Quando tem FEEF FEEF corresponde ao encargo 10% Conv. 42/16. Cláusula primeira incentivos e benefícios fiscais

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Transcrição:

Por Paulo Almada

Turbulências do FEEF O que é o FEEF? Um encargo de até 10% para quem tem... A empresa tem Incentivo ou Benefício Fiscal? Qual o tipo de Incentivo ou Benefício? Indústria ou Comércio? Qual o faturamento em 2015?

Quando tem FEEF FEEF corresponde ao encargo de até 10% (dez pontos percentuais) do incentivo ou benefício concedido à empresa contribuinte do ICMS, cf. Convênio ICMS nº 42/16. Conv. 42/16. Cláusula primeira Ficam os estados e o Distrito Federal autorizados a, relativamente aos incentivos e benefícios fiscais, financeiro-fiscais ou financeiros, inclusive os decorrentes de regimes especiais de apuração, que resultem em redução do valor ICMS a ser pago, inclusive os que ainda vierem a ser concedidos.

CONTRIBUINTES ENQUADRADOS NO FEEF CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO: Ter incentivo ou benefício fiscal(fdi ou RET) Tipo (Indústria ou Comércio Atacadista) Análise do Faturamento em 2015, conforme o tipo de contribuinte.

EMPRESAS ENQUADRADAS NO FEEF a) atividade industrial cujo faturamento no exercício de 2015 tenha sido igual ou superior a R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais) com incentivo ou benefício fiscal. b) atividade comercial cujo faturamento no exercício de 2015 tenha sido superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) com incentivo ou benefício fiscal.

Turbulências do FEEF... empresa detêm regime especial de tributação ( bebidas quentes), pelo RET deveria faturar R$ 3.600.000,00, no entanto, no ano de 2015 não faturou. Dada a justificativa, o termo foi renovado até dez/2016. Tem FEEF???

Turbulências do FEEF... Ind. de confecções, Dec. 28.443/06, possui benefício fiscal nas importações, onde paga atualmente o ICMS Importação carga de 7,06%. O benefício fiscal foi concedido em 2016, não tendo tal benefício no ano passado (2015). Comparar os recolhimentos de ICMS Importação de 2016 com o benefício fiscal e 2015 que não havia benefício fiscal? Tem FEEF??? E a questão de ser indústria, é relevante?

Turbulências do FEEF Estabelecimento industrial constituído em 2014, sendo que não realizou nenhuma operação em 2014 e 2015. Somente em 2016 realizou operações de compra e venda, e em março de 2016 passou a ser beneficiário de FDI/PROVIN? Tem FEEF???

Turbulências do FEEF Estabelecimento goza de incentivo fiscal FDI(PROVIN ou PCMD). Em outubro de 2015 teve saldo devedor no ICMS a recolher, receita 1015. Considerando que esteja enquadrado nas condições para recolher o FEEF, em outubro de 2016 teve Saldo Credor de ICMS. Tem FEEF???

ENQUADRAMENTO e tal... Estabelecimentos que utilizam benefícios fiscais Atividade Industrial (2015 > 12 milhões) ou Comercial( 3,6 milhões) Marco temporal (competência): Setembro/2016 Faturamento (definição) Comparação Arrecadação(ICMS Normal e ICMS-ST) Aumento nominal na arrecadação < 10% Encargo (definição do percentual até 10%) Fórmula de cálculo Perda benefício período de apuração (não pag.) Perda definitiva benefício (não pag. por 3 meses)

CONCEITO DE FATURAMENTO A receita bruta das vendas de mercadorias e das prestações de serviços sujeitos à incidência do (ICMS). Seria apenas as SAÍDAS DE MERCADORIAS, BENS OU PREST. DE SERVIÇOS - CFOP - 5.000, 6000??? E as transferências??? E as industrializações para terceiros??? O encargo não admitirá parcelamento.

