Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto ACTOS AVULSOS

Documentos relacionados
PRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE ACTOS PROCESSUAIS PENAIS

Regimes de Custas desde 15/09/2003

Artigo 17º do RCP. Boas práticas processuais.

AMN A Z E V E D O, M A R Q U E S & N OVERSA Sociedade de Advogados, R.I.

PRÁCTICA PROCESSUAL CIVIL

Novas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores.

REGULAMENTO. Capítulo I Disposições gerais

Decreto n.º 24/01 De 12 de Abril

Guia prático de procedimentos para os. Administradores de Insolvência.

Responsabilidade Civil para Órgãos de Administração e Fiscalização

RERD. Regime Excecional de Regularização de Dívidas Fiscais e à Segurança Social FAQS

SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL

A. Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)

ORÇAMENTO DO ESTADO 2010 MEDIDAS FISCAIS PROCESSO TRIBUTÁRIO. Carla Pereira. São João da Madeira, 30 de Março de 2010

LIQUIDAÇÃO JUDICIAL MEIOS DISPONÍVEIS PARA SUA EFECTIVAÇÃO - Execução vs Insolvência

AGILIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE PENHORA

Regulamento de Propina

Extinção da empresa por vontade dos sócios

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código Civil ª Edição. Atualização nº 1

ncpc 12 QUESTÕES SOBRE PRÁTICAS PROCESSUAIS NO (NOVO) CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Armando A. Oliveira 25 de junho de 2015

SEGUROS DE VIDA IRS 2014

Curso: Direito Processual Civil-Executivo.

REGIME E TABELA DE EMOLUME TOS DO TRIBU AL DE CO TAS. CAPÍTULO I Disposições Gerais. ARTIGO 1. (Emolumentos e encargos)

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Despacho n.º /2007 de 30 de Agosto

REAL PPR Condições Gerais

Convocação de intérpretes e tradutores para prestação de serviços junto dos tribunais portugueses no âmbito de processos penais

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05)

Proteção Jurídica Atualizado em:

FUNDO DE GARANTIA SALARIAL

REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA EM QUE OS JOGADORES JOGAM UNS CONTRA OS OUTROS

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

O que mudou no R.C.P.

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2.

SEGUROS DE VIDA IRS 2015

Prática Processual Civil. 1º Curso de Estágio de 2011 Ana Alves Pires Advogada Formadora OA

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª. Exposição de Motivos

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

REGULAMENTO DO FUNDO DE GREVE E SOLIDARIEDADE

Assim: Nos termos da alínea a), do n. 1, do artigo 198. da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

3º Alargamento de Prazo das Linhas de Crédito PME Investe - Documento de divulgação - V.1

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º

CONDIÇÕES GERAIS. Tomador do seguro A entidade que celebra o contrato de seguro com a VICTORIA e que assume a obrigação de pagamento do prémio.

Orientação Normativa N.º 1/2004, de 20/02/2004 Módulo de Férias do Manual de Formação Técnica RH

Projeto de Decreto-Lei de regulamentação do Balção Nacional do Arrendamento. Preâmbulo

Manual de Procedimentos do Seguro Escolar

REGULAMENTO DO REGISTO COMERCIAL. Portaria 657-A/2006, de 29 de Junho

10 de Setembro 2013 Contencioso de Cobrança

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

Legislação e tributação comercial

Nota informativa CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações

Lei n.º 11/2014, de 6 de março. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Condições Gerais

CARTA DE. Identificação. públicos. imparcialidade. Pública. 1 Estado de Direito. Democrático. 7 Justiça. 3 Isenção. Fonte: PLACOR

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE TRAVANCA DE LAGOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.

Modelos artigo 15ºA da Portaria 331-B/2009

Penhoras por meios electrónicos

Programa Especial de Parcelamento - PEP

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

DECRETO-LEI Nº 05, DE 15 DE MARÇO DE (Redação atual) INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO (FCT) MECANISMO EQUIVALENTE (ME) FUNDO DE GARANTIA DA COMPENSAÇÃO DO TRABALHO (FGCT)

Concurso público para a aquisição de redes remotas por links wireless para o Município do Funchal

Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, Lisboa Tel.: Fax:

Regulamento da Caixa de Compensações S. E.

Portaria. Gabinete da Ministra da Justiça Praça do Comércio, Lisboa, PORTUGAL TEL gmj@mj.gov.pt

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

1.º Curso de Estágio de 2006 TESTE DE DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Projeto de Alteração ao Regulamento Geral e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Arganil

Março é mês de pagamento especial por conta

PROJETO DE LEI Nº./XII/3.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL

Recuperação de IVA em créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA

Regulamento do pagamento de propinas e outras taxas de frequência do Instituto Politécnico de Leiria PREÂMBULO

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSOCIAÇÃO SOCORROS MÚTUOS SÃO FRANCISCO DE ASSIS DE ANTA

REGULAMENTO MUNICIPAL PARA EMPRÉSTIMO OU COMPARTICIPAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA:

Regime geral dos trabalhadores por conta de outrem

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos

DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DE POSTO DE TRABALHO

GUIA PRÁTICO SUBSÍDIO DE FUNERAL

FICHA INFORMATIVA SISAAE/GPESE

NORMAS PARA CONCESSÃO DO DIREITO DE OCUPAÇÃO DAS SETE LOJAS DO MERCADO MUNICIPAL DE REGUENGOS DE MONSARAZ SEGUNDA FASE DA OBRA DE REQUALIFICAÇÃO

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

Ofício-Circulado 60009, de 21/05/ Direcção de Serviços de Justiça Tributária

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Dívida Ativa. Cartilha aos Órgãos de Origem 8/3/2013

Reversão fiscal em caso de insolvência

DECRETO N.º 57/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Transcrição:

S Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto R ACTOS AVULSOS - Actos Avulsos (Quando não pagam os actos avulsos o que se faz: - art. 35º, nº 3 do RCP): a) - É emitida pela Secretaria certidão de liquidação autónoma, com força executiva própria, a qual serve de suporte à execução a instaurar pelo Mº Pº. - Actos Avulsos (Taxas nos actos avulsos): a) - Art. 9 do RCP CERTIDÕES (ART. 9º Nº 3 do R.C.P.) - Certidões (UCs) a) Até 50 paginas 1/5 de UC 20,40 b) De 50 a 75 páginas 30,60 c) De 76 a 100 páginas 40,80 d) De 101 a 125 páginas 51,00 - Certidões (Via Electrónica) a) As certidões que sejam entregues por via electrónica dão origem ao pagamento de taxa de justiça no valor de 1/10 de uma UC. Art. 9º nº 4 do RCP 10,20 - Por cada fotocópia simples art. 9º nº 5 do RCP 0,20 - Certidões (Documentos enviados electronicamente tem a força probatória) a) Os documentos apresentados nos termos previstos no nº 3 do art. 150 do CPC (enviados electronicamente) têm a força probatória dos originais, nos temos definidos para as certidões art. 150º nº 7 do CPC - Certidões (comunicação entre Tribunais) Art. 24 nº 1 / 2 portaria 114/08 de 6/2 a) A passagem de certidões de termos e actos prevista no nº 1 do art. 174 do CPC, quando tenha por fim a junção das mesmas a processo judicial pendente, é efectuada electronicamente, devendo a secretaria enviar a certidão para o tribunal onde corre o referido processo. b) O envio da certidão +é efectuado, sempre que possível, através do sistema informático, com a indicação do processo a que se destina e de quem requereu a certidão.

S R Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto ÂMBITO DE APLICAÇÃO (Alterado pelo art.º 1º da Lei 43/2008, de 27/08 e alterado pelo art.º 2º da Lei 7/2012, de 13/02) - O RCP aplica-se aos processos que corram termos nos Tribunais Judiciais e Fiscais, nos Tribunais Administrativos e no balcão de injunções art.º 2º do RCP; a) - Excepcionando-se o Tribunal Constitucional que tem regime próprio D.L. nº 303/1998, de 07/10.

