Decisão de Diretoria CETESB nº 153 DE 28/05/2014 Norma Estadual - São Paulo Publicado no DOE em 29 mai 2014

Documentos relacionados
Resolução SMA nº 49 DE 28/05/2014 Norma Estadual - São Paulo Publicado no DOE em 29 mai 2014

Dispõe sobre procedimentos para o licenciamento ambiental no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente.

Art. 3º A Fundação Estadual de Meio Ambiente-Pantanal, expedirá as seguintes Licenças Ambientais:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAETITÉ

RESOLUÇÃO Nº 19/01 DE 25 DE SETEMBRO DE 2001

Estado do Rio Grande do Sul

PORTARIA Nº 55, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2014

DECRETO Nº. 058 DE 19 DE MAIO DE 2017

Edição Número 161 de 20/08/2004 Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 08, de 14/07/2011

DECRETO Nº , DE 10 DE DEZEMBRO DE 2009

MARCIA PEREIRA CINTRA ENGENHEIRA AGRONOMA - UFMT ANALISTA DE MEIO AMBIENTE COORDENADORIA DE INDUSTRIA-CI SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA INDUSTRIA

DIREITO AMBIENTAL. Proteção do meio ambiente em normas infraconstitucionais. Resoluções do CONAMA Parte 2. Prof. Rodrigo Mesquita

Licenciamento e Compensação Ambiental em âmbito Federal. Escritório Regional de Santos IBAMA/SUPES/SP

Deliberação Normativa COPAM n.º 58, de 28 de Novembro de (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 04/12/2002)

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

LICENCIAMENTO AMBIENTAL FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Instrução Normativa SEMA nº 1 DE 11/01/2017

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL RESOLUÇÃO NORMATIVA No 21, DE 20 DE MARÇO DE 2015.

RESOLUÇÃO CADES Nº DE DE 2014

JOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,

RESOLUÇÃO N 005, DE 26 DE FEVEREIRO DE Revoga Instrução Normativa 11, de

NOTA TÉCNICA Nº 02/2012/GT PROJETOS DE LEI E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL/COMITE DE MEIO AMBIENTE CMA 1

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 129, de 07 de julho de 2005)

Legislação Ambiental Aplicada a Parques Eólicos. Geógrafa - Mariana Torres C. de Mello

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 184, DE 17 DE JULHO DE 2008

RESOLUÇÃO NORMATIVA CONCEA Nº 16, DE 30 DE ABRIL DE 2014

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237 DE 19 DE DEZEMBRO DE 1997

DECRETO Nº , DE 04 DE DEZEMBRO DE 2002

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 184, DE 17 DE JULHO DE 2008 DOU

DECRETO Nº , de 2 de março de Dispõe sobre a Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento - CAUGE, e dá outras providências.

DECRETO N , DE 4 DE DEZEMBRO DE 2002

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 65, DE 13 DE ABRIL DE 2005

RESOLUÇÃO CONAM Nº 09, DE

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 279, DE 27 DE JUNHO DE 2001

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 03 DE SETEMBRO DE 2008.

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 184, DE 17 DE JULHO DE 2008

DECRETO Nº 1.832, DE 30 DE ABRIL DE 2008.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019

Aula 03. Órgão Consultivo e Deliberativo CONAMA

LICENCIAMENTO AMBIENTAL: o que mudou na prática e andamento da Lei Geral do Licenciamento Ambiental

CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 148 DE 30 DE ABRIL DE 2010

PORTARIA IEF Nº 99 DE 04 DE JULHO DE 2013

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 470, DE

PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS CNPJ /

Estado do Rio Grande do Sul Município de Caxias do Sul

Decreto nº , de Art. 32 (...)

Prefeitura do Município de Londrina Estado do Paraná

DECRETO Nº DE 24 DE JANEIRO DE 2017

L E I n.º /

Licenciamento Ambiental de Grandes Empreendimentos, Povos Indígenas, Comunidades Tradicionais e Quilombolas

DECRETO Nº 7.449, DE 08 DE SETEMBRO DE O Prefeito Municipal de Canela, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, e

CONSELHO DIRETOR ATO DO PRESIDENTE RESOLUÇÃO INEA Nº 142 DE 06 DE SETEMBRO DE 2016.

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado do Ambiente SEA

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO LESTE MINEIRO SUPRAM-LM

Dispõe sobre Procedimentos para o Controle de Efluentes Líquidos Provenientes de Fontes de Poluição Licenciáveis pela CETESB, na UGRHI 6 Alto Tietê.

Art. 2º O art. 37 do Decreto nº , de 2018, passa a vigorar com a seguinte redação:

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 19, DE 20 DE AGOSTO DE Estabelece os procedimentos para a regularização e o licenciamento ambientais

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE RESOLUÇÃO 02/ 2011, 21 SETEMBRO DE 2011.

