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Também é possível antecipar o inicio do percurso, aproveitando o traçado marcado no concelho de Gavião (Arribas do Tejo PR1- linkar ficheiro), cujo traçado se desenha entre as margens direitas e esquerda do rio Tejo (troço de ligação - linkar ficheiro)!"#$%&'"($ A marcação da Rota do Tejo - GR7 EU12 obedece ao Regulamento da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (www.fcmportugal.com). As cores utilizadas são o vermelho e o branco, conforme definido para as Grandes Rotas. As marcas estão colocadas em diversos tipos de suportes naturais (árvores e pedras) e artificiais (muros, vedação, marcos de cimento, postes de electricidade). Os avisos de segurança utilizam a sinalética comum ao código da estrada. O Ramal Norte e o Ramal Sul estão apenas disponíveis em track para GPS pelo que não se encontra sinalizado. Acaso encontre problemas de sinalização contacte-nos através do e-mail comunicacao@tagus-ri.pt!"#$%&"%'()"%(*%+$,"$ A descida do rio Tejo oferece uma oportunidade única para conhecer o rio de uma forma intimista e tranquila. Em autonomia ou na companhia das empresas de animação turística é possível realizar a descida em canoa de acordo com as suas preferências e capacidades, experimentando a adrenalina e o prazer de percorrer o rio. Para os praticantes que escolham realizar a descida em autonomia importa referir que a realização desta actividade está dependente do conhecimento prévio dos canoístas quanto aos locais para entrada e saída do rio, bem como, ter a noção dos eventuais pontos de perigo, designadamente: o açude da central termoeléctrica (com limitações para a sua transposição), o açude de Abrantes (intransponível) e a confluência do rio Tejo com o rio Zêzere.!""#"$%&'#()* +*',-*&.(/0*" 1&.*)2,-*3 1&.*)4,3-#3
Assistência e Recomendações Para sua segurança (e para os outros utilizadores) é importante que cumpra com algumas recomendações básicas de usufruto e utilização a Rota do Tejo, nomeadamente: a. Se possível nunca faça o percurso sozinho b. Antes de iniciar o percurso, informe alguém relativamente à sua intenção e quanto pretende começar c. Anote o números de emergência disponíveis d. Certifique-se que possui o equipamento adequado e os mantimentos disponíveis, incluindo material de reparação e manutenção (para bicicletas p.e.) e. Não se esqueça de levar água e bateria/ pilhas extra para o GPS (acaso pertenda realizar o ramal norte ou o ramal sul) f. Evite sair do track marcado ou sinalizado e não utilize atalhos g. Respeite a sinalização existente h. Não pratique actos que coloquem em risco a sua segurança ou a de outros praticantes i. Esteja sempre disponível para dar ao alerta ou socorrer praticantes em dificuldades j. Ao longo dos percursos não acampe ou acenda fogueiras k. Tenha atenção que é possível encontrar zonas sem cobertura de telemóvel l. Não abandone lixo. Transporte-o até ao local de recolha mais próximo m. Não perturbe a vida animal, nem recolha ou destrua plantas ou formações geológicas; n. Respeite a propriedade privada o. Contacte com a população local que encontrar, conheça a sua cultura e a sua história p. Não nade em locais não vigiados. O Rio Tejo e o Rio Zêzere têm registado acidentes mortais ao longo dos últimos anos. q. Se escolher percorrer o Ramal Sul, tenha atenção aos horários estipulados para a travessia do rio Fonte: Adaptado de http://www.montanheiros.com/passeios_pedestres.php (Os Montanheiros, último acesso 9 de Agosto de 2010) Contactos úteis GNR Abrantes: 241 360 920 GNR Constância: 249 730 070 GNR Sardoal: 241 850 020 Bombeiros Abrantes: 241 360 670 Bombeiros Constância 249 739 241 Bombeiros Sardoal: 241 850 050 TAGUS - Associação para o desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior: 241 372 180 Táxis Abrantes; Taxis Constância: Taxis Sardoal; Onde comer e onde dormir - documento em anexo
