Carnê-Leão. 1. Recolhimento Mensal Obrigatório. 2. Base de Cálculo. 3. Rendimentos de Aluguéis Deduções do valor do aluguel

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Transcrição:

Carnê-Leão 1. Recolhimento Mensal Obrigatório 2. Base de Cálculo 3. Rendimentos de Aluguéis 3.1. Deduções do valor do aluguel 3.2. Aluguel depositado judicialmente 3.3. Aluguéis recebidos por intermédio de imobiliárias 3.4. Usufruto 3.5. Imóvel em condomínio 3.6. Servidão de passagem 4. Prestação de Serviços com Veículos 4.1. Parcela tributável 5. Serviços Prestados por Profissional Autônomo 5.1. Serviços prestados por profissional autônomo com despesas comuns 5.2. Profissional autônomo - Contratação de outros profissionais 5.3. Representante comercial autônomo 6. Pensão Alimentícia 7. Arras 8. Atividade Rural 9. Deduções Permitidas 9.1. Livro Caixa 10. Apuração do Imposto 10.1. Exemplo 10.2. DARF - Preenchimento 10.3. Prazo de recolhimento 10.4. Pagamento do imposto fora do prazo 10.5. Compensação do imposto de renda pago no exterior 10.6. Imposto inferior a R$ 10,00 11. Multas de Lançamento de Ofício 12. Diferença entre Carnê-Leão e Mensalão 13. Programa Carnê-Leão

13.1. Aplicativo para dispositivos móveis - Carnê-Leão 1. RECOLHIMENTO MENSAL OBRIGATÓRIO De acordo com o art. 106 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda e com os arts. 53 a 57 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/14, estão sujeitas ao pagamento mensal do imposto as pessoas físicas que receberem de outra pessoa física, ou de fontes situadas no exterior, rendimentos que não tenham sido tributados na fonte, no País, tais como: I - rendimentos de outras pessoas físicas que não tenham sido tributados na fonte no País, tais como decorrentes de arrendamento, subarrendamento, locação e sublocação de móveis ou imóveis, e os decorrentes do trabalho não assalariado, assim compreendidas todas as espécies de remuneração por serviços ou trabalhos prestados sem vínculo empregatício; II - rendimentos ou quaisquer outros valores de fontes do exterior, tais como trabalho assalariado ou não assalariado, uso, exploração ou ocupação de bens móveis ou imóveis, transferidos ou não para o Brasil, lucros e dividendos; III - emolumentos e custas dos serventuários da Justiça, como tabeliães, notários, oficiais públicos e outros, independente-mente de a fonte pagadora ser pessoa física ou jurídica, exceto quando forem remunerados exclusivamente pelos cofres públicos; IV - importância paga em dinheiro, a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, acordo homologado judicialmente, ou de separação consensual ou divórcio consensual realizado por escritura pública; V - rendimentos em função de prestação de serviços a embaixadas, repartições consulares, missões diplomáticas ou técnicas ou a organismos internacionais de que o Brasil faça parte. 1ª) Para fins de apuração e recolhimento do Imposto de Renda via carnê-leão de rendimentos oriundos do exterior deverá ser observado o disposto nos acordos, convenções e tratados internacionais firmados entre o Brasil e o país de origem dos rendimentos e reciprocidade de tratamento. 2ª) Replicamos os arts. 2º, 3º e 4º da Instrução Normativa SRF nº 208/02, que traz o conceito de residente e não residente no Brasil para fins tributários: "Art. 2º - Considera-se residente no Brasil, a pessoa física: I - que resida no Brasil em caráter permanente;

II - que se ausente para prestar serviços como assalariada a autarquias ou repartições do Governo brasileiro situadas no exterior; III - que ingresse no Brasil: a) com visto permanente, na data da chegada; b) com visto temporário: 1. para trabalhar com vínculo empregatício ou atuar como médico bolsista no âmbito do Programa Mais Médicos de que trata a Medida Provisória nº 621/13, na data da chegada; 2. na data em que complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses; 3. na data da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses; IV - brasileira que adquiriu a condição de não-residente no Brasil e retorne ao País com ânimo definitivo, na data da chegada; V - que se ausente do Brasil em caráter temporário ou se retire em caráter permanente do território nacional sem apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do País, de que trata o art. 11-A, durante os primeiros 12 meses consecutivos de ausência. Parágrafo único - Para fins do disposto no inciso III, b, item 2, do caput, caso, dentro de um período de doze meses, a pessoa física não complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, novo período de até doze meses será contado da data do ingresso seguinte àquele em que se iniciou a contagem anterior. Art. 3º - Considera-se não-residente no Brasil, a pessoa física: I - que não resida no Brasil em caráter permanente e não se enquadre nas hipóteses previstas no art. 2º; II - que se retire em caráter permanente do território nacional, na data da saída, ressalvado o disposto no inciso V do art. 2º;

