RESOLUÇÃO Nº 02/2007 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA FEPAM

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Transcrição:

1 RESOLUÇÃO Nº 02/2007 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA FEPAM Dispõe sobre a padronização dos procedimentos para licenciamento e cobrança do ressarcimento dos custos das licenças ambientais. Ad Referendum ao Conselho de Administração, no uso de suas atribuições que lhe confere o artigo 7º e artigo 14º do Decreto Estadual nº 33.765, de 28 de dezembro de 1990, que regulamenta a Lei nº 9.977, de 04 de junho de 1990, que institui a Fundação Estadual de Proteção Ambiental FEPAM, e, CONSIDERANDO: - o Decreto Federal nº 1946/1996, que cria o Programa Nacional de Agricultura Familiar Pronaf; - a Resolução nº 273/2000, do Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama; - a Lei Estadual nº 11520/2000, Código Estadual do Meio Ambiente; - o disposto no Art 18 do Decreto Estadual nº 33765/90, que aprova o Estatuto da FEPAM; - a Resolução nº 038/2003, do Conselho Estadual do Meio Ambiente, que estabelece procedimentos, critérios técnicos e prazos para o Licenciamento Ambiental realizado pela FEPAM; - a Resolução nº 102/2005, do Conselho Estadual do Meio Ambiente, - o disposto no artigo 2º da Resolução nº 01/95, do Conselho de Administração da FEPAM, de 16 de agosto de 1995, que define as atividades e empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental no Estado do Rio Grande do Sul; - a Resolução 003/2003, de 31 de Julho de 2003, do Conselho de Administração da FEPAM, que dispõe sobre as alterações na tabela de valores em adequação ao prazo de vigência das licenças ambientais, a serem cobrados pelo ressarcimento dos custos de licenciamento e outros serviços;

2 - a Resolução 006/2003 do Conselho de Administração da FEPAM, de 06 de novembro de 2003, que dispõe sobre a normas para a cobrança e devoluções de valores referente aos custos de Licenciamento Ambiental; - o disposto no Art. 5 da Resolução 009/2006, Conselho de Administração da FEPAM, que estabelece padronização dos critérios para cobrança do ressarcimento dos custos das licenças que envolvem as ampliações dos empreendimentos; - a Resolução 010/2006, do Conselho de Administração da FEPAM, que dispõe sobre a alteração da Tabela de Classificação de Atividades para Licenciamento Irrigantes e na Tabela de Custos para empreendedores Pronaf; - que durante a 118ª Reunião Ordinário do Conselho de Administração foi solicitada a elaboração desta; - a necessidade de estabelecer critério para cobrança do ressarcimento dos custos da regularização do licenciamento de empreendimentos em instalação, já instalados ou já em operação, bem como dos procedimentos de licenciamento e cobrança a serem adotados nestas situações; - a Resolução 385/2006, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que estabelece procedimentos a serem adotados para o licenciamento ambiental de agroindústrias de pequeno porte e baixo potencial de impacto ambiental; - a Resolução 289/2001, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que estabelece diretrizes para o Licenciamento Ambiental de Projetos de Assentamentos de Reforma Agrária. RESOLVE: Art. 1º- Definir como Agroindústria de pequeno porte e baixo potencial de impacto ambiental todo estabelecimento que: I tenha área construída de até 250m 2 ; II - beneficie e/ou transforme produtos provenientes de explorações agrícolas, pecuárias, pesqueiras, aqüícolas, extrativistas e florestais não-madeireiros, abrangendo desde processos simples, como secagem, classificação, limpeza e embalagem, até

3 processos que incluem operações físicas, químicas ou biológicas, de baixo impacto sobre o meio ambiente; diária de abate: 1º - Os abatedouros não deverão ultrapassar a seguinte capacidade máxima I animais de grande porte: até 03 animais/dia; II animais de médio porte: até 10 animais/dia; III animais de pequeno porte: até 500 animais/dia; 2º - Para estabelecimentos que processem pescados, a capacidade máxima de processamento não poderá ultrapassar 1.500kg de pescados por dia; Art 2º- A FEPAM, após a análise da documentação emitirá manifestação expressa sobre a viabilidade da localização do empreendimento e, caso haja comprovação de baixo impacto ambiental e de reduzida produção de efluentes e resíduos, concederá as licenças ambientais correspondentes; 1º - Os abatedouros e estabelecimentos que processem pescados serão licenciados em duas etapas: I Licença Prévia e de Instalação LPI, que autoriza a localização e instalação da atividade, devendo ser ressarcida à FEPAM o custo conforme a média aritmética simples dos valores cobrados para a Licença Prévia e Licença de Instalação, de acordo com o potencial poluidor desta atividade e o porte no qual se enquadra o empreendimento, com base nos valores da Tabela de custos vigente; II Licença de Operação LO, que autoriza a operação da atividade, devendo ser ressarcida à FEPAM de acordo com a Tabela de custos vigente, antes da protocolização da documentação necessária;

