População residente em Portugal volta a diminuir em 2012

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9 95 29 9 954 958 9 974 391 1 8 659 1 43 693 1 84 196 1 133 758 1 186 634 1 249 22 1 33 774 1 394 669 1 444 592 1 473 5 1 494 672 1 511 988 1 532 588 1 553 339 1 563 14 1 573 479 1 572 721 1 542 398 1 487 289 Estimativas de População Residente em Portugal 17 de junho de 213 População residente em Portugal volta a diminuir em Em 31 de dezembro de, a população residente em Portugal foi estimada em 1 487 289 pessoas, menos 55 19 do que a população estimada para 31 de dezembro de, o que representou uma taxa de crescimento efetivo de -,52%. O número de nados vivos desceu para 89 841 (96 856 em ) e o número de óbitos aumentou para 17 598 (12 848 em ), implicando um saldo natural de -17 757 pessoas. O saldo migratório foi estimado em -37 352 pessoas. População residente em Portugal voltou a diminuir em A população residente em Portugal cresceu continuamente entre e. Depois da queda de 3 323 habitantes em (a que correspondeu uma taxa de crescimento efetivo de -,29%), em 31 de dezembro de, a população residente em Portugal foi estimada em 1 487 289 pessoas (valor que representa uma diminuição da população residente de 55 19 habitantes, ou seja, uma taxa de crescimento efetivo de -,52%. Da população total estimada para 31 de dezembro de, 4 995 697 eram homens e 5 491 592 eram mulheres. População residente (Nº), Portugal, 1991- Estimativas de População Residente em Portugal 1/8 213: Ano Internacional da Estatística Promover, à escala mundial, o reconhecimento da Estatística ao serviço da Sociedade www.statistics213.org

Nados vivos e Óbitos Saldo natural 1991 Para o decréscimo populacional de concorreram um saldo natural negativo de -17 757 pessoas (-5 992 em ) e um saldo migratório negativo de -37 352 pessoas (-24 331 em ), de que resultaram, respetivamente, taxas negativas de crescimento natural de -,17% (-,6% em ) e de crescimento migratório de -,36% (-,23% em ). Variação populacional e suas componentes (Nº), Portugal, 1991-9 8 7 6 5 4 3 2 1-1 - 2-3 - 4-5 - 6 Saldo Natural (Nº) Saldo Migratório (Nº) Variação Populacional (Nº) Número de nados vivos abaixo dos 9 mil em Desde que se mantêm saldos naturais de valor negativo, sobretudo devido ao decréscimo do número de nados vivos. Em, o número de nascimentos, com vida, de mães residentes em Portugal diminui para 89 841 menos 7,2% do que em (96 856), descendo abaixo dos 9 milhares pela primeira vez desde que há registos. O número de óbitos foi de 17 598, mais 4,6% do que em (12 848). Saldo natural e suas componentes (Nº), Portugal, 1991-12 9 6 3-3 - 6-9 4 3 2 1-1 - 2-3 Saldo Natural (Nº) Óbitos (Nº) Nados vivos (Nº) Estimativas de População Residente em Portugal 2/8

1989-1991 199-1991 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Anos 1991 nº médio de crianças vivas nascidas por mulher em idade fértil 1,28 1,45 1,41 1,45 1,47 1,56 1,54 1,52 1,48 1,45 1,51 1,47 1,44 1,41 1,42 1,38 1,35 1,35 1,4 1,39 1,35 1,55 Índice sintético de fecundidade atinge valor mais baixo de sempre No período de 1991 a, o índice sintético de fecundidade apresenta uma tendência de declínio, ainda que com ligeiras oscilações, nomeadamente no período entre e, atingindo, em, o valor mais baixo de sempre: 1,28 filhos por mulher. Índice sintético de fecundidade, Portugal, 1991- Paralelamente, a esperança de vida tem vindo a aumentar continuadamente. O número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento, era de 73,97 anos no triénio 1989-1991 e de 79,78 anos no triénio -. Para as mulheres este valor é mais elevado tendo passado, no mesmo período de 77,34 para 82,59 anos. A esperança de vida à nascença dos homens, embora mais baixa, também aumentou, tendo passado de 7,52 para 76,67 anos. Esperança de vida à nascença, Portugal, 1989/1991 a / 84, 82, 8, 78, 76, 74, 72, 7, 68, 66, 64, 77,34 73,97 7,52 82,59 79,78 76,67 Esperança de vida à nascença, Mulheres Esperança de vida à nascença, Total Esperança de vida à nascença, Homens Estimativas de População Residente em Portugal 3/8