III - que, na condição de não-residente, ingresse no Brasil para prestar serviços como funcionária de órgão de governo estrangeiro situado no País, ressalvado o disposto no inciso IV do art. 2º; IV - que ingresse no Brasil com visto temporário: a) e permaneça até 183 dias, consecutivos ou não, em um período de até doze meses; b) até o dia anterior ao da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses; V - que se ausente do Brasil em caráter temporário, a partir do dia seguinte àquele em que complete doze meses consecutivos de ausência. 1º - Para fins do disposto no inciso IV, a e b, do caput, caso, dentro de um período de doze meses, a pessoa física não complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, novo período de até doze meses será contado da data do ingresso seguinte àquele em que se iniciou a contagem anterior. 2º - A pessoa física não-residente que receba rendimentos de fonte situada no Brasil deve comunicar à fonte pagadora tal condição, por escrito, para que seja feita a retenção do imposto de renda, observado o disposto nos arts. 35 a 45. Art. 4º - A partir do momento em que a pessoa física adquira a condição de residente ou de não-residente no País dar-se-á o retorno à condição anterior somente quando ocorrer qualquer das hipóteses previstas nos arts. 2º ou 3º, conforme o caso". 3ª) Cadastro de Pessoas Físicas Pela disposição constante do art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.548/15 é obrigatória a inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de não residente que possua no Brasil bens e direito sujeitos a registro público, inclusive que: a) praticarem operações imobiliárias de quaisquer espécies no Brasil; b) possuírem, no Brasil, contas bancárias, de poupança ou de investimentos;

c) operarem no mercado financeiro ou de capitais no Brasil, inclusive em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados; ou d) possuírem, no Brasil, bens e direitos sujeitos a registro público ou cadastro específico, incluídos imóveis, veículos, embarcações, aeronaves, instrumentos financeiros e participações societárias ou no mercado de capitais. 4ª) Por determinação do 1º do art. 53 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/14 os rendimentos em moeda estrangeira devem ser convertidos em dólar dos Estados Unidos da América, pelo valor fixado pela autoridade monetária do país de origem dos rendimentos na data do recebimento e, em seguida, em reais mediante utilização do valor do dólar fi-xado para compra pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da 1ª quinzena do mês anterior ao do recebimento do rendimento. 2. BASE DE CÁLCULO Conforme dispõe o art. 110 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda, a base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto de renda consiste na diferença entre os rendimentos a que se refere o tópico 1 e as deduções permitidas pela legislação. Observe-se que os rendimentos são tributados no mês em que forem efetivamente recebidos, considerando a data da entrega de recursos pela fonte pagadora, mesmo mediante depósito em instituição financeira. 3. RENDIMENTOS DE ALUGUÉIS Estão sujeitos à tributação os rendimentos decorrentes da ocupação de bens corpóreos, tais como (arts. 49 e 50 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda): a) aforamento, locação ou sublocação, arrendamento ou subarrendamento, direito de uso ou passagem de terrenos, seus acrescidos e benfeitorias, inclusive construções de qualquer natureza; b) locação ou sublocação, arrendamento ou subarrendamento de pastos naturais ou artificiais, ou campos de invernada; c) direito de uso ou exploração de outros bens móveis de qualquer natureza. Deverão ser incluídos no valor recebido a título de aluguel:

a) os juros de mora, multas por rescisão de contrato de locação e quaisquer outras compensações pelo atraso no pagamento, inclusive atualização monetária; b) as despesas com benfeitorias efetuadas pelo locatário, pessoa física, no caso de o contrato de locação permitir a compensação dessas despesas com o aluguel devido; c) os rendimentos relativos a prêmios, luvas, gratificações e quaisquer outros recebidos de pessoa física por locador ou cedente do direito, pelo contrato de uso, ocupação, fruição ou exploração de bens ou direitos; d) a indenização, a qualquer título, recebida pelo locatário para desocupar o imóvel locado, paga pelo locador, novo proprietário ou por terceiro, quando pessoa física. - Pela redação dada pelo 1º do art. 49 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda, constitui rendimento tributável, na declaração de rendimentos, o equivalente a 10% do valor venal de imóvel cedido gratuitamente, ou do valor constante da guia do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) correspondente ao ano-calendário da declaração, não sendo tributável pelo carnê-leão. Ressaltamos que não incide Imposto de Renda no valor locativo do prédio construído, quando ocupado por seu proprietário ou cedido gratuitamente para uso do cônjuge ou de parentes de primeiro grau. 3.1. Deduções do Valor do Aluguel No caso de aluguéis, não integram a base de cálculo, quando o ônus for exclusivamente do locador: a) o valor dos impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento; b) o aluguel pago pela locação do imóvel sublocado; c) as despesas pagas para a sua cobrança ou recebimento; d) as despesas de condomínio. 3.2. Aluguel Depositado Judicialmente