Aplicabilidade do FEEF Empresas com RET Regime Especial de Tributação (Termo de Acordo, Atacadistas, Importação, ST Interna de que trata a Lei 14.237/08) Empresas com FDI: PROVIN/PCDM Faturamento em 2015 > 12 milhões Faturamento em 2015 > 3,6 milhões

Aplicabilidade do FEEF Contribuintes beneficiados pela Lei 14.237/08 com Regime Especial de Tributação. Atacadistas das CNAEs dos Dec. 29.560/08, 30.519/11, 31.066/12 E 31.270/13) Importadores dos produtos indicados no 7º, inciso I, alíneas a a l e 10, inciso I, art. 4º, L-14.237/08 será comparada a arrecadação de cada mês, do exercício corrente, relativamente ao ICMS Substituição Tributária Interna, com aquela obtida no mesmo mês, no exercício imediatamente anterior, no que tange ao mesmo ICMS Substituição Tributária Interna; Palavra-chave: ST Interna(????)

FEEF RET Comparação arrecadação ICMS-ST considerar apenas a arrecadação tributada como ICMS-ST na forma da Lei 14.237/08???? Nem tudo que foi tributado como ICMS-ST é Carga Líquida de que trata a Lei 14.237/08.(Mas a IN 53/16...) Um atacadista, por exemplo, recolhe Substituição Tributária própria com creme de leite, café torrado e moído, queijo, carnes, açúcar, álcool para outros fins... IN 53/16: operações de entrada neste Estado ou no estabelecimento, em operações internas e interestaduais, ou saída de mercadorias, com os Códigos de Receita nºs 1031, 1058 e 1104. Sobre os tipos de Substituição Tributária, acesse: http://www.icmspratico.com.br, e escolha o menu SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.

COM SABER SE TEM FEEF Comparação de Arrecadação SET/2016 110.000,00 (ICMS-ST Interna ) X SET/2015 100.000,00 (ICMS-ST Interna) SET/2016 106.000,00 (ICMS-ST Interna CL) X SET/2015 100.000,00 (ICMS-ST Interna CL) NOTA: o aumento foi de apenas 6%, inferior aos 10%. Neste caso, o recolhimento deverá ser da diferença do percentual de 4% (10% - 6% = 4%), ou seja, para alcançar os 10%,

BASE DE CÁLCULO do FEEF L-14.237/08 O valor do benefício fiscal de ICMS-ST gozado mensalmente pode ser obtido a partir da seguinte fórmula: BF = VR x 0,7 (BC do FEEF) BF = benefício fiscal ofertado naquele mês, VR = identifica o valor recolhido a título de ST Interna, desde que em estrita conformidade com a legislação e observados os requisitos previstos no Regime Especial de Tributação celebrado; Nota: coeficiente de 0,7. A carga tributária total é de 17%, alíquota modal para estes produtos. A Lei 13.025/00 concede Redução de BC de 41,18%; Logo, se aplicamos esta redução na carga tributária de 17%, chegaremos a uma carga tributária de 10%. Então: 17% x 41,18% = 58,82 x 17% = 10,00. Portanto, o coeficiente de 0,7 equivale ao resultado do benefício fiscal entre a carga tributária de 17% para 10%.

BASE DE CÁLCULO do FEEF L-14.237/08 O valor do benefício fiscal de ICMS-ST gozado mensalmente pela fórmula: BF = VR x 0,7. DADOS: SET/2016 106.000,00 (ICMS-ST-Interna CL) SET/2015 100.000,00 (ICMS-ST-Interna CL) # empresa teve um aumento de recolhimento do ICMS-ST de apenas 6%. 4% = Percentual da Diferença (10% - 6% = 4%) VR = 106.000,00 (ICMS-ST-Interna mês set/16) BF = 106.000,00 x 0,7 = 74.200,00 x 4% = 2.968,00 (FEEF a Recolher)

