INCIDÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL (2º AO 5º ANOS) DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS MA.

Documentos relacionados
FREQUÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE PONTA GROSSA PR

EDUCAÇÃO PREVENTIVA DA ANCILOSTOMÍASE ABORDANDO ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS EM ESCOLA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA

PREVENÇÃO DE ENTEROPARASITOS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS EM CRECHES DA CIDADE DE JOÃO PESSOA - PB - PROBEX 2012

PREVALÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE TRÊS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM TERESINA-PIAUÍ

FREQUENCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE CINCO INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO DE PONTA GROSSA PR DURANTE OS ANOS DE 2014 A 2016

FREQUÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS NO CREI SANTA CLARA (CASTELO BRANCO) NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB.

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

A FREQUÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE PONTA GROSSA: UM PANORAMA DE 10 ANOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Uériton Dias de Oliveira 1 Simone Jurema Ruggeri Chiuchetta 2

INVESTIGAÇÃO DE ENTEROPARASITOSES EM PRÉ- ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, CEARÁ

OCORRÊNCIA DE HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS EM IDOSOS

OCORRÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PATOS DE MINAS, MG, BRASIL

Palavras-chave: Enteroparasitoses. Parasitoses Intestinais. Doenças Negligenciadas.

ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA RODRIGO LUPINO LINHARES DE CASTRO AVALIAÇÃO DE PARASITOSES INTESTINAIS EM ALUNOS DE ESCOLA

OCORRÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPALIZADA DEPUTADO SALIM SIMÃO EM SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA (RJ)

OCORRÊNCIA DE PARASITOSE INTESTINAIS EM MUNICÍPIOS DO ESTADO DO PIAUÍ: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM ESCOLARES DA REGIÃO DE PONTA GROSSA PARANÁ,

PARASITISMO INTESTINAL EM UMA COMUNIDADE CARENTE DO MUNICÍPIO DE BARRA DE SANTO ANTÔNIO, ESTADO DE ALAGOAS

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM, SC *

FREQUÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE PONTA GROSSA PR NO ANO DE 2017

J. Health Biol Sci. 2017; 5(2): doi: / jhbs.v5i p

ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE ABRIGAMENTO

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES EM PACIENTES ATENDIDOS EM LABORATÓRIOS DE PALMAS (TOCANTINS)

ENTEROPARASITOSES COMO FATOR DE INTERFERÊNCIA NEGATIVA NOS PROCESSOS EDUCATIVOS DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DE SANTANA DO IPANEMA, AL.

OCORRÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM ALUNOS DE DUAS ESCOLAS NO DISTRITO DE ITAIACOCA EM PONTA GROSSA - PARANÁ

PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À ENTEROPARASITOSES EM ESCOLARES DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA PB

PARASITAS INTESTINAIS E DESEMPENHO ESCOLAR DE CRIANÇAS DE ESCOLA MUNICIPAL EM TERESINA-PI

Prevalência de Parasitos Intestinais no Município de Sananduva/RS. Keywords: Enteric parasites, helmintos, intestine parasites

ANÁLISE DO ÍNDICE DE PARASITOSES INTESTINAIS E ESQUITOSSOMOSE NA ZONA RURAL RIBEIRINHA DO MUNICIPIO DE MOGEIRO, PARAÍBA

Ocorrência de enteroparasitose na população do município de Goioerê, PR

PALAVRAS-CHAVE Enteroparasitoses. Prevalência. Trabalho Extensionista. Saúde.

ENTEROPARASITOSES EM ESCOLARES RESIDENTES NA PERIFERIA DE PORTO ALEGRE, RS, BRASIL

PALAVRAS-CHAVE Enteroparasitos. Exames coproparasitológicos. Educação em saúde.

Prevalência de parasitas intestinais em crianças de Descanso Santa Catarina Brasil

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DO SERTÃO BAIANO PELO MÉTODO DE SEDIMENTAÇÃO ESPONTÂNEA

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM IDOSOS

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITAS EM CRIANÇAS DE CRECHES DA PERIFERIA DO MUNICÍPIO DE SÃO MATEUS ES

AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PARASITOSE INTESTINAL EM INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS NA REGIÃO CENTRAL DE MOGI GUAÇU

DIAGNÓSTICO DE PARASITOS PATOGÊNICOS E NÃO PATOGÊNICOS EM CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA PR ( )

As parasitoses intestinais são doenças cujos agentes CONTAMINAÇÂO DO SOLO POR PARASITAS E OCORRÊNCIA DE DOENÇAS INTESTINAIS

Interdisciplinar: Revista Eletrônica da UNIVAR ISSN X Ano de publicação: 2014 N.:12 Vol.:2 Págs.

