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Transcrição:

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1. INTRODUÇÃO O Estágio constitui componente essencial na formação do profissional, articulado às demais disciplinas que compõem a matriz curricular do curso, visando a uma prática sustentada pela interdisciplinaridade. As atividades do Estágio devem proporcionar ao aluno a complementação do ensino e da aprendizagem, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de experiência prática, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. O Estágio é, portanto, um momento de imersão dos alunos na realidade educacional, em diferentes espaços educativos e deve ultrapassar também a idéia de simples aplicação de conhecimentos, a fim de que possa proporcionar ao aluno condições para compreender as relações sociais na escola e fora dela. No Curso de Letras do UNILESTE-MG, considera-se Estágio situações de aprendizagem social, profissional e cultural, oferecidas ao estudante em situações reais da vida e de trabalho, realizadas em diferentes espaços socioculturais, sob responsabilidade e coordenação da Instituição de Educação Superior e de um profissional da Instituição Ofertante de Estágio. Nessa perspectiva, o Estágio não pode ficar sob a responsabilidade de um único professor da escola de formação, mas envolve necessariamente uma atuação coletiva dos formadores, uma vez que se considera o pedagógico como sendo uma prática social a que estão vinculados conhecimentos, sentimentos, necessidades dos educandos e dos professores, num processo de desafio constante. Em função desse caráter formador, é necessária, por parte do estagiário, uma atitude de pesquisador da própria prática, em que professores e alunos discutem, problematizam e reconstroem as suas ações, a partir da constituição de grupos de estudo e das reflexões das práticas pedagógicas vivenciadas nas Instituições Ofertantes de Estágio. Tais práticas complementam os conhecimentos teóricos estudados na sala de aula e concretizam-se em 1

trabalhos que se desenvolvem de forma a proporcionar uma visão gradativa do universo escolar, através de atividades como: 1. estudo e discussão dos Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio, além de sua forma de aplicação nas atividades escolares, em relação ao estudo da Língua Portuguesa, da Língua Inglesa e das respectivas Literatura. 2. visita às escolas, para investigação sobre o seu funcionamento e sobre as condições do ensino e dos alunos envolvidos no processo de aprendizagem. 3. observação de aulas, para conhecer a atuação do professor na sala de aula, bem como o comportamento dos alunos no ambiente escolar. Em se tratando do Estágio em Língua Inglesa, a observação das aulas poderá ocorrer, também, em outros espaços educativos, tais como escolas de idiomas, EJA, Projetos Sociais, dentre outros. 4. entrevista com alunos e professores, para levantamento de dificuldades de aprendizagem e de principais problemas enfrentados na sala de aula. 5. pesquisa sobre práticas de leitura e de produção de textos no ambiente escolar, bem como sobre o uso da biblioteca pelos alunos. 6. regência em sala de aula, com vistas ao desenvolvimento do próprio desempenho no que diz respeito à atuação como professor da Educação Básica. Além do Estágio obrigatório, os alunos do Curso de Letras do UNILESTE-MG podem realizar o estágio não obrigatório com o intuito de complementar sua formação por meio de vivências de experiências próprias da situação profissional, a fim de proporcionar-lhes experiência prática como complemento do ensino e das aprendizagens técnica, ética, social e cultural, sem previsão expressa no respectivo currículo, mas que podem obter aproveitamento direto pelo Curso de Letras do UNILESTE-MG, como atividades complementares, de acordo com as condições estabelecidas pelo Conselho de Curso. Para a realização do Estágio obrigatório e do não 2

obrigatório, são observadas as orientações da Coordenadoria de Estágio institucional e a legislação em vigor. 2. ATRIBUIÇÕES O Estágio obrigatório no Curso de Letras do UNILESTE-MG está diretamente vinculado à Coordenadoria de Estágio Institucional. No decorrer do Estágio, o discente desenvolve ações propostas pelo professor-orientador, de acordo com a particularidade de cada modalidade de Estágio. A avaliação do Estágio é efetuada pelo professor orientador, utilizando instrumentos definidos neste Regulamento, tendo, como critério, a participação do aluno nas atividades desenvolvidas na disciplina e na prática de Estágio. 2.1. Da Coordenadoria de Estágio Institucional (CEI) Criada em 2006, a Coordenadoria de Estágio Institucional (CEI) tem como principal objetivo implantar uma política institucional de estágio em consonância com as diretrizes da formação profissional de cada um dos cursos de graduação do UNILESTE-MG. A CEI acredita que os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. Compete à CEI: 1. Coordenar as atividades de estágio dos cursos de graduação junto aos coordenadores de curso e professores orientadores. 2. Promover a integração de experiência de estágio obrigatório e não obrigatório entre os cursos e campos de estágio. 3