S R Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto (APLICAÇÃO NO TEMPO ARTº. 8º DA Lei nº 7/2012, de 13/02) - A aplicação da lei no tempo foi significativamente alterada, no sentido da padronização das custas a todos os processos, independentemente do regime que estava em vigor, quando os mesmos foram iniciados art.º 8º da Lei nº 7/2012, de 13/02. - Portanto, a nova redacção, introduzida por esta lei, visa a aplicação do mesmo regime de custas a TODOS OS PROCESSOS JUDICIAIS PENDENTES, independentemente do momento em que se iniciaram. Para melhor esclarecimento elaboramos o quadro infra: A aplicação no tempo foi significativamente alterada, no sentido da padronização das custas a todos os processos, independentemente do regime que estava em vigor, quando os mesmos foram iniciados vide art. 8º da Lei nº 7/2012, de 13/02. Portanto a nova redação, introduzida por esta lei visa a aplicação do mesmo regime de custas a TODOS OS PROCESSOS JUDICIAS PENDENTES, independentemente do momento em que iniciaram. Para melhor elucidação elaborámos o quadro infra: Aplicação da lei no tempo Lei n.º 7/2012, de 13 de Fevereiro Aplicação da lei no tempo art.º 8.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de Fevereiro Dispositivo Redação Exemplos Art.º 8.º n.º 1 O Regulamento das Custas Processuais, na Aplicação a todos os processos entrados e redacção que lhe é dada pela presente lei, é aplicável a todos os processos iniciados após a sua entrada em vigor e, sem prejuízo do disposto nos números seguintes, aos processos pendentes nessa data. pendentes de acordo com as regras previstas nos números seguintes. Ex.: - Num determinado processo iniciado em 29-mar-2012, aplica-se o presente regime na redação dada por esta Lei n.º 7/2012.

Art.º 8.º n.º 2 Relativamente aos processos pendentes, sem prejuízo do disposto nos números seguintes, a redacção que é dada ao Regulamento das Custas Processuais pela presente lei, só se aplica aos actos praticados a partir da sua entrada em vigor, considerando-se válidos e eficazes todos os pagamentos e demais actos regularmente efectuados ao abrigo da legislação aplicável no momento da prática do acto, ainda que a aplicação do Regulamento das Custas Processuais, na redacção que lhe é dada pela presente lei, determine solução diferente. Aos processos pendentes, aplicam-se as novas regras, em todos os atos praticados a partir da entrada em vigor, mantendo-se válidos todos aqueles praticados anteriormente. Ex.: - Numa determinada ação de divórcio, sem o consentimento do outro cônjuge, com o valor de 30.000,01, iniciada em 06-fev-2012, o autor autoliquidou a 1.ª prestação da taxa de justiça pelo impulso processual no montante de 306,00. Nos 90 dias subsequentes o autor teria que autoliquidar a 2.ª prestação da taxa de justiça. Contudo, como no dia 29-mar-2012, entrou em vigor a nova redação do RCP aquele pagamento considera-se válido e eficaz. Assim, as partes ficarão, futuramente, dispensadas dos pagamentos prévios alínea e) do n.º 1 do art.º 15.º do RCP. Art.º 8.º n.º 3 Todos os montantes cuja constituição da obrigação de pagamento ocorra após a entrada em vigor da presente lei, nomeadamente os relativos a taxas de justiça, a encargos, a multas ou a outras penalidades, são calculados nos termos previstos no Regulamento das Custas Processuais, na redacção que lhe é dada pela presente lei. Todos os montantes cuja obrigação do pagamento ocorra, após a entrada em vigor da presente lei, são calculados nos termos da nova versão. Ex.: - Numa determinada ação declarativa ordinária, iniciada em 22-abr-2009, foi interposto recurso da sentença, apresentadas as alegações do recorrente e autoliquidada a taxa de justiça pelo impulso processual. Porém, se o recorrido apresentar as contra alegações, a partir de 29-mar-2012, já tem que autoliquidar a taxa de justiça pelo impulso processual n.º 2 do art.º 7.º do RCP. Na anterior redação do RCP, era apenas o recorrente que autoliquidava a taxa de justiça pelo impulso processual. Art.º 8.º n.º 4 Art.º 8.º n.º 5 Nos processos em que as partes se encontravam isentas de custas, ou em que não havia lugar ao pagamento de custas em virtude das características do processo, e a isenção aplicada não encontre correspondência na redacção que é dada ao Regulamento das Custas Processuais pela presente lei, mantém-se em vigor, no respectivo processo, a isenção de custas. Nos processos em que, de acordo com a redacção que é dada ao Regulamento das Custas Processuais pela presente lei, as partes ou o processo passam a estar isentos de custas, a isenção aplica-se, não havendo no entanto lugar à restituição do que já tiver sido pago a título de custas. No regime anterior, nos casos em que as partes se mostravam isentas de custas ou nos processos igualmente isentos de custas, mantêm-se os regimes de isenção, ainda que não previsto no regime atual. Ex.: - Numa determinada ação declarativa ordinária, iniciada em 05-dez-2011, o partido político AAA, cujos benefícios não estavam suspensos, estava isento de custas em todos os processos. A partir de 29-mar-2012 deixou de estar isento, naquele processo, pois todos os partidos políticos só têm isenção no contencioso nas leis eleitorais alínea e) do n.º 1 do art.º 4.º do RCP. Porém, naquele processo, por força da aplicação da lei no tempo, mantém-se a isenção. Caso as partes ou os processos venham a beneficiar de isenção de custas no novo regime, não se restitui o que tenha sido pago a título de custas. Ex.: - Numa determinada ação administrativa especial, iniciada em 26-abr-2011, um vogal, não juiz do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscal, autoliquidou a taxa de justiça pelo impulso processual no montante de 612,00. A partir de 29-mar-2012, a isenção aplica-se a este processo, mas não há lugar à restituição do que já tiver sido pago a título de custas.