PREVENÇÃO DE ENTEROPARASITOS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS NA CRECHE FABIANO LUCENA DA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB.

QUALIDADE DE VIDA DE ENTEROPARASITADOS POR MEIO DO SF-36

FREQUÊNCIA DE PARASITAS OBTIDOS DE AMOSTRAS FECAIS IDENTIFICADAS EM UM LABORATÓRIO PÚBLICO E OUTRO PRIVADO NO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS, RJ

Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária Belo Horizonte 12 a 15 de setembro de 2004

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM AGRICULTORES DA FEIRA DO PRODUTOR RURAL DO BAIRRO DO BURITIZAL, MACAPÁ, AMAPÁ, BRASIL

MAPEAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DAS

ARTIGO ORIGINAL. Enteroparasitos em Crianças de Creches da Cidade de João Pessoa-PB

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITAS EM HORTALIÇAS NA CIDADE DE SANTOS SP BRASIL

Eloísa da Silva* Mônica Frighetto** Nei Carlos Santin***

Levantamento das principais helmintoses presentes nos distritos da zona rural do município de Muriaé, MG

ANÁLISE DAS CRECHES: AMBIENTE EXPOSITOR OU PROTETOR DAS ENTEROPARASITOSES E SUA PREVALÊNCIA

TÍTULO: FATORES SOCIOECONÔMICOS ASSOCIADOS À PARASITOSE INTESTINAL EM PRÉ-ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE OSASCO/SP, NO PERÍODO DE 1997 A 2012

Contaminação enteroparasitária em cédulas de dinheiro provenientes das cantinas de um Centro de Educação Superior em Belo Horizonte Minas Gerais.

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE

RESIDENTES NA COMUNIDADE RIBEIRINHA

CONTROLE DE PARASITOSES INTESTINAIS ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE CASCAVEL PR

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITAS EM CRIANÇAS DE UMA COMUNIDADE CARENTE DO MUNICÍPIO DE GUARATINGUETÁ/SP.

Plateomintos achatados. Nematelmintos cilíndricos

INTRODUÇÃO. 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN

IgA SÉRICA, SECRETORA, IgE TOTAL E ESTADO NUTRICIONAL EM CRIANÇAS COM INFECÇÕES POR ENTEROPARASITAS

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARSITAS EM CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS DE IDADE DE UMA CRECHE DO MUNICÍPIO DE TAUBATÉ - SP.

TERESA CRISTINA CÉSAR OGLIARI 1 JAQUELINE THOMÉ PASSOS 2

Aspectos epidemiológicos das parasitoses intestinais

PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO ÁREA TEMÁTICA

PRINCIPAIS ENTEROPARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS NO BRASIL

IMPORTANCE OF STUDY ABOUT PREVALENCE OF ENTEROPARASITOSES IN SCHOOL-AGE CHILDREN.

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR PARASITAS POTÊNCIAIS CAUSADORES DE ZOONOSES EM ESPAÇOS PÚBLICOS DE LAZER EM APUCARANA, PARANÁ, BRASIL

RELAÇÃO ENTRE ENTEROPARASITOSES E RENDIMENTO ESCOLAR EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE GURUPI, TOCANTINS

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES EM CRIANÇAS NA PRIMEIRA INFÂNCIA EM UMA CRECHE DO AGRESTE PERNAMBUCANO.

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM HUMANOS RESIDENTES EM UMA COMUNIDADE DO MUNICÍPIO DE GRAJAÚ MA, 2011 RESUMO

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR PARASITAS EM UM ESPAÇO PÚBLICO DE LAZER DO MUNICÍPIO DE NOVO ITACOLOMI, PARANÁ, BRASIL

a to ARTIGO ORIGINAL INTRODUÇÃO

TRANSMISSÃO DE PARASITOSES PELA ÁGUA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES MATRICULADAS EM UMA ONG DO MUNICÍPIO DE ORÓS CE

PARASITOSES INTESTINAIS INFANTIS E SUA ASSOCIAÇÃO COM ESTADO ANÊMICO- REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA

PESQUISA DE LARVAS E OVOS DE ANCILOSTOMÍDEOS EM LOCAIS PÚBLICOS DE SERINGUEIRAS, RONDÔNIA.

