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Transcrição:

Produção Industrial Maio de 214 PRODUÇÃO INDU S TRI AL DE SANTA C AT AR INA EM M AIO/14 A produção industrial de Santa Catarina ficou estável em maio (,%), em relação ao mesmo mês do ano anterior. Resultado positivo se considerado o atual cenário de recuo da produção industrial geral brasileira (-3,2%), sobretudo da indústria de transformação (-4,4%). As maiores pressões em maio/14 em SC foram: Principais Pressões maio14/maio13 Positiva Madeira 11,7% Negativa Metalurgia -11,8% P R O D U ÇÃ O I N D U S T R I A L D E S A N T A C A T A R I N A N O A CUM U L A D O D O A N O ( J A N- M A I O/14) A produção industrial de Santa Catarina cresceu,1% nos cinco primeiros meses do ano sobre o mesmo período do ano anterior. Permanece, portanto, no mesmo patamar do ano passado. No mesmo período, a indústria geral brasileira recuou 1,6%, e a de transformação diminuiu a produção em 2,4%. As maiores pressões nos primeiros cinco meses de 214 em SC foram: Principais Pressões Jan-maio 214/jan-maio 213 Positiva Madeira 8,5% Negativa Produtos de Metal -4,2% P R O D U Ç Ã O IN D U S T R I A L D A I N D Ú S T R I A L G E R A L D O S U L D O B R A S I L AC U M U L A D O N O A N O ( JAN-MAIO/14 ) Jan-maio 214/jan-maio 213 Paraná -1,7% Santa Catarina,1% Rio Grande do Sul -2,5%

PRODUÇÃO INDUSTRIAL BRASIL Nos primeiros cinco meses do ano a produção industrial brasileira recuou 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Acelera, portanto, a intensidade de queda, dado que de janeiro a abril a queda foi de 1,2%. Houve recuo na produção industrial de todas as categorias econômicas. G R Á F I C O 1: P R O D U Ç Ã O I N D U S T R I A L I N D Ú S T R I A B R A S I L E I R A P O R C A T E G O R I A S E C O N Ô M I C A S. V A R I A Ç Ã O (%) D O Í N D I C E A C U M U L A D O N O A N O ( J A N - M A I O / 2 1 4 ) S O B R E O M E S M O P E R Í O D O D O A N O A N T E R I O R. -,1 Bens de Consumo -1,8 Bens Intermediários -5,8 Bens de capital -7-6 -5-4 -3-2 -1 / F I E S C A pressão negativa mais significativa para a produção da indústria no Brasil está na retração da cadeia automobilística (que afeta todas as categorias econômicas). Se considerada a produção acumulada (janeiro-maio de 214 sobre o mesmo período do ano anterior) dos bens de capital, todas as atividades apresentaram retração, com exceção de equipamentos de informática e produtos eletrônicos que se manteve estável (,1% de variação). O recuo na produção de veículos automotores foi a principal pressão negativa (- 14,5%), seguida de equipamentos de transporte (-7,5%), demais atividades (-2,1%), máquinas e aparelhos elétricos (-1,4%) e máquinas e equipamentos (-1%). Se considerados os bens intermediários, as atividades com maior retração foram veículos automotores (-1,7%) e produtos de metal (-1,7%). Neste último item, estruturas metálicas exerceram significativa pressão. Com o término de importantes obras (aeroportos, estádios), houve menor demanda por produtos metálicos. Também diminuiu a produção de têxteis (-7,8%), máquinas e equipamentos (-7,1%), demais atividades (-5,1%), outros produtos químicos (-3,7%), metalurgia (-3,4%), minerais não-metálicos e produtos de papel (-1,3%), coque e derivados de petróleo (-,6%). A principal pressão positiva adveio da indústria extrativa (4,7%), seguida de produtos alimentícios (3,6%) e borracha e plásticos (,2%). As duas últimas, apesar de registrarem crescimento, estão em desaceleração. A única atividade de bens intermediários que ganhou dinamismo nos últimos meses foi a da indústria extrativa. 2