BASE DE CÁLCULO do FEEF L-14.237/08 O valor do benefício fiscal de ICMS-ST gozado mensalmente pela fórmula: BF = VR x 0,7. DADOS: SET/2016 100.000,00 (ICMS-ST-Interna CL) SET/2015 110.000,00 (ICMS-ST-Interna CL) # como a arrecadação com ICMS-ST decresceu, o valor do encargo será de 10%. 10% = Percentual do Encargo do FEEF VR = 100.000,00 (ICMS-ST-Interna-mês de setembro/16) BF = 100.000,00 x 0,7 = 70.000,00 x 10% = 7.000,00 (FEEF a Recolher)

BASE DE CÁLCULO do FEEF L-14.237/08 Empresa em início de atividade automaticamente, deverá recolher o percentual do FEEF (10%), independentemente de ter ultrapassado ou não o faturamento de R$ 3.600.000,00. Nos 12 primeiros meses, após esse prazo, será comparado normalmente BF = VR X 0,7 (Base de Cálculo) 10% = Percentual do Encargo do FEEF DADOS: EMPRESA INICIOU EM JUNHO/16 e OBTEVE RET VR = 100.000,00 (ICMS-ST-Interna-mês de setembro/16) BF = 100.000,00 x 0,7 = 70.000,00 x 10% = 7.000,00 (FEEF a Recolher)

PRODUTOS IMPORTADOS Dec. 32.013/16, art. 3º, 4º c/c art. 4º, 7º, L-14.237/08 Os contribuintes que gozam de benefícios fiscais relativos ao ICMS incidente nas operações de importação, conforme disposto no 7º, do art.4º, da Lei nº 14.237/08, deverão recolher o encargo de que trata o inciso I do artigo 2º (10%) conforme critérios: será comparada a arrecadação de cada mês, do exercício corrente, relativamente ao ICMS Importação, com aquela obtida no mesmo mês, no exercício imediatamente anterior, no que tange ao mesmo ICMS Importação; Maior ou igual a 10%, dispensa do encargo.

PRODUTOS IMPORTADOS L-14.237/08 Art 4º O contribuinte que exercer a atividade constante do anexo I desta Lei, bem como a incluída nos termos do parágrafo único do art. 1º, mediante Regime Especial de Tributação (...) 7º Na hipótese do inciso I do 1º do art.2º: I - nos termos definidos em regulamento, em relação às mercadorias abaixo especificadas, sem similar produzida neste Estado nos termos definidos em regulamento, quando importadas do exterior do País e destinadas para fins de comercialização em outra unidade da Federação, poderá ser aplicada a alíquota do ICMS equivalente a 12% (doze por cento):

PRODUTOS IMPORTADOS Dec. 32.013/16, art. 3º, 4º c/c art. 4º, 7º L-14.237/08 a) bebidas quentes, exceto aguardente; b) vinhos e sidras; c) pneus para: motos, motonetas, motocicletas, triciclos, quadriciclos, ciclomotores e bicicletas; d) peças e acessórios para veículos; e) tecidos, malhas e plásticos; f) equipamentos médico-hospitalares; g) rochas ornamentais em estado bruto ou laminadas; h) equipamentos elétricos de uso pessoal e doméstico; i) máquinas, aparelhos e equipamentos para uso odontomédicohospitalar, suas partes e peças; material para construção; k) material elétrico e eletrônico; l) móveis e eletrodomésticos

PRODUTOS IMPORTADOS nas operações de importação, conforme disposto no 7º, do art.4º, da Lei nº 14.237/08, Setembro/2016 (ICMS-Importação) X Setembro/2015 (ICMS-Importação) SET/2016 110.000,00 (ICMS-Importação) X SET/2015 100.000,00 (ICMS-Importação) Neste caso, como a arrecadação teve um aumento de 10%, não haverá encargo a recolher.