Na hipótese de aluguel recebido judicialmente, o depósito dos rendimentos não configura a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda ou dos proventos para o beneficiário; o valor do aluguel depositado em juízo será tributado somente quando liberado pela autoridade judicial. 3.3. Aluguéis Recebidos por Intermédio de Imobiliárias Para as receitas de aluguéis recebidas por intermédio de imobiliárias, procurador ou por qualquer outra pessoa designada pelo locador, será considerada como data de recebimento aquela em que o locatário efetuou o pagamento, sendo irrelevante a data em que foi repassado para o locador. 3.4. Usufruto Sujeita-se ao pagamento do carnê-leão, pelo usufrutuário, o rendimento de aluguel por ele recebido de pessoa física, desde que a escritura pública do usufruto conste do registro de imóveis (art. 49 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda). Se não houver escritura registrada, o proprietário deverá efetuar o recolhimento do imposto de renda por meio do carnê-leão e deverá relacionar o imóvel em sua declaração de bens, indicando que o rendimento foi doado ao beneficiário. 3.5. Imóvel em Condomínio Os rendimentos comuns produzidos por imóvel ou outros bens ou direitos cuja propriedade seja em condomínio ou decorra do regime de casamento sujeitam-se ao pagamento do carnê-leão, na proporção que couber a cada um, de acordo com a cláusula contratual, devendo ser tributados da seguinte forma (art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.500/14): a) na propriedade em condomínio, inclusive no caso de união estável com estipulação contratual entre os companheiros, a tributação é proporcional à participação de cada condômino; b) na propriedade em comunhão decorrente de sociedade conjugal, inclusive no caso de contribuinte separado de fato, ou de união estável sem estipulação contratual entre os companheiros, a tributação, em nome de cada cônjuge, incide sobre 50% do total dos rendimentos comuns; c) no caso da letra "b", os rendimentos são, opcionalmente, tributados pelo total, em nome de um dos cônjuges. 3.6. Servidão de Passagem

Está sujeito ao pagamento do carnê-leão o valor recebido a título de indenização, inclusive correção monetária, quando de-corrente da desvalorização de área de terras para instituição de servidão de passagem, uma vez que o proprietário do imóvel não perde o direito de propriedade, embora suporte limitações em seu domínio. 4. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM VEÍCULOS Os rendimentos produzidos pela prestação a pessoas físicas de serviços de transporte de carga ou de passageiros referente a fretes e carretos, bem como o prestado com tratores, máquinas de terraplenagem, colheitadeiras e semelhantes, se o prestador de serviço enquadrar-se como pessoa física, estão sujeitos ao recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão), quando recebido de pessoa física (art. 107 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda). Para que o rendimento seja considerado de pessoa física, deverão ser observadas, cumulativamente, as seguintes condições: a) os serviços devem ser executados apenas pelo locatário ou proprietário do veículo (mesmo que este tenha sido adquirido com reserva de domínio ou esteja sob alienação fiduciária); b) se para auxiliar o prestador dos serviços for necessária a participação remunerada, com ou sem vínculo empregatício, de outras pessoas, estas não podem ser profissionais qualificados, mas meros auxiliares ou ajudantes; c) se for o veículo de propriedade de duas ou mais pessoas ou estiver na posse destas, não podem explorar o serviço em conjunto, por meio de sociedade regular ou não; d) se houver a posse ou a propriedade de dois ou mais veículos, estes não podem ser utilizados ao mesmo tempo na prestação de um determinado serviço. Considera-se rendimento de pessoa jurídica se: a) os serviços forem executados por outro profissional qualificado, mediante remuneração, com ou sem vínculo empregatício, caracterizando-se empresa individual equiparada à pessoa jurídica; ou

b) a exploração dos serviços se der conjuntamente entre duas ou mais pessoas físicas, por meio de sociedade regular ou de fato, comprovável por qualquer meio de prova admitido em lei. 4.1. Parcela Tributável A Medida Provisória nº 582/12, convertida na Lei nº 12.794/13, alterou o art. 9º da Lei nº 7.713/88, para reduzir a partir de 01/01/2013 a tributação dos rendimentos auferidos em razão da prestação de serviços de transporte de carga; dessa forma quando o contribuinte auferir rendimentos da prestação de serviços de transporte, em veículo próprio locado, ou adquirido com reservas de domínio ou alienação fiduciária, o imposto de renda incidirá sobre: a) 10% do rendimento bruto, decorrente do transporte de carga; b) 60% do rendimento bruto, decorrente do transporte de passageiros. O percentual referido na letra "a" aplica-se também sobre o rendimento bruto da prestação de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados. 5. SERVIÇOS PRESTADOS POR PROFISSIONAL AUTÔNOMO Sujeitam-se ao recolhimento mensal do imposto de renda (carnê-leão) os honorários recebidos de pessoa física por profissionais autônomos. - 5.1. Serviços Prestados por Profissional Autônomo com Despesas Comuns Sujeitam-se ao recolhimento mensal do imposto de renda (carnê-leão) os honorários recebidos de pessoa física por profissionais autônomos que utilizam um mesmo imóvel e com despesas comuns, como aluguel, telefone, luz, auxiliares, mas com receitas totalmente independentes, uma vez que tais profissionais não perdem a condição de pessoa física. Os honorários recebidos são tributados individualmente, rateando-se as despesas comuns, desde que escrituradas em Livro Caixa e comprovadas.