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA CURSO DE FARMÁCIA CAIO VÍCTOR DANTAS SOARES

PREVALÊNCIA DE PARASITAS GASTROINTESTINAIS EM AMOSTRAS DE FEZES CANINAS ANALISADAS NA REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA SP

PARASITOS INTESTINAIS E ASPECTOS SOCIOSSANITÁRIOS EM COMUNIDADES DO SEMIÁRIDO BAIANO

Prevalência de Anemia em Crianças e Adolescentes Portadores de Enteroparasitoses

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES, NO MUNICÍPIO DE PARELHAS, RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO DE ENDOPARASITOSES EM PACIENTES DA TERCEIRA IDADE

INVESTIGAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE PARASITOSES EM PARÁ DE MINAS-MG E REGIÃO

ENTEROPARASITOSIS IN A CHILDREN S EDUCATION CENTER IN IRETAMA / PR

INQUÉRITO PARASITOLÓGICO NA CECAP * DISTRITO-SEDE DE BOTUCATU, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

Parasitos intestinais: frequência e aspectos epidemiológicos em usuários de um laboratório particular

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO PARASITOSES E HIGIENE NA ESCOLA

INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO CONTROLE DE PARASITOSE EM ESCOLA PUBLICA DE JOÃO PESSOA

ISSN ÁREA TEMÁTICA:

PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO CURSO: NUTRIÇÃO MODALIDADE: - DISCIPLINA: PARASITOLOGIA ( X ) OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA DEPARTAMENTO: PARASITOLOGIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA. Fernando José de Lima Ramos Júnior

OCORRÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE E OUTRAS PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE JEQUIÉ, BAHIA, BRASIL.

PERFIL PARASITOLÓGICO DE ESCOLARES DA LOCALIDADE DE SANTA MARIA, ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE SÃO MATEUS/ES, BRASIL

EM CRIANÇAS DE CRECHES PÚBLICAS

PREVALÊNCIA DE GIARDIA LAMBLIA NA CIDADE DE BURITAMA ESTADO DE SÃO PAULO

PESQUISA DE PARASITOS INTESTINAIS EM INTERNATOS NA CIDADE DE ANÁPOLIS- GOIÁS

Transcrição:

153 INCIDÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL (2º AO 5º ANOS) DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS MA. Jackson Ronie Sá da Silva 1, Danilo Nunes Santos 2, Natanael Bezerra Monroe 3, Pablo Ricardo Ramalho Leite 4 e Weyffson Henrique Luso dos Santos 5. RESUMO O parasitismo intestinal ainda constitui um dos mais sérios problemas de saúde pública no Brasil, principalmente pela sua correlação com o grau de desnutrição das populações, afetando especialmente o desenvolvimento físico, psicossomático e social de escolares. Sendo assim, a presente pesquisa objetivou verificar a incidência de enteroparasitos em escolares do ensino fundamental (2º ao 5º anos) de duas escolas da rede pública municipal de São Luís, Maranhão. Foram realizados 230 exames parasitológicos de fezes na primeira escola UEB Prof. Nascimento de Moraes, e 126 na segunda escola UEB Tancredo Neves. A técnica coproparasitológica utilizada para processamento das amostras e detecção de cistos de protozoários e ovos de helmintos foi o Método de Hofmam, Pons e Janer ou Método de Sedimentação Espontânea. O índice de positividade para parasitos intestinais foi de 31,74%, na primeira escola, e de 32,5%, na segunda escola. Sobre o tipo de parasitismo encontrado nas amostras fecais dos escolares, constatou-se, na UEB Prof. Nascimento de Moraes, que 72,23% estavam monoparasitadas, 21,91% biparasitadas e 6,86% triparasitadas. As modalidades de parasitismo encontradas nas amostras da UEB Tancredo Neves foram monoparasitismo, representando 12,2%, e o biparasitismo, correspondendo a 77,8%. A frequência de alunos albergando helmintos intestinais foi de 73,97% na primeira escola e de 24,4%, na segunda escola. Quanto à incidência de protozoários, na UEB Prof. Nascimento de Moraes, encontramos 61,64% de positividade. Na UEB Tancredo 1 Professor Adjunto do Departamento de Química e Biologia da Universidade Estadual do Maranhão UEMA. Doutor em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS. E-mail: jacksonronie@ig.com.br 2 Licenciando do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão UEMA. São Luís, MA, Brasil. E-mail: danilo.nunes@ymail.com 3 Licenciado em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão UEMA e Mestrando em Ciências Veterinárias da Universidade Estadual do maranhão. São Luís, MA, Brasil. E-mail: natanaelmonroe@hotmail.com 4 Licenciado em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão UEMA. São Luís, MA, Brasil. E-mail: pabloramalho@yahoo.com.br 5 Professor Substituto do Departamento de Química e Biologia da Universidade Estadual do Maranhão UEMA. Mestre em Educação em Ciências Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFSM/FURG. E-mail: w_luso@hotmail.com

