Fundamentos Básicos de Proteção Radiológica

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Transcrição:

IV Curso de Radioproteção - HUAP Fundamentos Básicos de Proteção Radiológica Thaiana Cordeiro Física Médica FM 0312

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIOPROTEÇÃO FILOSOFIA DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Proteção dos indivíduos, de seus descendentes, da humanidade como um todo e do meio ambiente contra os possíveis danos provocados pelo uso da radiação ionizante.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIOPROTEÇÃO - Princípio da justificação - Princípio da otimização - Princípio da limitação de doses

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIOPROTEÇÃO JUSTIFICAÇÃO Nenhuma prática ou fonte associada a essa prática será aceita pela CNEN, a não ser que a prática produza benefícios, para os indivíduos expostos ou para a sociedade, suficientes para compensar o detrimento correspondente, tendo-se em conta fatores sociais e econômicos, assim como outros fatores pertinentes.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIOPROTEÇÃO JUSTIFICAÇÃO Exposições médicas de pacientes devem ser justificadas; Pondera-se os benefícios diagnósticos ou terapêuticos que elas venham a produzir em relação ao detrimento; Riscos/benefícios de técnicas alternativas disponíveis, que não envolvam exposição.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIOPROTEÇÃO JUSTIFICAÇÃO Proibições

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIOPROTEÇÃO OTIMIZAÇÃO A magnitude das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de ocorrência de exposições devemse manter tão baixas quanto possa ser razoavelmente exequível, tendo em conta os fatores econômicos e sociais (Princípio ALARA - As Low As Reasonably Achievable).

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIOPROTEÇÃO OTIMIZAÇÃO - EXEMPLOS - Uso de armário embaixo da bancada de manipulação para o armazenamento de rejeitos radioativos - desnecessário? - Acréscimo indefinido de placas de chumbo em parede de sala onde se faz uso de equipamento emissor de raios X. - Exposições médicas de pacientes: dose de radiação necessária e suficiente para atingir os propósitos a que se destina.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIOPROTEÇÃO OTIMIZAÇÃO Demonstração de otimização é dispensável quando o projeto do sistema assegura que se cumpram as condições:

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIOPROTEÇÃO LIMITAÇÃO DAS DOSES A exposição deve ser restringida de modo que nem a dose efetiva nem a dose equivalente nos órgãos ou tecidos de interesse, causadas pela possível combinação de exposições originadas por práticas autorizadas, excedam o limite de dose especificado.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIOPROTEÇÃO Evolução dos Limites Anuais de Dose

GRANDEZAS E UNIDADES PARA RADIAÇÕES IONIZANTES

Grandezas e Unidades em Radiações Ionizantes ICRP (1950) LIMITES DE EXPOSIÇÃO EXTERNA Estuda os Riscos da Radiação ICRU (1985) LIMITES DE EXPOSIÇÃO EXTERNA Conceitos Grandezas de monitoração

Grandezas e Unidades em Radiações Ionizantes Grandezas e Unidades para Radiação Ionizante, LMNRI, IRD/CNEN - 2011

Radioatividade Emissão de energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética, para alcançar a estabilidade. A grandeza é a ATIVIDADE.

Lei do Decaimento Radioativo Quantos núcleos radioativos existem em uma amostra a partir do conhecimento do número inicial de núcleos radioativos e da taxa de decaimento.

A taxa de mudanças dos átomos instáveis em um determinado instante é denominada ATIVIDADE. Constante de Decaimento

Atividade, A Unidade: Becquerel (Bq) => uma transformação por segundo, ou s -1. Unidade antiga, Curie ( Ci ) = 3,7. 10 10 Bq, é ainda utilizada em algumas situações. OBS: uma transformação por segundo não significa a emissão de uma radiação por segundo, pois, numa transformação nuclear, podem ser emitidas várias radiações de vários tipos e várias energias.

Meia Vida Física de alguns Radionuclídeos utilizados em Medicina Nuclear

Medidor de Atividade - Curiômetro

Exposição, X Quantifica o quanto o indivíduo foi exposto à radiação: X = dq/dm [ C/kg ] (SI) 1R (Roentgen)= 2,58. 10-4 C/kg SOMENTE PARA FÓTONS!!! PARTÍCULAS CARREGADAS NÃO!!!

