FLG Pedologia AULA 12. Distribuição dos processos de alteração na superfície da Terra e os solos do mundo

Documentos relacionados
Geodinâmica externa. UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 3 Intemperismo FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA

INTEMPERISMO QUÍMICO MUDANÇAS QUÍMICAS DE MINERAIS DA SUA FORMA MAIS INSTÁVEL PARA MAIS ESTÁVEL

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

Origem e Formação dos Solos

Fatores de Formação do Solo

Solos e suas várias importâncias

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo

GEOTÉCNICA Bibliografia

INTEMPERISMO DE ROCHAS MINERALOGIA DE SOLOS

Fatores de Formação de Solos

Principais Solos do Brasil. Prof a Adélia Aziz A. Pozza CSO 110 PEDOLOGIA

MANEJO E INDICADORES DA QUALIDADE. Professores: ELIANE GUIMARÃES PEREIRA MELLONI ROGÉRIO MELLONI

SOLOS. Parte mais superficial da crosta terrestre. Trata-se de um complexo composto de mineral, material orgânico e gases.

NITOSSOLOS. Ordem. Sheila R. Santos 1

Aula 8: recapitulando os exercícios da avaliação...

ACH1085 NATUREZA E TIPOS DE SOLOS. Intemperismo na formação dos solos Profª. Drª Mariana Soares Domingues

GEOGRAFIA. Solos. Prof ª. Ana Cátia

SOLO. Erosão e deposição. Rocha ÍGNEA. Fusão parcial

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

Mecanica dos solos I. Pedogênese. Princípios físicos da pedogênese. Princípios físicos da pedogênese. Adição. Adição. Transformação.

Fatores do intemperismo e de formação dos solos

PLINTOSSOLOS. Ordem. Sheila R. Santos 1

VERTISSOLOS. Ordem. Conhecidos como os solos de Deus. Deus nos defenda! Deus nos gilgai! Sheila R. Santos 3

LEONARDO JOSÉ CORDEIRO SANTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PEDOLOGIA GB 100

Atividades. As respostas devem estar relacionadas com o material da aula ou da disciplina e apresentar palavras

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos

FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO

Aula de Pedologia. Solos do Brasil. Benjamim Pereira Vilela e Selma Simões de Castro

Curso de Solos: Amostragem, Classificação e Fertilidade. UFMT Rondonópolis 2013

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085

Mineralogia do Solo 12/08/2013 ROCHA. Antonio C. de Azevedo LSO/ESALQ/USP ROCHA ROCHA. MINERAIS Primários (Litogênicos)

SOLOS. Prof Robert ROC

UNIDADE 4 USO DE INFORMAÇÕES SOBRE SOLOS

MINERALOGIA DOS SOLOS COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DOS SOLOS

Como as rochas se transformam em solos?

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085. Perfil do solo

Formação dos solos. Introdução e conceitos. Formação do solo. Solo residual. Rocha alterada. Rocha intacta. Fatores de formação dos solos

5 cm FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO

- Para compreender os solos (conceitos e processos importantes)

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS

GEOTÉCNICA Bibliografia

Solos e sua importância ambiental

Se formam a partir de materiais praticamente inertes, extremamente resistentes ao intemperismo (areias de quartzo);

Dinâmica de fósforo em solos amazônicos: novos ou velhos desafios?

Lição 3 Intemperismo dos minerais das rochas e

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085

Relação Rocha - Solo

Solos e sua importância ambiental

Formação e uso do solo

Rochas, solo e vida no meio terrestre. CienTIC 8 Ciências Naturais 8.º ano

Formação dos Solos. Fundação Carmelitana Mário Palmério - FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Disciplina: Geologia Básica de Engenharia

NUTRIÇÃO MINERAL GÊNESE DO SOLO. Rochas da Litosfera expostas ao calor, água e ar. Alterações físicas e químicas (intemperismo)

Atributos Diagnósticos

Origem e Formação dos Solos

Exercícios Complementares de Ciências Humanas Geografia Ensino Fundamental. Dinâmicas da Natureza (Relevo, solos, hidrografia, tipos climáticos)

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical.

Curso de Engenharia Civil

Características granulométricas, químicas pedológicas, mineralógicas, e interpretações

GEOGRAFIA. Prof. Daniel San.

ESPAÇOS CLIMÁTICOS E VEGETAÇÕES DA AMÉRICA

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085. Solos do Brasil

Geologia e Geomorfologia na Gestão Ambiental. Aula 4. Organização da Aula. Intemperismo e Formação dos Solos. Contextualização.