Retorno a saldos migratórios negativos As estimativas sobre as migrações internacionais para os anos mais recentes apontam para um recrudescimento dos fluxos emigratórios e para quebras dos fluxos imigratórios, configurando, assim, o regresso do país a saldos migratórios negativos em e. Sublinhe-se que no cálculo dos saldos migratórios anuais apenas são contabilizados os emigrantes e os imigrantes permanentes, considerando-se como Emigrante permanente a pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, tendo permanecido no país por um período contínuo de pelo menos um ano, o deixou com a intenção de residir noutro país por um período contínuo igual ou superior a um ano ; e como Imigrante permanente a pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, entrou no país com a intenção de aqui permanecer por um período igual ou superior a um ano, tendo residido no estrangeiro por um período contínuo igual ou superior a um ano. Em, o número de emigrantes permanentes (51 958) ultrapassou novamente o número de imigrantes permanentes (14 66), resultando num saldo migratório negativo de -37 352, superior ao estimado para (-24 331). Saldo migratório e suas componentes (Nº), Portugal, 1991-1 8 6 4 2-2 - 4-6 Saldo Migratório (Nº) Imigrantes permanentes (Nº) Emigrantes permanentes (Nº) Emigração temporária apresenta valores superiores à emigração permanente Num contexto da crescente relevância económica e social do fenómeno emigratório e da mobilidade geográfica internacional nos anos mais recentes, torna-se pertinente alargar a análise ao fenómeno da emigração temporária. Assim, o INE passa a divulgar online um conjunto de indicadores sobre emigrantes temporários, a par do que já vinha disponibilizando relativamente a emigrantes permanentes, para os anos de e seguintes. Refira-se que é considerado Emigrante temporário a pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, tendo permanecido no país por um período contínuo de pelo menos um ano, o deixou, com a intenção de permanecer noutro país por um período inferior a um ano. Estimativas de População Residente em Portugal 4/8

As estimativas de emigração temporária para, apontam para que tenham saído do país cerca de 56 98 pessoas com intenção de permanecer no estrangeiro por um período inferior a um ano. Em esse valor subiu para 69 46 pessoas. Deste modo, nos dois últimos anos o número de emigrantes temporários foi superior à emigração permanente, respetivamente 43 998 e 51 958 em e. Acentua-se o envelhecimento demográfico As alterações na dimensão e composição por sexos e idades da população residente em Portugal, em consequência da descida da natalidade, do aumento da longevidade e, mais recentemente, do impacto da emigração, revelam, para além do declínio populacional nos últimos dois anos, um continuado envelhecimento demográfico. Entre 1991 e é claramente percetível, na sobreposição das pirâmides etárias, o duplo envelhecimento demográfico: a base da pirâmide apresenta um estreitamento, enquanto o seu topo se alarga. Este duplo envelhecimento demográfico decorre da conjugação do declínio da natalidade e do aumento da esperança de vida da população residente em Portugal. Pirâmides etárias, Portugal, 1991 e 1+ 95 Homens Mulheres 9 85 8 75 7 65 6 55 5 45 4 35 3 25 2 15 1 5 1, 8, 6, 4, 2,, 2, 4, 6, 8, 1, milhares 1991 Estimativas de População Residente em Portugal 5/8

nº de pessoas com 2 a 29 anos por cada 1 pessoas com 55 a 64 anos 136,8 137,4 138,3 139, 141,1 143,5 145,1 145, 143,9 143,1 142,4 14,3 136, 131, 124,4 117,1 11,4 15,1 1,6 96,2 93, 88,8 1991 nº de idosos por cada 1 jovens 72,1 75,7 78,8 82,2 85,8 88,9 92,2 94,9 97,1 1,6 12,6 14, 15,5 17,6 19,3 111,5 113,8 116,4 119,3 123,9 127,6 131,1 O envelhecimento demográfico da população residente em Portugal, visível através da evolução do índice de envelhecimento, é transversal a todas as idades, verificando-se também na população em idade ativa, como se depreende da evolução dos índices de renovação da população em idade ativa e de dependência: Desde que o número de idosos é superior ao de jovens; em por cada 1 jovens residiam em Portugal 131 idosos. Índice de envelhecimento, Portugal, 1991 Desde que o número de pessoas potencialmente a sair do mercado de trabalho (pessoas dos 55 aos 64 anos de idade) não é compensado pelo número de pessoas potencialmente a entrar no mercado de trabalho (pessoas com 2 a 29 anos de idade); em, por cada 1 pessoas potencialmente a sair do mercado de trabalho apenas 89 estariam potencialmente a entrar no mercado de trabalho. Índice de renovação da população em idade ativa, Portugal, 1991 Estimativas de População Residente em Portugal 6/8

