Assunto: Projeto de Regulamento para Atribuição do Grau de Mestre da Universidade da Beira Interior

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Transcrição:

Assunto: Projeto de Regulamento para Atribuição do Grau de Mestre da Universidade da Beira Interior Foi elaborado o Projeto de Regulamento para Atribuição do Grau de Mestre da Universidade da Beira Interior, adiante designada UBI, em conformidade com o disposto no artigo 26.º do Decreto-Lei 74/2006, de 24 de março, alterado pelos Decretos-Leis n.º s 107/2008, de 25 de julho, e 230/2009, de 14 de setembro, e alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto. O Projeto de Regulamento para Atribuição do Grau de Mestre da Universidade da Beira Interior nos termos do artigo 101.º do Código do Procedimento Administrativo (CPA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, e do n.º 3 do artigo 110.º, do Regime Jurídico das instituições do Ensino Superior é submetido a consulta pública. Os interessados devem apresentar os seus contributos e sugestões por correio eletrónico para discussaopublicargmestre@ubi.pt no prazo de 30 dias contados da data da publicação deste Projeto de Regulamento no sítio da internet da UBI em https://www.ubi.pt/pagina/consulta_publica. Secção I Disposições gerais Artigo 1.º Grau de mestre 1. O grau de mestre é conferido aos que demonstrem: a) Possuir conhecimentos e capacidade de compreensão a um nível que: i) Sustentando-se nos conhecimentos obtidos ao nível do 1.º ciclo, os desenvolva e aprofunde; ii) Permitam e constituam a base de desenvolvimento e ou aplicações originais, em muitos casos em contexto de investigação; b) Saber aplicar os seus conhecimentos e a sua capacidade de compreensão e de resolução de problemas em situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares, ainda que relacionados com a sua área de estudo; c) Capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem dessas soluções e desses juízos ou os condicionem; d) Ser capazes de comunicar as suas conclusões, e os conhecimentos e raciocínios a elas subjacentes, quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades; e) Competências que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de um modo fundamentalmente auto-orientado ou autónomo.

2. O grau de mestre é conferido aos que, através da aprovação em todas as unidades curriculares que integram o plano do ciclo de estudos e da aprovação no ato público de defesa da dissertação, do trabalho de projeto ou do relatório de estágio, tenham obtido o número de créditos ECTS fixado. 3. O grau de mestre é conferido numa especialidade, podendo, quando necessário, as especialidades ser desdobradas em áreas de especialização. Artigo 2.º Ciclo de estudos conducente ao grau mestre 1. O ciclo de estudos conducente ao grau de mestre tem 90 a 120 créditos e uma duração normal compreendida entre 3 e 4 semestres curriculares de trabalho dos estudantes. 2. Excecionalmente, e sem prejuízo de ser assegurada a satisfação de todos os requisitos relacionados com a caraterização dos objetivos do grau e das suas condições de obtenção, o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre numa especialidade pode ter 60 créditos e uma duração normal de dois semestres curriculares de trabalho em consequência de uma prática estável e consolidada internacionalmente nessa especialidade. 3. O ciclo de estudos conducente ao grau de mestre deve assegurar que o estudante adquira uma especialização de natureza académica com recurso à atividade de investigação, de inovação ou de aprofundamento de competências profissionais. 4. A obtenção do grau de mestre referido nos números anteriores, ou dos créditos correspondentes ao curso de especialização referido na alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º do presente regulamento, pode ainda habilitar ao acesso a profissões sujeitas a requisitos especiais de reconhecimento, nos termos legais e institucionais previstos para o efeito. Artigo 3.º Ciclo de estudos integrados conducente ao grau de mestre 1. O grau de mestre pode, igualmente, ser conferido após um ciclo de estudos integrado, com 300 a 360 ECTS e uma duração normal compreendida entre 10 e 12 semestres curriculares, nos casos em que, para o acesso ao exercício de uma determinada atividade profissional, essa duração: a) Seja fixada por normas legais da União Europeia; b) Resulte de uma prática estável e consolidada na União Europeia. 2. O acesso e ingresso no ciclo de estudos referido no número anterior rege-se pelas normas aplicáveis ao acesso e ingresso no ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado. 3. No ciclo de estudos referido no n.º 1, é conferido o grau de licenciado aos que tenham realizado os 180 créditos correspondentes aos primeiros seis semestres curriculares. 4. O grau de licenciado referido no número anterior deve adotar uma denominação que não se confunda com a do grau de mestre. 5. O acesso ao ciclo de estudos referido no n.º 1 pode ser efetuado por licenciados em área adequada, bem como por creditação de estudos da formação obtida no curso de licenciatura, de acordo com o Decreto-Lei 115/2013, de 7 de agosto, Capítulo III, artigo 19.º, n.º 5. 6. O presente regulamento aplica-se aos ciclos de estudos integrados a partir do artigo 19.º