PRODUTOS IMPORTADOS nas operações de importação, conforme disposto no 7º, do art.4º, da Lei nº 14.237/08, Setembro/2016 (ICMS-Importação) X Setembro/2015 (ICMS-Importação) SET/2016 105.000,00 (ICMS-Importação) X SET/2015 100.000,00 (ICMS-Importação) Aumento foi de apenas 5%, inferior aos 10%. Neste caso, o recolhimento deverá ser da diferença do percentual de 5% (10% -5% = 5%), ou seja, para alcançar os 10%. Terá FEEF.

BC FEEF L-14.237/08, 7º Prod. Importados Com alíquota interna de 17%, o valor do benefício fiscal de ICMS Importação: BF = VR x 1,9 (BC) BF = benefício fiscal ofertado naquele mês, VR =identifica o valor recolhido a título de ICMS Importação, conformidade com a legislação e observados os requisitos no RET celebrado Nota: Alíquota de 17%, a Carga Tributária na importação do exterior, de acordo com o benefício fiscal, Lei nº 14.237/2008, é de 7,06%, em razão de que a Lei nº 14.237/2008, no art. 4º, 7º, inciso I, estabelece que na importação poderá o Estado aplicar a alíquota do ICMS em 12%. O resultado desta operação será uma carga tributária de 7,06% (12% - 41,18%. = 4,94, assim 12% - 4,94 = 7,06%) -O Contribuinte já havia recolhido, quando importou 7,06% de carga tributária. Neste caso, deverá recolher o restante da carga de: 13,42 (20,48 7,06 = 13,42). - Para calcular o coeficiente de 1,9, temos que dividir: 13,42 7,06 = 1,9

BC FEEF L-14.237/08, 7º Prod. Importados Com alíquota interna de 28%, o valor do benefício fiscal de ICMS Importação, BF = VR x 4,5 (BC) BF corresponde benefício fiscal ofertado no mês VR identifica o valor recolhido a título de ICMS Importação, observados os requisitos previstos no Regime Especial de Tributação celebrado Nota: coeficiente de 4,5 Alíquota de 28%; Carga Tributária na importação: 7,06%; ICMS IMPORTAÇÃO: 1/1 0,28% > 1/0,72 = 38,8 31,74 = 38,8-7,06, logo: 31,74 7,06 = 4,5

PRODUTOS IMPORTADOS INFORM. Dec. 32.013/16, art. 3º, 5º c/c art. 4º, 10, L-14.237/08 Os contribuintes que gozam de benefícios fiscais relativos ao ICMS nas operações de importação, conforme disposto no inciso I do 10, do art.4º, da Lei nº 14.237/08, deverão recolher o encargo conforme critérios. L-14.2367/08, art. 4º(...) 10. Sem prejuízo do disposto no art.1º da Lei nº 13.025, de 20 de junho de 2000, nas operações a seguir indicadas, o imposto de que trata o inciso I do 1º do art. 2º, na forma que dispuser o regulamento, poderá ser calculado sobre os seguintes percentuais de carga líquida: I - produtos de informática, 4% (quatro por cento);

IMPORT INFORMÁTICA Base de Cálculo SET/2016 110.000,00 (ICMS-Import) X SET/2015 100.000,00 (ICMS-Import BF = VR x 7,7; BF corresponde ao benefício fiscal no mês VR é valor recolhido a título de ICMS Importação, cf. RET Origem do Coeficiente de 7,7; Carga Tributária: 2,36 (vejamos o cálculo: de acordo com 10, art. 4º, da Lei nº 14.237,2008, para os produtos de informática a carga tributária é de 4%, além do mais a Lei nº 13.025/2000, estabelece uma Redução de Base de Cálculo de 41,18%. Dessa forma, temos uma carga tributária de 4%, aplicado uma redução de base de cálculo de 41,18%, resultaria numa carga tributária de 2,36 (4% X 41,18 = 1,64, logo: 4 1,64 = 2,36). ICMS IMPORTAÇÃO: 20,48 (calculado por dentro) - O Contribuinte ao importar pagou Carga Tributária de 2,36. Nesse caso, o contribuinte ficará obrigado a Recolher o restante da carga tributária, dessa forma: 20,48 2,36 = 18,12. Coeficiente de 7,7, temos que dividir 18,12 2,36 = 7,7