Nos bens de consumo duráveis, o recuo ocorreu na produção de veículos automotores (-13%), móveis (-6,3%) e máquinas e aparelhos elétricos (-3,4%). Houve expressiva expansão na produção de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (36,4%), outros equipamentos de transporte (7,8%) e demais atividades (8,2%). A produção de bens não duráveis aumentou 4,5%, impulsionada pela gasolina. A produção de semiduráveis recuou 2,9%. Houve, no Brasil, uma desaceleração das grandes categorias econômicas, sobretudo nos últimos dois meses, como mostra a tabela 1. T A B E L A 1. PR O D U Ç Ã O IN D U S T R I A L D O B R A S I L P O R C A T E G O R I A S E C O N Ô M I C A S. Ú L T I M O S S E I S M E S E S. V A R I A Ç Ã O % A C U M U L A D A N O S Ú L T I M O S 12 M E S E S. B A S E: Ú L T I M O S 12 M E S E S A N T E R I O R E S. dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 Bens de capital 11,6 9,9 9,9 9 5,7 4,1 Bens de capital, exceto equipamentos de transporte industrial 3,2 3,9 4,5 4,7 3,2 3,5 Equipamentos de transporte industrial 26,4 19,9 18,9 16 9,7 5,1 Bens intermediários,5,3,4 -,5 -,8 Alimentos e bebidas básicos, destinados principalmente à indústria 5,6 5,6 4,1 3,8 2,6 3,3 Alimentos e bebidas elaborados, destinados principalmente à indústria -,4 -,2,5 1,4-1,2 Insumos industriais básicos -4-4 -3,2-1,7 -,7 1 Insumos industriais elaborados,9,5,8,7 -,5-1,1 Combustíveis e lubrificantes básicos -2,9-3,1-2,6-2 -2,1-1,5 Combustíveis e lubrificantes elaborados - exceto gasolinas para automóvel 6,2 4,5 4,1 3 2,4 1,8 Peças e acessórios para bens de capital -4,4-3,9-4,4-5,7-6,9-6,9 Peças e acessórios para equipamentos de transporte 2,6 1,2 1,3-1,2-2,4 Bens de consumo 2,5 1,8 2,7 3,1 1,6 1,1 Bens de consumo duráveis 4,4 3 4,3 3,8 1,2 -,4 Bens de consumo duráveis - exceto automóveis para passageiros e equipamentos de transporte não industrial 5,6 6,3 8,2 8,8 7,3 7,7 Automóveis para passageiros 4,1,4 1,2 -,3-3,9-7 Equipamentos de transporte não industrial,3 5,6 8,3 1,5 9,2 1,8 Bens de consumo semiduráveis e não duráveis 2 1,5 2,2 2,8 1,7 1,5 Bens de consumo semiduráveis 1,1,5 1,2 1,2 -,6-1 Bens de consumo não duráveis,5,8 2,4 3,3 2,5 2,6 Alimentos e bebidas básicos, destinados principalmente ao consumo doméstico - - - - - - Alimentos e bebidas elaborados, destinados principalmente ao consumo doméstico,4 -,5 -,3,4 -,3,1 Gasolinas para automóvel (motor spirit) 12,6 12,3 13,3 14,2 12,4 9,4 Bens não especificados anteriormente,3 1,2 1,2,8 1,8 3,2 / F I E S C 3

A produção acumulada nos últimos 12 meses terminados em maio é negativa para bens intermediários, principalmente pela menor produção de insumos industriais para a indústria automobilística e outras indústrias produtoras de bens de capital, mas também para combustíveis e outros insumos, como os elaborados. A menor produção de bens intermediários sinalizada um cenário negativo para um futuro próximo da indústria brasileira. A produção de bens de consumo duráveis também tornou-se negativa em maio, considerada a variação dos últimos 12 meses, dada a menor produção de automóveis. Destaca-se que a produção dos demais bens de consumo está em crescimento. Em 12 meses, mantêm-se em crescimento a produção de bens de capital e bens de consumo não duráveis, apesar de estarem em desaceleração. PRODUÇÃO INDUSTRIAL BRASIL RESULTADOS REGIONAIS (JAN-MAIO/214) No acumulado do ano, a redução da produção industrial ocorreu em seis dos quinze locais pesquisados. Os estados que mais cresceram foram Pará (18%), Pernambuco (5,7%) e Amazonas (4,5%). São Paulo (-4,7%), Rio de Janeiro (-4,3%), Espírito Santo (-3,3%), Bahia (-2,8%), Rio Grande do Sul (-2,5%) e Paraná (-1,7%) recuaram com intensidade superior à média brasileira (-1,6%). G R Á F I C O 2: PR O D U Ç Ã O I N D U S T R I A L I N D Ú S T R I A G E R A L. VARIAÇ Ã O (%) D O Í N D I C E A C U M U L A D O N O A N O. 2 15 1 18 5-4,7-4,3-3,3-2,8-2,5-1,7-1,6,1,2,2 2,2 4,5 5,7-5 / F I E S C 4

