O que é a eletricidade?
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Esses são fenômenos naturais atualmente conhecidos como manifestação da eletricidade, porém antigamente não se sabia disso.
O que era a eletricidade? O âmbar atrai pedaços de palha. O que é âmbar?
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Tales de Mileto (~625 a.c. ~546 a.c.) O âmbar atrai palhas quando atritado com uma pele de animal. Dessa forma, age de maneira semelhante a um imã.
Magnetita (imã) não necessita do atrito para a atuação do magnetismo.
Âmbar necessita do atrito para o surgimento da eletricidade. Para Tales, a eletricidade seria uma espécie de magnetismo.
A crença neste conceito de eletricidade durou cerca de 2200 anos sem grandes modificações...
1600
O livro trata de imãs, corpos magnéticos e sobre o campo magnético terrestre, que Gilbert propôs para explicar o funcionamento das bússolas. Willian Gilbert (1544 1603)
Porém, há um capítulo dedicado somente à eletricidade. Gilbert é o inventor do termo eletricidade, que deriva da palavra grega elektron, que significa......âmbar!
Gilbert verificou que mais materiais além do âmbar conseguem manifestar a eletricidade quando atritados. Assim, seria o atrito que gerava a eletricidade.
Gilbert, então, distinguiu Eletricidade e Magnetismo, pois entendia que ambos não são manifestações de um mesmo fenômeno, ao contrário do que idealizava Tales. Vídeo 3
Guericke inventou uma máquina elétrica, na qual uma esfera de enxofre girava enquanto era atritada com as mãos. Dessa forma, a esfera ficava eletrizada. Otto von Guericke (1602 1686) Vídeo 4
A eletrização ocorria inicialmente por atrito, mas após tocar a esfera o pedaço de lã também ficou eletrizado, havendo uma repulsão. Assim, a eletrização também se deu por contato.
Quando a esfera ficava bastante eletrizada, eventualmente era observada alguma faísca relação entre a eletricidade e os raios.
Faísca descarga de eletricidade acumulada (raios). O que era a eletricidade? Algo que se acumula, como......um fluido.
Fluido é qualquer coisa que flui!
Stephen Gray (1666 1736) Condução Elétrica. Como a eletricidade seria um fluido, poderia ser conduzida, como a água em um cano, por exemplo. A eletricidade fluiria entre os poros dos corpos materiais.
Gray fez uma classificação entre materiais que seriam condutores, nos quais a eletricidade escoaria com certa facilidade, e os isolantes ou dielétricos, que impediriam o escoamento da eletricidade.
Se a eletricidade é um fluido, então ela pode ser acumulada. 1746: Garrafa de Leiden armazena eletricidade Inventada por Pieter van Musschenbroek (1692 1761), cientista e professor na Universidade de Leiden, região dos Países Baixos. Vídeo 5
Benjamin Franklin (1706 1790) Lenda da pipa...
Franklin teria acumulado eletricidade no interior de sua garrafa de Leiden. Para descrever tal quantidade, inventou o termo carga elétrica.
Corpos com muita carga elétrica eletricamente POSITIVOS Corpos com pouca carga elétrica eletricamente NEGATIVOS
O contato deixaria os corpos positivos e negativos com a mesma carga elétrica. Assim, a neutralidade é a tendência natural quanto à eletricidade dos materiais. Franklin definiu a carga elétrica como uma propriedade física intrínseca da matéria, assim como ocorre com a massa.
No século XIX, vários desenvolvimentos ocorreram no campo da eletricidade, que resultaram em alguns inventos: 1800 Pilhas (Volta); 1837 Telégrafo (Morse); 1860 Telefone (Meucci/Bell); 1880 Lâmpada (Tesla/Edison); 1890 Rádio (Tesla/Marconi).
PILHA ELÉTRICA Inventada por Alexandre Volta por volta de 1800 Alessandro Volta (1745 1827)
LÂMPADA ELÉTRICA Tesla Vs. Edison Nikola Tesla (1856 1943) Thomas Edison (1847 1931)
Durante o século XIX, a eletricidade ainda era interpretada como um fluido. Início do século XX...
Robert Millikan (1868 1953) Para Millikan, a carga elétrica de um corpo é constituída pelo agrupamento de uma parte elementar, chamada carga fundamental.
O elétrons seriam as partículas que possuem a carga fundamental negativa, enquanto os prótons teriam carga fundamental positiva.
Devido Millikan, a carga elétrica passou a ser quantizada, ou seja, sua quantidade é descrita em termos de uma quantidade fundamental e indivisível, determinada experimentalmente em 1919.
REFERÊNCIAS Eletricidade e Magnetismo: Uma pequena cronologia. Disponível em <http://www.if.ufrgs.br/fis/emvirtual/crono/crono.htm>. Acesso em 08 mar 2013. Hewitt. Fundamentos de Física Conceitual. Bookman, Porto Alegre, 2009. Máximo e Alvarenga. Curso de Física Volume 3. Scipione, São Paulo, 2010. Pietrocola et al. Física em Contextos Volume 3. FTD, São Paulo, 2010. As imagens utilizadas estavam disponíveis no banco de dados do Google Imagens. Todos os direitos estão reservados aos seus respectivos autores.