FEEF Lei. 14.237/08 Escrituração Detalhes na escrituração (EFD SPED ICMS/IPI), confira IN 53/16

FDI - Fundo de Desenvolvimento da Indústria PROVIN Programa de Incentivos ao Desenv. Industrial a) Faturamento para o Ceará e para o Brasil. b) Financiamento ou diferimento de até 75% do ICMS gerado pela empresa; c) Retorno do principal e encargos de até 25%; d) Prazo de carência: 36 meses acrescido da TJLP; e)prazo de fruição de até 10 anos; f) Taxa de Administração: 3,5% sendo 0,5% do BEC e 3,0% do Tesouro Estadual; g) Garantia: fidejussória. PCDM PROG. INCENTIVOS ÀS CENTRAIS DIST. DE MERCAD. a) garantia, pelo prazo de até 120 meses consecutivos dos incentivos com a redução de até 60% do ICMS gerado em função das saídas interestaduais b) o diferimento do ICMS incidente: b.1)na importação de mercadorias do exterior para as saídas subsequentes; b.2) na importação do exterior e de outros Estados, de bens para integrar o ativo imobilizado, o qual deverá ser pago quando da sua desincorporação; c) dispensa, em regra, do ICMS antecipado, incidente nas operações de entradas interestaduais, e do DIFA

FDI/PROVIN CÁLCULO DO INCENTIVO APURAÇÃO DO ICMS CONTRIBUINTE BENEFICIÁRIO DO FDI Saldo Devedor R$ 19.197,85 Diferimento (75%) R$ 14.398,38 ICMS A RECOLHER R$ 4.799,46 Estabelecimento beneficiário do FDI com incentivos correspondentes ao diferimento do ICMS de 75%, com retorno de 25%. CÁLCULO DO INCENTIVO a) Estabelecimento recolhe no prazo (dia 30) R$ 4.799,46 (25% de R$ 19.197,85) EXEMPLO b) R$ 14.398,38 diferido, para ser recolhido em 36 meses. c) Após 36 meses, o estabelecimento só efetiva o recolhimento de R$ 3.599,60 (25% de R$ 14.398,38); d) ao BRADESCO são recolhidos os encargos de 3% x 3.599,60 = 107,98 (sobre a parcela incentivada)

Art. 4º/Decreto nº 32.013/2016: CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS NO F.D.I Art.4º Os contribuintes beneficiados pela Lei Estadual nº 10.367, de 7 de dezembro de 1979, deverão recolher o encargo (...) I será comparada a arrecadação de cada mês, Cód. 1015, do exercício corrente, relativamente ao ICMS Regime Mensal de Apuração efetivamente recolhido, obedecido o percentual definido em Resolução específica aprovada pelo CEDIN, com aquela obtida no mesmo mês, no exercício imediatamente anterior, no que tange ao mesmo ICMS; II do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, caso tenha havido aumento nominal na arrecadação do ICMS em um patamar igual ou superior a 10%, o contribuinte fica dispensado do recolhimento do encargo indicado no inciso I do art.2º; SET/16 110.000,00 (ICMS-Reg. Mensal Apuração) X SET/15 100.000,00 (ICMS- Regime Mensal de Apuração)