154 Neves, a incidência de protozoários foi de 87,8%. Tais resultados mostram-se elevados e sugerem que ações educativas devem ser priorizadas. Palavras-chave: ensino fundamental, exames coproparasitológicos, parasitoses intestinais. ABSTRACT The intestinal parasitism is still one of the most serious public health problems in Brazil, mainly because of its correlation with the degree of malnutrition among populations, especially affecting the physical, psychosomatic and social school. Thus, the present study aimed to determine the incidence of intestinal parasites in primary schools (2nd to 5th years) from two public schools city of São Luís, Maranhão. Were conducted 230 exams for parasites in the first school, UEB Prof. Nascimento de Moraes, and 126 in the second school, UEB Tancredo Neves. The technique coproparasitologic used for processing of the samples and detection of protozoan cysts and helminth eggs was Method Hofmam, Pons and Janer or spontaneous sedimentation method. The positivity rate for intestinal parasites was 31,74% in the first school and 32,5% in the second school. About parasitism found in faecal samples of students, in the UEB Prof. Nascimento de Moraes, it was found that 72,23% were monoparasited, 21,91% biparasited e 6,86% triparasited. The modalities of parasitism found in samples of UEB "Tancredo Neves" were monoparasitism, representing 12,2% and biparasitism, corresponding to 77,8%. The frequency of students sheltering intestinal helminths was 73,97% in the first school and 24,4% in the second school. As to the incidence of protozoa, in the UEB Prof. Nascimento de Moraes, found 61,64% positivity. In the UEB "Tancredo Neves," protozoal incidence was 87,8%. These results were high and suggest that educational initiatives must be prioritized. Keywords:fundamental education,coproparasitologic exams, intestinal parasites. INTRODUÇÃO Parasitismo é uma relação direta entre dois organismos bem determinados: o hospedeiro e o parasito, vivendo o segundo a custa do primeiro. O hospedeiro fornece alimento e proteção para o parasito, tornando-se indispensável para este. Sendo assim, a

155 adaptação é a marca do parasitismo. A infecção por parasitoses intestinais geralmente ocorre pela ingestão de ovos de helmintos ou cistos de protozoários ou, ainda, pela penetração ativa de larvas através da pele ou mucosas (REY, 2001; NEVES, 2005). As parasitoses intestinais são doenças de caráter endêmico no Brasil, portanto um problema de saúde pública nacional, causadas por helmintos (vermes) e protozoários que acometem locais variados do intestino do hospedeiro, no qual podem desencadear alterações e consequências das mais diversas: representa um fator agravante da desnutrição, seja pela diarreia crônica, seja pela competição do alimento digerido, além de anemia, fraqueza e retardo no desenvolvimento físico do indivíduo (MOREIRA et al, 1993). Estudos indicam que mais de um terço da população mundial esteja infectada por um ou mais parasito intestinal e as crianças constituem o grupo de maior risco (WARREN et al, 2004; MASCARINI e DONALÍSIO-CORDEIRO, 2007). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) (1997) as doenças infecciosas e parasitárias continuam a figurar entre as principais causas de morte 2 a 3 milhões de óbitos/ano/mundo. Uma de cada dez pessoas sofre da infecção por uma ou mais das dez principais parasitoses: ascaridíase, ancilostomíase, tricuríase, amebíase, giardíase, esquistossomíases, filaríases, malária, tripanossomíases e leishmaníases (REY, 2001). Das dez principais doenças parasitárias referidas pela OMS como agravo coletivo de saúde, as seis primeiras são parasitoses intestinais. A epidemiologia das enteroparasitoses sofre variações conforme a região de cada país, as condições de saneamento básico, o nível socioeconômico, o grau de escolaridade, a idade e os hábitos de higiene de cada indivíduo (LIMA e COTRIN, 2004; GURGEL et al., 2005). Além dos efeitos patológicos sobre a saúde, estudos demonstram que infecções parasitárias exercem importante influência sobre o estado nutricional, crescimento e função cognitiva de escolares (COSTA-MACEDO e REY, 2000; CHAVES et al., 2006). Apesar de isoladamente não apresentarem alta letalidade, as parasitoses intestinais podem ser analisadas como cofatores da mortalidade infantil, considerando que suas infecções podem afetar o equilíbrio nutricional, induzir o sangramento intestinal e a má absorção de nutrientes, além de competir pela absorção de micronutrientes, reduzir a ingestão alimentar, causar complicações como colapso retal, obstrução e abscesso intestinal (LIMA e COTRIN, 2004).