Dose Absorvida, D A unidade antiga da grandeza dose absorvida é o rad (radiation absorved dose) que é relacionado com a unidade do SI por: 1 Gy = 100 rad

Dose equivalente, H T onde w R é o fator de peso de cada radiação R que permite converter a dose absorvida D T,R no tecido T, em dose equivalente no tecido T, devido à radiação do tipo R. A unidade antiga é o rem (röntgen equivament man) 1 Sv = 100 rem

Dose equivalente, H T Fator de Peso da Radiação (w R ) ICRP-60 (1990) ICRP-103 (2007)

Dose Efetiva, E Os fatores w T são relacionados com a sensibilidade de um dado tecido ou órgão à radiação, no que concerne à indução de câncer e a efeitos hereditários

Fatores de Peso w T ICRP-26 (1977) ICRP-60 (1990) ICRP-103(2007)

Grandezas Limitantes Indica o RISCO À SAÚDE HUMANA devido à radiação ionizante. Diferenças na ionização, penetração e, consequente dano biológico produzido, introduz-se fatores de peso associados às grandezas dosimétricas e, assim, se obtém a Dose equivalente e a Dose Efetiva.

Grandezas Operacionais Grandezas de Limitação não Mensuráveis diretamente. ICRU e ICRP criaram métodos eficientes para estimar as grandezas de Limitação de Risco; Grandezas de Monitoração de área e pessoal definidas para serem utilizadas com auxílio de coeficientes de conversão. O Hp(d) pode ser medido com um detector encostado na superfície do corpo, envolvido com uma espessura apropriada de material tecido-equivalente.

Grandezas Operacionais Monitoração Pessoal: Valores podem variar de pessoa para pessoa e com o local do corpo onde são feitas as medições; É necessário se obter valores que sirvam de referência. Dosímetros individuais não podem ser calibrados diretamente sobre o corpo humano. Expostos sobre fantomas.

Recomendações Gerais para a Proteção Radiológica 1) Durante a Jornada de Trabalho, utilizar o monitor individual. 2) Manter as portas fechadas durante os exames. 3) Sempre que possível utilizar proteção para os pacientes. 4) Evitar pessoas desnecessárias dentro da sala de exames. 5) Qualquer alteração na imagem avisar a manutenção.

Recomendações Gerais para a Proteção Radiológica 7) O operador deve: - Aumentar a distância entre o técnico e a fonte; - Minimizar o tempo de exposição. 8) Em caso de dúvida, suspeita ou gravidez confirmada comunique o responsável na instituição.

Restrição de Dose Indivíduos com idade inferior a 18 anos não podem estar sujeitos a exposições ocupacionais. Os limites não se aplicam a exposições médicas de acompanhantes e voluntários. Restrição: máximo de 5 msv durante o período de exame diagnóstico ou tratamento do paciente. Crianças em visita a pacientes em que foram administrados materiais radioativos: não exceder 1 msv.

Gravidez - IOE Tarefas devem ser controladas de maneira que seja improvável que, a partir da notificação da gravidez, o feto receba dose efetiva superior a 1 msv durante o resto do período de gestação. CNEN NN 3.01

Portaria 453/98 MS Gravidez - IOE

Gravidez - IOE

Distância

Blindagem

Classificação de Áreas

CNEN NN 3.05

Dosimetria Pessoal Monitoração durante a jornada de trabalho por IOE à radiação ionizante. Pessoal e intransferível; Uso apenas durante e no local da jornada de trabalho pelo indivíduo cadastrado Manter longe de qualquer fonte de radiação quando não utilizado. Não deve ficar exposto nem ao sol e nem a umidade, devendo ser guardado junto ao monitor padrão.

Dosimetria Pessoal Vantagens e Limitações de Dosímetros TL

Dosimetria Pessoal Quando expostos à radiação, cristais acumulam a energia da radiação incidente durante longos períodos (meses) e a liberam em forma de luz somente quando lidos no Laboratório.

Dosimetria Pessoal

Dosimetria Pessoal

Monitoração de Área - Radiometria A partir da medida dos níveis de radiação junto ao comando do aparelho e nas áreas circunvizinhas à sala de uso de radiação, avalia-se se estes níveis são compatíveis com os Limites de Tolerância para as radiações ionizantes.

Monitoração de Área - Radiometria

Monitoração de Área - Radiometria

Referências Bibliográficas 1. Eisber&Resnick. Fisica Quantica Ed. Campus (20a tiragem, 1979) 2. J. Sorenson, M. E. Phelps. Physics in Nuclear Medicine (2nd Ed.). W.B. Saunders Co. 3. ATTIX, F.H. Introduction to radiological physics and radiation dosimetry. John Wiley & Sons, New York, 1986. 4. GANDHI, O.P. Biological effects and medical applications of eletromagnetic energy. Prentice Hall, New York, 1991. 5. JOHNS, H.N.; CUNNIGHAN, J.R. The physics of radiology. Charles C. Thomaz Pu-blisher, Illinois, USA, 1983. 6. EVANS, R. D. The atomic nucleus. Krieger, Malabar, FL, 1982. 7. www.cnen.gov.br