4 2º - As demais atividades agroindustriais de pequeno porte e baixo impacto ambiental serão licenciadas em apenas uma etapa quando a FEPAM concederá Licença Única de Instalação e Operação - LIO devendo ser ressarcida à FEPAM o custo conforme a média aritmética simples dos valores cobrados para a Licença de Instalação e Licença de Operação, de acordo com o potencial poluidor desta atividade e o porte no qual se enquadra o empreendimento, com base nos valores da Tabela de custos vigente; 3º - Excetuam-se os casos, de que trata os Art. 1º e 2º desta Resolução, quando for de competência do Município o Licenciamento Ambiental; Art. 3º- As Licenças Prévias de Ampliação (de Área, de Capacidade Produtiva, de Área/Capacidade Produtiva e de Alteração/Modernização), deverão ser ressarcidas de acordo, com o valor da Licença Prévia para porte Mínimo e o Potencial Poluidor do Ramo de Atividade no qual o empreendimento seja enquadrado, com base nas tabelas vigentes; Parágrafo Único As licenças de que trata o caput que devam ser acompanhadas de EIA/RIMA, não se enquadram nesta condição de ressarcimento de custos a FEPAM; Art. 4º- As Licenças de Instalação de Ampliação (de Área, de Capacidade Produtiva, de Área/Capacidade Produtiva e de Alteração/Modernização), deverão ser ressarcidas de acordo com o valor da Licença de Instalação para porte Mínimo e o Potencial Poluidor do Ramo de Atividade no qual o empreendimento seja enquadrado, com base nas tabelas vigentes; Parágrafo Único As licenças de que trata o caput que devam ser acompanhadas de EIA/RIMA, não se enquadram nesta condição de ressarcimento de custos a FEPAM;

5 Art 5º- A Licença de Operação para inclusão das ampliações de área, capacidade produtiva e/ou modernizações terá validade de 4 (quatro) anos a partir da data da sua emissão, com a revogação da Licença de Operação para a situação anterior à ampliação; 1º - A Licença de Operação, tratada no caput deste artigo, será ressarcida de acordo com o Ramo de Atividade, Porte e Potencial Poluidor do empreendimento ampliado, com base nas tabelas vigentes; 2º - Não haverá ressarcimento ou aproveitamento de valores decorrentes do período de tempo não utilizado da Licença de Operação anterior; 3º - Quando se tratar das atividades de transportes, ramos de atividade 4710.10, 4710.20 e 4710.30, a Licença de Operação, referida no caput, originária do acréscimo de veículos na frota, será ressarcida com base na diferença de valor existente decorrente da mudança de porte. A nova Licença de Operação terá data de fim de vigência igual ao da Licença de Operação anterior; 4º - Quando se tratar de atividade de Aterros e Central de Resíduos Industriais, ramos de atividade 3111.10, 3111.20, 3121,10 e 3121,20, a Licença de Operação, referida no caput, originária do acréscimo de valas, será ressarcida com base no valor da Atualização do Documento Licenciatório. A nova Licença de Operação terá data de fim de vigência igual ao da Licença de Operação anterior; 5º - A data de fim de vigência de Licença de Operação não poderá ser modificada quando a licença for alterada por motivo diferente do constante no caput; Art 6º- O licenciamento ambiental deverá ser compatibilizado com a etapa na qual o empreendimento se encontra, sendo os valores de ressarcimento de custos pagos de acordo com o tipo de Licença, Porte e Potencial no qual se enquadre a atividade, sendo aberto um processo administrativo para cada uma das etapas;

6 Art. 7º- As alterações da Tabela de Custos do Licenciamento Ambiental deverão ser anunciada através da Home Page da FEPAM e no Diário Oficial do Estado sendo, neste último, podendo ser publicada resumidamente; pela FEPAM; 1º Inclui-se no reajuste anual a possibilidade de reajuste das fotocópias feitas 2º - Toda e qualquer sugestão de mudança ou de alterações na tabela de custos do licenciamento deverá ser acompanhada de Parecer prévio, por escrito, do Departamento de Finanças da FEPAM; 3º - Fica revogado o Art. 5º da Resolução nº 005/2006 do Conselho de Administração, devendo ser ressarcido à FEPAM os custos referente a Declaração de Isenção de Licenciamento; Art. 8º- Na renovação da Licença de Operação de um empreendimento que não tenha tido Auto de Infração durante o período de sua vigência poderá ter 10% de desconto sobre o seu valor total a título de incentivo ambiental ; Art. 9º- O ressarcimento de custos do licenciamento ambiental poderá ser efetuada em até 4 (quatro) parcelas mensais e consecutivas, sem que haja limite mínimo de valor por parcela; 1º - Os documentos necessários ao licenciamento ambiental poderão ser protocolizados junto a FEPAM com a cópia do comprovante de pagamento da primeira parcela que trata o caput deste artigo. Deverá constar no boleto bancário qual é o número da parcela a que se refere o pagamento;