nº de idosos por cada 1 pessoas em idade ativa 2,9 21,3 21,6 22, 22,4 22,7 23,1 23,5 23,8 24,2 24,6 24,9 25,3 25,7 26, 26,3 26,6 27, 27,5 28,2 28,8 29,4 O número de idosos por cada 1 pessoas em idade ativa não parou de aumentar entre 1991 e ; em, por cada 1 pessoas em idade ativa residiam em Portugal 29 idosos. Índice de dependência de idosos, Portugal, 1991 Num contexto de continuado envelhecimento demográfico, onde se destaca uma cada vez maior longevidade da população, emerge a necessidade de informação para grupos etários acima dos 85 anos, pelo que o INE passou a divulgar online informação relativa a estimativas anuais de população residente por sexo e idade, até aos 1 e mais anos, para Portugal, NUTS I e NUTS II, para os anos de referência e posteriores. Estimativas de População Residente em Portugal 7/8

Nota técnica As estimativas de população residente adotam o método do seguimento demográfico, assentam no conceito censitário de população residente e são calculadas por sexo e idade ou grupos etários, até ao nível de desagregação geográfica de município. O seu cálculo desenvolve-se com base nas componentes demográficas natural e migratória, tendo por base informação de outras operações estatísticas do INE: nados vivos; óbitos; estimativas de fluxos migratórios. Relativamente a nados vivos e óbitos, a informação assenta nas designadas estatísticas vitais, através da utilização, para fins estatísticos, de factos obrigatoriamente sujeitos ao registo civil nascimentos de crianças nascidas vivas e óbitos. Não sendo os movimentos migratórios, em Portugal, sujeitos a registo direto, os resultados dos recenseamentos gerais da população mais recentes, assim como a informação proveniente de outras operações estatísticas do INE Inquérito aos Movimentos Migratórios de Saída (IMMS) e Inquérito ao Emprego (IE) assumem particular importância para a estimação dos fluxos migratórios, bem como a análise de informação produzida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). A informação agora divulgada Estimativas Provisórias Anuais de População Residente em Portugal em 31 de dezembro de integra a nova série de Estimativas Provisórias Anuais de População Residente, iniciada em, e incorpora os resultados definitivos dos Censos.O saldo natural foi obtido a partir dos dados relativos ao número de nados vivos e de óbitos apurados com base na informação registada nas Conservatórias do Registo Civil até março de 213. Note-se que no cálculo das estimativas de população residente, assentes no conceito de residência habitual, os valores utilizados para os fluxos migratórios são os que decorrem das estimativas anuais de emigrantes permanentes e das estimativas anuais de imigrantes permanentes, considerando-se como: Emigrante permanente a pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, tendo permanecido no país por um período contínuo de pelo menos um ano, o deixou com a intenção de residir noutro país por um período contínuo igual ou superior a um ano ; Imigrante permanente a pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, entrou no país com a intenção de aqui permanecer por um período igual ou superior a um ano, tendo residido no estrangeiro por um período contínuo igual ou superior a um ano. Sublinhe-se ainda que o Emigrante temporário pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, tendo permanecido no país por um período contínuo de pelo menos um ano, o deixou, com a intenção de permanecer noutro país por um período inferior a um ano não deixa de ser considerando residente em Portugal, no ano em questão. Por outro lado, o Imigrante temporário pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, entrou no país com a intenção de aqui permanecer por um período inferior a um ano, tendo residido no estrangeiro por um período contínuo igual ou superior a um ano, não é considerado residente no nosso país. Desta forma, estas duas categorias não são contabilizadas no cálculo das estimativas anuais de população residente. Estimativas de População Residente em Portugal 8/8