agente/representante no país, para fins do custeio das despesas de sua responsabilidade, incidentes no Brasil, e transferências financeiras ao exterior a titulo de pagamento de frete. CAPITULO VI DO PAGAMENTO DE OBRIGAÇÕES DO TRANSPORTADOR ESTRANGEIRO NO PAÍS 1. As despesas incorridas, no país, pelos transportadores estrangeiros, devem ser apuradas por porto de atracação e custeadas mediante: a) venda da correspondente quantia em moeda estrangeira a estabelecimento autorizado a operar no mercado de cambio de taxas livres, ou b) dedução das receitas auferidas pela empresa no país, provenientes de transporte, passiveis de transferência ao exterior. nesta hipótese, para fins de atendimento das exigências fiscais e cambiais, deverão ser utilizados os procedimentos indicados no capitulo VII deste regulamento. 2. Referidas despesas compreendem, mas não se limitam, a:

a) execução de serviços por residentes no Brasil, relativos apraticagem, capatazia, estiva, uso de rebocadores, atracação, estadia, despachos, farol, vigia, transporte interno,etc.; b) comissões e demais custos incorridos pelo agente ou representante na defesa de interesses da empresa transportadora; c) aquisição de viveres ou de materiais para uso ou consumo na embarcação; d) compra de combustíveis e lubrificantes; e) tarifas portuárias a cargo do armador estrangeiro; f) passagens aéreas para uso de tripulantes. 3. Para efeito do disposto no item 2"f" retro, devera ser apresentado, a empresa vendedora do bilhete de passagem, relação em que conste o nome do beneficiário como passageiro do navio. 4. O disposto neste capitulo aplica-se, também, as despesas relacionadas a transporte que não produzam receitas de fretes em moeda nacional, no país. CAPITULO VII NO PAÍS DOS PROCEDIMENTOS PARA A DEDUÇÃO DE DESPESAS INCORRIDAS 1. Para fins do registro e dedução das despesas de custeio incorridas, no país, a que se refere o capitulo VI, deverão ser observados os procedimentos indicados neste capitulo. 2. O contrato de cambio - tipo 04 - relativo a remessa ao exterior será celebrado pelo montante bruto em moeda estrangeira constante dos conhecimentos de transporte envolvidos. 3. A transferência das divisas ao exterior, quando efetuadas pelo agente/representante será processada pelo valor liquido devido ao transportador estrangeiro, apurado mediante dedução de todas as despesas incidentes no brasil. Obs.: para fins do disposto neste item, devera ser apresentado, ao banco negociador, o documento a que se refere o anexo ii a este regulamento, bem como a "2. via - vendedor", original, do contrato de cambio - tipo 03 - caso tenha ocorrido ingresso,para fazer face as despesas de custeio, na qual devera será verba do, pelo banco negociador, o valor utilizado para fins de comprovação de cobertura cambial. 4. Se, na data de celebração do contrato de cambio,o agente/representante ainda não dispuser dos elementos necessários a definição do montante das despesas incorridas no país, a quantia a ser deduzida devera ser apurada de forma estimada pelo agente/representante do transportador.