- 5.2. Profissional Autônomo - Contratação de Outros Profissionais Na hipótese de a prestação de um mesmo serviço ser efetuada por mais de um profissional, sob a responsabilidade de um só, os rendimentos receberão o seguinte tratamento tributário: a) se sujeita ao pagamento do carnê-leão o total dos honorários recebidos de pessoa física pelo profissional responsável pelo trabalho, se a prestação de serviços for apenas eventual, sem caráter de habitualidade, por não se caracterizar atividade empresarial; b) se a prestação de serviços for sistemática, habitual, sempre sob a responsabilidade de um mesmo profissional, que recebe em nome próprio o total pago pelo cliente e paga os serviços dos demais profissionais, a pessoa física é considerada empresa individual equiparada à pessoa jurídica por se tratar de venda habitual e profissional de serviços próprios e de terceiros, sendo esses rendimentos tributados na condição de pessoa jurídica (art. 150 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda). 5.3. Representante Comercial Autônomo Os rendimentos recebidos pelo representante comercial autônomo, intermediário na realização de negócios por conta de terceiros, recebido de pessoas físicas ou do exterior, estão sujeitos ao recolhimento mensal obrigatório. É irrelevante para o imposto de renda a existência de registro, como firma individual, na Junta Comercial e no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). - No caso de o representante comercial autônomo executar negócios por conta própria, ele será considerado comerciante, independentemente de qualquer requisito formal, e equiparado à pessoa jurídica. Os rendimentos da atividade comercial são tributados nessa condição (art. 150 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda). 6. PENSÃO ALIMENTÍCIA Conforme dispõe o art. 53, IV, da Instrução Normativa nº 1.500/14, as importâncias descontadas em folha a título de pensão alimentícia em face das normas do direito de família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais, não estão sujeitas à retenção na fonte, devendo o beneficiário da pensão efetuar o recolhimento mensal (carnê-leão), se for o caso.

7. ARRAS As arras ou o sinal (arts. 417 a 420 da Lei nº 10.406/02) constituem a importância em dinheiro ou a coisa dada por um contratante ao outro, com a finalidade de firmar a presunção de acordo final e tornar obrigatório o ajuste; ou, ainda, excepcionalmente, com o propósito de assegurar, para cada um dos contratantes, o direito de arrependimento. No caso de desistência do negócio por parte do comprador, este perde o sinal dado que deve ser tributado pelo vendedor por meio do carnê-leão. No caso de arrependimento por parte do vendedor, este deve restituir ao comprador, em dobro, o sinal recebido. O valor correspondente ao sinal original não sofre incidência de imposto de renda, porém o valor recebido a maior (inclusive correção monetária e juros) é tributado no carnê-leão. 8. ATIVIDADE RURAL O resultado da exploração da atividade rural exercida pela pessoa física é apurado mediante a escrituração do Livro Caixa, abrangendo as receitas, as despesas, os investimentos e demais valores que integram a atividade. Entretanto, há receitas cujo imposto deve ser recolhido por meio do carnê-leão, tais como: a) o arrendamento em que o arrendador receba de pessoa física quantia fixa sem partilhar os riscos do negócio; b) os rendimentos recebidos por pessoa física referente à prestação de serviço sem vínculo empregatício, se recebidos de pessoas físicas (arts. 57 e 58 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda); c) o rendimento decorrente da hospedagem de animais em haras se recebido de pessoa física (arts. 49 e 59 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda); d) a receita correspondente ao aluguel de pastagens, máquinas e equipamentos, por não ser considerada receita da atividade rural, deve ser incluída como rendimento mensal sujeito ao carnê-leão, se recebido de pessoa física; e e) receitas de qualquer natureza que não sejam consideradas de atividade rural estão sujeitas ao recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão).

9. DEDUÇÕES PERMITIDAS Conforme dispõe o art. 110 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda, na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto, quando não utilizados para fins de retenção na fonte, podem ser deduzidas, observados os limites e condições fixados na legislação pertinente: a) as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; b) R$ 189,59, por dependente, a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015 (art. 3º da Lei nº 13.149/15); c) as importâncias pagas a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente, ou de escritura pública a que se refere o art. 1.124-A da Lei nº 5.869/73 - Código de Processo Civil; - 1ª) Convém citar que podem ser deduzidas as contribuições para entidade de previdência complementar domiciliada no Brasil e para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual (FAPI), cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatício ou administrador também contribuinte do regime geral de previdência social. A dedução permitida aplica-se exclusivamente à base de cálculo relativa a rendimentos do trabalho com vínculo empregatício ou de administradores, assegurada, nos demais casos, a dedução dos valores pagos a esse título, por ocasião da apuração da base de cálculo do imposto devido no ano-calendário ( 1º do art. 74 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda). Quando a fonte pagadora não for responsável pelo desconto das contribuições, os valores pagos a esse título podem ser considerados para fins de dedução da base de cálculo sujeita ao imposto mensal, desde que haja anuência da empresa e que o beneficiário lhe forneça o original do comprovante de pagamento (art. 52, 1º, da Instrução Normativa RFB nº 1.500/14). 2ª) Poderão ser considerados dependentes (art. 90 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/14): a) o cônjuge; b) o companheiro ou a companheira, desde que haja vida em comum por mais de cinco anos, ou por período menor se da união resultou filho;

c) a filha, o filho, a enteada ou o enteado, até 21 anos, ou até 24 anos de idade se estiverem cursando estabelecimento de ensino superior, ou escola técnica de 2º grau, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; d) o menor pobre, até 21 anos, que contribuinte crie e eduque e do qual detenha a guarda judicial; e) o irmão, o neto ou o bisneto, sem arrimo dos pais, até 21 anos, ou até 24 anos de idade se estiverem cursando estabelecimento de ensino superior, ou escola técnica de 2º grau, desde que o contribuinte detenha a guarda judicial, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; f) os pais, os avós ou os bisavós, desde que não aufiram rendimentos, tributáveis ou não, superiores ao limite de isenção mensal; g) o absolutamente incapaz, do qual o contribuinte seja tutor ou curador. São considerados comprovação de dependência: - Cônjuge - certidão de casamento; - Companheiro - prova de vida em comum; - Filho - certidão de nascimento; - Irmão, neto e bisneto - termo de guarda judicial ou prova de incapacidade física ou mental para o trabalho, conforme o caso; - Menor pobre - termo de guarda judicial; - Absolutamente incapaz - termo de tutela ou curatela. 3ª) O contribuinte deverá comprovar a veracidade das receitas e das despesas, mediante documentação idônea, escrituradas em Livro Caixa, que serão mantidas em seu poder, à disposição da fiscalização, enquanto não ocorrer à prescrição ou decadência (art. 6º, 2º, da Lei nº 8.134/90).