Art. 4º/Decreto nº 32.013/2016: CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS NO F.D.I Art.4º Os contribuintes beneficiados pela Lei Estadual nº 10.367, de 7 de dezembro de 1979, deverão recolher o encargo de que trata o inciso I do artigo 2º observando-se os seguintes critérios: III do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, caso tenha havido aumento nominal na arrecadação do ICMS em um patamar inferior a 10%, o contribuinte deverá recolher a diferença para alcançar este percentual observando as seguintes regras: SET/16 105.000,00(ICMS-Reg. Mensal Apur) X SET/15-100.000,00(ICMS-Reg. Mensal Apur.) NOTA: o aumento foi apenas de 5%, inferior aos 10%. Neste caso, o recolhimento deverá ser da diferença do percentual de 5% (10% -5% = 5%), ou seja, para alcançar os 10%. a) valor do benefício fiscal corresponde ao CMS lançado no campo de deduções/fdi, na EFD; b) sobre o valor do benefício fiscal obtido conforme a alínea a do inciso III do caput deste artigo, será aplicado percentual que resultar da diferença para alcançar o percentual de 10% disposto no inciso III do caput deste artigo; c) o resultado da operação representa o encargo devido pelo contribuinte no mês em que estiver ocorrendo a apuração, a ser recolhido em um DAE específico, no código 7010.

Art. 4º/Decreto nº 32.013/2016: CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS NO F.D.I Art.4º Os contribuintes beneficiados pela Lei Estadual nº 10.367 deverão recolher o encargo (...) III do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, caso tenha havido aumento nominal na arrecadação do ICMS em um patamar inferior a 10%, o contribuinte deverá recolher a diferença para alcançar este percentual observando as seguintes regras: Saldo Devedor, antes das deduções R$ 420.000,00 Deduções *75% - F. D. I R$ 315.000,00 ICMS a Recolher (F. D. I Cód. 1015) R$ 105.000,00 O percentual de 5% será aplicado sobre o valor do benefício fiscal correspondente ao valor do ICMS lançado no campo deduções/fdi EFD. DADOS: (VLR Lançado campo deduções/fdi = R$ 315.000,00 X 5% = 15.750,00 NOTA: Recolhimento DAE Cód. 7010

Art. 4º/Decreto nº 32.013/2016: CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS NO F.D.I Art.4º Os contribuintes beneficiados pela Lei Estadual nº 10.367, de 7 de dezembro de 1979, deverão recolher o encargo de que trata o inciso I do artigo 2º observando-se os seguintes critérios: IV do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, caso tenha havido decréscimo nominal na arrecadação do ICMS, o contribuinte deverá recolher integralmente o percentual de 10% de encargo, conforme disposto no inciso I do artigo 2º, observando as seguintes regras: SET/2016 105.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração) X SET/2015 106.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração) DADOS: Valor lançado com deduções/fdi = 315.000,00 (VLR Lançado campo deduções/fdi = R$ 315.000,00 X 10% = R$ 31.500,00 Recolhimento DAE Cód. 7010

Art. 4º/Decreto nº 32.013/2016: CONTRIBUINTES EM INÍCIO DE ATIVIDADES Art.4º Os contribuintes beneficiados pela Lei Estadual nº 10.367, de 7 de dezembro de 1979 1º Os contribuintes que tenham iniciado atividade a partir do exercício de 2016 ficam enquadrados automaticamente, nos doze primeiros meses de atividade, NOTA-1: os contribuintes em início de atividade estarão automaticamente enquadrados nas disposições deste decreto, ou seja, deverá recolher o percentual do FEEF (10%), independentemente de ter ultrapassado ou não o faturamento de R$ 12.000.000,00. Assim, como exemplo anterior o contribuinte deverá recolher o FEEF, desta forma: DADOS: (VLR Lançado campo deduções/fdi = R$ = R$ 315.000,00 X 10% = 31.500,00 NOTA-2: Recolhimento DAE Cód. 7010 NOTA-3: findo os doze meses, o contribuinte irá se sujeitar às regras deste decreto, da seguinte forma: a) caso tenha ultrapassado o limite de R$ 12.000.000,00, o contribuinte irá efetuar o pagamento do FEEF, seguindo ás regras estabelecidas neste decreto; b) no entanto, caso o contribuinte não tenha ultrapassado o limite de R$ 12.000.000,00, o contribuinte estará desobrigado do pagamento do recolhimento do encargo de 10%.