156 Lamentavelmente, pela falta de uma política de educação sanitária séria e profunda no Brasil, o problema envolvendo as parasitoses intestinais é mais grave do que se apresenta. O Estado do Maranhão está inserido nesse contexto socioeconômico, sendo acometido por casos de enteroparasitoses (SÁ-SILVA et al., 2010; GOMES et al., 2011; SANTOS e MELO, 2011; SILVA et al., 2011). Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi verificar a incidência de enteroparasitos em escolares do Ensino Fundamental (2º ao 5º anos) de duas escolas: a Unidade de Educação Básica Prof. Nascimento de Moraes e a Unidade de Educação Básica Tancredo Neves, ambas da rede pública municipal de São Luís, Maranhão. METODOLOGIA A escola Unidade de Educação Básica Prof. Nascimento de Moraes da rede pública municipal, localizada no bairro Cidade Operária, oferece, no turno matutino, a modalidade Ensino Fundamental do 2º ao 5º anos e, no turno vespertino, o Ensino Fundamental do 6º ao 9º anos. Realizou-se a intervenção no turno matutino que possui 17 turmas e um total de 514 alunos matriculados. A escola Unidade de Educação Básica Tancredo Neves da rede pública municipal de São Luís também se localiza no bairro Cidade Operária e oferece somente o Ensino Fundamental do 2º ao 5º anos, tanto no turno matutino quanto no turno vespertino. A pesquisa foi realizada no turno matutino, período no qual funcionam 8 turmas com 420 alunos matriculados. Em ambas as escolas entregou-se uma carta de apresentação à direção que continha informações sobre a pesquisa. Depois de ser concedida a liberação, as ações de pesquisa foram apresentadas aos alunos e professores. Posteriormente, realizou-se nova visita com o intuito de programar a data de entrega dos coletores universais de fezes juntamente com um comunicado que explicava sobre as parasitoses intestinais, a importância do exame de fezes e os procedimentos de coleta do material fecal. Após a entrega dos coletores e do comunicado, uma data foi marcada para a devolução dos coletores com o material fecal. Após a identificação, material fecal coletado foi identificado encaminhado ao Laboratório de Parasitologia Humana da Universidade Estadual do Maranhão para consecutiva análise coproparasitológica. Nesse laboratório, as amostras foram processadas, fixadas em formol a 10% e analisadas por método parasitológico específico Método de Hoffmam, Pons e Janer (GASPARINIe PORTELLA, 2004; NEVES, 2005).

157 De posse dos resultados, realizou-se a análise estatística objetivando conhecer a incidência de alunos parasitados e as relações entre diferentes variáveis como: sexo, tipo de helminto e protozoário intestinal de maior frequência e poliparasitismo. A análise estatística foi realizada utilizando-se um teste não paramétrico, o teste quiquadrado para tendências, com o auxílio do programa BioEstat 5.0, adotando-se como nível de significância p<0,05. Todos os resultados laboratoriais foram entregues aos participantes da pesquisa em data previamente marcada. Concomitantemente, realizou-se uma palestra esclarecendo a importância da higiene e dos cuidados que se deve ter com as crianças para não adquirirem parasitos intestinais. No que se refere aos casos positivos, foi realizada a seguinte ação: conversou-se com os responsáveis dos estudantes parasitados sobre a importância de procurar o posto de saúde para orientação médica e tratamento da parasitose intestinal. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nas análises coproparasitológicas realizadas nos 230 alunos matriculados no turno matutino na escola Unidade de Educação Básica (UEB) Prof. Nascimento de Moraes o índice de positividade foi de 31,74% (n=73) (Fig. 1), sendo que 43,84% (n=32) foram do sexo masculino e 56,16% (n=41) do sexo feminino. Figura 1. Índice de positividade para parasitos intestinais em alunos do Ensino Fundamental da Unidade de Educação Básica Prof. Nascimento de Moraes, localizada no bairro Cidade Operária, São Luís MA, 2010. Na escola Unidade de Educação Básica (UEB) Tancredo Neves, realizou-se 126 exames de fezes e o índice de positividade dos alunos foi de 32,5% (n=41) (Fig. 2).