Artigo 4.º Condições de acesso 1. Podem candidatar-se ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre: a) Titulares de grau licenciado ou equivalente legal; b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferidos na sequência de um 1.º ciclo de estudos organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado aderente a este Processo; c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pela Comissão Científica de Curso responsável pelo ciclo de estudos; d) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido pela Comissão Científica de Curso como atestando capacidade para a realização do ciclo de estudos 2. O reconhecimento a que se referem as alíneas b) a d) do número anterior tem como efeito apenas o acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre e não confere, ao seu titular a equivalência ao grau de licenciado ou o reconhecimento desse grau. Artigo 5.º Estrutura do ciclo de estudos 1. O ciclo de estudos conducente ao grau de mestre integra: a) Um curso de especialização, constituído por um conjunto organizado de unidades curriculares, denominado curso de mestrado, a que corresponde um mínimo de 50% do total dos créditos do ciclo de estudos; b) Uma dissertação de natureza científica ou um trabalho de projeto, originais e especialmente realizados para este fim, ou um estágio de natureza profissional objeto de relatório final, consoante os objetivos específicos visados, nos termos que sejam fixados pelas respetivas normas regulamentares, a que corresponde um mínimo de 30 créditos. 2. Os valores mínimos a que se refere o número anterior não se aplicam ao ciclo de estudos integrado a que se refere o artigo 3.º Artigo 6.º Organização 1. A componente de formação curricular organiza-se em conformidade com o sistema de unidades de crédito em vigor na União Europeia. 2. Os planos de estudos são organizados de acordo com o regime semestral e anual. Artigo 7.º Processo de acompanhamento pelo órgão pedagógico e científico 1. O acompanhamento científico e pedagógico do funcionamento do curso é feito por uma Comissão Científica de Curso. 2. O diretor de cada ciclo de estudos conducente ao grau de mestre, genericamente designado Diretor de Curso, é nomeado pelo Reitor, sob proposta do Conselho Científico da Faculdade. 3. O Diretor de Curso preside à Comissão Científica de Curso.

Secção II Candidaturas Artigo 8.º Vagas As vagas são fixadas, anualmente, através de despacho do Reitor, sendo que: a) Na 1.ª fase de candidatura, o n.º de vagas é fixado em 40% do total estabelecido para cada curso, sem prejuízo de eventuais ajustamentos, por arredondamento; b) Na 2.ª fase de candidatura, o n.º de vagas é fixado em 60%, acrescido das vagas da 1.ª fase de candidatura não ocupadas e daquelas em que não seja concretizada a matrícula e inscrição; c) Nas restantes fases, as vagas a concurso são todas as não ocupadas nas fases anteriores. Artigo 9.º Funcionamento do ciclo de estudos Anualmente será fixado um número mínimo de inscrições para o funcionamento de cada 2.º ciclo. Artigo 10.º Candidatura A candidatura é efetuada de acordo com o calendário escolar e académico aprovado pelo Reitor. Artigo 11.º Documentos necessários 1. A apresentação das candidaturas é feita através do sistema online, com o preenchimento de um formulário e upload dos documentos para a sua instrução: a) Fotocópia de documento de identificação ou do Passaporte; b) Curriculum vitae; c) Carta de curso ou diploma, ou Certidão de conclusão de 1.º ciclo grau de licenciado com média final. d) Certificado discriminativo das unidades curriculares e classificação. 2. Os documentos a que se referem as alíneas a), b) e c), do número 1, são exigíveis para candidatos titulares de grau de Licenciado obtido em Universidades nacionais. 3. Os documentos a que se referem as alíneas a), b) c) e d), do número 1, são exigíveis para candidatos titulares de grau de Licenciado obtido em Universidades estrangeiras, sendo que o documento referido na alínea c) do número 1 terá de possuir a apostilha de Haia ou ser visado pelo Consulado de Portugal no país onde o candidato obteve o grau. 4. Os candidatos que não comprovem, no ato de candidatura, as condições de acesso descritas no n.º 1, do artigo 4.º, obterão uma classificação de dez (10) valores e consequente colocação provisória - Colocado (p) -, ficando a validade da matrícula e inscrição sujeita a entrega dos referidos comprovativos, até à data limite referida no calendário de candidaturas ao 2.º ciclo de estudos conducente ao grau de mestre.