5. Os valores em moedas estrangeiras deduzidos serão retidos no país, a ordem do agente/representante do transportador estrangeiro para oportuna destinação consoante o disposto no item seguinte. 6. A utilização do valor em moeda estrangeira retido far-se-á, no prazo Maximo de 60 (sessenta) dias contados da data da celebração do cambio, por instrução expressa do agente/representante,para aplicação: a) na liquidação, junto a banco indicado pelo fornecedor, de contrato de cambio de exportação relativo a fornecimentos efetuados na forma prevista nas alíneas "c" e "d", item 2,do capitulo vi, observada a regulamentação aplicável no particular; b) na conversão, em moeda nacional, mediante celebração de contrato de cambio, destinada ao registro do pagamento, no país, das demais despesas de responsabilidade do transportador. nesta hipótese, a contratação do cambio será formalizada com o uso do modelo relativo a transferências financeiras do exterior ("tipo 03"), sob a natureza da operação "20200" - serviços portuários - outros. 7. No campo "outras especificações" dos contratos de cambio indicados no item 6 anterior devera constar a seguinte observação: "Operação liquidável em conta gráfica, na forma da carta-circular n. 2.297, de 08.07.92, vinculada a operação de venda de cambio (indicar n., banco e praça)". 8. Caso o valor estimado supere o montante das despesas efetivamente incorridas no país, poderá ser processada a transferência, ao exterior, das divisas relativas a diferença apurada. em caso contrario, o valor da diferença, equivalente em moeda estrangeira, devera ser incluído nas deduções relativas a(s) subseqüente(s)transferência(s), ao exterior, em pagamento de fretes ao transportador estrangeiro, ou reingressado no mercado de cambio de taxas livres. 9. Para fins de apuração dos valores em moeda estrangeira das despesas incorridas no país, por porto de atracação,consoante disposto no capitulo vi, devera ser utilizada taxa de cambio, para a moeda, que se encontre entre a máxima e a mínima disponíveis no sisbacen, no período referente a permanência da embarcação no porto a que se refiram as despesas. CAPITULO VIII DAS ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES OU REPRESENTANTES 1. Cabe ao agente/representante do transportador estrangeiro zelar pelo fiel cumprimento, no país, das obrigações do seu representado ou comitente, em especial daquelas indicadas neste regulamento. 2. Ao agente/representante incumbe também apresentar,ate o 10. (décimo) dia útil de cada mês, a delegacia regional do banco central, na praça de sua jurisdição, demonstrativo correspondente as receitas e despesas de custeio, incorridas no país, por navio e por viagem, cujo fechamento da conta tenha ocorrido no mês imediatamente anterior, na forma do anexo III a este regulamento, onde fiquem cabalmente evidenciadas:

a) as transferências feitas ao exterior, em beneficio do seu representado ou comitente estrangeiro, a titulo de transporte; b) a retenção/ingresso, dos valores em moeda estrangeira destinados a cobertura das despesas incorridas no país pelo transportador estrangeiro. 3. Caso não haja receita de frete nem valores retidos no país a ordem do agente/representante do transportador, o prazo a que se refere o item anterior será de 60 (sessenta) dias, contados da data da saída do navio de cada porto. 4. Deverão os agentes/representantes manter, em seus arquivos: a) contrato social; b) alvará de funcionamento ou documento equivalente; c) cartão de inscrição no cadastro geral de contribuintes; d) documento que comprove estar o agente autorizado a exercer a atividade na área portuária. 5. Deverão manter, ainda: a) pelo prazo previsto na regulamentação vigente, a via original dos contratos de compra ou venda de cambio celebrados em consonância com este regulamento, juntamente com copia de todos os documentos que legitimaram a sua celebração; b) devidamente atualizado, contrato de agenciamento ou de representação, ou instrumento publico de procuração, em que o transportador lhes outorgue poderes específicos para movimentação de recursos recebidos no país, decorrente da exploração do transporte marítimo de carga, bem como a satisfação de obrigações conseqüentes; ou c) carta do transportador nomeando o agente como seu representante, para cada escala (porto e operação), na hipótese de navio de passagem eventual, sem receitas no país; d) correspondência protocolizada no banco central para fins do credenciamento a que se refere o capitulo v deste regulamento; e) comprovantes das despesas de custeio de navios, por viagem,ocorridas no país. CAPITULO IX DAS ATRIBUIÇÕES DO BANCO NEGOCIADOR DO CAMBIO 1. Ao banco negociador do cambio compete: a) verificar se o agente/representante esta devidamente credenciado pelo banco central na forma a ser divulgada por este órgão;