Art.º 8.º n.º 6 Art.º 8.º n.º 7 O valor da causa, para efeitos de custas, é sempre fixado de acordo com as regras que vigoravam na data da entrada do processo. Nos processos em que há lugar ao pagamento da segunda prestação da taxa de justiça e o mesmo ainda não se tenha tornado exigível, o montante da prestação é fixado nos termos da redacção que é dada ao Regulamento das Custas Processuais pela presente lei, ainda que tal determine um montante diverso do da primeira prestação. O valor da causa, para efeitos tributários, é fixado de acordo com as regras em vigor na data da entrada do processo. Ex.: - Numa determinada ação executiva, iniciada em 10-jan-.2009, aplicava-se e continua a aplicar-se o art.º 9.º do CCJ n.º 1 o valor das execuções é o da soma dos créditos exequendos ou o do produto dos bens liquidados, se for inferior. O que comanda é a data da entrada do processo, independentemente do momento em que termina. Na segunda prestação da taxa de justiça, deve atender-se aos montantes previstos na lei nova, ainda que os montantes sejam diversos. Ex.: - Numa determinada ação de declarativa ordinária, com o valor de 260.000,00, iniciada em 22-abr-2009, o autor autoliquidou a taxa de justiça pelo impulso processual no montante de 1.530,00, correspondente a 15 UC. A ré veio contestar em 09-fev-2012 e autoliquidou a 1.ª prestação da taxa de justiça pelo impulso processual no montante de 765,00, correspondente a 1/2 de 15 UC. Porém, se houver lugar ao pagamento da 2.ª prestação pela ré, esta deverá ser paga no montante de 816,00, correspondente a 1/2 de 16 UC constantes da atual Tabela I. Art.º 8.º n.º 8 Nos processos em que o pagamento da taxa de justiça devida por cada uma das partes foi regularmente efectuado num único momento não há lugar ao pagamento da segunda prestação da taxa de justiça previsto no n.º 2 do artigo 13.º do Regulamento das Custas Processuais, na redacção que lhe é dada pela presente lei. Tendo a taxa de justiça devida pelo impulso processual sido paga numa única prestação, não há lugar ao pagamento de outra prestação. Ex.: - Numa determinada ação emergente de acidente de trabalho, com o valor de 35.000,00, iniciada em 04-nov-2011, o autor não autoliquidou a taxa de justiça pelo impulso processual por estar isento de custas, nos termos da al. h) do n.º 1 do art.º 4.º do RCP. Entretanto, no dia 25-nov- 2011, a ré autoliquidou a taxa de justiça pelo impulso processual na sua totalidade, ou seja, 612,00. Logo, não há lugar ao pagamento da 2.ª prestação da taxa de justiça pelo impulso processual da R. Art.º 8.º n.º 9 Nos processos em que, em virtude da legislação aplicável, houve lugar à dispensa do pagamento prévio da taxa de justiça, essa dispensa mantém-se, sendo o pagamento dos montantes que a parte teria de ter pago caso não estivesse dispensada devidos apenas a final, ainda que a aplicação da redacção que é dada ao Regulamento das Custas Processuais pela presente lei determinasse solução diferente. Nos casos de dispensa do pagamento prévio da taxa de justiça, pelo impulso processual, mantémse a obrigação do seu pagamento a final, independentemente de condenação. Ex.: - Numa determinada ação administrativa especial, iniciada em 04-nov-2011, a autora Câmara Municipal AAA não autoliquidou a taxa de justiça pelo impulso processual por estar dispensada de pagamento prévio da taxa de justiça 1.ª parte da alínea a) do art.º 15.º do RCP. Esta dispensa mantém-se mas, independentemente do resultado final da ação, a Câmara Municipal AAA terá que autoliquidar a taxa de justiça devida por aquele impulso processual a final n.º 2 do art.º 15.º do RCP.

Art.º 8.º n.º 10 Nos processos em que a redacção que é dada ao Regulamento das Custas Processuais pela presente lei passa a prever a dispensa do pagamento prévio da taxa de justiça não há lugar à sua dispensa, excepto se ainda não tiver sido paga a segunda prestação da taxa de justiça, caso em que a dispensa de pagamento prévio se aplica apenas a esta prestação. Estão dispensadas do pagamento da 2.ª prestação da taxa de justiça, as ações que passaram a estar dispensadas do seu pagamento prévio. Ex.: - Numa determinada ação de divórcio, sem o consentimento do outro cônjuge, com o valor de 30.000,01, iniciada em 21-dez-2011, o autor autoliquidou a 1.ª prestação taxa de justiça pelo impulso processual no montante de 306,00. Nos 90 dias subsequentes o autor teria que autoliquidar a 2.ª prestação da taxa de justiça. Porém, como no dia 29-mar-2012 entrou em vigor a nova redação do RCP, o autor fica dispensado do pagamento da 2.ª prestação da taxa de justiça alínea e) do n.º 1 do art.º 15.º do RCP. Art.º 8.º n.º 11 Para efeitos de aplicação do Regulamento das Custas Processuais, na redacção que lhe é dada pela presente lei, aos processos iniciados antes de 20 de Abril de 2009, a taxa de justiça inicial é equiparada à primeira prestação da taxa de justiça e a taxa de justiça subsequente é equiparada à segunda prestação da taxa de justiça. São equiparadas à 1.ª e 2.ª prestações da taxa de justiça, a taxa de justiça inicial e subsequentes previstas no CCJ. Ex.: - Numa determinada ação declarativa sumária, iniciada em 13-Jan-2009 vigência do CCJ, o autor autoliquidou a taxa de justiça inicial e a taxa de justiça subsequente. Estas taxas de justiça equiparam-se à 1.ª prestação da taxa de justiça e à 2.ª prestação da taxa de justiça, respectivamente. Art.º 8.º n.º 12 Art.º 8.º n.º 13 São aplicáveis a todos os processos pendentes as normas do Regulamento das Custas Processuais, na redacção que lhe é dada pela presente lei, respeitantes às custas de parte, incluindo as relativas aos honorários dos mandatários, salvo se a respectiva nota discriminativa e justificativa tiver sido remetida à parte responsável em data anterior à entrada em vigor da presente lei. Todos os pagamentos decorrentes do regime de custas processuais devem ser efectuados pelos meios previstos no Regulamento das Custas Processuais, na redacção que lhe é dada pela presente lei. A todos os processos pendentes, ou seja, iniciados antes de 29-mar-2012, aplicam-se as normas do CCJ e RCP, na redação dada por esta Lei n.º 7/2012, respeitantes às custas de parte, incluindo as relativas aos honorários dos mandatários art.ºs 25.º e 26.º do RCP, e 33.º-A do CCJ. Porém, naqueles processos, se a respetiva nota discriminativa já foi enviada à parte responsável, não se aplicam as normas do RCP, na nova redação que lhe foi dada pela referida Lei n.º 7/2012. Com o intuito de evitar que se aplique e interprete outros dispositivos sobre pagamentos, esta norma afasta definitivamente todas e quaisquer interpretações. Assim, em TODOS OS PAGAMENTOS decorrentes do regime de custas processuais devem ser efetuados pelos meios previstos no RCP, na nova redação que lhe foi dada por esta Lei n.º 7/2012.

S Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto R APOIO JUDICIARIO - Apoio judiciário (quando deve juntar): a) - Quando a parte junta petição que tenha de pagar taxa de justiça, mas tenha pedido o apoio judiciário deve juntar o comprovativo do pedido art. 685-D do CPC art. 18º nº 1 da Lei 34/2004 de 18/04 - Apoio judiciário (modalidade de atribuição de Agente de Execução) a) Quando seja concedido apoio judiciário na modalidade de atribuição de agente de execução, este é sempre um oficial de justiça, determinado segundo as regras da atribuição art. 35º-A da Lei nº 34/2004, de 29/07. - Apoio judiciário (Envio de petições por via electrónica) a) Envio do pedido ou concessão do apoio judiciário são comprovados através da apresentação, por transmissão electrónica de dados, dos correspondentes documentos, nos termos definidos para os restantes documentos na al. b) do nº 1 do art. 5 da portaria 114/08/ de 6/2 art. 8º nº 2 Portaria 114/08 de 6/2 (fls. 930) e art. 150-A nº 4 do CPC - Apoio judiciário (quando não é possível enviar electronicamente nos termos do nº 2 do art. 5º da portaria 114/08 de 6/2 (fls. 930)): a) Quando não for possível enviar o documento comprovativo do apoio judiciário, electronicamente, nos termos definidos do nº 1 do art. 5 (fls. 930), em virtude do disposto no nº 2 do Art.º 10 portaria 114/08 de 6/2, o referido envio deve ser efectuado nos termos previstos dos nºs 3 e 4 do art. 10º (fls. 930), sob pena de desentranhamento da petição apresentada ou da aplicação das cominações previstas nos Art.º 486º-A, 512º-B e 685º-D, do CPC - Apoio judiciário (Quando a pratica de um acto processual exija o pagamento de taxa de justiça e tem apoio judiciário) a) Quando a prática de um acto processual exija o pagamento de taxa de justiça nos termos do RCP, deve ser junto o documento comprovativo da concessão do apoio judiciário, salvo se o documento já se encontrar junto aos autos art. 150-A nº 1 do CPC. - Apoio judiciário (quando não junta o comprovativo da concessão do apoio judiciário na contestação) a) A falta do documento comprovativo da concessão do apoio judiciário, referido no art. 150-A nº 1 do CPC, não implica a recusa da peça processual, devendo a parte proceder à sua junção em 10 dias, subsequentes à prática do acto processual, sob pena de aplicação das cominações previstas no Art.º 486-A, 512º-B e 685-D todos do CPC - Apoio judiciário (Acções que não importem a constituição de advogado e o acto é praticado pela parte nas contestações) a) Quando a causa não importe a constituição de mandatário e o acto tenha sido praticado pela parte é a parte notificada para que proceda à junção de

