POLITICA DE MEIO AMBIENTE

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Transcrição:

POLITICA DE MEIO AMBIENTE A política de Meio Ambiente da WH Engenharia Ltda, estabelece diretrizes para a gestão ambiental que visa transforma-la em uma empresa ambientalmente correta contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Objetivo: Estabelecer diretrizes, conceitos e responsabilidades referentes às atividades de gestão ambiental. Promover a melhoria continua dos produtos, serviços prestados pela empresa visando a qualidade ambiental. Diretrizes: Atuação empresarial considerando o meio ambiente de forma sistêmica, permitindo o planejamento integrado e a sustentabilidade dos processos nas dimensões econômica, ambiental e social. Implantação e manutenção de um sistema de gestão ambiental para a empresa. Consolidação de cultura, conhecimento e experiências relacionadas as boas praticas ambientais Fomento ao desenvolvimento e aplicação de tecnologias voltadas à proteção, conservação e recuperação do meio ambiente. Integração dos requisitos e critérios ambientais em todas as atividades administrativas e nas etapas de ciclo de vidas dos sistemas operacionais. Ecoeficiencia no ciclo de vida dos produtos, processos e serviços prestados pela empresa. Prevenção a poluição e produção mais limpa (P+L) nos processos empresariais. Dialogo e parceria com as partes interessadas, especialmente com os órgãos gestores de meio ambiente e de recursos hídricos e a sociedade civil organizada. Promoção da educação sanitária e ambiental juntos às partes interessadas da empresa

Adoção de critérios ambientais para a qualificação de fornecedores, e para aquisição de bens, serviços e obras realizadas pela empresa. Desenvolvimento de alternativas e soluções econômicas e ambientalmente viáveis, para o tratamento e destinação final de resíduos gerados. Previsão de recursos para comtemplar as demandas ambientais. Estimulo, participação e apoio às iniciativas de preservação ambiental, com envolvimento da comunidade. Desenvolvimento das atividades da empresa em conformidade com a legislação ambiental e cumprimento dos compromissos subscritos oficialmente e diretrizes governamentais. Integração desta política às demais políticas institucionais e sistemas de gestão da empresa. Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC 1. INFORMAÇÕES GERAIS Identificação do Empreendedor RAZÃO SOCIAL: WH Engenharia Ltda. ENDEREÇO: Rua Dr. Bacelar, nº 368 CJ 103 / 104 BAIRRO: Vila Clementino CEP: 040.26-001 São Paulo FONE/FAX: (11) 5904-0522 CNPJ: 62.534.060/0001-41 Responsável Técnico pela Obra WH Engenharia

Nome: Função: Registro CREA: Fone/e-mail: Responsável Técnico pela elaboração do PGRCC Nome: Função Registro: Fone/e-mail: Caracterização do empreendimento Local avaliado: Endereço completo: Numero de trabalhadores envolvido na obra: Cronograma de execução: 2. OBJETIVO: Estabelecer sistemática para gerenciamento de resíduos gerados no canteiro de obra a fim de garantir formas correta de acondicionamento, identificação e destinação final dos resíduos da Construção Civil, conforme Resolução 307/2002 do CONAMA, contribuindo para a redução do impacto causado pelo setor sobre o meio ambiente. 3. DEFINIÇÕES E SIGLAS: Aterro de resíduos da construção civil e de resíduos inertes: Área onde são empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil classe A, conforme

classificação da Resolução CONAMA n 307 de 05 de julho de 2002, e resíduos inertes no solo, visando e estocagem de materiais segregados, de forma a possibilitar o uso futuro dos materiais e/ou futura utilização da área, conforme princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente. Beneficiamento: Consiste na operação que permite a requalificação dos resíduos da construção civil, por meio de sua reutilização, reciclagem, valorização energética e tratamento para outras aplicações. Cedente de área para recebimento de inertes: A pessoa física ou jurídica de direito privado que autoriza a utilização de área de sua propriedade devidamente licenciada pela autoridade ambiental competente, para recebimento de material proveniente de escavação do solo e resíduos sólidos Classe A. Geradores: São pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que geram os resíduos da construção civil, segundo classificação estabelecida pela Resolução 307/2002. Poder público: O executivo municipal por meio de seus órgãos competentes. Prestador de serviço: A pessoa física ou jurídica de direito privado, devidamente licenciada, contratada pelo gerador de resíduos da construção civil para execução de qualquer etapa do processo de gerenciamento desses resíduos. Reciclagem: É o processo de transformação de resíduos da construção civil que envolve a alteração das propriedades físicas e físico-químicas dos mesmos, tornando-os insumos destinados a processos produtivos. Redução: É o ato de diminuir de quantidade, em volume ou peso, tanto quanto possível, de resíduos oriundos das atividades da construção civil. Resíduos da construção civil (RCC): São os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica e outros, comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. Resíduos sólidos: Materiais resultantes de processo de produção, transformação, utilização ou consumo, oriundos de atividades humanas, de animais, ou resultantes de