158 Do total de amostras positivas, 41,5% (n=17) foram de crianças do sexo masculino e 58,5% (n=24) de crianças do sexo feminino. Figura 2. Índice de positividade para parasitos intestinais em alunos do Ensino Fundamental da Unidade de Educação Básica Tancredo Neves, localizada no bairro Cidade Operária, São Luís MA, 2010. Nas duas escolas, os índices de positividade foram diferentes entre as crianças do sexo masculino e do sexo feminino. Entretanto, não se obteve significância estatística para essa relação (p 1 = 0,2576 e p 2 = 0,2871). As frequências de crianças parasitadas no estudo (31,74% e 32,5%) são similares a outros trabalhos realizados no país. Gonçalves et al. (2011) encontraram um índice de positividade de 29,3% em crianças de uma creche em Uberlândia MG. Em um estudo realizado na área periférica de Manaus AM, 44,2% dos indivíduos parasitados eram crianças (VISSER, S. et al., 2011). Determinando a prevalência de geo-helmintíases em crianças de municípios da região Norte e Nordeste, Fonseca et al. (2010) encontraram índice de positividade de 36,5%. Outras pesquisas demonstram alta incidência de parasitoses intestinais, como as realizadas por Filho et al. (2011) com escolares no município de Osasco SP, onde estes encontraram índice de positividade de 60,7% e por Santos et al. (2010), com índice de positividade de 83% em comunidades ribeirinhas no município de Coari AM. É possível que questões metodológicas, aliadas a diferenças nas condições socioeconômicas e no grau de desenvolvimento dos sistemas de saúde locais existentes entre as regiões onde se situam os municípios de residência das crianças de cada estudo, possam explicar a ampla variabilidade dos resultados observados no Brasil (FONSECA et al., 2010). Sobre o tipo de parasitismo encontrado nas amostras fecais dos escolares da UEB Prof. Nascimento de Moraes, constatou-se que 72,23% (n=52) das amostras

159 estavam monoparasitadas, 21,91% (n=16) biparasitadas e 6,86% (n=5) triparasitadas. As modalidades de parasitismo encontradas nas amostras dos alunos da escola UEB Tancredo Neves foram o monoparasitismo, representando 12,1% (n=5) do total das amostras positivas, e o biparasitismo, correspondendo a 87,9% (n=36). Não foram encontradas amostras triparasitadas. Na UEB Prof. Nascimento de Moraes a frequência de alunos albergando helmintos intestinais foi de 73,97% (n=54), sendo o Ascaris lumbricoides o helminto de maior incidência com 34,24% (n=25). Em seguida, têm-se os ancilostomídeos com 17,81% (n=13). O helminto Trichuris trichiura ficou em terceiro lugar com 12,32% (n=9) e por último o Enterobius vermicularis,que apresentou a percentagem de 9,58% (n=7) (Fig. 3). Figura 3. Frequência dos helmintos encontrados nas amostras fecais dos alunos do ensino fundamental da Unidade de Educação Básica Prof. Nascimento de Moraes, localizada no bairro Cidade Operária, São Luís MA, 2010. Na segunda escola objeto de investigação, a frequência de escolares que possuíam algum tipo de helminto foi de 24,4% (n=10). O helminto Ascaris lumbricoides foi o de maior incidência, representando 50,00% (n=5); seguido por Enterobius vermicularis, com 20% (n=2); Trichuris trichiura, com 20% (n=2) e por ancilostomídeos, com 10% (n=1) (Fig. 4).