O desempenho dos estados com queda de produção foi influenciado por fatores relacionados a menor fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes caminhão- trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias), bens intermediários (autopeças, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas) e bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da linha branca e móveis). A indústria do Pará foi impulsionada pela indústria extrativa (23,1%), Pernambuco pela produção de outros equipamentos de transporte (19%), sobretudo embarcações para transporte de pessoas ou cargas. A indústria do Amazonas cresceu devido a maior produção de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (22,5%). O maior destaque de Minas Gerais também foi o setor extrativo (6,9%). Observa-se que a maior intensidade na produção da indústria extrativa em maio, favoreceu a produção de estados no qual esta indústria tem relevância para o total da produção. Considerada a produção acumulada nos últimos doze meses, houve crescimento na produção da indústria extrativa a partir de maio, enquanto a indústria de transformação sofreu desaceleração do seu crescimento, sobretudo nos últimos dois meses. T A B E L A 2 - PR O D U Ç Ã O F Í S I C A I N D U S T R I A L BRASI L, V A R I A Ç Ã O P E R C E N T U A L A C U M U L A D A N O S Ú L T I M O S 12 M E S E S (BA S E: Ú L T I M O S 12 M E S E S A N T E R I O R E S ) (PE R C E N T U A L ) Produção Indústria Brasileira dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 Indústria geral 2 1,4 1,9 2,7,2 Indústrias extrativas -3,6-3,6-2,9-1,6 -,7,6 Indústrias de transformação 2,7 2 2,4 2,4,9,2 / F I E S C Estados do Sul: No PARANÁ, a indústria apresentou recuo em sete atividades industriais das 13 pesquisadas. Maiores pressões foram de produtos alimentícios (-7,9%), veículos automotores (-8,1%) e máquinas e equipamentos (-6,3%). A contribuição positiva mais relevante foi na produção de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (7,8%). RIO GRANDE DO SUL - A indústria gaúcha recuou 2,5% no acumulado do ano devido a menor produção de doze atividades do total de 14. Maiores pressões foram de outros produtos químicos (-11,5%), couros e calçados (-6,1%), máquinas e equipamentos (-2,7%), produtos de fumo (-7,6%) e bebidas (-5,2%). 5

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE SANTA CATARINA MAIO 214 / MAIO 213 A produção industrial de Santa Catarina ficou estável em maio de 214 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Sete das doze atividades pesquisadas apontaram taxas negativas. G R Á F I C O 3 : P R O D U Ç Ã O I NDU S T R I A L D E S A N T A C A T A R I N A. M A I O 2 1 4 / M A I O 213. V A R I A Ç Ã O (%) 15 1 5-5 -11,8-6,3-4,9-4,9-3,8-3,1-2,3 2 4,5 4,9 9,4 11,7-1 -15 Pressões Negativas Var (%) Principais influências (maio 214/maio 213) Metalurgia -11,8% artefatos e peças diversas de ferro fundido, artefatos de alumínio fundido e tubos, canos e perfis ocos de aço com costura Máquinas, aparelhos e materiais elétricos Produtos têxteis Produtos de metal -6,3% motores elétricos de corrente alternada ou de corrente contínua -4,9% roupas de banho, tecidos de malha de algodão e roupas de cama -4,9% estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas 6

CONJUNTURA ECONÔMICA 1 de julho de 214 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA Pressões Positivas Var (%) Principais influências (maio 214/maio 213) Alimentos 4,9% óleo de soja refinado e carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas Borracha e de material plástico Madeira 9,4% artigos descartáveis de plástico, sacos, sacolas e bolsas de plástico de qualquer dimensão para embalagem ou transporte, peças e acessórios de plástico para a indústria eletroeletrônica e juntas, gaxetas e semelhantes de borracha vulcanizada 11,7% molduras de madeira para quadros e portas e janelas de madeira JAN-MAIO 214 / JAN-MAIO 213 A produção industrial de Santa Catarina avançou,1% nos primeiros cinco meses de 214 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Portanto, permanece estável em relação ao desempenho do ano anterior. Cinco das doze atividades pesquisadas cresceram, com destaque para as indústrias de madeira e papel e celulose, que tiveram as maiores taxas de expansão. G R Á F I C O 4: P R O D U Ç Ã O I N D U S T R I A L D E S A N T A C A T A R I N A. J A N. - M A I O 214/J A N - M A I O 2 1 3. V A R I A Ç Ã O (%) 1 8 6 4 2-2 -4,2-3,8-2,6-2,2-1,2-1,1 -,3,1 1,7 2,9 3,5 6,6 8,5-4 -6 7

CONJUNTURA ECONÔMICA 1 de julho de 214 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA EM 12 MESES Quando considerado o índice acumulado dos últimos doze meses, a indústria de transformação de Santa Catarina mantém-se em crescimento desde junho de 213, comportamento que aparece no gráfico com o avanço da linha de produção industrial para o plano superior. Em maio, o incremento da produção industrial de SC sobre os 12 meses anteriores foi de 1,6%. G R Á F I C O 5 - PR O D U Ç Ã O D A I N D Ú S T R I A D E T R A N S F O R M A Ç Ã O D E S A N T A C A T A R I N A V A R I A Ç Ã O % D O S Ú L T I M O S 12 M E S E S S O B R E 12 M E S E S A N T E R I O R E S 8 6 4 2-2 jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar 211 212 213 214-4 -6-8 -1 GM Consultoria 11.7.214 8