fenômenos naturais, cuja destinação deverá ser ambientalmente e sanitariamente adequada. Reutilização: É o aproveitamento dos resíduos da construção civil sem transformação física ou físico-química, assegurado, quando necessário, o tratamento destinado ao cumprimento dos padrões de saúde pública e meio ambiente. Segregação: Consiste na triagem dos resíduos da construção civil no local de origem ou em áreas licenciadas para esta atividade, segundo a classificação exigida por norma regulamentadora. 3.1. Código de cores AZUL Papel / Papelão; VERMELHO Plástico; VERDE Vidro; AMARELO Metal; PRETO Madeira; LARANJA Resíduos perigosos; BRANCO Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; ROXO Resíduos radioativos; MARROM Resíduos orgânicos; CINZA Resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação. Coleta Seletiva em um canteiro de obras

4. MATERIAL / EPI / CONDIÇÕES NECESSÁRIAS: Óculos de segurança, sapato de segurança, luvas e capacetes de segurança. 5. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: 5.1. Geração O gerenciamento de resíduos gerados nas áreas em suas atividades deve seguir algumas recomendações que determinam cuidados aplicáveis para cada tipo de resíduo, desde a geração, estocagem, transporte interno, movimentações e destinação final. Cada área geradora deve seguir os procedimentos que determinam de que forma os resíduos serão tratados. Caso alguma atividade / operação nova for gerar algum resíduo diferente a área de meio ambiente deve ser comunicada para que em conjunto com as áreas possa definir forma de gerenciamento apropriada. 5.2. Identificação Todos os resíduos gerados pelas áreas devem ser identificados conforme a Resolução 307/2002 do CONAMA Esta identificação deve ser preenchida contendo o nome dos resíduos, quantidade, Processo Disposição Final e Local enviado. Conforme recomendações do (Anexo II). Nota: A identificação dos resíduos de papeis, papelão, metais e plásticos pode ser feita simplesmente com o nome dos mesmos. Os resíduos de serviço de saúde seguem identificação conforme instrução normativa. A área de estocagem de resíduos deverá possuir uma identificação e alguma forma de isolamento de outras áreas, ex. fitas, correntes, etc., ou ainda o setor pode ter uma área especificamente construída para este fim.

Nota: Na determinação da área de estocagem de resíduos tomar todos os cuidados necessários para minimizar os riscos ambientais, procurando evitar proximidades com redes de drenagem pluviais ou contaminação de solo. Os resíduos incompatíveis (aqueles que quando em contato provocam reações químicas adversas) não deverão ser armazenados juntos. Para estes casos, a área de meio ambiente deve ser comunicada imediatamente para que em conjunto com as áreas possa definir forma de estocagem adequada. 5.3. Movimentações É de responsabilidade do setor gerador o acompanhamento das movimentações internas do resíduo quando haver relocação dos mesmos nas áreas. Esta responsabilidade estende-se desde a solicitação de transportes e outros recursos que se façam necessários. Durante o manuseio dos resíduos devem ser tomadas precauções para evitar derramamentos e o contato do produto com o ambiente externo. Deverão ser seguidos procedimentos de segurança, assim como os EPI s aplicáveis para cada operação. 5.4. Controles As áreas geradoras deverão atualizar mensalmente a planilha de Gerenciamento de Resíduos (Anexo II) e informar a área de meio ambiente. Nesta planilha deverão constar as seguintes informações: Resíduos; Quantidade; Processo Disposição Final; Local enviado. Havendo a geração de novos resíduos, a área de Meio Ambiente deverá ser informada imediatamente. Esta planilha deverá ser entregue até o final de cada mês, sempre com referência ao mês anterior. 5.5. Disposição dos resíduos Cabe ao setor de meio ambiente a busca de alternativas para a destinação dos resíduos das áreas através de contato com fornecedores e obtenção de autorizações/licenças junto aos órgãos ambientais. O processo de retirada de um resíduo estocado no canteiro de obra para a destinação final deve ser acompanhado por um representante da área e/ou pelo setor de meio