comprovativo da concessão de apoio judiciário, sob pena de ficar sujeita às cominações dos Art.º 486º-A, 512-B e 685º-D todos do CPC. - Apoio judiciário (conta) - Quando as partes beneficiem de apoio judiciário na modalidade de dispensa do pagamento da taxa de justiça e demais encargos e se o processo tiver de ir à conta, com responsabilidades para estes, não se procede à elaboração da conta face ao disposto no art. 29º nº 1 al. d) do RCP (Lei 7/2012 de 13/02) - Apoio Judiciário (Petição inicial enviada por via eletrónica (sem a concessão do pedido de apoio judiciário) - Notifica-se a parte por via eletrónica, recusando a petição art. 15º-A da Portaria 114/2008 de 06/02, aditado pelo art. 2º da Portaria 471/2010 de 08/07. - Apoio judiciário (Ex. Especial de Alimentos (Oficial de justiça Recusa art. 811º nº 1 do CPC): - Quando não vem o titulo executivo - com o pagamento da taxa justiça - com a concessão do apoio judiciário - Apoio judiciário (matem-se para efeitos de recurso) - O apoio judiciário mantém-se para efeitos de recurso, qualquer que seja a decisão sobre a causa art.º 18º, nº 4 da Lei 34/2004 de 29/07. - Apoio judiciário (è extensivo a todos os processos que sigam por apenso) - É extensivo a todos os processos que sigam por apenso àquele em que esta concessão se verificar, sendo também ao processo, quando se tenha verificado art.º 18º, nº 4 da Lei 34/2004 de 29/07. - Apoio judiciário (quando o processo é desapensado mantém-se o apoio, o que fazer) - No caso de o processo ser desapensado por decisão com trânsito em julgado, o apoio judiciário manter-se-á, juntando-se oficiosamente ao processo desapensado certidão que o concedeu, sem prejuízo do disposto na parte final do nº 6 do art.º 18º da Lei 34/2004, de 29/07 ( devendo a decisão definitiva ser notificada ao patrono para este se pronunciar sobre a manutenção ou escusa do patrocínio ) art.º 18º, nº 7 da Lei 34/2004, de 29/07. - Apoio judiciário (declarada a incompetência do tribunal) - Declara a incompetência do tribunal, mantêm-se, a concessão do apoio judiciário, devendo a decisão definitiva ser notificada ao patrono para este se pronunciar sobre a manutenção ou escusa do patrocínio art.º 18º nº 6 da Lei 34/2004, de 29/07. - Apoio judiciário (Patrono ou defensor oficioso - se pode substabelecer) - O patrono ou defensor nomeado pode substabelecer, com reserva, para diligência determinada, desde que indique substituto art.º 17ª DA Portaria 10/2008, de 03/01. - Apoio judiciário (Patrono ou defensor oficioso - de quem é a responsabilidade da remuneração, quando substabelece) - A remuneração do substabelecido é da responsabilidade do patrono ou defensor nomeado art.º 17ª da Portaria nº 40/2008, de 03/01. - Apoio judiciário (o valor que se mete nos processos - cíveis)

- Para efeitos do disposto no nº 2 do art.º 36º d Lei nº 34/2004, de 29/07, o valor dos encargos decorrentes da concessão de apoio judiciário, nas modalidades previstas nas alíneas b), c), f) do nº 1 do art.º 16º do mesmo diploma, é de 150,00 por processo art.º 8º nº 1 da Portaria 10/2008 de 03/01. - Apoio judiciário (pagamento de quaisquer despesas suportadas pelo patrono ou defensor oficioso nomeado para apoio judiciário depende de quê) - O pagamento de quaisquer despesas suportadas pelo patrono ou defensor oficioso nomeado para apoio judiciário depende da apresentação de nota de despesas junto do processo, a homologar pela Ordem dos Advogados art.º 8º nº 3 da Portaria 10/2008 de 03/01. - Apoio judiciário (quando não há lugar ao pagamento de deslocações aos defensores oficiosos ou patronos) - Não há lugar ao pagamento de deslocações aos defensores oficiosos ou patronos que ocorram dentro da comarca de inscrições art.º não há lugar ao pagamento de deslocações aos defensores oficiosos ou patronos) não há lugar ao pagamento de deslocações aos defensores oficiosos ou patronos) art.º 8º nº 4 da Portaria 10/2008 de 03/01. - Apoio judiciário (quando há lugar ao pagamento de deslocações aos defensores oficiosos ou patronos) - Só é assegurado o pagamento de deslocações ao defensor oficioso ou patrono, quando na comarca de destino não houver profissional forense no sistema de acesso ao direito art.º 8º, nº 5 da Portaria 10/2008, de 03/01. - Apoio judiciário (as despesas dos defensores oficiosos ou patronos são reguladas por que artigos) - As despesas dos defensores oficiosos ou patronos que participam no sistema de acesso ao direito são reguladas pelos art.ºs 8ª-A a 8º-D da Portaria 10/2008, de 03/01. - Apoio judiciário (o valor que se mete na conta do processo penal quando o arguido não solicita a concessão do apoio judiciário) - É responsável pelo pagamento do triplo do valor estabelecido nos termos do nº 2 do art.º 36º da Lei 34/2004, de 29/07 e art.º 8º, nº 1 da Portaria 10/2008, de 03/01 450,00 - art.º 39º, nº 7 da Lei 34/2008, de 29/07 - Apoio judiciário (o valor que se mete na conta do processo penal - quando os serviços da Segurança Social decidirem não conceder o beneficio de apoio judiciário ao arguido) - É responsável pelo pagamento estabelecido no nº 2 do art.º 36º da Lei 34/2004, de 29/07 e art.º 8º, nº 1 da Portaria 10/2008, de 03/01 150,00 art.º 39º, nº 8 da Lei nº 34/2004, de 29/07. - Salvo se se demonstrar que a declaração proferida nos termos do nº 3 do art.º 39º da Lei nº 34/2004, de 29/07 foi manifestamente falsa, caso em que fica sujeito ao pagamento do quíntuplo do valor estabelecido no nº do art.º 36º da Lei 34/2004, de 29/07 e art.º 8º, nº 1 da Portaria 10/2008, de 03/01 750,00 - art.º 39º, nº 8 da Lei nº 34/2004, de 29/07.

- Apoio judiciário (o valor que se mete na conta do processo penal quando o arguido não constitui advogado e for obrigatória ou considerada necessária ou conveniente a assistente de defensor, após ter sido advertido para o fazer (art.º 39º, nº 5 da Lei 34/2004, de 29/07)) - É responsável pelo pagamento do triplo do valor estabelecido nos termos do nº 2 do art.º 36º d Lei nº 34/2004, de 29/07 150,00 - quando o arguido não constitui advogado e for obrigatória ou considerada necessária ou conveniente a assistente de defensor, após ter sido advertido para o fazer (art.º 39º, nº 5 da Lei 34/2004, de 29/07) deve este ser nomeado art.º 39º, nº 9 da Lei 34/2004, de 29/07)

S R Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto ART.º 107º-A DO CPP - O arguido apresentou a contestação no nº 3º dia útil seguinte ao termo do prazo, e autoliquidou o pagamento imediato da multa (al. c do art.º 107º do CPP) - Multa 2 UC.204,00 - A multa não foi paga imediatamente: - Ato praticado no 1º dia útil: - Multa inicial.51,00 - Acréscimo 25% (nº 6 do art.º 145º do CPC) 25,50 - Total da multa (a notificar). 63,75 - Ato praticado no 2º dia útil: - Multa inicial. 102,00 - Acréscimo 25% (nº 6 do art.º 145º do CPC).. 25,50 - Total da multa (a notificar). 127,50 - Ato praticado no 3º dia útil: - Multa inicial.204,00 - Acréscimo 25% (nº 6 do art.º 145º do CPC).. 51,00 - Total da multa (a notificar) que não foram contempladas, concretamente o art.º 27º... 255,00 - Apesar da aplicação da lei no tempo art.º 8º da Lei nº 7/2012, de 13/02 pretender harmonizar o CCJ e o RCP, existem situações que não foram contempladas, concretamente o art.º 27º do DL nº 34/2008, de 26/02. - O nº 1 daquele art.º 27º refere que a alteração às leis de processo e o novo RCP aplica-se apenas aos processos iniciados a partir da entrada em vigor do DL nº 34/2008, de 26/02, respetivos incidentes, recursos e apensos, ou seja 20-04-2009.