3. Orientar e assegurar a articulação entre as atividades de estágio e o Projeto Pedagógico de cada curso. 4. Zelar para que as atividades de estágio sejam articuladas com empresas e instituições idôneas, que disponham de profissionais qualificados para o acompanhamento das exigências e competência pertinentes à prática. 5. Acompanhar a realização de convênios para estágio. 6. Promover integração entre escola e instituição ofertantes de estágio. 7. Monitorar, atualizar e disponibilizar informações sobre convênios e ofertas de vagas para estágio. 8. Coordenar, orientar e acompanhar os trâmites internos de documentos relativos ao estágio. 9. Assegurar o cumprimento dos aspectos legais e acadêmicos dos estágios. 10. Orientar os discentes e docentes quanto ao cumprimento das diretrizes acadêmicas institucionais do estágio. 2.2. Do Estagiário Estagiário é o acadêmico, regularmente matriculado e frequente, apto a prática dessa atividade conforme descrito no Projeto Pedagógico de seu curso. São atribuições do estagiário: 1. Assinar e zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso de Estágio TCE. 2. Respeitar e cumprir as normas institucionais de estágio. 4

3. Manter conduta ética, obedecer às normas internas da parte concedente e preservar o sigilo das informações a que tiver acesso. 4. Elaborar e cumprir o plano de atividades do estágio de acordo com as orientações do professor orientador e/ou do supervisor de estágio. 5. Cumprir os horários determinados para as orientações de estágio na instituição de ensino com o seu professor orientador. 6. Apresentar, no prazo estipulado, a documentação necessária a realização do estágio. 7. Entregar, no prazo estipulado, os relatórios de estágios ou outros instrumentos solicitados pelo professor orientador. 8. Comunicar, de imediato e por escrito ao professor orientador e ao supervisor do estágio, a ocorrência de qualquer fato relevante relacionado a realização do estágio e, da mesma forma, a interrupção, suspensão ou cancelamento de sua matrícula no UNILESTE-MG. 2.3. Do Coordenador de Curso O coordenador de curso responde pelo desenvolvimento, acompanhamento e implantação das diretrizes previstas no Projeto Pedagógico do Curso - PPC. O Estágio como parte do PPC deve ser acompanhado e organizado por ele. São atribuições do Coordenador de Curso: 1. Instruir os acadêmicos e professores das políticas e normas do Estágio, por meio da divulgação do Regulamento de Estágio do Curso. 2. Supervisionar e organizar os estágios no âmbito do curso. 3. Definir os professores orientadores de estágio. 4. Assessorar e acompanhar o trabalho do professor orientador. 5

5. Criar mecanismos de monitoramento e avaliação dos processos de orientação de estágio realizados pelo professor orientador. 6. Promover integração entre o UNILESTE-MG e a instituição ofertante de estágio em parceria com a Coordenadoria de Estágio Institucional. 2.4. Do Professor Orientador Conforme a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, no art. 1º e inciso 7 do art. 7º, o estágio é um ato educativo escolar supervisionado que deve ser acompanhado, orientado e avaliado por um professor orientador, indicado pela Instituição de Ensino. Nesse sentido são atribuições do Professor Orientador: 1. Manter contato com as empresas/instituições concedentes, sempre que necessário, para acompanhamento e avaliação dos estagiários. 2. Supervisionar e assessorar o estagiário durante o desenvolvimento do estágio. 3. Avaliar o cumprimento das atividades previstas no plano de trabalho pelo estagiário. 4. Orientar a elaboração do plano de estágio (programa e cronograma). 5. Fornecer ao estagiário todas as informações necessárias ao seu desempenho profissional, bem como indicações precisas de agenda, local, horário e data de todos os encontros de orientação, acompanhamento e avaliação. 6. Preparar o estagiário para um adequado relacionamento humano no meio profissional, analisando e esclarecendo situações, apoiando-o nas dificuldades. 7. Comparecer assídua e pontualmente aos encontros de orientação com o(s) estagiário(s). 8. Assegurar a articulação entre as atividades de estágio e o Projeto Pedagógico de Curso. 6