4ª) No caso de o dependente possuir bens, ter rendimentos próprios, ser emancipado ou ser sócio de empresa, não acarreta a perda da qualidade de dependente, desde que reúna as condições para ser considerado como tal. No caso de o dependente receber rendimentos sujeitos ao carnê-leão, esses rendimentos devem ser somados aos rendimentos sujeitos ao carnê-leão do contribuinte que relacionar o dependente na sua declaração. 9.1. Livro Caixa O contribuinte que receber rendimentos do trabalho não assalariado, inclusive o titular de serviços notariais e de registro e o leiloeiro, deve registrar as receitas e as despesas em Livro Caixa, podendo deduzir da receita decorrente do exercício da respectiva atividade as despesas escrituradas, a saber (art. 104 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/14): a) a remuneração paga a terceiros, desde que com vínculo empregatício, e os encargos trabalhistas e previdenciários; b) os emolumentos pagos a terceiros, assim considerados os valores referentes à retribuição pela execução, pelos serventuários públicos, de atos cartorários, judiciais e extrajudiciais; c) as despesas de custeio pagas, necessárias à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora; d) no caso de o imóvel residencial ser também utilizado na atividade profissional, podem ser deduzidas: d - 1) a 5ª parte de despesas com aluguel, energia, água, gás, taxas, impostos, telefone, condomínio, quando não se possa comprovar quais as relativas à atividade profissional (Parecer Normativo CST nº 60/78); d - 2) as despesas com benfeitorias e melhoramentos feitas pelo inquilino, profissional autônomo, que contratualmente fizerem parte como compensação do valor do aluguel devido, são dedutíveis no mês do pagamento, desde que comprovadas; e) contribuições a sindicatos, associações e conselhos; tais contribuições são dedutíveis, quando relacionadas com a atividade do profissional autônomo; f) despesas com propaganda, desde que esteja relacionada com a atividade profissional do autônomo; g) os pagamentos feitos a terceiros sem vínculo empregatício, desde que considerados como despesa de custeio necessária ao recebimento da receita e à manutenção da fonte produtora;

h) despesas para comparecimento a encontros científicos como congressos e seminários, se necessárias à atividade exerci-da pelo profissional e a sua especialização, não reembolsadas ou ressarcidas, podem ser deduzidas, desde que comprovadas, tais como taxa de inscrição, compra de publicação, hospedagem, etc., observando-se que não é permitida a dedução de despesas com acompanhante (Parecer Normativo CST nº 60/78). - 1ª) Não poderão ser deduzidos ( 1º do art. 104 do Decreto nº 3.000/99): a) as quotas de depreciação de instalações, máquinas e equipamentos, bem como as despesas de arrendamento; b) as despesas de locomoção e transporte, salvo, no caso de representante comercial autônomo, quando o ônus tenha sido deste; c) os rendimentos da prestação de serviços de transporte em veículo próprio, locado, arrendado ou adquirido com reserva de domínio ou alienação fiduciária; d) o rendimento bruto percebido por garimpeiros na venda, a empresas legalmente habilitadas, de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas por eles extraídos. 2ª) O excesso de deduções apurado no mês poderá ser compensado nos meses seguintes até dezembro do ano-calendário. Observe-se que o excesso existente no final do ano-calendário não poderá ser deduzido no ano seguinte ( 3º do art. 104 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/14). 3ª) As receitas e despesas deverão ser comprovadas mediante documentação idônea que serão mantidas à disposição da fiscalização, enquanto não ocorrer a prescrição ou decadência ( 2º do art. 76 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda). 4ª) As deduções referentes aos pagamentos efetuados em moeda estrangeira são convertidas em dólar dos Estados Unidos da América, pelo seu valor fixado pela autoridade monetária do país no qual as despesas foram realizadas, na data do pagamento e, em seguida, em reais medi-ante utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América, fixado para venda pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da 1ª quinzena do mês anterior ao do pagamento ( 2º do art. 56 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/14). 5ª) Ressaltamos que, de acordo com o disposto no art. 9º da Instrução Normativa RFB nº 1.396/13, a Solução de Consulta COSIT e a Solução de Divergência, a partir da data de sua publicação, têm efeito vinculante no âmbito da Receita Federal do Brasil, respaldam o sujeito passivo que as aplicar, independentemente de ser o