- Assim, para os processos cíveis e outros onde tem aplicação o disposto no art.º 145º do CPC, pendente em 20-04-2009, aplica-se a redacção anterior daquele art.º 145º do CPC. - Nos processos iniciados a partir de 20-04-2009, aplica-se o disposto no art.º 145º do CPC na redacção dada pelo referido DL nº 34/2008 de 26/02. - Nos processos iniciados a partir de 20-04-2009, aplica-se o disposto no art.º 107º-A do CPP.

- Art.º 145º do CPC S Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto R Nas multas previstas nos art. 145º do CPC e 107º-A do CPP, incumbe ao apresentante, quando representado por mandatário judicial, o pagamento por autoliquidação e de modo autónomo nº 2 do art.º 25º da Portaria 419-A/2009, de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29/03 Art. 145º do CPC 1º Dia 10% da taxa justiça c/ limite de ½ UC 2º Dia 25% da taxa justiça c/ limite de 3 UC 3º Dia 40% da taxa justiça c/ limite de 7 UC Se não pagar imediatamente, a secretaria, independentemente de despacho, notifica o interessado para pagar a multa acrescida de uma penalização de 25% do valor da multa Consideram-se o valor da UC em 102,00 : - Sendo o ato praticado dentro de um dos três primeiros dias úteis subsequente ao termo do prazo, temos os seguintes: Exemplos: - Ação de processo ordinário com o valor tributário de 35.000,00 - Taxa justiça (tabela I-A) 6 C.612,00 - O réu apresentou a contestação no 1º dia útil seguinte ao termo do prazo, e autoliquidou o pagamento imediato da multa (al. a) do nº 5 do art. 145º do CPC). - Multa 10% (61,20 ) valor máximo.51,00 - O réu apresentou a contestação no 2º dia útil seguinte ao termo do prazo, e autoliquidou o pagamento imediato da multa (al. b) do nº 5 do art. 145º do CPC. - Multa 25% (valor máximo 306,00 ). 153,00 - O réu apresentou a contestação no 3º dia útil seguinte ao termo do prazo, e autoliquidou o pagamento imediato da multa (al. c) do nº 5 do art. 145º do CPC). - Multa 40% (valor máximo 714,00 ). 244,80 - A multa não foi paga imediatamente: - Ato praticado no 1º dia útil:

- Multa inicial... 51,00 - Acréscimo 25% (nº 6). 12,75 - Total da multa (a notificar) 63,75 - Ato praticado no 2º dia útil: - Multa inicial.. 153,00 - Acréscimo 25% (nº 6). 28,25 - Total da multa (a notificar).. 191,25 - Ato praticado no 3 dia útil: - Multa inicial 244,80 - Acréscimo 25% (nº 6). 61,20 - Total da multa (a notificar) 306,00 - Não prevendo o nº 6, da norma em apreço, o preço, o prazo de pagamento da multa, entendemos que a mesma deverá ser paga no prazo de 10 dias, determinado no nº 1 do art. 28º do RCP - Entendemos que estas percentagens são única e exclusivamente sobre a taxa justiça correspondente ao processo ou ato e não a taxa justiça que foi paga com a redução prevista no nº 3 do art. 6º do RCP.

S Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto AUTOS R - Autos (Quando não é possível apor a assinatura electrónica aos autos) a) Art. 21 da Portaria 114/08 de 6/2

S Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto VALOR (BASE TRIBUTÁRIA) R Explanação: - As regras gerais sobre o valor da causa, conceitos de custas, principios geriam, responsabilidades por custas e outras constam no CPC, no CPP, no CPPT, no CIRE, no CCJ e na Portaria - No que concerne aos valores da causa, entre outras, indicam-se as seguintes: a) Art.ºs 305º a 319º do CPC; 120º e 185º do CPT; 15º e 302º do CIRE; 11º e 246º do CPREF; 31º a 34º do CPTA; 97º do CPRT; 38º, nº 2 do C. Expropriações. Exemplo: - Numa determinada ação declarativa ordinária, com o valor de 50.000,00, onde se pretende obter uma quantia em dinheiro nº 1 do art. 306º do CPC, intentada em 20-04-2009, se verificarmos a tabela I- A, concretamente 1.7, consta o valor de 40.000,00 a 60.000,00 a taxa justiça é de 7 UC, que corresponde ao valor que o autor teve que autoliquidar 714,00. - Deveremos ter em consideração a nova aplicação da lei no tempo, concretamente o nº 6 do art.º 8º da Lei 7/2012, de 13/02. Pois, o que comanda neste normativo é a data de entrada do processo. Exemplo: - Valor (valor da causa): - Num determinado processo de Responsabilidade parental, iniciado em 14-01-2008, aplicava-se e continua a aplicar-se a al. a) do nº 1 do art. 6º do CCJ Nos processos sobre o estado de pessoas e nos processos sobre o interesse imateriais, o fixado pelo Juiz, tendo em atenção a repercussão económica da ação para o responsável pelas custas ou, subsidiariamente, a situação económica deste, com o limite mínimo da alçada do tribunal da 1ª instância a) Para determinar o valor da causa, deve atender-se ao momento em que a acção é proposta, excepto quando haja Reconvenção ou intervenção principal art. 308º, nº 1 do CPC - Valor (Reconvenção): Art. 308º nº 2 do CPC a) O valor do pedido formulado pelo réu ou pelo interveniente só é somado ao valor do pedido formulado pelo autor quando os pedidos sejam distintos, nos termos do disposto no nº 4 do art. 447º-A do CPC o aumento só produz efeitos quanto aos actos e termos posteriores à Reconvenção art. 308º nº 3 do CPC

- Valor (Intervenção principal): Art. 308º nº 2 do CPC a) O valor do pedido formulado pelo réu ou pelo interveniente só é somado ao valor do pedido formulado pelo autor quando os pedidos sejam distintos, nos termos do disposto no nº 4 do art. 447º-A do CPC o aumento só produz efeitos quanto aos actos e termos posteriores à Reconvenção art. 308º nº 3 do CPC - Valor (Acções no caso prestações periódicas) a) Nos processos cuja decisão envolva uma prestação periódica, salvo nas acções de alimentos ou contribuição para despesas domésticas, tem-se em consideração o valor das prestações relativas a um ano multiplicado por 20 ou número de anos que a decisão abranger, se for inferior; caso seja impossível determinar o número de anos, o valor é o da alçada da Relação Art. 309º nº 2 do CPC - Valor (Acção Divisão coisa Comum para efeitos de conta): a) Nas acções para Divisão coisa comum, atende-se ao valor da coisa que se pretende dividir art. 311º nº 2 do CPC - Valor (Inventários para efeitos de conta): art. 311º nº 3 do CPC 1) Nos processos de inventário atende-se à soma do valor dos bens a partilhar; a) Quando não seja determinado o valor dos bens, atende-se ao valor constante da relação apresentada na Repartição de Finanças - Valor (Sobre o estado de pessoas ou sobre interesses imateriais Divórcios, RPP, Inc. RPP, Alt. RPP, etc. valor processual): a) O valor sobre o estado de pessoas ou sobre interesses imateriais consideram-se sempre de valor equivalente à alçada da Relação e mais 0,01 (30.000,01 ) art. 312º nº 1 do CPC - Valor (Atribuição da casa de morada de família para efeitos processuais) a) O valor é o equivalente à alçada da Relação e mais 0,01 (30.000,01 ) constituição ou transferência do direito de arrendamento - art. 312º nº 2 do CPC - Valor (Processos para tutela de interesses difusos): a) O valor da acção corresponde ao do dano invocado, com o limite máximo do dobro da alçada do tribunal da Relação (60.000,02 ) art. 312º nº 3 do CPC - Valor (Fixação da base tributável para efeito de taxa de justiça): a) A base tributável para efeitos de taxa de justiça corresponde ao valor da causa, com os acertos constantes da tabela 1, e fixa-se de acordo com as regras previstas na lei do processo respectivo artº 11º do RCP - Valor (Para o efeito de custas judiciais) a) Art. 305 nº 3 do CPC - Valor (Recursos para efeitos de pagamento de taxa de justiça)