9. Fazer cumprir as determinações institucionais no que se refere ao estágio. 10. Instruir o estagiário quanto às políticas e normas do Estágio no Curso. 11. Cumprir as atribuições previstas no Regulamento de Estágio do Curso e no Manual de Estágio Institucional. 3. O ESTÁGIO NO CURSO DE LETRAS O Estágio obrigatório do Curso de Letras do UNILESTE-MG está assim organizado: Curso de Letras-Português/Inglês e suas Literaturas Estágio Área de Atuação Carga horária Estágio Supervisionado I 100 horas Língua Portuguesa e Literaturas Estágio Supervisionado II 100 horas Estágio Supervisionado III Língua Inglesa 200 horas TOTAL DA CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO 400 horas No Estágio Supervisionado I são realizadas visitas às escolas em caráter de observação, culminando em elaboração de Projetos de intervenção que atendam às demandas do contexto escolar. Já no Estágio Supervisionado II são realizados os Projetos de intervenção em caráter de regência. No Estágio Supervisionado III os alunos observam aulas a fim de planejar uma unidade didática em consonância com o conteúdo que está sendo ministrado na escola ofertante de estágio. Todas essas atividades devem ser finalizadas com a análise dos resultados obtidos, através de Seminários de socialização das experiências vividas nos espaços escolares. 7

4. BASES LEGAIS DO ESTÁGIO Investir na formação de professores significa pensar as bases que traçam diretrizes e exigências previstas na legislação em vigor, nos fundamentos teóricos-metodológicos e práticos, no contexto e no perfil necessário a esses profissionais na sociedade contemporânea. A legislação básica que orienta o Estágio é constituída por decretos, leis, resoluções, etc. A seguir, estão relacionados os mais significativos: 1- Lei nº 11.788, de setembro de 2008 2- LDBEN 9394 /96 Art. 62 3- Resolução do CNE, Nº. 02 de 19 de fevereiro de 2002 5. PROCEDIMENTOS, PROPOSTAS E AVALIAÇÃO A preparação para o Estágio requer do professor-orientador a definição, com os estagiários, das principais diretrizes que nortearão as atividades, bem como a orientação do plano de trabalho de cada aluno. Nessa programação, alguns assuntos merecem destaque especial: a ética profissional, as relações interpessoais, o comprometimento com o cronograma e com os horários, o conhecimento da instituição ofertante de Estágio, a responsabilidade, as contribuições e serviços a serem oferecidos. 5.1 PROCEDIMENTOS INICIAIS 5.1.1 Estágio Supervisionado I 1. Visita à Instituição Ofertante para obtenção da resposta à carta de apresentação e assinatura do Termo de Compromisso de Estágio TCE. 8

2. Contatos iniciais com o corpo técnico-pedagógico, para fins de caracterização da Instituição ofertante: dados gerais, estrutura física e condições de trabalho; organização interna; os atores nas relações sociais pedagógicas; corpo docente nas relações pedagógicas; relações entre comunidade e escola. 3. Elaboração de cronograma: plano de trabalho. 4. Leitura do Projeto Pedagógico da Instituição Ofertante com o intuito de se integrar aos reais anseios e expectativas do corpo técnico-administrativo, no que diz respeito às propostas de trabalho. 5. Participação efetiva em reuniões sob orientação da equipe pedagógica da Instituição Ofertante, sempre que forem abertos espaços para isso. 6. Contato inicial com a turma e com o professor designado pela Instituição Ofertante para o acompanhamento do aluno-estagiário. 7. Observação de 10h/a no Ensino Fundamental e/ou Médio. 8. Elaboração e apresentação de um Projeto de Intervenção, direcionado para o trabalho com a leitura e/ou produção de textos, com a anuência do professor regente, a ser implementado na mesma série em que se deu a observação de aulas. O projeto deverá ser elaborado sob a supervisão do professor-orientador de Estágio do Unileste-MG. 9. Monitoria, aulas de reforço (se necessário), acompanhamento de trabalhos em grupo. 10. Participação efetiva nos Projetos de Trabalho da Instituição Ofertante, sempre que houver interesse da mesma. 11. Orientação de Estágio na instituição ofertante, sob supervisão do professor-orientador de Estágio. 9

