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Em resposta ao Ofício acima citado, e reproduzido ao final deste documento, prestamos os seguintes esclarecimentos:

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Assim, inicialmente reproduz-se o teor do OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-3/nº 605/2010:

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Transcrição:

Empresa Banco do Brasil S.A. Destinatário: Comissão de Valores Mobiliários e Bolsas de Valores Natureza da Informação: Comunicado ao Mercado Contato: Bernardo Rothe Responsável: Vice-presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Local e data: Brasília, 31/03/2017 Cargo: Gerente Geral de Relações com Investidores COMUNICADO AO MERCADO Telefone: 61 3493-5601 Ofício nº 148/2017/CVM/SEP/GEA-1 Rio de Janeiro, 30 de março de 2017. Ao Senhor ALBERTO MONTEIRO DE QUEIROZ NETTO Diretor de Relações com Investidores da BANCO DO BRASIL S.A. SAUN Quadra 5, Lote B, Torre Central, Edifício BB, 4º andar Setor de Autarquias - Asa Norte Brasília - DF CEP: 70040-912 Tel: (61) 3493-5601/ Fax: (61) 3493-5602 E-mail: ribb@bb.com.br c/c: emissores@bvmf.com.br; ccarajoinas@bvmf.com.br; apereira@bvmf.com.br ASSUNTO: Solicitação de esclarecimentos sobre notícia Senhor Diretor, 1. Reportamo-nos à notícia veiculada em 28.03.2017, no Jornal do Brasil, sob o título Alvarás judiciais são descumpridos por impasse entre BB e governo mineiro em que constam as seguintes afirmações: A seccional mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) informou hoje (28) que já recebeu mais de 700 denúncias sobre decisões judiciais que não estão sendo cumpridas devido a um impasse existente entre o Banco do Brasil (BB) e o Governo de Minas Gerais. A situação, que está prejudicando a população, se desenrola desde dezembro do ano passado. A origem do impasse está na administração de recursos depositados por ordem judicial. Em ações onde há litígio financeiro, a Justiça pode determinar que uma das partes faça um depósito em juízo até que seja decidido o destino do dinheiro O BB é a instituição financeira responsável pela guarda desses valores, que deverão ser liberados sempre que algum cidadão ou empresa obtenha um alvará judicial para o saque. Ao mesmo tempo, uma lei estadual determina que o governo de Minas pode utilizar parte dos recursos depositados em juízo para atender à demanda da previdência social, para pagar precatórios e assistência judiciária e para amortizar a dívida com a União. No entanto, é preciso preservar um fundo que garanta o pagamento dos alvarás. Não paga Desde dezembro, o Banco do Brasil não tem realizado diversos pagamentos alegando que o saldo disponível não é mais suficiente para cumprir suas obrigações. Dessa forma, mesmo após obter decisões judiciais favoráveis, diversos cidadãos e empresas não estão conseguindo retirar os valores que lhes são devidos.

O BB quer que o governo mineiro recomponha o fundo, para que possa assim voltar a fazer os pagamento. O banco, porém, foi notificada em janeiro pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para apresentar um relatório detalhado de suas movimentações e comprovar a real inexistência de valores vinculados aos depósitos judiciais. O governo de Minas alega que cumpre a lei, que o fundo tem o mínimo estabelecido e que o Banco do Brasil possui recursos suficientes. Diante do impasse, a OAB-MG criou, em 13 de março, uma Ouvidoria do Alvará Judicial para receber as denúncias. Com o grande volume das queixas em apenas duas semanas, a entidade vai realizar reuniões esta semana para estudar o que pode ser feito. Decisões Para garantir a recomposição do fundo, o BB bloqueou R$1,5 bilhão das contas estaduais e obteve o aval do Supremo Tribunal Federal para tanto. No dia 10 de janeiro, a ministra Cármen Lúcia negou liminar ao governo mineiro para impedir o bloqueio. Na última quinta-feira (23), o governador Fernando Pimentel também foi notificado pelo TJMG para recompor o fundo. O governo mineiro, por sua vez, quer antes uma prestação de contas detalhada destes recursos administrados pelo Banco do Brasil. O TJMG também enviou correspondências solicitando o auxílio do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ), instituições responsáveis pela fiscalização de serviços bancários no país. Segundo o tribunal, o pedido de ajuda se justifica pela imprecisão dos dados contábeis apresentados pelo BB. 2. Tendo em vista o exposto, determinamos que V.Sª. se manifeste com relação à notícia, bem como explique os motivos pelos quais entendeu não se tratar de fato relevante. 3. Lembramos ainda da obrigação disposta no parágrafo único do art. 4º da Instrução CVM nº 358/2002, de inquirir os administradores e acionistas controladores da Companhia, bem como todas as demais pessoas com acesso a atos ou fatos relevantes, com o objetivo de averiguar se estes teriam conhecimento de informações que deveriam ser divulgadas ao mercado. 4. Cabe esclarecer que o atendimento à presente solicitação de manifestação por meio de comunicado a mercado não exime a eventual apuração de responsabilidade pela não divulgação tempestiva de fato relevante, nos termos da Instrução CVM nº358/02 5. Tal manifestação deverá ocorrer por meio do Sistema Empresa.NET, categoria: Comunicado ao Mercado, tipo: Esclarecimentos sobre Consultas CVM/BOVESPA, assunto: Notícia Divulgada na Mídia, a qual deverá incluir a transcrição deste ofício. 6. Alertamos que, de ordem da Superintendência de Relações com Empresas, no uso de suas atribuições legais e, com fundamento no inciso II, do artigo 9º, da Lei 6.385/76, e na Instrução CVM nº 452/07, caberá a determinação de aplicação de multa cominatória, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), sem prejuízo de outras sanções administrativas, pelo não cumprimento da exigência contida neste ofício, enviado exclusivamente por e-mail, até 31.03.2017, não obstante o disposto no parágrafo único do art. 6º da Instrução CVM nº 358/02. Atenciosamente, Documento assinado eletronicamente por Nilza Maria Silva de Oliveira, Gerente, em 30/03/2017, às 16:40, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Resposta à Solicitação de Esclarecimentos À Senhora NILZA MARIA SILVA DE OLIVEIRA Gerente da Superintendência de Relações com Empresas Gerência de acompanhamentos de empresas 1 (GEA-1) Superintendência de Relações com Empresas (SEP) Comissão de Valores Mobiliários Prezada Senhora, 1. Inicialmente, é importante esclarecer que o Banco do Brasil (BB) é prestador de serviços para os Tribunais de Justiça de todo o país, atuando, desta forma, como auxiliar da Justiça e fiel depositário dos recursos de depósitos judiciais efetuados à ordem desses tribunais. A movimentação dos referidos recursos, por sua vez, somente ocorre nos termos da Lei e das determinações judiciais proferidas nas respectivas demandas judiciais. 2. Em 21.07.2015, foi publicada a Lei 21.720 do Estado de Minas Gerais, determinando, em seu Art. 1º, que os depósitos judiciais em dinheiro, tributários e não tributários, realizados em processos vinculados ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais TJMG poderão ser transferidos para conta específica do Poder Executivo, para o custeio da previdência social, o pagamento de precatórios e assistência judiciária e a amortização da dívida com a União. 3. Posteriormente, por força de decisão liminar proferida pelo MM. Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte (MG) no processo 6106400-02.2015.8.13.0024, ajuizado pelo Estado de Minas Gerais, o BB efetuou, em outubro/2015, o repasse àquele Estado de 75% de recursos dos depósitos judiciais de particulares vinculados à Lei 21.720/2015. O restante dos depósitos (25% do saldo dos depósitos repassados) compôs fundo de reserva para garantir os pagamentos dos alvarás emitidos sobre tais depósitos. 4. A Procuradoria Geral da República entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5353, contra a Lei 21.720/2015, defendendo, entre