consulente, desde que se enquadre na hipótese por elas abrangida, sem prejuízo de que a autoridade fiscal, em procedimento de fiscalização, verifique seu efetivo enquadramento. 6ª) Replicamos o entendimentos da Receita Federal quanto ao tema que segue: "Solução de Consulta - Cosit nº 239/14 Assunto: Imposto sobre a renda de pessoa física - IRPF - Sacerdote de ordem religiosa - Trabalho não assalariado - Livro-caixa - Participação em congresso - Despesas - Companheira -Manutenção da atividade - Dedutibilidade. São dedutíveis, nos termos da legislação vigente, as despesas escrituradas no livro-caixa relativas à participação de sacerdote, que percebe rendimentos de trabalho não assalariado, em congresso voltado às atividades de sua ordem religiosa. A dedutibilidade é extensiva às despesas incorridas pela companheira - figure ou não como dependente do participante - quando a natureza do evento torne obrigatória sua presença e esta seja inerente ao exercício da atividade profissional do sacerdote, e desde que necessárias à percepção dos rendimentos da atividade e manutenção da fonte produtora. Dispositivos Legais: Decreto nº 3.000/99, art. 75, III; e Parecer Normativo CST nº 60/78". 7ª) As deduções das despesas do Livro Caixa não poderão ser abatidas nos rendimentos de aluguel e provenientes do transporte de cargas ou passageiros que possuem dedutibilidade própria. 10. APURAÇÃO DO IMPOSTO O imposto é calculado mediante a aplicação da tabela progressiva mensal, vigente no mês do recebimento do rendimento. Do valor do rendimento poderão ser efetuadas as deduções permitidas, conforme já descrito no tópico 8. Tabela Progressiva Mensal a partir do mês de abril do ano-calendário 2015: Base de Cálculo (R$) Alíquota(%) Parcela a Deduzir do IR (R$)

Até 1.903,98 - - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15,0 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36

- A antecipação do Imposto de Renda pago pelo carnê-leão será compensada com o apurado na declaração de rendimentos (art. 116 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda). 10.1. Exemplo Suponha-se um contribuinte que preste serviço como profissional liberal a pessoas físicas e que também receba rendimentos de aluguéis pagos por pessoa física, admitindo que ele tenha percebido as seguintes receitas no mês de maio/2016. Considerando que esse contribuinte tenha três dependentes e que desenvolva suas atividades em imóvel próprio, temos: a) receitas recebidas: - Receita de aluguéis pagos por pessoa física R$ 46.000,00 - Receita proveniente de serviços prestados a pessoas físicas R$ 53.000,00 - Total da receita R$ 99.000,00 b) valores a deduzir: - Três dependentes (R$ 189,59 x 3) R$ 568,77 Despesas escrituradas no Livro Caixa:

- Despesas de salários R$ 12.000,00 - Contribuição previdenciária R$ 2.796,00 - FGTS R$ 960,00 - Outras despesas com empregados R$ 1.500,00 - Material de consumo R$ 2.900,00 - Contribuição previdenciária (*) R$ 570,88 - Despesas de energia elétrica, água e telefone R$ 3.000,00 - Despesas de administração dos imóveis R$ 2.700,00

- Total das deduções R$ 26.426,88 (*) A contribuição previdenciária devida pelo trabalhador autônomo é limitada ao teto máximo (Em 2016 = R$ 5.189,82 x 11%). Com base nos dados lançados acima, temos a seguinte apuração da base de cálculo do Imposto Renda mensal (carnê-leão): - Receita de serviços prestados à pessoa física R$ 99.000,00 (-) Deduções R$ 26.426,88 - Base de cálculo R$ 72.573,12 Com a base de cálculo tributária em mãos, temos o seguinte cálculo do Imposto de Renda: R$ 72.573,12 x 27,5% (alíquota constante da Tabela Progressiva) R$ 19.957,61 (-) Parcela a deduzir (constante da Tabela Progressiva) R$ 869,36

Imposto devido R$ 19.088,25 10.2. DARF - Preenchimento O Imposto de Renda apurado deverá ser recolhido por meio de DARF contendo os seguintes dados: a) nome e número do CPF do contribuinte; b) número do telefone; c) período de apuração; d) código da receita; e) data de vencimento; f) valor principal do Imposto de Renda; g) valor da multa quando for o caso; h) valor dos juros quando for o caso. 10.3. Prazo de Recolhimento O imposto apurado deverá ser recolhido até o último dia útil do mês seguinte ao do recebimento do rendimento utilizando-se o Código 0190. 10.4. Pagamento do Imposto Fora do Prazo

O Imposto de Renda pago fora do prazo mencionado no subtópico 10.3 deve se acrescido de: I - multa de mora calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada ao percentual máximo de 20% contado a partir do primeiro dia útil subsequente ao do vencimento do débito até o dia do efetivo pagamento (art. 950 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda); II - juros de mora calculados a partir do primeiro dia do mês seguinte ao do vencimento do débito até o mês do efetivo pagamento, da seguinte forma (arts. 953 e 954 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda): a) os juros referentes aos meses anteriores ao do pagamento são calculados com base na taxa SELIC acumulada mensalmente até o último dia do mês anterior ao do pagamento do débito; b) ao percentual obtido em "a" soma-se o juro de 1%, referente ao mês do pagamento do débito. 10.5. Compensação de Imposto de Renda Pago no Exterior O imposto pago no país de origem dos rendimentos pode ser compensado no mês do pagamento com o imposto relativo ao carnê-leão e com o apurado na Declaração de Ajuste Anual, até o valor correspondente à diferença entre o imposto calculado com a inclusão dos rendimentos de fontes no exterior e o imposto calculado sem a inclusão desses rendimentos, observados os acordos, tratados e convenções internacionais firmados pelo Brasil ou da existência de reciprocidade de tratamento. No caso de o pagamento do imposto ocorrer em ano-calendário posterior ao do recebimento do rendimento, a pessoa física pode compensá-lo com o imposto relativo ao carnê-leão do mês do seu efetivo pagamento e com o apurado na Declaração de Ajuste Anual do ano-calendário do pagamento do imposto, observado o limite de compensação de que trata este tópico, relativamente à Declaração de Ajuste Anual do anocalendário do recebimento do rendimento. Se o imposto pago no exterior for maior do que o imposto relativo ao carnê-leão no mês do pagamento, a diferença pode ser compensada nos meses subsequentes até dezembro do ano-calendário. - Replicamos a pergunta nº 126 das Perguntas e Respostas disponíveis na página da Receita Federal do Brasil: "O imposto sobre a renda cobrado pelo país de origem pode ser compensado no Brasil quando da existência de ato internacional ou de reciprocidade de tratamento?