5.1.2 Estágio Supervisionado II 1. Regência de 10h/a no Ensino Fundamental e/ou Médio. 2. Elaboração de Relatório Técnico. 3. Orientação de Estágio na instituição ofertante, sob supervisão do professor-orientador de Estágio. 4. Elaboração de artigo acadêmico-científico que se configure como relato de experiência referente ao Projeto de Intervenção implementado na Instituição Ofertante de Estágio. 5.1.3 Estágio Supervisionado III 1. Visita à Instituição Ofertante para obtenção da resposta à carta de apresentação e assinatura do Termo de Compromisso de Estágio TCE. 2. Contatos iniciais com o professor de Língua Inglesa para discutir a proposta de trabalho a ser realizada durante o estágio. 3. Entrevista com o professor a fim de diagnosticar questões que possam ajudar o alunoestagiário na execução de suas atividades. 4. Entrevista com alunos com o propósito de elucidar dúvidas e anseios em relação à aprendizagem de uma língua estrangeira. 5. Elaboração de cronograma: plano de trabalho. 6. Leitura de documentos oficiais que direcionam o ensino de língua estrangeira no Brasil. 10

7. Observação de 10h/a no Ensino Fundamental e/ou Médio, em cursos de idiomas que permitem a regência do aluno-estagiário. 8. Relatório de observação a partir das diretrizes propostas pelo professor-orientador de Estágio do Unileste-MG. 9. Participação efetiva em reuniões sob orientação da equipe pedagógica da Instituição Ofertante, sempre que forem abertos espaços para isso. 10. Redação da fundamentação teórica que direcionará a elaboração das atividades que irão compor a unidade didática. 11. Elaboração da unidade didática visando o trabalho com duas ou mais habilidades de forma integradas (ouvir, falar, ler e escrever), com a anuência do professor regente, a ser implementada na mesma série em que se deu a observação de aulas. A unidade didática deverá ser elaborada sob a supervisão do professor-orientador de Estágio do Unileste- MG. 12. Regência de 6h/a no Ensino Fundamental e/ou Médio. A regência também poderá ser feita em cursos de idiomas, desde que a instituição tenha um professor com habilitação em Letras/Português-Inglês e suas literaturas para avaliar a execução das atividades propostas na unidade didática. 13. Monitoria, aulas de reforço (se necessário), acompanhamento de trabalhos em grupo. 14. Elaboração de Relatório Técnico. 15. Socialização da unidade didática. 16. Orientação de Estágio na instituição ofertante, sob supervisão do professor-orientador de Estágio. 11

QUADRO-RESUMO DOS PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I CARGA HORÁRIA: 100h CARGA HORÁRIA ATIVIDADES SUGERIDA OBRIGATÓRIA 1. Visita à Instituição Ofertante 4h 2. Contatos iniciais 4h 3. Elaboração de Cronograma 4h 4. Leitura do Projeto Pedagógico 6h 5. Participação em reuniões 6h 6. Contato inicial com o professor da Instituição Ofertante 4h 7. Observação de aulas - 10h 8. Elaboração do projeto de intervenção 30h 9. Monitoria, aulas de reforço, trabalhos de grupo 6h 10. Participação em projetos de trabalho institucionais 6h 11. Orientação de Estágio (carga horária no Curso de Letras) - 20h SUBTOTAL 70h 30h TOTAL DE HORAS 100 HORAS 12