!"#$%&"%'()"!"#$%&'()*%&+","#&)'-&.%$-/&0"1)$0-$-*#&.+'(')0'12&$,'-3&4*,,.%&$#")&).('$1/&(#$-'*%& $-&*,-#'0'$)&*-/&0"15.,,')&$-&$#.-3&6'5.%*)& *#1.&).('$1/&-'10'+*1-&.&-'10'+*1-&7*')/& 8$1+#$#'-&5$8'0*,.&)$%3&!"#$%&'()*%&+","#& )'-&.%$-/&0"1)$0-$-*#&.+'(')0'12&$,'-3&9$,,$1: -$)7*$&'+&-$%("#&'()*%32&$,'-3&9$,,$1-$)7*$& '+&-$%("#&'()*%3 A Rota do Tejo é um percurso linear que se estende ao longo de 47km, com desníveis pouco significativos e piso variável. A paisagem é marcada pelos terrenos férteis das margens do rio onde subsistem os extensos campos agrícolas. Nas margens mais declivosas encontramos os sobreiros, os olivais e os eucaliptos. Os salgueiros, os choupos e as tabuas habitam as zonas mais próximas da água. Para os amantes da natureza é com facilidade que avistamos a cegonha-branca (Ciccnia ciconia) a garça-boeira (Bubulcus ibis), a garça-real (Ardea cinerea), o abibe (Vanellus vanellus) o corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo), o abelheruco (Merops apiaster) e, excepcionalmente, a cegonha-preta (Ciconia nigra) ou a águia-pesqueira (Pandion haliaetus).!"#"$%&#'(%)$"(*+,$-)$"(.)(%<-$)"3 4#"=*2&*.)>)$=12"2&3 :/-%/*2&*:"#%)2"?:/-%/*2&*!@&A"2"3 B1%)%=2&*C-)$)"13 B1%)%=2&*5'-)D"3 B1%)%=2&*5EF)D"3 G=H)2"(*B$&-%="2"(3.&$1)I&*D,2)/3 +)J/*2&*:)(/3 G&-%)2/*K&$/D&-2"2/3./0-1/"2(3 456**7**859**7**:.; :&#>)1*B1%)D,%#)$/!""" #"" $"" %"" &""!""''''''''''''''''''(""'''''''''''''''''')""''''''''''''''''''*""''''''''''''''''''+""''''''''''''''''''&""''''''''''''''''''%""''''''''''''''''''$""''''''''''''''''''#""''''''''''''''''''!"""''''''''''''''''''!!""''''''''''''''''''!(""''''''''''''''''''!)""''''''''''''''''''!*""'''
Distância: 49,700 km Grau de dificuldade: médio (em duas etapas) Ponto de partida/ Ponto de chegada: Estação de Canoagem de Alvega (39º28 07.31 N 8º02 42.11 W), Parque Ribeirinho de Constância (39º28 25.47 N e 8º20 20.99 W) Altitude inicial: 47 metros Altitude mínima: 22 metros Altitude máxima: 192 metros Subidas acumuladas: 492 metros Declive médio: 1,8 % ; - 2,3 % Tipo de piso: variável Sentido recomendado: de Alvega a Constância Informação para perfil altimétrico Alvega 0 km Pego 16 km Rossio ao Sul do Tejo 22km Abrantes 24km Rio de Moinhos 34 km Constância 43 km!"#$#%&!"#$#%' Etapa 1 A etapa 1 tem início na Estação de Canoagem de Alvega e termina no parque ribeirinho de Constância, depois de percorrer 22 km. No ponto de partida a paisagem é marcada pela presença de salgueiros (Salix sp.), dos choupos (Populus nigra), das cegonhas-brancas (Ciconia ciconia) e dos abelherucos (Vanellus vanellus) a que se segue os terrenos agrícolas e florestais das margens dos Tejo.
Finda esta passagem o traçado toma a direcção da aldeia do Pego, atravessando uma das zonas verdes mais interessantes de todo o traçado. Os extensos campos agrícolas que seguem anunciam o fim da primeira etapa e a chegada ao Parque Ribeirinho do Aquapolis. Etapa 2 A etapa 2 tem inicio no Parque Ribeirinho de Abrantes - Aquapolis e toma a direcção da zona mais alta da cidade de Abrantes. Nestes primeiros momentos a Rota do Tejo é essencialmente um percurso cultural que nos dá a conhecer a história e as estórias da cidade de Abrantes - aqui vamos encontrar a praça da Praça Braão da Batalha, o outeiro de S. Pedro, o castelo de Abrantes e a capela de S. Lourneço. Segue-se a passagem pelo parque urbano com o mesmo nome, que nos há-de trazer de volta às margens do rio e aos extensos campos agrícolas, que se fazem acompanhar por rebanhos e pastores resistentes à passagem do tempo. O percurso termina então no Parque Ribeirinho de Constância - Pomteze, marcado profundamente pela confluência do rio Zêzere com o rio Tejo.!"#$"%&%!'()"!"#$%&'%#"(()%(&*+%!"