Material de apoio. Origem e Constituição. Origem e Constituição. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006);

Solos. Página 1 com Prof. Giba

Dinâmica ambiental de herbicidas

Os vertisolos - Expandem-se e Contraem-se constantemente com a variação da humidade

MÓDULO 2: PROCESSOS ENDÓGENOS E EXÓGENOS NA FORMAÇÃO DO RELEVO A Tectônica e as Formas do Relevo Forças internas na Formação do Relevo Forças

Rochas e Solos. Prof Karine P. Naidek Abril/2016

Fatores climáticos importantes, Climas e vegetações da América Latina:

Formação do Solo. Luciane Costa de Oliveira

Revisão sobre Rochas e Minerais

Níveis categóricos do. Sistema Brasileiro de. Classificação de Solos

T.D. de Geografia Prof. Kaynam Sobral

OS SOLOS E A SUA FORMAÇÃO. Introdução à Geotecnia 2018

Intemperismo e erosão

A importância dos minerais de argila: Estrutura e Características. Luiz Paulo Eng. Agrônomo

Figura 01 - Perfil esquemático de ocorrência de solos em ambiente tropical

2ª Parte Formação dos solos 3 Componentes dos Horizontes do Solo

AS ROCHAS E OS SOLOS MÓDULO 12

Universidade Federal do Acre. Unidade V Perfil de Solo - Parte I

Horizontes Diagnósticos

clima. O material intemperizado das rochas ou minerais podem permanecer no mesmo local durante um certo tempo. Mais cedo ou mais tarde porém esse

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

Estrutura Hierárquica do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS)

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085

Intemperismo e Formas de Relevo

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LSO 410 Gênese, Morfologia e Classificação de Solos

Da rocha ao solo. Intemperismo: contexto aplicado Mudança ambiental O tipo e o grau de intemperismo da rocha pode informar sobre mudanças ambientais.

IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS

INTEMPERISMO 07/04/2018

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento SOLO

Liberação de nutrientes pelas rochas Intemperismo

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site:

Composição do solo. Luciane Costa de Oliveira

Ordem GLEISSOLOS. Sheila R. Santos 1

Composição dos Solos

Transcrição:

FLG 1254 - Pedologia AULA 12 Distribuição dos processos de alteração na superfície da Terra e os solos do mundo

Varia em função dos parâmetros climáticos atuais, distinguindo dois domínios: 1) Regiões sem alteração química, correspondendo a 14% da superfície dos continentes; 2) Regiões com alteração química, correspondendo a 86% da superfície dos continentes.

As regiões sem alteração química são aquelas caracterizadas por uma carência total de água no estado líquido, o que pode resultar de duas situações: 1) as temperaturas reinantes são inferiores a 0ºC, de tal sorte que a água se encontra sempre no estado sólido: são as zonas polares. 2) o meio é caracterizado por uma secura extrema devido a ausência de chuva ou por forte evaporação: são os desertos verdadeiros, como o Sahara, o Atacama etc.

Reações do intemperismo Na maior parte dos ambientes da superfície da Terra, as águas percolantes têm ph entre 5 e 9. Nesses ambientes, as principais reações do intemperismo são hidratação, dissolução, hidrólise e oxidação. Em alguns ambientes, o ph das águas pode ser inferior a 5 e, neste caso, ao invés da hidrólise, a reação predominante é a acidólise.

Hidrólise Os principais minerais formadores das rochas, que são os silicatos, quando entram em contato com a água, sofrem hidrólise, resultando numa solução alcalina. A hidrólise ocorre sempre na faixa de ph de 5 a 9. Exemplo: o feldspato potássico, onde o potássio é totalmente eliminado pela solução de lixiviação e a sílica apenas parcialmente; a sílica não eliminada recombina-se com o alumínio também não eliminado, formando uma fase secundária argilosa (caulinita).

Hidrólise total Na hidrólise total, 100% da sílica e do potássio são eliminados. A sílica, apesar de pouco solúvel na faixa de ph da hidrólise pode ser totalmente eliminada se as soluções de alteração permanecerem diluídas, o que acontece em condições de pluviosidade alta e drenagem eficiente dos perfis. O resíduo da hidrólise total do K- feldspato é o hidróxido de alumínio (gibbsita), insolúvel nesta faixa de ph.

Alitização ou ferralitização É o processo de eliminação total da sílica e formação de oxi-hidróxidos de alumínio e de ferro (hidrólise total), pois além do alumínio, também o ferro permanece no perfil.