160 Figura 4. Frequência dos helmintos encontrado nas amostras fecais dos alunos do ensino fundamental da Unidade de Educação Básica Tancredo Neves, localizada no bairro Cidade Operária, São Luís MA, 2010. A exemplo do que tem sido demonstrado em outras pesquisas no Brasil (FILHO et al., 2011; VISSER, S. et al., 2011), inclusive no Maranhão (GOMES et al., 2011; SILVA et al., 2011), o helminto de maior incidência foi o Ascaris lumbricoides. Possivelmente, este fato se deve à própria biologia deste parasita que tem ovos muito resistentes com grande capacidade de aderência a superfícies, fato que representa um fator importante na sua transmissão, uma vez que, presente no ambiente e em alimentos, tais ovos não são removidos com facilidade por lavagens e podem permanecer por até dez anos (REY, 2001). Deve-se ressaltar que o índice de positividade encontrado para Enterobius vermicularis, com 20% (n=2), pode ser explicado, segundo Neves (2005), pelo fato de o método utilizado (sedimentação espontânea) não ser o método mais apropriado para a detecção desse verme: O exame de fezes não funciona para essa verminose intestinal. O melhor método é o da fita adesiva (transparente) ou método de Graham (NEVES, 2005, p.259). Quanto à incidência de protozoários intestinais nas amostras dos alunos da Unidade de Educação Básica Prof. Nascimento de Moraes, encontramos um índice de positividade igual a 61,64% (n=45), sendo a Entamoeba coli o protozoário com maior incidência, com 52, 05% (n=38). Seguido de Iodamoeba butschilli, com 38,37% (n=17). Giardia lamblia foi o terceiro protozoário intestinal detectado. Sua freqüência: 9,58% (n=7) (Fig. 5). Figura 5. Frequência dos protozoários encontrado nas amostras fecais dos alunos do Ensino Fundamental da Unidade de Educação Básica Prof. Nascimento de Moraes, localizada no bairro Cidade Operária, São Luís MA, 2010.

161 Nas análises coproparasitológicas dos alunos da Unidade de Educação Básica Tancredo Neves, a incidência de protozoários foi de 87,8% (n=36), sendo o protozoário mais prevalente a Entamoeba coli, correspondendo a 63,8% (n=23); seguida por Iodamoeba butschilli, com 33,3% (n=12) e Entamoeba histolytica/dispar, representando 2,7% (n=1) (Fig. 6). Figura 6. Frequência dos protozoários encontrado nas amostras fecais dos alunos do Ensino Fundamental da Unidade de Educação Básica Tancredo Neves, localizada no bairro Cidade Operária, São Luís MA, 2010. Outros trabalhos realizados no país (GONÇALVES et al., 2011; VISSER, S. et al., 2011) corroboram com os dados de protozoários encontrados em nosso estudo. Apesar de ser não-patogênica, a E. coli é indicadora de que além dos maus hábitos de higiene e da necessidade de educação sanitária, a água que está sendo consumida diretamente ou sendo utilizada para lavar os alimentos pode estar contaminada (NEVES, 2005). CONCLUSÃO Os dados da presente pesquisa mostram que os índices de positividade para parasitos intestinais encontrados a partir das análises coproparasitológicas dos escolares das instituições Unidade de Educação Básica Prof. Nascimento de Moraes e Unidade de Educação Básica Tancredo Neves foram, respectivamente, 31,74% e 32,50%. Com relação às percentagens de helmintos e protozoários, tem-se que: nas amostras fecais dos escolares da Unidade de Educação Básica Prof. Nascimento de Moraes, a frequência de helmintos intestinais foi de 73,97%. O Ascaris lumbricoides foi o helminto de maior incidência com 34,24%; seguido dos ancilostomídeos com 17,81%; Trichuris trichiura com 12,32% e, por último, o Enterobius vermicularis, que apresentou a percentagem de 9,58%. Quanto à incidência de protozoários, encontra-se