b) atentar para que o beneficiário da transferência ao exterior seja a empresa transportadora estrangeira emitente do conhecimento internacional de transporte marítimo; c) manter, no dossiê da operação, os documentos relacionados no item 3 do capitulo III, averbados na forma a seguir indicada: "PAGAMENTO DE FRETE" VALOR FOB CORRESPONDENTE: CONTRATO DE CAMBIO N. DATA DA OPERAÇÃO: BANCO/PRAÇA - ASSINATURAS AUTORIZADAS d) acolher as instruções do agente/representante do transportador estrangeiro, desde que dadas em consonância com o disposto neste regulamento; e) averbar o contrato de cambio de que trata o item 3 do capitulo VII, de modo a invalida-lo para fins de nova comprovação de cobertura cambial. CAPITULO X OUTRAS DISPOSIÇÕES 1. Na conta gráfica de que trata esta carta-circular poderão transitar, também, outras receitas e despesas realizadas pelo transportador estrangeiro, desde que observadas as disposições legais e regulamentares aplicáveis. 2. Nos casos de despesas incorridas no país, não relacionadas especificamente a conta de custeio de navio (despesas gerais) devera ser utilizada a taxa de cambio vigente no dia do pagamento das despesas. 3. Salvo disposição expressa em contrario, os valores recebidos em moedas estrangeiras por residentes no Brasil, em pagamento de serviços ou bens fornecidos a transportadores estrangeiros, deverão ser objeto de negociação imediata em banco autorizado a operar no mercado de cambio de taxas livres instituído pela resolução n.1.690 de 18.03.90. a falta desta providencia configura sonegação de cobertura cambial, passível das penalidades previstas na legislação em vigor. 4. A constatação de qualquer irregularidade na condução das remessas de que trata este regulamento poderá acarretar, na primeira ocorrência e ate a regularização da pendência, suspensão de novas transferências ao exterior, a favor do mesmo transportador, sem prejuízo da aplicação das sanções legais cabíveis aos envolvidos. 5. O Banco Central poderá sustar pagamentos ao exterior em beneficio de transportador que se encontre em debito com residentes no Brasil, em decorrência de prestação

de serviços, aquisição de bens ou de outros encargos por que sejam responsáveis, inclusive tributários. 6. Deverão ser observadas as demais disposições legais e regulamentares aplicáveis, inclusive os de natureza fiscal. 7. As hipóteses não contempladas neste regulamento, ou cuja documentação não atenda as suas disposições, estão sujeitas a exame prévio do banco central do Brasil. ANEXO I A CARTA-CIRCULAR N. 2.297, DE 08.07.92 (LOCAL E DATA) A (delegacia regional do banco central) Solicitamos nosso credenciamento junto ao banco central do Brasil para utilização da faculdade prevista na carta-circular n. 2.297, de 08.07.92, com vistas a transferência ao exterior das receitas auferidas, no país, pelo(s) transportador(es) estrangeiro(s) abaixo relacionado(s): Transportador país sede: end., telefone, telex e fac-símile 2. Esclarecemos que, na forma indicada no capitulo v do regulamento anexo a referida carta-circular, centralizaremos as operações de cambio relativas as remessas ao exterior na praça de...... 3. Estamos cientes de que o descumprimento do regulamento anexo a cartacircular n. 2.297, de 08.07.92, ou que no caso de o banco central vir a constatar remessas ao exterior em valor superior ao liquido efetivamente apurado no país, implicara no imediato descredenciamento desta empresa e de seus representados. em conseqüência, novas remessas de penderão de autorização previa do banco central ate regularização efetiva e total da pendência, sem prejuízo da aplicação das sanções previstas na legislação em vigor. 4. Assumimos, finalmente, o compromisso de zelar pelo fiel cumprimento, no país, das obrigações de nosso(s) representado(s), em especial daquelas de que trata o regulamento acima mencionado. (nome e assinatura do agente ou representante legal) CGC/CPF Endereço, telefone, telex e fac-símile Anexo II a carta-circular n. 2.297, de 08.07.92