Art. 5º/Decreto nº 32.013/2016: CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS NO F.D.I/PCDM Art.5º As empresas beneficiadas pelo Programa de Incentivos às Centrais de Distribuição de Mercadorias (PCDM), nos termos do Capítulo VIII do Decreto nº 29.183, de 8 de fevereiro de 2008, deverão recolher o encargo de que trata o inciso I do artigo 2º observando-se os seguintes critérios: I será comparada a arrecadação de cada mês, do exercício corrente, relativamente ao ICMS Regime Mensal de Apuração efetivamente recolhido (1015), obedecido o percentual definido em Resolução específica aprovada pelo CEDIN, com aquela obtida no mesmo mês, no exercício imediatamente anterior, no que tange ao mesmo ICMS; SET/2016 (ICMS-Regime Mensal de Apuração) X SET/2015 (ICMS-Regime Mensal de Apuração) II do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, caso tenha havido aumento nominal na arrecadação do ICMS em um patamar igual ou superior a 10%, o contribuinte fica dispensado do recolhimento do encargo indicado no inciso I do art.2º; SET/2016 110.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração) X SET/2015 100.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração)

Art. 5º/Decreto nº 32.013/2016: CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS F.D.I/PCDM Art.5º As empresas beneficiadas pelo Programa de Incentivos às Centrais de Distribuição de Mercadorias (PCDM),, deverão recolher o encargo de que trata o inciso I do artigo 2º observando-se os seguintes critérios: III do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, caso tenha havido aumento nominal na arrecadação do ICMS em um patamar inferior a 10%, o contribuinte deverá recolher a diferença para alcançar este percentual observando as seguintes regras: SET/2016 105.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração) X SET/2015 100.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração) NOTA: o aumento foi apenas de 5%, inferior aos 10%. Neste caso, o recolhimento deverá ser da diferença do percentual de 5% (10% -5% = 5%), ou seja, para alcançar os 10%. a) o valor do benefício fiscal corresponde ao percentual do ICMS diferido; b) sobre o valor do benefício fiscal obtido conforme a alínea a do inciso III do caput deste artigo, será aplicado percentual que resultar da diferença para alcançar o percentual de 10% disposto no inciso III do caput deste artigo; c) o resultado da operação contida na alínea b do inciso III do caput deste artigo representa o encargo devido pelo contribuinte no mês em que estiver ocorrendo a apuração, a ser recolhido em um Documento de Arrecadação Estadual (DAE) específico, no código 7010.

Art. 5º/Decreto nº 32.013/2016: CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS F.D.I/PCDM Art.5º As empresas beneficiadas pelo Programa de Incentivos às Centrais de Distribuição de Mercadorias (PCDM), deverão recolher o encargo de que trata o inciso I do artigo 2º observando-se os seguintes critérios: III do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, caso tenha havido aumento nominal na arrecadação do ICMS em um patamar inferior a 10%, o contribuinte deverá recolher a diferença para alcançar este percentual observando as seguintes regras: Saldo devedor, antes das deduções R$ 262.500,00 Deduções (60%-F.D.I-débito saída interestadual) R$ 157.500,00 ICMS a Recolher (F.D.I Cód. 1015) R$ 105.000,00 Considerando um aumento de 5% será aplicado sobre o valor do benefício fiscal correspondente ao valor do ICMS lançado no campo deduções/fdi EFD. DADOS: (VLR Lançado campo deduções/fdi = R$ 157.500,00 X 5% = 7.875,00 NOTA: Recolhimento DAE Cód. 7010