162 um índice de positividade de 61,64%. A Entamoeba coli foi o protozoário com maior incidência, com 52, 05%; seguido de Iodamoeba butschilli, com 38,37%. Giardia lamblia foi o terceiro protozoário intestinal detectado. Sua freqüência: 9,58%. Na Unidade de Educação Básica Tancredo Neves, o índice de positividade para helmintos foi de 24,4%. O helminto Ascaris lumbricoides foi o de maior incidência, representando 50,00%; seguido por Enterobius vermicularis, com 20%; Trichuris trichiura, com 20% e por ancilostomídeos, com 10%. O índice de positividade para protozoários foi de 87,8%, sendo o protozoário mais prevalente a Entamoeba coli, correspondendo a 63,8%; seguida por Iodamoeba butschilli, com 33,3% e Entamoeba histolytica/dispar, representando 2,7%. Em ambas as escolas ocorreram amostras positivas nas modalidades monoparasitadas e poliparasitadas. Este estudo sugere que um programa de educação continuada envolvido com a prevenção e tratamento das infecções parasitárias é uma medida fundamental para a sua erradicação. REFERÊNCIAS CHAVES, E. M. S. et al. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul Brasil. Rev. bras. anal. clin, v. 38, p. 39-41, 2006. COSTA-MACEDO, L. M.; REY, L. Aleitamento e parasitismo intestinal maternoinfantil. Rev Soc Bras Med Trop, v. 33, n. 33, p. 371-375, 2000. FILHO, H. B. A. et al. Parasitoses intestinais se associam a menores índices de peso e estatura em escolares de baixo estrato socioeconômico. Rev Paul Pediatr, v. 29, n. 4, p. 521-528, 2011. FONSECA, E. O. L. et al. Prevalência e fatores associados às geo-helmintíases em crianças residentes em municípios com baixo IDH no Norte e Nordeste brasileiros. Cad. Saúde Pública, v.26, n. 1, p. 143-152, jan, 2010. GASPARINI, E. A.; PORTELA, R. Manual de parasitoses intestinais. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.

163 GOMES, S. C. S. et al. Prevalência de enteroparasitos em humanos residentes em uma comunidade do Município de Grajaú MA. Pesquisa em Foco, v. 19, n.1, p. 53-62, 2011. GONÇALVES, A. L. R. et al. Prevalence of intestinal parasites in preschool children in the region of Uberlândia, State of Minas Gerais, Brazil. Rev Soc Bras Med Trop, v. 44, n. 2, p. 191-193, mar./abr., 2011. GURGEL, R. Q. et al. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infecções por parasitas intestinais em Aracajú, SE. Rev Soc Bras Med Trop, v. 38, p. 267-269, 2005. LIMA, G. M.; COTRIN, G. S. Enteroparasitoses: prevalência nos alunos da Escola Estadual de Carneirinho MG. Rev. bras. anal. clin, v.36, p. 231-232, 2004. MASCARINI, L. L.; DONALÍSIO-CORDEIRO, M. R. Helmintíases em crianças institucionalizadas em creches no município de Botucatu/SP Brasil. Revista de Patologia Tropical, v.36, p. 149-158, 2007. MOREIRA, M. M. et al. Educação em saúde em escolas públicas de 1 o grau da periferia de Belo Horizonte, MG, Brasil: conhecimento, opiniões e prevalência de Helmintíases entre alunos e professores. Revista do Instituto de Medicina Tropical. São Paulo, v.35, n.6, p.577, nov-dez, 1993. NEVES, D. R. Parasitologia humana. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. Série de informes técnicos: fomento de la salud através de la escuela. Gienebra, 1997. REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SANTOS, A. M.; MELO, A. C. F. L. Prevalência da esquistossomose num povoado do Município de Tutóia, Estado do Maranhão. Rev Soc Bras Med Trop, v. 44, n. 1, p. 97-99, jan-fev, 2011. SANTOS, F. S. et al. Prevalência de enteroparasitismo em crianças de comunidades ribeirinhas do Município de Coari, no médio Solimões, Amazonas, Brasil. Rev Pan- Amaz Saude, v. 1, n. 4, p. 23-28, 2010.

164 SÁ-SILVA, J. R. et al. Escola, educação em saúde e representações sociais: problematizando as parasitoses intestinais. Pesquisa em Foco, v.18, n.1, p. 82-95, 2010. SILVA, J. C. et al. Parasitismo por Ascaris lumbricoides e seus aspectos epidemiológicos em crianças do Estado do Maranhão. Rev Soc Bras Med Trop, v. 44, n. 1, p. 100-102, jan-fev, 2011. VISSER, S. et al. Estudo da associação entre fatores socioambientais e prevalência de parasitose intestinal em área periférica da cidade de Manaus (AM, Brasil). Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 8, p. 3481-3492, 2011. WARREN, K. S et al. Helminth Infection. In: JAMISON, D.T. et al. Disease Control Priorities in Developing Countries. New York: Oxford University Press, 2004.