O imposto sobre a renda pago em país com o qual o Brasil tenha firmado acordo, tratado ou convenção internacional prevendo a compensação, ou naquele em que haja reciprocidade de tratamento, pode ser considerado como redução do imposto devido no Brasil desde que não seja compensado ou restituído no exterior. O imposto pago no país de origem dos rendimentos pode ser compensado na apuração do valor mensal a recolher (carnê-leão) e na declaração de rendimentos até o valor correspondente à diferença entre o imposto calculado com a inclusão dos rendimentos de fonte no exterior e o imposto calculado sem a inclusão desses rendimentos. Se o pagamento do imposto no exterior for posterior ao recebimento do rendimento, mas ocorrer no mesmo ano-calendário, a pessoa física pode compensá-lo no carnê-leão do mês do efetivo pagamento do imposto no exterior e na Declaração de Ajuste Anual relativa há esse ano-calendário. Se o pagamento do imposto no exterior for em ano-calendário posterior ao do recebimento do rendimento, a pessoa física pode compensá-lo no carnê-leão do mês do efetivo pagamento do imposto no exterior e na Declaração de Ajuste Anual do ano-calendário do pagamento do imposto, observado o limite de compensação apurado na Declaração de Ajuste Anual do ano-calendário do recebimento do rendimento. Se o valor a compensar do imposto pago no exterior for maior do que o valor mensal a recolher (carnê-leão), a diferença pode ser compensada nos meses seguintes até dezembro do ano-calendário e na declaração, observado o limite de compensação. O imposto pago no exterior deve ser convertido em dólares dos Estados Unidos da América pelo seu valor fixado pela autoridade monetária do país no qual o pagamento foi realizado, na data do pagamento e, em seguida, em reais mediante utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América, fixado para compra pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao recebimento do rendimento. A compensação mensal pode ser efetuada conforme demonstrado nos exemplos a seguir: Exemplo 1: (as cotações constantes dos exemplos desta pergunta são fictícias) Rendimentos produzidos na República Federal da Alemanha, recebidos pelo contribuinte A, em 16/06/2015 US$ 10, 000.00 Imposto sobre a renda pago na Alemanha

US$ 1, 000.00 Taxa de câmbio para compra vigente em 15/05/2015 R$ 1,9914 Conversão em reais Valor dos rendimentos em reais R$ 19.914,00 Imposto correspondente pago em reais R$ 1.991,40 Cálculo do imposto anua (I) Imposto devido antes da inclusão dos rendimentos produzidos na Alemanha R$ 10.000,00 (II) Imposto devido após a inclusão desses rendimentos R$ 16.904,97

(III) Limite para a compensação do imposto: diferença (II - I) R$ R$ 6.904,97 - Neste exemplo, o imposto correspondente aos rendimentos produzidos no exterior pode ser compensado integralmente (R$ 1.991,40), uma vez que se enquadra no limite permitido para a compensação. Exemplo 2: (as cotações constantes dos exemplos desta pergunta são fictícias) Rendimentos produzidos na França, recebidos pelo contribuinte B, em 22/09/2015 US$ 4,400.00 Imposto sobre a renda pago na França US$ 1,500.00 Taxa de câmbio para compra vigente em 15/08/2015 R$ 2,0035 Conversão em reais Valor dos rendimentos em reais R$ 8.815,40

Imposto correspondente pago em reais R$ 3.005,25 Cálculo do imposto anual (I) Imposto devido antes da inclusão dos rendimentos produzidos na França R$ 1.000,00 (II) Imposto devido após a inclusão desses rendimentos R$ 4.860,38 (III) Limite para a compensação do imposto: diferença (II - I) R$ 3.860,38 - Nesta hipótese, o imposto correspondente aos rendimentos produzidos no exterior pode ser compensado integralmente até o limite de R$ 3.005,25. Atenção: O contribuinte deve providenciar a tradução para o português, por tradutor juramentado, do teor dos comprovantes dos rendimentos e do imposto pago, para que este possa ser compensado na Declaração de Ajuste Anual. (Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto sobre a Renda, arts. 103 e 997; Instrução Normativa RFB nº 1.226/11; Instrução Normativa SRF nº 208/02, art. 16, 1º, 4º, 6º e 8º; Parecer Normativo CST nº 3/79)" 10.6. Imposto Inferior a R$ 10,00