Artigo 12.º Seriação A seriação dos candidatos é efetuada de acordo com os critérios definidos pela Comissão Científica de Curso, posteriormente homologada pelo Reitor e divulgados na página da UBI (http://www.ubi.pt). Artigo 13.º Taxas e emolumentos 1. A apresentação da candidatura obriga ao pagamento de uma taxa, de acordo com a tabela de taxas e emolumentos em vigor, até às datas limite definidas. 2. Após a data limite para entrega dos comprovativos referidos no artigo 11.º, as taxas e emolumentos referentes às matrículas e inscrições anuladas não serão devolvidas Artigo 14.º Reclamações 1. Os interessados podem apresentar reclamação do processo de seriação e colocação, no prazo fixado para o efeito, no calendário escolar e académico. 2. As reclamações são efetuadas através do sistema online, com o preenchimento de um formulário e upload de todos os documentos necessários para a sua fundamentação. 3. As decisões sobre as reclamações são proferidas pelo Reitor, sob proposta do Conselho Científico da Faculdade, ouvido o Diretor de Curso, o qual ausculta a Comissão Científica de Curso, no prazo estipulado para o efeito, sendo aquelas comunicadas pelos Serviços Académicos, ao reclamante, através do meio indicado pelo candidato, nos termos da alínea i) do artigo 6.º, de acordo com o n.º 4 do artigo 62.º do CPA. 4. Caso alguma reclamação seja considerada procedente, e não existam vagas disponíveis, é criada vaga adicional. Artigo 15.º Creditação da formação académica anterior A creditação da formação anterior e experiência profissional é efetuada de acordo com regulamento interno próprio, pela Comissão Científica de Curso, em obediência aos artigos 45.º e 46.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de julho, Decreto-Lei n.º 230/2009, de 14 de setembro, pela retificação n.º 81/2009, de 27 de agosto e republicado pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto Secção III Matrícula Artigo 16.º Matrícula e inscrição 1. As matrículas dos estudantes admitidos nos 2. os ciclos de estudos conducentes ao grau de mestre realizam-se nos prazos fixados pelo Reitor e divulgados pelos Serviços Académicos, sendo obrigatória a sua realização nos prazos fixados para o efeito, sob pena de caducidade do direito da seriação e seleção. 2. Os estudantes efetuam, anualmente, a sua inscrição, quer estejam a frequentar o curso, quer estejam a elaborar a dissertação, trabalho de projeto ou relatório de estágio.

Artigo 17.º Propinas 1. São devidas propinas pela inscrição no ciclo de estudos conducente ao grau de Mestre. 2. O valor das propinas é fixado, anualmente, pelo Conselho de Gestão da UBI. Artigo 18.º Reingresso 1. Os estudantes que tenham interrompido os estudos no 2.º ciclo de estudos conducente ao grau de mestre devem requerer o reingresso do curso frequentado ou do curso que lhe tenha sucedido. 2. O requerimento referido no n.º 1 deve ser apresentado dentro dos prazos fixados para o efeito. 3. Caso seja apresentado fora dos prazos referidos no número anterior, a sua aceitação fica condicionada às condições de integração dos requerentes no ciclo de estudos em causa, tendo que ser ouvida a Comissão Científica de Curso responsável pelo ciclo de estudos. Artigo 19.º Direito à inscrição Aplica-se o regime de prescrições em conformidade com a Lei n.º 37/2003, de 30 de agosto, alterada pela Lei n.º 49/2005, de 30 de agosto, e demais legislação aplicável, exceto nos casos em que lei especial assim o determine. Secção IV Orientação e provas Artigo 20.º Elaboração da dissertação, trabalho de projeto ou relatório de estágio Os requisitos científicos a que deve obedecer a elaboração da dissertação, trabalho de projeto e relatório de estágio são definidos pela Comissão Científica de Curso a que pertence o ciclo de estudos. Artigo 21.º Orientação da dissertação, trabalho de projeto ou relatório de estágio 1. A elaboração da dissertação, trabalho de projeto ou relatório de estágio é orientada ou coorientada por um professor ou investigador doutorado, bem como especialistas, nacionais ou estrangeiros, da UBI, designados pela Comissão Científica de Curso a que pertence o ciclo de estudos. 2. Podem ainda orientar ou coorientar os trabalhos referidos no número anterior, professores ou investigadores doutorados, bem como especialistas, nacionais ou estrangeiros, de outras instituições, de mérito reconhecido pela Comissão Científica de Curso a que pertence o ciclo de estudos.