ambiente, ficando na responsabilidade da área de Meio Ambiente fazer desde as solicitações de compras até o acompanhamento final na emissão da NF de saída. O setor de meio ambiente sempre que necessário estará acompanhando a destinação dos resíduos. Deverão ser mantidos registros que comprovem a destinação final dos resíduos. Nota: Dispensam acompanhamento para saída os resíduos de papel, plásticos e metais. 5.6. Classificação e separação dos resíduos nos canteiros de obra Consiste na caracterização dos RCC gerados nas principais fases da obra, sendo variável durante a execução. A tabela abaixo ilustra os principais resíduos gerados em cada fase. Fases da obra Resíduos Gerados Solo Concreto Aço / sobra de corte Outros Metais Papel, Plástico e Papelão Vidros Gesso Tintas Demolição MSG *2 VB *6 NE NE SG *15 NE / VB NE Escavação MSG *3 NE NE NE NE NE NE Fundação NE / VB *4 VB *7 NE VB *12 NE NE NE Estrutura NE / VB *4 VB *7 NE VB *12 NE NE NE Alvenaria SG *5 NE NE MSG *12 NE NE / VB NE Dry-Wall *1 NE NE SG *8 NE / VB *13 NE SG *17 NE

Acabamentos SG NE SG *9 *10 *11 SG *14 NE / VB *16 MSG * 18 NE SG Significativo NE Não existente MSG Muito Significativo NE / VB NE ou Valor Branco Tabela dos principais resíduos *01 - Processo substitutivo da alvenaria tradicional *02 - Lajes fragmentadas *03 - Solo proveniente das escavações *04 - Sobra de concreto *05 - Quebra de tijolos *06 - Aço agregado nas lajes demolidas *07 - Aço (sobra no corte das barras de aço) *08 - Sucata de perfis metálicos usados na montagem da estrutura do sistema Dry-wall *09 - Sucata proveniente do corte de tubos de cobre *10 - Sucata metálica de latas de tintas ou massa de correr, tubos metálicos de silicone para rejunte ou espuma expansiva *11 - Sucata de perfis de alumínio caso as esquadrias estejam sendo fabricadas no canteiro de obra

*12 - Sacaria de cimento ou argamassa pronta *13 - Plástico *14 - Caixa de papelão das cerâmicas e lou azulejos *15 - Quebra de vidros ocorridos na demolição *16 - Pode ocorrer quebra de vidro na instalação destes *17 - Provenientes dos recortes de gesso cartonado *18 - Sucata de gesso usado para proteção de pisos acabados Obs.: Outros resíduos importantes a considerar, não listados acima são: argamassa, PVC e madeira. Nota: Resíduos orgânicos Acondicionar os resíduos produzidos durante as refeições em sacos plásticos. Os sacos plásticos devem ser colocados em locais e horários previstos pela empresa concessionária de limpeza pública, sendo ela responsável pela coleta, transporte e destinação final destes resíduos. 6. CONTROLE DE REGISTRO Tipo de Registro Coleta Indexação Acesso Arquivo Armazenamento Tempo retenção de Disposição Responsável CADRI PGRCC Por Tipo de Resíduo Área de Meio Ambiente Área de Meio Ambiente Pasta suspensa Permanente Não Aplicável Téc. Seg e Meio Amb. e Responsável da obra. Documentação de Disposição de Resíduos PGRCC Área de Meio Ambiente Área de Meio Ambiente Área de Meio Ambiente Pasta suspensa No mínimo um ano Inativo Téc. Seg e Meio Amb. e Responsável da obra. Notas Fiscais de Saídas de Resíduos PGRCC Por Tipo e data de chegada Financeiro / Área de Meio ambiente Financeiro Pasta suspensa No mínimo 06 meses Destruir Financeiro

Planilha de Controle de Resíduos PGRCC Mensal Área de Meio Ambiente Área de Meio Ambiente Pasta suspensa No mínimo um ano Destruir Téc. Seg e Meio Amb. e Responsável da obra. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT. NBR 10004: Resíduos da construção civil sólidos Diretrizes para projeto, implantação e operação Rio de Janeiro, 2004. NBR 15112: Resíduos da construção civil e resíduos volumosos Áreas de transbordo e triagem Diretrizes para projeto, implantação e operação Rio de Janeiro, 2004. 7p. NBR 15113: Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes Aterros Diretrizes para projeto, implantação e operação Rio de Janeiro, 2004. 12p. NBR 15114: Resíduos sólidos da construção civil Áreas de reciclagem Diretrizes para projeto, implantação e operação Rio de Janeiro, 2004. 7p. NBR 15115: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil Execução de camadas de pavimentação - Procedimentos. NBR 15116: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural-requisitos. CONAMA, Resolução no 307, de 05 de julho de 2002. Diretrizes e procedimentos para gestão dos resíduos da construção. Brasília: MMA/CONAMA.2002. ANEXO I: TABELA DE DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS ITEM MATERIAL CLASSE DESTINO QUANTIDADE EXISTE LOCAL