Hidrólise parcial Na hidrólise parcial, em função de condições de drenagem menos eficiente, parte da sílica permanece no perfil; o potássio pode ser total ou parcialmente eliminado. Esses elementos reagem com o alumínio, formando aluminossilicatos hidratados (argilominerais).

Em função do grau de eliminação do potássio, duas situações são possíveis: 1) 100% do potássio é eliminado em solução, formando-se a caulinita, com eliminação de 66% da sílica e permanência de todo o alumínio; 2) parte do potássio não é eliminada em solução, formando-se a esmectita, com eliminação de 87% do potássio, 46% da sílica e permanência de todo o alumínio.

Sialitização No caso de hidrólise parcial, há a formação de silicatos de alumínio.

Monossialitização Quando são originados argilominerais do tipo da caulinita, em que a relação de átomos Si:Al é 1:1 ( um átomo de silício para um de alumínio na molécula).

Bissialitização No caso de serem formados argilominerais do tipo esmectita, em que a relação Si:Al é 2:1 (dois átomos de silício para um de alumínio na molécula).

Acidólise Em ambientes mais frios, onde a decomposição da matéria orgânica não é total, formam-se ácidos orgânicos que diminuem bastante o ph das águas, colocando o ferro e alumínio em solução. Nestes domínios de ph < 5 não é a hidrólise, mas a acidólise o processo dominante de decomposição dos minerais primários.

As rochas que sofrem acidólise total geram solos constituídos praticamente apenas dos minerais primários mais insolúveis como o quartzo (espodossolos). A acidólise parcial ocorre quando as soluções de ataque apresentam ph entre 3 e 5 e, nesse caso, a remoção do alumínio é apenas parcial.

Oxidação Alguns elementos podem estar presentes nos minerais em mais de um estado de oxidação, como por exemplo, o ferro (Fe 2+ ), que liberado em solução, oxida-se a Fe 3+ e precipita como um novo mineral, a goethita, que é um óxido de ferro hidratado. Esses minerais conferem aos solos tons de castanho, vermelho, laranja e amarelo aos solos tropicais.

Laterização Genericamente dá-se o nome de lateritas às formações superficiais constituídas por oxihidróxidos de alumínio, de ferro e por caulinita. Ao conjunto de processos responsáveis por essas associações minerais, respectivamente, alitização e monossialitização dá-se o nome de laterização.

Regiões com alteração química Correspondem ao resto do globo e são caracterizadas por uma certa umidade e pela existência de cobertura vegetal mais ou menos desenvolvida. Trata-se de um domínio heterogêneo, que é subdividido em quatro zonas de distribuição grosseiramente latitudinal, em função de suas características climáticas.

Zona da acidólise total (16% da superfície continental): são as zonas frias do globo, onde a vegetação é composta principalmente por liquens e coníferas, cujos resíduos se degradam lentamente, fornecendo complexos orgânicos capazes de fazer o alumínio migrar por acidólise total. Os solos resultantes são espodossolos (antigos podzóis), ricos em quartzo e em matéria orgânica. Corresponde à zona circumpolar do hemisfério norte.

Zona da alitização (13,5% da superfície continental): corresponde às zonas do domínio tropical, caracterizada por precipitação abundante, superior a 1.500 mm e vegetação exuberante. A associação mineral característica é de oxihidróxidos de ferro e de alumínio, goethita e gibbsita, respectivamente.

Zona da monossialitização (18% da superfície continental): está contida no domínio tropical sub-úmido, com precipitação superior a 500 mm e temperatura média anual superior a 15ºC. Os principais minerais formados são a caulinita e os oxi-hidróxidos de ferro.

Zona da bissialitização (39% da superfície continental): são as zonas temperadas e áridas, onde a alteração e lixiviação são pouco intensas, resultando na formação de argilominerais secundários em silício. Essa zona engloba tanto o ambiente hidrolítico de formação de esmectitas ricas em elementos alcalinos e alcalino-terrosos, como o ambiente da acidólise parcial, onde se formam as esmectitas aluminosas.

Alitização ou ferralitização: hidrólise total (eliminação total da sílica formação de óxi-hidróxidos de alumínio e ferro); Sialitização: Hidrólise parcial silicatos de alumínio Monossialitização caulinita Bissialitização esmectita Acidólise total: ferro e alumínio em solução

Solos do mundo Em 1960, a Sociedade Internacional de Ciência do Solo desenvolveu normas para classificar os solos do mundo inteiro, o que resultou na publicação, em 1998, do Referencial Básico para Recursos do Solo, conhecido pela sigla WRB (World Reference Base for Soil Resources), com similaridades ao sistema desenvolvido pela FAO (Organização para a agricultura e alimentação das Nações Unidas).