a) Nos recursos, o valor é o da Sucumbência quando esta for determinada, devendo o recorrente indicar o respectivo valor no requerimento de interposição do recurso; nos restantes casos, prevalece o valor da acção Art. 12º nº 2 do RCP - Valores para efeitos de custas (na conta) Nos: Divórcios sem consentimento Divórcios Mutuo Consentimento Regulação Responsabilidades Parentais Incumprimento das Responsabilidades Parentais Alterações das Responsabilidades Parentais Atribuição da Casa de Morada de Família Ac. Investigação Paternidade Ac. Impugnação de Perfilhação Ac. Anulação de Perfilhação Ac. Interdição e Inabilitação Conversão de Separação Judicial de Pessoas e Bens em Divorcio Etc. Para processos iniciados até: - Até 31-12-2003 o valor é.40uc Para processos iniciados a partir de: - De 01-01-2004 até 31-12-2007 o valor é.3.740,98 Para processos iniciados a partir de: - De 01-01-2008 até 19-04-2009 o valor é.5.000,00 Para processos iniciados a partir de: - De 20-04-2012 até 30.000,01

S Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto R VALOR DAS ACÇÕES DIVORCIOS\ RRP INC. RRP ALT. RRP Sobre o estado de pessoas ou sobre interesses imateriais e Jurisdição de menores - Consideram-se sempre o valor equivalente à alçada da Relação e mais 0,01 - art. 312º nº 1do CPC e art. 11 do RCP (30.000,01 a partir de Janeiro de 2008) DL 34/2008 de 26/02 Valores para efeitos de custas (na conta) Nos: Divórcios sem consentimento Divórcios Mutuo Consentimento Regulação Responsabilidades Parentais Incumprimento das Responsabilidades Parentais Alterações das Responsabilidades Parentais Atribuição da Casa de Morada de Família Ac. Investigação Paternidade Ac. Impugnação de Perfilhação Ac. Anulação de Perfilhação Ac. Interdição e Inabilitação Conversão de Separação Judicial de Pessoas e Bens em Divorcio Etc. Para processos iniciados até: - Até 31-12-2003 o valor é.40uc Para processos iniciados a partir de: - De 01-01-2004 até 31-12-2007 o valor é.3.740,98 Para processos iniciados a partir de: - De 01-01-2008 até 19-04-2009 o valor é.5.000,00 Para processos iniciados a partir de: - De 20-04-2012 até 30.000,01 ATRIBUIÇÃO DE CASA DE MORADA DE FAMILIA ART. 1793º DO C.C. Consideram-se sempre o valor equivalente à alçada da Relação e mais 0,01 art. 312º nº 2 do CPC e art. 11 do RCP (30.000,01 a partir de Janeiro de 2008) DL 34/2008 de 26/02 - Se estiver pendente ou tiver corrido ação de divórcio ou de separação, o pedido é deduzido por apenso art. 1413º nº 4 do CPC CONSTITUIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE ARRENDAMENTO ART. 84º DO Regime do Arrendamento Urbano

Consideram-se sempre o valor equivalente à alçada da Relação e mais 0,01 art. 312º nº 2 do CPC e art. 11 do RCP (30.000,01 a partir de Janeiro de 2008) DL 34/2008 de 26/02 - Se estiver pendente ou tiver corrido ação de divórcio ou de separação, o pedido é deduzido por apenso art. 1413º nº 4 do CPC ACÇÃO DIVISÃO COISA COMUM Atende o valor da coisa que se pretende dividir art. 11 do RCP, 311º nº 2 do CPC INVENTARIOS - Atende-se à soma de valor dos bens a partilhar: - Quando não seja determinado o valor dos bens, atende-se ao valor constante da relação de bens apresentada na Repartição art. 11ºdo RCP, 311º nº 3 do CPC, para efeitos de conta de custas PROCEDIMENTOS CAUTELARES: - art. 313º, nº 3 do CPC a) ALIMENTOS PROVISORIOS Pela mensalidade pedida multiplicada por 12 art. 313º, nº 3 al. a) do CPC b) ARBITRAMENTO DE REPARAÇÃO PROVISORIA Pela mensalidade pedida multiplicada por 12 art. 313º, nº 3 do CPC c) RESTITUIÇÃO PROVISORIA DE POSSE Pelo valor da coisa esbulhada art. 313º, nº 3, al. b) do d) SUSPENSÃO DE DELIBERAÇÕES SOCIAIS Pela importância do dano art. 313º, nº 3 al. c) do CPC e) EMBARGO DE OBRA NOVA Pelo prejuízo que se quer evitar art. 313º, nº 3 al. d) do CPC f) PROVIDÊNCIAS CAUTELARES NÃO ESPECIFICADAS Pelo prejuízo que se quer evitar art. 313º, nº 3 al. d) do CPC g) ARRESTO Pelo montante de crédito que se pretende garantir art. 313º, nº 3 al. e) do CPC h) ARROLAMENTO Pelo valor dos bens arrolados art. 313º, nº 3 al. f) do CPC ACÇÃO DE ALIMENTOS DEFINITIVOS: O quíntuplo da anuidade correspondente ao pedido art. 307º, nº 3 do CPC CONTRIBUIÇÃO PARA DESPESAS DOMESTICAS: - O quíntuplo da anuidade correspondente ao pedido art. 307º, nº 3 do CPC INCIDENTES O valor art. 313, nº 1 e 316º ambos do CPC - O valor de taxa de justiça deixa de fixar-se em função do valor da acção, passando a adequar-se a efectiva complexidade do incidente Preambulo DL 34/2008 de 26-02 e art. 7º nº 1, 3, 5 do RCP 1 - PROCESSAMENTO:

CORRE NOS PRÓPRIOS AUTOS: a) A MAIORIA DOS INCIDENTES DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Art. 320º a 350º do CPC b) INCIDENTE DE VERIFICAÇÃO DO VALOR DA CAUSA Art. 305º a 319º do CPC c) A INCOMPETÊNCIA RELATIVA Art. 108º e segs do CPC d) O INCIDENTE DE HABILITAÇÃO DOCUMENTAL Art. 373º, nº 1 do CPC e) O INCIDENTE DE FALSIDADE Art. 546º e segs do CPC f) O INCIDENTE DE LIQUIDAÇÃO Art. 378º e segs do CPC g) OS INCIDENTES DO INVENTÁRIO Art. 1334º do CPC h) INCIDENTE DE INTERVENÇÃO PRINCIPAL (ESPONTÂNEA OU PROVOCADA) Art. 1330º, 320º, 325º e segs todos do CPC i) INCIDENTE DE INTERVENÇÃO DE OUTROS INTERESSADOS Art. 1331º do CPC e o valor para efeito de conta art. 308 nº 2, 3, 4, 5 do CPC j) INCIDENTE DE HABILITAÇÃO DE SUCESSORES Art. 1332º do CPC k) INCIDENTE DE EXERCICIO DO DIREITO DE PREFERÊNCIA Art. 1333º do CPC CORRE POR APENSO: a) O INCIDENTE DE SUSPEIÇÃO Art. 129º, nº 1 do CPC b) c) O INCIDENTE DE EMBARGOS DE TERCEIRO Art. 353º nº 1 do CPC d) O INCIDENTE DE HABILITAÇÃO, QUANDO NÃO DOCUMENTAL Art.372º, nº 2 do CPC e) INCIDENTE DE HABILITAÇÃO DE CESSIONÁRIO Art. 302º a 319º, 376º, nº 1 al. a) todos do CPC RECURSOS:

