Dobramentos Modernos Popularmente dizendo são as regiões montanhosas do planeta, áreas de formação terciária e onde certamente terá a convergência de placas tectônicas. Veremos que os dobramentos modernos exercem forte influência econômica e social. Por muito tempo foram também responsáveis por definirem as civilizações. Obs: No Brasil não há dobramentos modernos, pois não há formação da era terciária. Na América: uma semelhança existente entre os dois dobramentos americanos é que ambos estão na região oeste do continente. Cordilheira dos Andes: é uma região que vive muito da mineração, principalmente se tratando do cobre chileno importância na fiação elétrica- e do gasoduto utilizado em termelétricas destaque para o gasoduto Brasil Bolívia-. O grande desafio dessa região é o fato de ser um isolamento da América do Sul que possui frágil rede de integração que.
Além disso, a Cordilheira dos Andes é responsável por dividir a América do Sul em Andinos (participantes do bloco econômico Comunidade Andina) e em Plantinos (participantes do MERCOSUL). UNASUL: é um projeto de integração sul-americana, uma organização política constituída por todos os países exceto a Guiana Francesa (pertencente à França) e responsável por resolver problemas de migração, narcotráfico, etc. Montanhas Rochosas: está presente em partes dos países, diferente da Cordilheira dos Andes que toma alguns países inteiros. É uma região pouco habitada e que com a Guerra recebeu um alto desenvolvimento tecnológico (Vale do Silício, um dos maiores polos tecnológicos do mundo). Na Europa: os dobramentos modernos europeus se encontram no Sul da Europa, são resultados de choque com a placa da África e pode-se dizer que constituem uma única cadeia montanhosa, mas recebeu vários nomes que se fixaram- pela influência dos países europeus. Pireneus: a importância desse dobramento moderno concentrase nos Bascos, economicamente não possui importância nenhuma.
Nação Basca com movimento armado (ETA) vive no norte da Espanha e nessa região tem uma guarda composta por franceses e espanhóis que objetiva conter avanços do movimento separatista. Alpes: durante a Revolução Industrial exerceu uma grande importância, pois foi responsável por impossibilitar a chegada do movimento ao sul da Itália, porém, atualmente, é uma região cortada por túneis que possibilitam a interligação do continente europeu. Esse dobramento moderno é constituído por países ricos e é forte no turismo de montanha. Balcãs: pode ser considerada uma extensão dos Alpes e está localizado na antiga Iugoslávia (Sérvia, Croácia, etc). Nessa região existem diferentes nações exatamente pela existência de uma cadeia montanhosa e há também o destaque das tensões nacionalistas existentes. Além disso, não podemos dizer que é uma região rica visto que não têm minerais, não tem petróleo e nenhum outro tipo de riqueza. Cáucaso: atualmente é a região mais tensa da Europa em que existem tensões constantes desde a Guerra Fria sem que após ela aumentassem os movimentos nacionalistas (envolve várias nações), os separatistas, os econômicos (petróleo e oleoduto) e os religiosos (catolicismo, igreja ortodoxa, islamismo) e muitas vezes é uma região vista como referência na origem da espécie humana servindo, então, para estudos sociológicos, antropólogos, etc. Apeninos: localizado na Itália, divide o país em dois e foi uma das causas do atraso na independência do país. Cárpatos: localiza-se na Romênia e é uma região menos tensa e também menos rica. Obs: no norte da Rússia tem um dobramento gelado que não é muito estudada, por isso não foi falada.
África: resultado novamente do choque com a placa que está a Europa, há a formação dos dobramentos do Atlas a noroeste (no Marrocos). A importância dessa região está na exploração turística e na proximidade com a Europa através do Estreito de Gibraltar (será estudado adiante). Ásia: é no Continente asiático que está localizado a maior cadeia montanhosa e de maior altitude, o Himalaia. Essa região constitui um vazio demográfico. A região do Tibete é de tradição budista e é um dos focos da China, pois monges tibetanos pleiteiam a autonomia do território.