Solos bem desenvolvidos sob climas tropicais úmidos

World Reference Base for Soil Resources /Food and Agriculture Organization oh the United Nations

Lixisols e Acrisols: são considerados Argissolos, mas diferenciam-se porque os Lixisols apresentam alta saturação por bases e os Acrisols baixa saturação por bases. Na Classificação Brasileira não há esta distinção. Alissolos: antigo Podzólico Bruno- Acinzentado distrófico. Classe incluída na ordem dos Argissolos a partir de 2006. Plintossolos: solos concrecionários lateríticos.

Latossolos

Ferralsol (Latossolo) perfil de solo do Brasil, mostrando um horizonte vermelho profundo resultante da acumulação de óxidos de ferro e alumínio. Fonte: http://www.britannica.com

Argissolos

Lixisol (Argissolos) perfil de solo de Gana, mostrando um típico horizonte subsuperficial enriquecido em argila. Fonte: http://www.britannica.com

Argissolos

Acrisol (Argissolos) perfil de solo do Brasil, mostrando um espesso horizonte superficial lixiviado acima de um horizonte argiloso. Fonte: http://www.britannica.com

Nitossolos

Nitisol (Nitossolo) perfil de solo do Brasil, mostrando um horizonte argiloso homogêneo avermelhado, como resultado da acumulação de ferro. Fonte: http://www.britannica.com

Alissolos

Alisol (Alissolo) perfil de solo da China, mostrando um horizonte subsuperficial denso e enriquecido em argila e alumínio. Fonte: http://www.britannica.com

Plintossolos

Plinthosol (Plintossolo) perfil de solo de Gana, mostrando um horizonte subsuperficial contendo concreções de ferro e argila (plintita). Fonte: http://www.britannica.com

Solos bem desenvolvidos sob clima temperado úmido e sub-úmido

World Reference Base for Soil Resources /Food and Agriculture Organization oh the United Nations

Luvissolos: solos rasos, horizonte B de acúmulo de argila 2:1 e horizonte A pouco espesso. Antigo Podzólico Bruno-Acinzentado eutrófico. Planossolos: horizonte A e E de cor clara e B adensado (excesso de água no perfil). Espodossolos: acumulação de ferro e húmus. Climas frios e úmidos, com substrato arenoso. Albiluvissolos: intermediários entre Espodossolos e Luvissolos. Umbrisols: Cambissolos Húmicos (Serra do Mar- Brasil)

Luvissolos

Luvisol (Luvissolo) perfil de solo da China, mostrando um horizonte superficial enriquecido em húmus sobre um horizonte subsuperficial lixiviado de argila e minerais. Fonte: http://www.britannica.com

Planossolos

Planosol (Planossolo) perfil de solo da África do Sul, mostrando um típico horizonte subsuperficial argiloso abaixo de um horizonte lixiviado de nutrientes. Fonte: http://www.britannica.com

Espodossolos

Podzol (Espodossolo) perfil de solo da Irlanda, mostrando um horizonte esbranquiçado com perda de húmus e óxidos de ferro, depositados no horizonte avermelhado imediatamente abaixo. Fonte: http://www.britannica.com

Alguns Cambissolos Húmicos

Umbrisol (alguns Cambissolos Húmicos) perfil de solo da Suécia, mostrando um horizonte superficial enriquecido de húmus em floresta. Fonte: http://www.britannica.com

Solos bem desenvolvidos sob vegetação de estepes e pradarias

World Reference Base for Soil Resources /Food and Agriculture Organization oh the United Nations

Chernozens: horizonte A chernozêmico espesso (1m) e acúmulo de carbonato de cálcio. Taiga clima frio. Kastanozens: horizonte A chernozêmico raso (30 cm) e acúmulo de carbonato de cálcio. Pradarias quentes e secas. Phaeozens: ou chernossolos. Solos férteis de áreas quentes e úmidas das pradarias. Não existe deposição de camadas de carbonato de cálcio.

Chernossolos

Phaeozem (Chernossolo) perfil de solo da África do Sul, mostrando um horizonte superficial altamente enriquecido em húmus sobre um horizonte argiloso. Fonte: http://www.britannica.com

Fonte: http://soils.usda.gov/use/worldsoils/mapindex/order.html (Soil Taxonomy)

Bibliografia básica LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. TEIXEIRA, W. (et al). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2003. http://www.britannica.com http://www.cnps.embrapa.br/sibcs/ http://www.fao.org/landandwater/agll/wrb /mapindex.stm www.pedologiafacil.com.br