O valor da sucumbência quando esta for determinável, devendo o recorrente indicar o respetivo valor no requerimento de interposição do recurso; - art. 12º, nº 2 do RCP - Nos restantes casos, prevalece o valor da ação: - art. 12º, nº 2 do RCP RECURSOS (Sem que esteja fixado o valor) - O Juiz fixa-o no despacho referido no art. 685º-C do CPC, conforme art. 315º nº 3 do CPC IMPUGNAÇÃO JUDICIAL DA DECISÃO SOBRE A CONCESSÃO DO APOIO JUDICIARIO - Atende-se ao valor indicado na 1.1 da tabela I-B (valor até 2.000,00 ) art. 12º, nº 1 al. a) do CPC. - Competência do tribunal art. 28º da Lei 47/2007 de 28/08 a) È competente para conhecer e decidir a impugnação o tribunal da comarca em que está sedeado o serviço de Segurança Social que apreciou o pedido de Proteção jurídica ou b) Caso o pedido tenha sido formulado na pendência da ação, o tribunal em que esta se encontra pendente SEMPRE QUE FOR IMPOSSIVEL DETERMINAR O VALOR DA CAUSA, SEM PREJUIZO DE POSTERIORES ACERTOSSE O JUIZ VIEIR A FIXAR UM VALOR CERTO Atende-se ao valor indicado na 1.1 da tabela I-B art. 12º, nº 1 al. e) do CPC (valor até 2.000,00 ) NOS PROCESSOS CUJO VALOR É FIXADO PELO JUIZ DA CAUSA, COM RECURSO A ACERTOS INDETERMINADOS E NÃO ESTEJA INDICADO UM VALOR FIXO, SEM PREJUIZO DE POSTERIORES ACERTOS QUANDO FOR DEFINITIVAMENTE FIXADO - Atende-se ao valor indicado na 1.1 da tabela I-B art. 12º, nº 1 al. f) do CPC PROCESSOS PARA TUTELA DE INTERESSES DIFUSOS O valor da ação correspondente ao do dano invocado, com limite máximo do dobro da alçada do tribunal da Relação art. 313º, nº 3 do CPC ACÇÕES DE DESPEJO A renda de 2 anos e meio, acrescido das rendas em divida (só as rendas em divida até à propositura da ação art. 308º, nº 1 do CPC) ou o da indemnização, se for superior art. 307º, nº 1 do CPC.

S Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro DL 34/2008 DE 26/02/2008 -/- DL 181/2008 DE 28/08 LEI 64-A/2008 DE 31/12 -/- DL52/2011 DE 13/04 -/- PORTARIA 200/2011 DE 20/05 -/- PORTARIA 471/2010 DE 08/07 -/- LEI 44/2010 DE 03/09 -/- LEI 55- A/2011 DE 31/12 E OF. CIRCULAR Nº 01 DE 04/01/2011 DE 01/01/2011 ATE PORTARIA 179/2011 DE 02/05 R - Lei nº 7/2012, de 13 de Fevereiro Portaria nº 419-A/2009 de 17 de Abril, alterado pela Portaria nº 82/2012, de 29 de Março (Entrada em vigor em 29-03-2012) PERGUNTAS E RESPOSTAS REGULAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS (Conjugado com o CPC e CPP) Autor: José Ribau - Esc. Adjunto do Juízo de Família e Menores de Aveiro

S Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto CARTAS PRECATORIAS R - Cartas Precatórias (Expedição ou devolução entre Tribunais) a) Art. 25º nº 1, 2 da Portaria 114/08 de 6/2

S Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto CERTIDÕES (ART. 9º Nº 3 do R.C.P.) - Certidões (UCs) a) Até 50 paginas 1/5 de UC 20,40 b) De 50 a 75 páginas 30,60 c) De 76 a 100 páginas 40,80 d) De 101 a 125 páginas 51,00 - Certidões (Via Electrónica) a) As certidões que sejam entregues por via electrónica dão origem ao pagamento de taxa de justiça no valor de 1/10 de uma UC. Art. 9º nº 4 do RCP 10,20 - Por cada fotocópia simples art. 9º nº 5 do RCP 0,20 - Certidões (Documentos enviados electronicamente tem a força probatória) a) Os documentos apresentados nos termos previstos no nº 3 do art. 150 do CPC (enviados electronicamente) têm a força probatória dos originais, nos temos definidos para as certidões art. 150º nº 7 do CPC - Certidões (comunicação entre Tribunais) Art. 24 nº 1,2 portaria 114/08 de 6/2 a) A passagem de certidões de termos e actos prevista no nº 1 do art. 174 do CPC, quando tenha por fim a junção das mesmas a processo judicial pendente, é efectuada electronicamente, devendo a secretaria enviar a certidão para o tribunal onde corre o referido processo. b) O envio da certidão é efectuado, sempre que possível, através do sistema informático, com a indicação do processo a que se destina e de quem requereu a certidão. R

S Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto R CITAÇÕES - Citações (Quando é efectuada) a) - A citação só é efectuada após ter sido comprovado o pagamento da taxa de justiça, nos termos definidos na portaria 138-a nº 1, do CPC ou ter junto aos autos o referido documento comprovativo art. 150-A nº 6 do CPC - Citações (Quando é feita através dos meios electrónicos) a) Art. 152 nº 8 e art. 228 nº 4 do CPC

Conta de custas (custas de parte) S Tribunal da Comarca do Baixo Vouga Juízo de Família e Menores de Aveiro Trabalho realizado pelo José Ribau Escrivão Adjunto R CONTA DE CUSTAS a) - As custas de parte nunca se incluem na conta de custas do processo Art.º 30º da Portaria 419-A/2009 de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29-03 - Conta de custas (Recurso As despesas que surjam depois de aceite o recurso até que o mesmo baixe de novo à 1ª Instância são processadas por quem): a) - Quando o processo sobe para recurso, as despesas que surjam depois de aceite o recurso e até que o processo baixe de novo à 1ª Instância são processados pela Secretaria do Tribunal superior respectivo art. 29º nº 2 do RCP - Conta de custas (Actos e diligências que não entram em regra de custas) a) A responsabilidade do vencido no tocante às custas não abrange os actos e incidentes supérfluos, nem as diligências e actos que houverem de repetir-se por culpa de algum funcionário judicial, nem as despesas a que deu causa o adiamento de acto judicial por falta não justificada de pessoa que devia comparecer art.- 448º nº 1 do CPC - Conta de custas (Isenção de custas) a) Art. 4º do RCP - Conta de custas (Encargos nas custas de parte) a) Os encargos são sempre imputados na conta de custas da parte ou partes que forem nelas condenadas, na proporção da condenação art. 24 nº 2 do RCP. b) No final, os encargos são imputados na conta de custas da parte ou partes que forem nelas condenadas, na proporção da condenação art. 24º nº 2 do RCP. - Conta de custas (Onde é elaborada) a) A conta de custas é elaborada na Secretaria correspondente ao Tribunal que funcionou em 1ª Instância no respectivo processo art. 29º nº 1 do RCP. - Conta de custas (Quantas contas são efectuadas por cada sujeito processual) a) Deve elaborar-se uma só conta por cada sujeito processual responsável pelas custas, multas e outras penalidades, que abranja o processo principal e apensos art. 30º nº 2 do RCP. - Conta de custas (Quem processa a conta)