(()%(,-"()%#"(().%/&"-,)'%"'%$*#0,1&#'"1%2,')&.%3*0)(&3%3&0% "4#)+%5*4&1%,63"1%0*(*4%3,'%)1&'.%$*#3!"#$%&'%#"(()%(&*+%!"(()%(,-"()%#"(().% /&"-,)'%"'%$*#0,1&#'"1%2,')&.%3*0)(&3%3&0%"4#)+%5*4&1%,63"1%0*(*4%3,'%)1&'.% $*#3&$'&'"4%)0,6,3$,#-%&(,'+%7"36�,33&%8")1%3&1.%3*((,$,'"0,#%8",3%&",31*0%).% *4#)4&%"'%()$"3+%!"(()1%"(()1$*46&4%$*#-+&$'&'"4%)0,6,3$,#-%&(,'+%7"36�,33&% 8")1%3&1.%3*((,$,'"0,#%8",3%&",31*0+ *"+),-.-,(!"#$%&'%#"(()%(&*+%!"(()%(,-"()%#"(().%/&"-,)'%"'%$*#0,1&#'"1%2,')&.%3*0)(&3% 3&0%"4#)+%5*4&1%,63"1%0*(*4%3,'%)1&'.%$*#3&$'&'"4%)0,6,3$,#-%&(,'+% 7"36�,33&%8")1%3&1.%3*((,$,'"0,#%8",3%&",31*0%).%!"#$%&'%#"(()%(&*+%!"(()% (,-"()%#"(().%/&"-,)'%"'%$*#0,1&#'"1%2,')&.%3*0)(&3%3&0%"4#)+%5*4&1%,63"1% 0*(*4%3,'%)1&'.%$*#3&$'&'"4%)0,6,3$,#-%&(,'+%7"36�,33&%84&%"'%()$"39+%!"(()1% "(()1$*46&4%$*#-+ Fauna e Flora Os ecossistemas ribeirinhos são por natureza espaços com elevada biodiversidade, pelo que aqui avistamos com relativa facilidade a garça-boieira, a garça-real, o corvo-marinho-de-faces-brancas, o pato-real e o abelheruco. Flora: caniços e tabuas que se observam nos locais de encharcamento; salgueirais mediterrâneos constituídos por salgueiros (Salix sp.), e choupos (Populus nigra) no leito torrencial do rio e; amiais (Alunus glutinosa) contíguos às margens que requerem locais com elevada humidade. Espaços naturais com elevado valor ecológico: Praia da Marambana (Alvega); Sobreiral (Pego) Locais para a observação de aves: Praia da Marambana; Tomada de água da Central Termoeléctrica do Pego; Sobreiral do pego; Terra Fria; Caminho agrícola de Constância; Anfíbios e répteis: Lagarto -de-água (Lacerta scheriberi), Sapo-comum (Bufo bufo), rã-verde (rana perezi); cobra-de-água-vipeirina (Natrizx maura); Cágado-mediterrâneo (Mauremys leprosa);
Mamíferos: Lontra (Lutra lutra); Raposa (Vulpes vulpes); Javali (Sus scrofa); Sacarrabos (Herpestes ichneumon); Peixes: barbo (Barbus bocagei); boga (Chondrostoma polypedis); tainha (Liza ramada); lampreia (Petromyzon marinus); enguia (Anguilla anguilla); sável (Alosa alosa); savelha (Alosa fallax); achigã (Micropterus salmoides) Aves: arça-boeira (Bubulcus ibis); garça-real (Ardea cinerea); corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo); cegonha-branca (Ciconia ciconia); águia-de-asa-redonda (Bureo buteo); abelheruco (Merops apiaster); mocho-galego (Athene noctua); águia-calçada (Hieraetus pennatus); peneireiro-cinzento (Elanus caeruleus); milhafre (Milvus migrans); guarda-rios (Alcedo atthis); abibe (Vanellus vanellus); pega-rabuda (Pica pica) Raridades: águia-pesqueira (Pandion haliaetus); água-cobreira (Circaetus gallicus); cegonha-preta (Ciconia nigra); cartaxo-nortenho (Saxiola ruberta) Património A importância estratégica do Tejo, a meio caminho entre o Norte e Sul de Portugal, fez do rio local de conflito e disputa ao longo dos séculos. Por tudo isto, aqui encontramos resquícios da história que se estendem desde o período préhistórico até à idade contemporânea. Castelos e fortificações: Castelo de Abrantes; Outeiro de S. Pedro - reduto militar; Estações arqueológicas: Conheira da Senhora da Guia; Ponte militar das barcas; Ribeira de Coalhos; Barca de Rio de Moinhos; Igreja, capelas e conventos; Capela de Nossa Senhora da Guia; Igreja da Misericórdia; Convento da Graça; Convento de S. Domingos; Igreja de S. João Batista; Igreja de S. Vicente; Convento de Nossa Senhora da Esperança; Capela de Sant ana; Ermida de S. Lourenço; Museus e Centros de Ciência: Galeria municipal de arte; Museu D. Lopo de Almeida; Museu de escultura em ferro; Museu militar da Cavalaria de Abrantes; Casa Memória Camões; Monumento a Camões; Jardim Horto- Camoniano; Museu dos rios e das artes marítimas; Arquitectura tradicional: azenhas do Tejo; pesqueiras; casas do pego - aldeia das casas baixas.