Artigo 22.º Requerimento das provas 1. O mestrando, após conclusão da dissertação, trabalho de projeto ou relatório de estágio, deverá apresentar nos Serviços Académicos, o requerimento para a admissão das provas conducente ao grau de mestre, juntando os seguintes elementos: a) 5 cópias em papel da dissertação, trabalho de projeto ou relatório de estágio. Sempre que esteja redigida noutra língua deve incluir um resumo, em português, numa dimensão entre os 2500 e os 5000 carateres; b) 1 cópia em formato digital; c) Parecer dos orientadores; d) Declaração de compromisso anti-plágio. 2. Na formatação da dissertação, trabalho de projeto e relatório de estágio devem ser atendidas as normas previstas em despacho reitoral, salvo nos casos em que protocolos existentes disponham de forma diferente. Artigo 23.º Nomeação do júri 1. O júri é nomeado pelo Reitor, sob proposta do Conselho Científico da Faculdade, ouvida a Comissão Científica de Curso, no prazo de 10 dias úteis após o pedido de admissão a provas. 2. O despacho de nomeação do júri pelo Reitor ou por quem tenha competências delegadas, deverá se realizado no prazo de 8 dias úteis a partir da receção da proposta de júri enviada pelo Conselho Científico da Faculdade. 3. O despacho referido na alínea anterior deve, no prazo de 5 dias úteis, ser comunicado ao candidato e divulgado na página da UBI (http://www.ubi.pt). Artigo 24.º Constituição do júri 1. O júri é constituído por três a cinco membros, incluindo o diretor de curso, que preside, e o orientador ou coorientador. 2. Sempre que exista mais do que um orientador, apenas um pode integrar o júri. A maioria dos elementos do júri deve ser especialista no domínio em que se insere a dissertação, trabalho de projeto ou relatório de estágio, titulares do grau de doutor ou especialistas de mérito reconhecido como tal pela Comissão Científica de Curso e/ou Conselho Científico. 3. A ordenação do júri deve ser efetuada por categoria e antiguidade dos seus membros. Artigo 25.º Funcionamento do júri 1. As reuniões do júri anteriores ao ato público de defesa da dissertação, trabalho de projeto e relatório de estágio, podem ser realizadas por teleconferência, onde se dá conhecimento dos critérios de avaliação em vigor, se designa o arguente, a marcação das provas e a distribuição do tempo para as intervenções dos membros do júri. 2. A primeira reunião do júri terá lugar no prazo de 30 dias após a sua nomeação, após convocatória do Presidente do Júri. Nesta reunião o júri profere um despacho liminar em

que declara aceite a dissertação, trabalho de projeto e relatório de estágio ou, em alternativa, recomenda, fundamentadamente, a sua reformulação ao candidato. 3. O candidato dispõe de um prazo de 30 dias, improrrogável, durante o qual pode proceder à reformulação da dissertação, trabalho de projeto e relatório de estágio, ou declarar que a pretende manter tal como a apresentou. 4. No caso de ter optado pela reformulação, o candidato deverá entregar, no prazo fixado, um número de exemplares iguais ao da versão inicial. 5. Considera-se ter havido desistência do candidato se, dentro do prazo estipulado, este não apresentar a tese reformulada ou a declaração referida no número três. 6. No caso de requerido o título de mestrado europeu, deverá cumprir-se o estipulado no Regulamento próprio. 7. As deliberações do júri são tomadas por maioria dos membros que o constituem, através de votação nominal, não sendo permitidas abstenções. 8. Das reuniões são lavradas atas, das quais constam os votos de cada um dos seus membros e a respetiva fundamentação, que pode ser comum a todos ou a alguns membros do júri. Artigo 26.º Discussão da dissertação, trabalho de projeto e relatório de estágio 1. A discussão pública da dissertação, trabalho de projeto e relatório de estágio não pode ter lugar sem a presença do presidente e da maioria dos restantes membros do júri. 2. As provas têm a duração máxima de 60 minutos. 3. A apresentação do candidato terá a duração máxima de 15 minutos. 4. Todos os elementos do júri podem intervir na discussão da dissertação, trabalho de projeto e relatório de estágio, devendo ser proporcionado ao candidato igual tempo de resposta, ao que for utilizado pelos membros do júri. 5. A discussão da dissertação, trabalho de projeto e relatório de estágio deve decorrer em português, salvo em casos excecionais, os quais devem merecer a concordância do júri. Artigo 27.º Deliberação do júri 1. Concluída a discussão referida no artigo anterior, o júri reúne de imediato para apreciação da prova e para deliberação sobre a qualificação final do candidato através de votação nominal fundamentada, não sendo permitidas abstenções. 2. Em caso de empate, o Presidente do Júri dispõe de voto de qualidade, podendo também participar na decisão quando tenha sido designado vogal ou pertença à mesma área científica. 3. As eventuais alterações à dissertação solicitadas pelo júri constarão da ata das provas ou de documento anexo à mesma. Artigo 28.º Depósito das dissertações 1. Concluídas as provas, com aprovação nos termos do artigo anterior, o novo mestre deverá entregar nos Serviços Académicos os exemplares da versão definitiva da dissertação,