QUADRO-RESUMO DOS PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II CARGA HORÁRIA: 100h CARGA HORÁRIA ATIVIDADES SUGERIDA OBRIGATÓRIA 1. Regência - 10h 2. Elaboração de relatório 30h - 3. Elaboração de artigo 40h - 4. Orientação de Estágio (carga horária no Curso de Letras) - 20h SUBTOTAL 70h 30h TOTAL DE HORAS 100 HORAS 13

QUADRO-RESUMO DOS PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO III CARGA HORÁRIA: 200h CARGA HORÁRIA ATIVIDADES SUGERIDA OBRIGATÓRIA 1. Visita à Instituição Ofertante 2 2. Contato inicial com o professor de LI da Instituição Ofertante 2 3. Entrevista com o professor de LI da Instituição Ofertante 2 4. Entrevista com alunos 4 5. Elaboração de Cronograma 4 6. Leitura de documentos oficiais que direcionam o ensino de língua 30 estrangeira no Brasil 7. Observação de aulas 10 8. Relatório de observação 10 9. Participação em reuniões 6 10. Redação da fundamentação teórica que direcionará a elaboração das 20 atividades que irão compor a unidade didática 11. Elaboração da unidade didática 40 12. Regência 6 13. Monitoria, aulas de reforço, trabalhos de grupo 10 14. Elaboração do relatório 30 15. Socialização da unidade didática 4 16. Orientação de estágio (carga horária no Curso de Letras) 20 SUBTOTAL 160 40 TOTAL DE HORAS 200 HORAS 14

6. AVALIAÇÃO A avaliação qualitativa (0 a 100 pontos) das aulas ministradas pelo estagiário será de responsabilidade do professor da Instituição Ofertante que o acompanhar durante todo o processo. Os critérios serão previamente estabelecidos pelo Curso. Ao final do curso, os alunos deverão apresentar um RELATO DE EXPERIÊNCIA, desenvolvido a partir de problemas discutidos e vivenciados no Estágio. Tal atividade deve ter acompanhamento obrigatório do professor orientador indicado pelo Conselho do Curso. 7. REDUÇÃO DA CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO CURRICULAR Conforme determinações legais, a experiência docente comprovada poderá ser aproveitada para o cumprimento da exigência de quatrocentas horas de Estágio, podendo o aluno ser dispensado em até 200 horas, conforme Resolução do CNE/CP nº. 02, de 19 de fevereiro de 2002, na habilitação em curso. Dessa forma, os alunos candidatos à dispensa deverão apresentar ao Conselho do Curso a documentação comprobatória, assinada pelo responsável da instituição onde foi realizada a docência /experiência. Alunos-estagiários que participam de Projetos de Extensão que implicam regências de aulas em instituições educativas, também poderão requerer redução de carga horária. Cabe ao Conselho do Curso, mediante análise da documentação aprovar ou não o pedido. 8. CAMPO DE ATIVIDADE PRÁTICAS O Estágio diferencia-se da prática profissional simulada sobretudo por desenvolverem-se in loco ou seja, no contexto de experiências onde a função social do fenômeno educativo acontece. Por prioridade os campos são: escolas de ensinos fundamental e médio, instituições públicas e privadas que trabalham processos de construção de conhecimentos e outros 15

setores cujas missões, visões e crenças coadunem com políticas estruturais da Educação Brasileira. 9. PRAZOS O Estágio poderá ser prorrogado por seis meses após a matrícula na disciplina. Alerta-se ao estagiário que o prazo máximo para conclusão de seu processo, culminando com a nota final, é de dois semestres letivos consecutivos. Expirados estes prazos o graduando deverá matricular-se, novamente, na disciplina ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 10. CONVÊNIOS DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O Unileste-MG possui convênios de Estágio com várias escolas da região do Vale do Aço e cidades do entorno. Outros convênios poderão ser feitos, caso a Instituição Ofertante ainda não tenha parceria com o Unileste-MG. 16

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CANDAU, Vera Maria (org.). Magistério construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1999. CUNHA, Maria Izabel. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1989. FAZENDA, Ivani C. O papel do estágio nos cursos de formação de professores. In: PICONEZ, S. (org.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1990. LUDKE, Menga e André, Marli E.D.A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. PIMENTA, Selma G. O estágio na formação de professores. São Paulo: Cortez, 1994. 17