Como o DARF não pode ser utilizado para pagamento de contribuições de valor inferior a R$ 10,00, o Imposto de Renda (carnê-leão) de valores inferiores a esse limite devem ser adicionados ao valor do respectivo imposto apurado em período subsequente, até que o valor acumulado seja igual ou superior a R$ 10,00. Atingido o limite de R$ 10,00, o Imposto de Renda deve ser pago até o vencimento do prazo previsto para pagamento do último período de apuração, sem qualquer acréscimo (art. 68 da Lei nº 9.430/96 e Instrução Normativa SRF nº 82/96). 11. MULTAS DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO Conforme dispõe o art. 957 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda, nos casos de lançamento de ofício, serão aplicadas as seguintes multas, calculadas sobre a totalidade ou diferença de imposto: a) de 75%, nos casos de falta de pagamento ou recolhimento, pagamento ou recolhimento após o vencimento do prazo, sem o acréscimo de multa moratória, de falta de declaração e nos de declaração inexata, excetuada a hipótese do inciso seguinte; b) 150%, nos casos de evidente intuito de fraude, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis. As multas serão exigidas: a) com o imposto, quando não houver sido anteriormente pago; b) isoladamente, quando o imposto houver sido pago após o vencimento do prazo previsto, mas sem o acréscimo de multa de mora; c) isoladamente, no caso de pessoa física sujeita ao pagamento mensal do imposto que deixar de fazê-lo, ainda que não tenha apurado imposto a pagar na declaração de ajuste. - Segue transcrição de definição das infrações mencionadas no tópico 11, conforme Lei nº 4.502/64:

"Art. 71 - Sonegação é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade fazendária: I - da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, sua natureza ou circunstâncias materiais; II - das condições pessoais de contribuinte, suscetíveis de afetar a obrigação tributária principal ou o crédito tributário correspondente. Art. 72 - Fraude é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, ou a excluir ou modificar as suas características essenciais, de modo a reduzir o montante do imposto devido a evitar ou diferir o seu pagamento. Art. 73 - Conluio é o ajuste doloso entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas, visando qualquer dos efeitos referidos nos arts. 71 e 72". 12. Diferença Entre Carnê-Leão e Mensalão O recolhimento mensal (carnê-leão) e o recolhimento complementar (mensalão), embora parecidos, têm formas diferentes para o recolhimento do imposto de renda, conforme segue: a) pessoa física residente no País que recebe rendimentos de pessoa física ou do exterior, quando não tributados na fonte no Brasil, está obrigada a efetuar o recolhimento mensal (carnê-leão) do imposto de renda (arts. 106 a 112 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda); b) o recolhimento complementar (mensalão) é um recolhimento facultativo que pode ser efetuado pelo contribuinte para antecipar o pagamento do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual, no caso de recebimento de duas ou mais fontes pagadoras pessoa física e jurídica, ou mais de uma pessoa jurídica. Esse recolhimento deve ser efetuado, no curso do ano-calendário, até o último dia útil do mês de dezembro, observando-se que não há data para o vencimento do imposto. Assim, não incide multa no recolhimento do mensalão, por não se tratar de pagamento obrigatório (arts. 113 a 115 do Decreto nº 3.000/99 - Regulamento do Imposto de Renda). O código do DARF para recolhimento do mensalão será o 0246 - IRPF - Complementação Mensal. 13. PROGRAMA CARNÊ-LEÃO A Receita Federal do Brasil disponibiliza anualmente o programa carnê-leão. Sua utilização é opcional aos contribuintes e é composto por:

a) um instalador específico, compatível com o sistema operacional Windows; e b) uma versão de uso geral para todos os sistemas operacionais instalados em computadores que atendam às condições previstas na legislação específica. A partir do ano-calendário de 2015, para fins de utilização do programa carnê-leão relativo ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, deverá ser informado o número do registro profissional dos contribuintes relacionados no Anexo Único da Instrução Normativa RFB nº 1.531/14, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.692/17, por Código de Ocupação Principal, bem como identificado, pelo número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), cada titular do pagamento pelos serviços por eles prestados. As referidas informações, quando não utilizado o programa carnê-leão, deverão ser prestadas nas Declarações de Ajuste Anual do ano-calendário a que se referirem. Código Ocupação Principal do Contribuinte 225 Médico 226 Odontólogo 229 Fonoaudiólogo, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional 241 Advogado

255 Psicólogo 355 Corretor e administrador de imóveis 13.1. Aplicativo para Dispositivos Móveis - Carnê-Leão É disponibilizado anualmente pela Receita Federal do Brasil o aplicativo para dispositivos móveis - APP Carnê- Leão - para elaboração e transferência das informações de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.500/14. O programa poderá ser utilizado pela pessoa física, residente no Brasil, que tenha recebido rendimentos de outra pessoa física ou de fonte situada no exterior. O programa não poderá ser utilizado pelos contribuintes que: I - são obrigados a utilizar a escrituração eletrônica do Livro Caixa; II - se submetam ao preenchimento do Plano de Contas; e III - irão se beneficiar da dedução do Livro Caixa na Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. Os dados apurados pelo programa podem ser armazenados e transferidos para a Declaração de Ajuste Anual da Pessoa Física do exercício. O programa é de uso opcional e ficará disponível na loja de aplicativo: I - Google Play, paratabletsesmartphonesque utilizem o sistema operacional Android; e II - App Store, paratabletsesmartphonesque utilizem o sistema operacional ios.