Usina Termoelétrica (UTE) Nossa Senhora de Fátima

LICENCIAMENTO AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS- EIA/RIMA

DECISÃO DE DIRETORIA Nº 394/2014/C, de 23 de dezembro de 2014

RESOLUÇÃO CONSEMA N.º 001/2006

RESOLUÇÃO Nº 02/2007 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA FEPAM

Decreto nº DE 15/01/2014

Disciplina de Impactos Ambientais Professor Msc. Leonardo Pivôtto Nicodemo. O ordenamento do processo de AIA

Conselho de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo, CONSECANA-SP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA ICMBIO Nº 30, DE 19 DE SETEMBRO DE 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA FATMA Nº 44, DE

Deliberação Normativa COPAM No 225

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

LEI MUNICIPAL Nº 1.465, DE 26 DE ABRIL DE Institui as Taxas de Licenciamento Ambiental e dá outras providências.

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS

CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA N o 7 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007 Dispõe sobre o registro de empresas de trabalho temporário. O Secretário de Relações do Trabalho

Licenciamento Ambiental. Conservação da Biodiversidade 2012

LEI Nº 2874, DE 31 DE MAIO DE A Câmara Municipal APROVOU e eu, Prefeito do Município de Paulínia, SANCIONO e PROMULGO a seguinte Lei:

INSTRUÇÃO NORMATIVA N º 1, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016.

Os Impactos dos Estudos Arqueológicos na Aprovação de Empreendimentos Imobiliários

Considerando que as usinas de açúcar e álcool podem contemplar a atividade de co-geração de energia;

(Publicação Diário do Executivo Minas Gerais 07/07/2011)

P ORTARIA Nº. 10/2010

Regulamenta o processo de licenciamento urbanístico no Município de Belo Horizonte e dá outras providências.

IN-23 SERVIÇO INDUSTRIAL DE USINAGEM, SOLDAS E SEMELHANTES E REPARAÇÃO DE MÁQUINAS OU MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS, EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS.

Instrução Normativa n º 1, de 23 de fevereiro de 2016.

MENSAGEM Nº 32/2018 CHARRUA, 23 DE ABRIL DE Senhor Presidente, Senhores Vereadores e Vereadora:

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 1, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2015

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE

SECRETARIA DE PORTOS

Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Serviço Público Federal

Dados cadastrais; Tipologia e rápida descrição do projeto proposto; Percentual da área da(s) unidade(s) de conservação ocupada( s) pelo

DECRETO Nº , DE 24 DE JANEIRO DE 2017

Direito Ambiental. Licenciamento Ambiental. Professora Viviane Brenner.

Módulo Órgãos Ambientais Competentes Procedimentos do licenciamento ambiental Exercícios.

Transcrição:

Decisão de Diretoria CETESB nº 153 DE 28/05/2014 Norma Estadual - São Paulo Publicado no DOE em 29 mai 2014 Dispõe sobre os Procedimentos para o Licenciamento Ambiental com Avaliação de Impacto Ambiental no Âmbito da CETESB, e dá outras providências. A Diretoria Plena da CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, estatutárias e regulamentares, Considerando o contido no Relatório à Diretoria 014/2014/I, que acolhe, tendo em vista as atribuições estabelecidas pela Lei 118, de 29.06.1973, com as alterações promovidas pela Lei Estadual 13.542, de 08.05.2009, bem como o disposto na Resolução SMA 49, de 28.05.2014, que revoga a Resolução SMA 54, de 30.11.2004, e estabelece que os procedimentos para o licenciamento ambiental com avaliação de impacto ambiental no Estado de São Paulo sejam instituídos em norma própria da CETESB, em conformidade com as disposições legais que regem a matéria. Decide: Art. 1º A avaliação da viabilidade ambiental de empreendimento, obra ou atividade, visando a emissão da Licença Prévia (LP) pela CETESB, deverá ser realizada com o subsídio de estudos ambientais, a serem definidos em função do potencial de degradação dos impactos esperados. 1º Para empreendimentos, obras e atividades considerados de baixo potencial de degradação ambiental, o licenciamento ambiental deverá ser instruído com EAS - Estudo Ambiental Simplificado. 2º Para empreendimentos, obras e atividades considerados potencialmente causadores de degradação do meio ambiente o licenciamento ambiental será instruído com RAP - Relatório Ambiental Preliminar. 3º Para empreendimentos, obras e atividades considerados como potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente, se exigirá a apresentação de EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental. 4º No caso de o licenciamento de empreendimentos ou atividades dos quais não são conhecidas a magnitude e a significância dos impactos ambientais decorrentes de sua implantação e operação, o empreendedor poderá protocolar Consulta Prévia na CETESB,