trabalho de projeto e relatório de estágio, para depósito nos termos legais, no prazo máximo de 30 dias úteis. 2. A dissertação, trabalho de projeto e relatório de estágio assumirá carácter definitivo depois da realização das provas, com as correções, caso existam, indicadas na ata da prova pública, que deverão ser objeto de verificação pelo orientador da dissertação, ou por quem o júri de prova nomear para o efeito, quando aplicável. Em ambos os casos é necessária a verificação e validação, através de declaração. 3. Da versão definitiva, deverá entregar 1 exemplar em formato papel e 1 exemplar em formato digital, acompanhados por declaração referida no número anterior. 4. Para efeitos de depósito das dissertações de mestrado, nos exemplares deve constar a data de impressão da versão definitiva e a constituição do júri. 5. Os Serviços Académicos deverão proceder ao depósito das dissertações nos seguintes termos: a) 1 exemplar em formato digital da dissertação na rede do Repositório Científico de Acesso Aberto em Portugal (RCAAP), nos termos do artigo 50.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto de 2013, e pela Portaria n.º 285/2015, de 15 de setembro; b) 1 exemplar em papel para o processo académico do aluno. 6. A emissão da carta magistral, da certidão de mestrado e do suplemento ao diploma fica dependente da entrega da versão definitiva, nos termos estabelecido no número 2. Artigo 29.º Classificação final do grau de mestre 1. Ao grau de mestre é atribuído uma classificação final, expressa no intervalo 10-20 da escala numérica inteira de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações. 2. A classificação final corresponde à média ponderada das classificações das unidades curriculares e da dissertação, trabalho de projeto ou relatório de estágio, cuja ponderação é efetuada pelo número de ECTS de cada uma das componentes. Artigo 30.º Titulação do grau de mestre 1. O grau de mestre é titulado por uma carta de curso, na qual é designada a área científica e a área de especialização em que está estruturada. 2. A emissão da carta magistral é acompanhada da emissão de um suplemento ao diploma elaborado nos termos e para os efeitos do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro, emitida no prazo de 180 dias após conclusão do ciclo de estudos. 3. Os elementos que constam obrigatoriamente nos diplomas e cartas de curso são os seguintes: a) Nome do titular do grau; b) Número do Documento de identificação pessoal: bilhete de identidade, cartão de cidadão ou passaporte; c) Nacionalidade; d) Identificação do ciclo de estudos/grau;

e) Data de conclusão; f) Classificação final segundo a escala nacional, com a respetiva correspondência na escala europeia de comparabilidade de classificações; g) Data de emissão do diploma; h) Assinatura(s) do Reitor e do Chefe de Divisão dos Serviços Académicos 4. A aprovação no curso de especialização confere o direito a diploma de especialização com menção da classificação obtida. 5. A certidão de curso é emitida até 30 dias depois de requerida. Secção V Mestrado em cotutela Artigo 31.º Âmbito A atribuição do título de mestre em regime de cotutela pela UBI é efetuada de acordo com regulamento interno próprio. Secção VI Mestrado europeu Artigo 32.º Âmbito A atribuição do título de mestre europeu pela UBI é efetuada de acordo com a legislação em vigor. Artigo 33.º Casos omissos As situações não contempladas neste regulamento seguem o preceituado no Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterados pelos Decretos-Lei n. os 107/2008, de 25 de junho, 230/2009, de 14 de setembro, e 115/2013, de 7 de agosto, e demais legislação aplicável, sendo os casos omissos decididos por despacho do Reitor. Artigo 34.º Norma revogatória O presente regulamento revoga a Deliberação do Senado 41/2007, de 14 de setembro, e determina a não vigência dos regulamentos e despachos anteriores que contrariem ou disponham de outra forma relativamente às matérias aqui regulamentadas. Artigo 35.º Entrada em vigor O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação em Diário da República.