01 Resíduo orgânico A Aterro Sanitário 02 Areia A Reaproveitamento 03 Argamassa endurecida A Usina de reciclagem 04 Bloco de concreto celular A Usina de reciclagem 05 Bloco de concreto comum A Usina de reciclagem 06 Brita contaminada A Usina de reciclagem 07 Cerâmica A Usina de reciclagem 08 Concreto armado A Usina de reciclagem 09 Concreto endurecido A Usina de reciclagem 10 Louça A Doação 11 Material de escavação aproveitável A Reaproveitamento / Aterro de inertes 12 Pedras em geral-marmore, granito, pedra são Tomé A Usina de reciclagem

13 A Aterro Sanitário 14 Solo orgânico ou vegetação A Aterro 15 Telha, bloco ou tijolo cerâmico A Usina de reciclagem 16 Aço de construção B Doação / Venda / Reaproveitamento 17 Alumínio B Doação / Venda / Reaproveitamento 18 Arame B Doação / Venda / Reaproveitamento 19 Asfalto quente B Reaproveitável na obra 20 Cabo de aço B Doação / Venda 21 Carpete B Aterro sanitário 22 Fio ou cabo de alumínio B Doação / Venda 23 Fio ou cabo de cobre B Doação / Venda

24 Madeira B Fornos de padaria / Caldeira 25 B Fornos de padaria / Caldeira 26 Mangote de vibrador B Doação / Venda 27 Papel e papelão B Doação / Venda 28 Perfis metálicos ou metalon, galvanizados - vergalhões B Doação / Venda 29 Plástico contaminado c/ argamassa B Aterro Sanitário 30 B Doação / Venda 31 Plásticos (conduítes, espaçadores, mangueiras de lajes e forma e de embalagens) B Doação / Venda 32 PVC B Doação / Venda 33 Resíduos cerâmicos B Usina de reciclagem 34 Sacos de papelão contaminado com cimento B Sem destino 35 Sobra de demolição de blocos de concreto B Usina de reciclagem

com argamassa 36 Telas galvanizadas e telas de naylon B Usina de reciclagem 37 Vidro B Doação / Venda 38 Gesso C Criar aterro 39 Gesso acartonado C Criar aterro 40 Lamina do melamínico C Aterro Sanitário ou criar aterro 41 Manta asfáltica C Aterro Sanitário ou criar aterro 42 Manta de lã de vidro C Aterro Sanitário ou criar aterro 43 Peças de fibras de naylon (piscina, banheira) C Aterro Sanitário ou criar aterro ITEM MATERIAL CLASSE DESTINO QUANTIDADE EXISTE LOCAL 44 Efluente, lodo e licor de limpeza de fossa D Rede Pública (EF) / Firma especifica (LF) 45 Lataria contaminada D Aterro Sanitário ou criar aterro

46 Peças em fibrocimento D Aterro Sanitário ou criar aterro 47 Rolo, pincel, trincha (contaminadores) D Aterro Sanitário ou criar aterro 48 Solvente D Aterro Sanitário ou criar aterro 49 Tinta a base de água D Aterro Sanitário ou criar aterro 50 Tinta a base de solvente D Aterro Sanitário ou criar aterro 51 Estopa/panos e E.P.I s sujos D Aterro Sanitário ou criar aterro I - O acondicionamento dos resíduos será em caçambas apropriadas ou tambores metálicos devidamente identificados e ficaram no canteiro da obra. II - Transporte: será feito por empresa especializada com caminhões apropriados para este fim. III - Os resíduos serão coletados pela empresa Cantareira Papeis e Sucatas Ltda ME, situada a rua Dos Manacás, nº 167 Jd. Boa Vista na cidade de Hortolândia / SP CNPJ 07.181.045/0001-59 Inscrição Municipal 11.647 que destinará os resíduos para reciclagem ou aterro conforme classificação e licença da CETESB. Anexo 1 Planilha de reporte mensal de resíduos de construção Anexo 2 Planilha de resíduos de químicos