7 2º - Deve constar no corpo do boleto bancário: É obrigatório o adimplemento dos valores concedidos como parcelamento bem como a apresentação de documentos à FEPAM. 3º Os processos administrativos de licenciamento, cuja licença ainda não tenha sido expedida, cujo custo foi parcelado, ou quando se tratar de diferença de valores, e que, após 3 (três) tentativas de cobrança das parcelas em atraso deverá ser arquivado por falta de interesse do empreendedor sem direito a ressarcimento, compensação ou crédito dos valores já pagos. Posteriormente, neste caso, se o empreendedor manifestar interesse em obter a licença ambiental deverá protocolizar novo pedido, entregando novamente a documentação necessária e pagando, integralmente, pelo ressarcimento dos custos; 4º - O empreendedor terá um prazo de até 06 (seis) meses, após o pagamentos dos custos, via boleto bancário, para protocolar sua solicitação, na FEPAM, findo este prazo o pagamento perderá a validade; 5º - Serão arquivados por falta de interesse do empreendedor, os processos administrativos de licenciamento ambiental que não receberem documentação complementar, após 04 (quatro) meses da sua solicitação, pela Fepam, sem que haja devolução, compensação ou crédito dos valores já pagos; Art. 10º- As devoluções de valores pagos a maior, compensações de créditos de custos de licenciamento serão efetuados pelo valor histórico, sem correção monetária ou juros; Art. 11º- A Divisão de Arrecadação disponibilizará, por solicitação dos interessados, boletos bancários, quando os Sistemas eletrônicos existentes, na página da Fepam, estiverem indisponíveis;

8 1º - Agrega-se ao Sistema de Integrados a atividade de Incubatórios, em relação aos custos. O procedimento de solicitação de licenças permanece de forma individual, em papel, devido ao pequeno número de empreendimentos no Estado; 2º - O desconto do Sistema de Integrados sobre os custos de licenciamento passa a ser de 85%, das licenças solicitadas a partir 1º de janeiro de 2008; 3º - O desconto do Sistema de Irrigantes sobre os custos de licenciamento passa a ser de 50%, das licenças solicitadas a partir 1º de janeiro de 2008; 4º - O desconto do Sistema de Irrigantes sobre os custos de licenciamento passa a ser de 25%, das licenças solicitadas a partir 1º de janeiro de 2009; 5º - O desconto no valor dos custos para os empreendedores que atendem aos critérios do Sistema PRONAF passa a ser de 80% do valor das licenças solicitadas a partir de 01/01/08. Art. 12º- Não poderão ser emitidos boletos bancários através da Home Page da Fepam para empreendimentos que se encontrem em situação de inadimplência de valores, independentes de sua origem (quando a documentos expedidos e Autos de Infração), sem a prévia autorização da Divisão de Arrecadação; 1º - Para os casos previstos no caput deste artigo que necessitarem de boletos bancários, estes deverão ser emitidos e disponibilizados pela Divisão de Arrecadação da Fepam; Art. 13º Os empreendimentos serão licenciados de acordo com a fase em que se encontram ficando tais empreendimentos ou atividades sujeitos ao atendimento das exigências e critérios estabelecidos na FEPAM;

9 Parágrafo Único Cada tipo de Licença Ambiental terá seu processo administrativo específico; Art. 14º- Para enquadramento na modalidade de empreendedor vinculado ao Programa Nacional de Agricultura Familiar-Pronaf o interessado deverá apresentar, juntamente com as demais documentações necessárias ao licenciamento, uma Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Agricultura Familiar expedida por órgão competente; Art. 15º- Esta Resolução entra em vigor a partir do dia 01/07/2007; Art. 16º- Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Art 5º, 1, da Resolução 06/2003 do Conselho de Administração da Fepam. Porto Alegre, 25 de junho de 2007. Ana Maria Pellini, Diretora-Presidente da FEPAM, Presidente do Conselho de Administração (Publicada no DOE de 26/06/2007).