(local e data) Ao (banco negociador do cambio) SR. gerente, Em cumprimento ao contido no capitulo VII, item 3, do regulamento anexo a carta-circular n. 2.297, de 08.07.92, informamos os custos da operação no atendimento da embarcação abaixo caracterizada,os quais deverão ser pro visionados na forma do capitulo VII da referida carta-circular: - nome da embarcação: n. da viagem: - porto: cidade e UF: - nome e paíssede do transportador: - valor dos custos: us!:... - estimado sim não - data da chegada: data da saída: - contrato de cambio (se houver) n.: praça: Banco: 2. Estamos cientes de que também deverão ser objeto de dedução as despesas relacionadas a transportes que não produzam receitas de frete em cruzeiros, no país, bem como declaramos, para qualquer efeito, que poderemos comprovar que as despesas acima estimadas encontram-se regularmente escrituradas em nossos registros contábeis e a disposição do banco central. 3. Caso o valor estimado seja inferior ao montante efetivo das despesas incorridas no país, assumimos o compromisso de, uma vez definido o valor liquido devido ao exterior, adotar, alternativamente, uma das seguintes providencias: a) reingressar, de imediato, no mercado de cambio de taxas livres, o valor em moeda estrangeira relativo a diferença apurada; b) incluir o valor da diferença apurada em moeda estrangeira nas deduções relativas a(s) subseqüente(s) transferência(s) ao exterior, em pagamento de fretes a favor do transportador estrangeiro;

c) promover compensação cambial pelo respectivo valor de acordo com orientação do banco central; (nome e assinatura do agente ou representante legal) anexo III a Carta-Circular n. 2.297, de 08.07.92 Demonstrativo de receitas e despesas Transportador: país: Navio: viagem: Porto: cidade: Data de entrada no porto: saída: i - receita us! a) importação b) exportação Total (a + b) Obs.: indicar, em moeda estrangeira, a quantia global dos fretes manifestados, pagáveis no país, na viagem indicada. II - DESPESAS... a) despesas portuárias: (praticagem, rebocadores, atracação, farol, vigia, etc). us! b) comissões e demais custos incorridos pelo agente/representante na defesa do transportador estrangeiro us!... c) viveres ou materiais para uso ou consumo na embarcação us!... d) combustíveis e lubrificantes us!... us!... e) despesas com carga: (estiva, capatazias, despesas portuárias com a carga, etc.) f) despesas com a tripulação e outras: us!... Total (a+b+c+d+e+f) us!...

Obs.: os valores em moeda estrangeira deverão ser calculados na forma definida no item 9 do capitulo VII. III - valor liquido transferido ao exterior us!... IV - ingresso de divisas para custeio de despesa no paísem conta gráfica mediante ingresso contrato(s) de cambio: Banco: Praça: Data: Valor (us!) (nome e assinatura do agente/representante legal) Anexo IV a Carta-Circular n. 2.297, de 08.07.92 (local e data) Ao (Banco negociador do cambio) Sr. gerente, Em conformidade com o contido no item 3-I-"d" do capitulo III do regulamento anexo a carta-circular n. 2.297, de 08.07.92, declaramos que a(s) guia(s) de importação abaixo indicada(s), copia anexa, será(ao) utilizada(s) em pagamento de fretes relacionados a embarques parciais com a interveniencia de mais de um agente no país: GI n. valor do frete a pagar...... 2. Comprometemo-nos a apresentar, no prazo de 30 (trinta) dias a contar desta data, o(s) original(is) da(s) citada(s) guia(s) a este banco, para fim da averbação a que se refere o capitulo ix da carta-circular n. 2.297, de 08.07.92. 3. Assumimos, ainda, inteira responsabilidade por eventuais valores de frete remetidos em duplicidade ao exterior, ao amparo do original da via v da(s) referida(s) guia(s) de importação.