Art. 5º/Decreto nº 32.013/2016: CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS F.D.I/PCDM Art.5º As empresas beneficiadas pelo Programa de Incentivos às Centrais de Distribuição de Mercadorias (PCDM)... IV do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, caso tenha havido decréscimo nominal na arrecadação do ICMS, o contribuinte deverá recolher integralmente o percentual de 10% de encargo, conforme disposto no inciso I do artigo 2º, observando as seguintes regras: SET/2016 105.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração) X SET/2015 106.000,00 (ICMS- ICMS-Regime Mensal de Apuração) a) o valor do benefício fiscal corresponde ao percentual do ICMS diferido; b) sobre o valor do benefício fiscal obtido conforme a alínea a do inciso IV do caput deste artigo, será aplicado percentual de 10%; c) o resultado da operação contida na alínea b do inciso IV do caput deste artigo representa o encargo devido pelo contribuinte no mês em que estiver ocorrendo a apuração, a ser recolhido em um Documento de Arrecadação Estadual (DAE) específico, no código 7010. DADOS: considerando o exemplo anterior (VLR Lançado campo deduções/fdi = R$ 157.500,00 X 10% = 15.750,00 NOTA-2: Recolhimento DAE Cód. 7010

FEEF Lei. 14.237/08 Escrituração - EFD Detalhes na escrituração (EFD SPED ICMS/IPI), confira IN 53/16

Decreto nº 32.013/2016: Art.6º O prazo de fruição dos benefícios ou incentivos fiscais dispostos nos artigos 3º (carga líquida) e 4º (F.D.I) deste Decreto serão prorrogados pelo dobro do prazo em que houve o efetivo recolhimento do encargo previsto no inciso I do art. 2º, atendidos os requisitos para a sua concessão. Parágrafo único. Em até 60 (sessenta dias) antes do término da vigência do prazo do instrumento que concede o incentivo ou o benefício fiscal relativo ao ICMS, o contribuinte deverá protocolizar pedido de prorrogação, com fundamento na Lei nº 16.097, de 2016, anexando os DAEs relativos ao código 7010 que tenham sido recolhidos durante o período.

Decreto nº 32.013/2016:PRAZO DE RECOLHIMENTO Art.7º O prazo de recolhimento do encargo de que trata o inciso I do art. 2º obedecerá as mesmas regras estabelecidas para o recolhimento do ICMS devido pelo contribuinte. INADIMPLÊNCIA DO PAGAMENTO 1º O não pagamento do encargo, implica a perda do benefício no mês da competência a que o mesmo se refere, devendo a empresa recolher o ICMS sob o valor integral, ficando desobrigada do encargo 2º A ocorrência do não pagamento de que trata o caput deste artigo por 3 (três) meses, consecutivos ou não, incorrendo no 1º deste Decreto em três situações distintas, sem que haja recolhimento do ICMS devido integralmente, implicará imposição ao contribuinte beneficiário ou incentivado da perda definitiva do respectivo incentivo ou benefício, conforme disposto em ato do Secretário. DESTINAÇÃO DOS RECURSOS Art.8º Os recursos auferidos pelo FEEF serão destinados ao equilíbrio fiscal do Tesouro do Estado do Ceará, devendo ser destinado 20% do produto da arrecadação para ações na área de saúde.

GERÊNCIA DO FEEF Art.9º O FEEF será gerido pela Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará. Parágrafo único. Compete ao Secretário da Fazenda a definição e deliberação das políticas relativas à promoção do equilíbrio fiscal do Tesouro do Estado, realizando as seguintes ações: I aprovar as operações do FEEF; II estabelecer prioridades para aplicação dos recursos, observado o limite de 20% para as ações relativas à área de saúde; III encaminhar, semestralmente, prestação de contas para a Assembleia Legislativa. EXTINÇÃO DO FEEF Art.10 Em caso de extinção do FEEF, o saldo porventura existente será revertido ao Tesouro do Estado. Art.11 Os procedimentos relativos à escrituração dos valores recolhidos a título de encargo serão dispostos em ato normativo do Secretário da Fazenda.