a) A conta é elaborada pela Secção do processo, através dos meios informáticos previstos e regulamentados por portaria do Membro do Governo responsável pela área da Justiça art. 30º nº 3 do RCP. - Conta de custas (A conta definitiva obedece a que critérios) a) Art. 30º nº 3, al. a), b), c), d), e), f), g) do RCP - Conta de Custas (O que constitui o Titulo executivo - Execução) a) Art. 35º nº 2 do RCP - Conta de custas (Execução já em curso e o executado não possui mais bens e os penhorados não são suficientes Execução) a) Art. 35º nº 5 do RCP - Conta de custas (Quando o executado não possui bens Execução) a) Art. 35 nº 6 do RCP - Conta de custas (Tem juros, com excepção das multas e penalidades) a) Art. 34º nº 3 do RCP - Conta de custas (Quando a multa não é paga no prazo fixado no nº 1, 2 do RCP, onde é posta e qual é o acréscimo) a) Não sendo paga a multa após o prazo fixado, respectiva quantia transita, com um acréscimo de 50%, para a conta de custas, devendo ser paga a final Art. 28º nº 3 do RCP - Conta de custas (quantias inferiores a 1/10 de UC se são devolvidas ou cobradas): a) Não são devolvidas nem cobradas quantias inferiores a 1/10 da UC art. 38º Portaria 419-A/2009 de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012 de 29/03 - Conta de custas (quando são dispensadas): - art. 29º nº 1 al. a), b), c), d) do RCP a) Não haja quaisquer quantias em divida; b) Nos processos de insolvência não exista qualquer verba na massa insolvente para processamento do pagamento das custas; c) Nos processos de execução cujo agente de execução não seja oficial de justiça e nada exista para levar à conta; e d) O responsável pelas custas beneficie de apoio judiciário na modalidade de dispensa do pagamento de taxa de justiça e demais encargos. Conta de Custas (Valores para efeitos de custas (na conta) Nos: Divórcios sem consentimento Divórcios Mutuo Consentimento

Regulação Responsabilidades Parentais Incumprimento das Responsabilidades Parentais Alterações das Responsabilidades Parentais Atribuição da Casa de Morada de Família Ac. Investigação Paternidade Ac. Impugnação de Perfilhação Ac. Anulação de Perfilhação Ac. Interdição e Inabilitação Conversão de Separação Judicial de Pessoas e Bens em Divorcio Etc. Para processos iniciados até: - Até 31-12-2003 o valor é.40uc Para processos iniciados a partir de: - De 01-01-2004 até 31-12-2007 o valor é.3.740,98 Para processos iniciados a partir de: - De 01-01-2008 até 19-04-2009 o valor é.5.000,00 Para processos iniciados a partir de: - De 20-04-2012 até 30.000,01 Conta de custas (Execuções por custas, multas ou coimas) 1º Nas Execuções por custas, multas ou coimas o executado é responsável pelo pagamento da taxa de justiça nos termos da tabela II nº 5 do art. 7º (Lei 7/2012 de 13/02). Na conta pagam: 1 Taxa justiça 2 Juros 3 Encargos Conta custas (provisória) - Deixa de se elaborar a conta provisória, anteriormente prevista no RCP (nº 3 do art.º 29º do RCP (DL nº 34/2008 de 26/02) e nas diversas versões do CCJ (al. b) do nº 2 do art.º 51º. - Nos termos do nº 6 do art.º 7º da Portaria 419-A/2009, de 26/02, alterado pela portaria 82/2012, de 29/03, quando ocorra a deserção da instância, compete às partes, solicitar a elaboração da conta. Note-se que nos processos que devam ser remetidos para arquivo, os saldos existentes nos processos, nos termos da lei, revertem para o IGFIJ-IP, sem prejuízo de posterior reposição e devolução a requerimento das partes que a ele tenham direito, sem prejuízo da prescrição a que se refere o nº 1 do art.º 37º do RCP al. l) do art.º 36º portaria 419-A/2009, de 17/04, alterada pela portaria 82/2012, de 13/02. - Ou seja, nos termos do art.º 291º do CPC, na redacção do DL nº 303/2007, de 24/08, aplicável aos processos iniciados em 01/01/2008: - Considera-se deserta a instância, independentemente de qualquer decisão judicial, quando esteja interrompida durante 2 anos; - Os recursos consideram-se desertos, quando o recorrente não tenha apresentado a alegação, nos termos do nº 2 do art.º 684~-B do CPC, ou quando, por inércia sua estejam parados durante mais de 1 ano; - Tendo surgido algum incidente com efeito suspensivo, o recurso é julgado deserto se decorrer mais de um ano sem que se promovam os termos do incidente; - A deserção é julgada no tribunal onde se verifique a falta, por simples despacho do juiz ou do relator. - Conta custas (juros nas contas não pagas com multas e penalidades)

- Sobre a totalidade das quantias contadas, com exceção das multas e penalidades, incidem juros de mora à taxa legal mínima art.º 34º nº 3 do RCP Explanação: - Dada a redacção sobre a taxa legal mínima, relativamente aos juros de mora, temos que ter em consideração o seguinte: - 1º Se forem dívidas ao Estado e a outras pessoas colectivas públicas que não tenham forma, natureza ou denominação de empresa pública, proveniente de custas contadas em processos de qualquer natureza, nos termos do DL nº 73/99, e 16/03, a taxa justiça de mora é presentemente de 6,112% (Aviso nº 17289/2012, do IGCP, E.P.E., DR II Série, de 28-12-2012 em cumprimento do disposto no art.º 3º do DL nº 73/99, de 16/03, com a redação dada pelo art.º 165º da Lei nº 3-B/2010, de 28/04 aplicável a partir desde o dia 01 de Janeiro de 2013, inclusive) - A partir de 01-01-2011, os juros passaram a ser determinados nos termos do art.º 3º do DL nº 73/2009, de 16/03, alterado pelo DL nº 201/99, de 09/06 e pelos art.º 165º da Lei nº 3-B/2010, de 28/04 e 150º Da Lei Nº 55-A/2011, de 31/12, ou seja, calculados de modo idêntico aos juros civis e comerciais (diários), não se contabilizando porém os dias incluídos no mês de calendário em que se efectuar o pagamento. Exemplo: Num determinado processo, o prazo de pagamento voluntario das custas no montante de 800,00, terminou no dia 28/10/2010. No dia 04-01-2013, antes de instaurada a respectiva execução por custas, o devedor solicitou as guias para pagamento de toda a divida da sua responsabilidade. Assim: Custas em divida 800,00 Juros de mora (3 meses à taxa de 1%) (800,00 x 3 meses x 1%) 24,00 Juros de mora (365 dias à taxa de 6,351%) (800,00 x 365 x 6,351%) 50,81 Juros de mora (366 dias à taxa de 7,007%) (800,00 x 366 x 7,007%) 50,95 Total dos juros....125,76 2º Se forem dividas não comerciais e comerciais, temos 2 situações: Nos termos do art.º 559º do Código Civil, se forem credores individuais, a taxa de juro é de 4%, fixados pela Portaria nº 291/2003, de 08/04; e Nos termos do art.º 102º do Código Comercial, se forem credores não individuais, a taxa de juro é fixada semestralmente. 3º In casu trata-se de divida de custas de parte e/ ou encargo de natureza semelhante às dívidas ao Estado e as outras pessoas colectivas públicas que não tenham forma, natureza ou denominação de empresa pública, proveniente de custas contadas.