outros motivos, a afronta ao direito de propriedade dos titulares dos depósitos judiciais. 5. Em 29/10/2015, o Supremo Tribunal Federal concedeu liminar suspendendo a Lei 21.720/2015, a partir daquela data, até o julgamento final da ADI 5353. A liminar foi posteriormente referendada em Plenário. Em função da suspensão da Lei estadual, não foram realizados novos repasses de recursos ao Estado de Minas Gerais e ao fundo de reserva nos termos da Lei 21.720/2015 (suspensa pelo Supremo). 6. Registra-se, ainda, que o BB mantém escriturados individualmente todos os depósitos judiciais vinculados ao TJMG, bem como seus respectivos rendimentos, inclusive os que tiveram parte de seus valores repassados ao Governo do Estado de Minas Gerais. Tendo em vista que os alvarás relativos aos depósitos judiciais que foram transferidos ao Estado foram sendo cumpridos e liquidados nesta Instituição, o saldo do fundo de reserva restou exaurido e o Estado de Minas Gerais não cumpriu a sua obrigação legal e contratual de recompor o saldo do fundo, conforme determina a Lei 21.720/2015. Assim, em razão do exaurimento do fundo de reserva, não foi mais possível o pagamento de alvarás referentes aos depósitos que tiveram parcelas transferidas ao Estado. 7. Importante esclarecer, também, que em dezembro/2016, o BB retirou da visão do fundo de reserva o valor de R$ 1,5 bilhão referente a Lei Estadual nº 21.720/2015, para guardar consonância com a decisão proferida na ADI nº 5.353/MG. Referida movimentação diz respeito à recomposição às respectivas contas de depósitos judiciais dos valores depositados após 29/10/2015 - data em que houve a suspensão da Lei Estadual nº 21.720/2015 pelo STF visando atender ao contido na liminar proferida pelo Ministro Teori Zavascki. Aliás, foi reforçado pela Ministra Presidente do STF, Cármen Lúcia, quando do indeferimento da liminar pleiteada pelo Estado na Reclamação nº 26.106/MG, que compete ao Estado mineiro recompor o fundo de reserva em relação aos valores por ele levantados anteriormente à liminar na ADI nº 5.353/MG (decisão de 09.01.2017). 8. Não procede, portanto, a informação de que o BB bloqueou R$ 1,5 bilhão das contas estaduais, uma vez que não compete a esta Instituição determinar bloqueio de valores em contas de livre movimentação do Estado. A obrigação legal e contratual de bloquear valores nas contas do Estado para recomposição do fundo de reserva da Lei 21.720/2015 é do Tribunal de Justiça de Minas Gerais que, até então, não efetuou tal procedimento. 9. Cabe salientar, ademais, que o BB prestou todas as informações solicitadas pelo Estado e Tribunal de Justiça de Minas Gerais atinentes aos depósitos judiciais e respectivo fundo de reserva. Inclusive, foi disponibilizada a relação de todos os depósitos judiciais que compunham a base do fundo de reserva da Lei 21.720. Dessa forma, foram cumpridas rigorosamente as determinações judiciais existentes até o momento sobre este assunto. 10. Verifica-se, portanto, que os fatos narrados na notícia são afetos à habitual prestação de serviço por parte do BB, à exemplo do que ocorre com outros

Tribunais do país. Nesse contexto, ressaltando-se que a atuação do BB ocorre na qualidade de fiel depositário, não há envolvimento de recursos próprios, razão pela qual inexiste impacto no resultado e no patrimônio da companhia, não constituindo, em nosso entendimento, em fato relevante. Atenciosamente, João Pinto Rabelo Júnior Diretor de Governo