com vistas à definição do estudo ambiental mais adequado. Seção I - Dos Procedimentos Para o Licenciamento Com EAS Art. 2º Na hipótese prevista no 1º do artigo 1º, o interessado deverá protocolizar na CETESB um Estudo Ambiental Simplificado-EAS, conforme roteiro fornecido pela Companhia. 1º Protocolizado o requerimento de licença, o empreendedor deverá apresentar, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, sob pena de arquivamento do processo de licenciamento, a comprovação da divulgação do pedido de licença e da abertura de prazo para manifestações, no Diário Oficial do Estado, em jornal de grande circulação e em jornal da localidade onde se situa o empreendimento ou atividade. 2º Publicado o pedido de licença, qualquer interessado poderá manifestar-se sobre o empreendimento ou atividade, por escrito, através de petição dirigida à CETESB, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da data da referida publicação. 3º Após análise do EAS, a CETESB poderá informar o empreendedor sobre eventual necessidade de complementar as informações fornecidas. Art. 3º Cumpridas as formalidades, a CETESB analisará o EAS, considerando as manifestações escritas que receber, podendo em seguida: I - Indeferir o pedido de licença, em decorrência de impedimentos legais ou técnicos; II - Deferir o pedido de licença, determinando a adoção de medidas mitigadoras dos impactos negativos e estabelecendo as condições para o prosseguimento das demais fases do licenciamento; Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses apontadas, a decisão sobre a licença ambiental será devidamente motivada e publicada. Seção II - Dos Procedimentos Para o Licenciamento Com RAP Art. 4º Na hipótese prevista no 2º do artigo 1º, o interessado requererá à CETESB a

Licença Prévia (LP), instruída com o Relatório Ambiental Preliminar-RAP. 1º Protocolizado o requerimento de Licença Prévia (LP), o empreendedor deverá apresentar, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, sob pena de arquivamento do processo de licenciamento, os comprovantes referentes à divulgação do pedido de licença e da abertura de prazo para manifestações, no Diário Oficial do Estado, em jornal de grande circulação e em jornal da localidade onde se situa o empreendimento ou atividade. 2º Publicado o pedido de licença, qualquer interessado poderá manifestar-se sobre o empreendimento ou atividade, por escrito, mediante petição dirigida à CETESB, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da publicação. 3º O RAP deverá ser elaborado com base no "Manual para Elaboração de Estudos para Licenciamento Ambiental", divulgado no site da CETESB. Art. 5º Cumpridas as formalidades, a CETESB analisará o RAP, considerando as manifestações escritas que receber, podendo em seguida: I - Indeferir o pedido de licença em razão de impedimentos legais ou técnicos; II - Deferir o pedido de licença, determinando a adoção de medidas mitigadoras para impactos negativos e estabelecendo as condições para as demais fases do licenciamento; Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses apontadas, a decisão sobre a licença prévia será devidamente motivada e publicada. Seção III - Dos Procedimentos Para o Licenciamento Com EIA-RIMA Art. 6º Na hipótese prevista no 3º do artigo 1º, o interessado requererá à CETESB a Licença Prévia (LP), instruída com a apresentação de Termo de Referencia para elaboração do EIA e do respectivo RIMA. 1º O Termo de Referencia deverá ser preparado com base em manual de instrução disponibilizado no site da CETESB, o qual estabelece as diretrizes e critérios gerais para a elaboração do EIA e do respectivo RIMA. 2º Os Planos de Trabalho protocolizados e em análise na CETESB, serão tratados como

Termo de Referencia (TR) e estarão sujeitos às instruções do artigo 7º. Art. 7º Com base no Termo de Referencia proposto pelo empreendedor, nas manifestações recebidas dos órgãos intervenientes e outras informações do processo, a CETESB consolidará o Termo de Referência (TR) e será dada publicidade. Parágrafo único. Caso o empreendimento venha afetar Unidade de Conservação ou Zona de Amortecimento de Unidade de Conservação, a CETESB encaminhará aos gestores dessas Unidades o Termo de Referencia para analise e manifestação, conforme estabelecido na Resolução Conama 428, de 17.12.2010, e Resolução SMA 85, de 23.10.2012. Art. 8º O interessado requererá à CETESB a Licença Prévia (LP), instruída com EIA e o respectivo RIMA, elaborados em conformidade com os critérios, as metodologias, as normas e os padrões estabelecidos no Termo de Referencia emitido. 1º O RIMA deverá ser elaborado em linguagem acessível ao entendimento da população interessada. 2º Protocolizado o pedido de licença prévia (LP) com a entrega do EIA e do respectivo RIMA, o empreendedor deverá apresentar, no prazo de 15 (quinze) dias, os comprovantes referentes à divulgação, no Diário Oficial do Estado, em jornal de grande circulação, em jornal local e em veículos de radiodifusão. 3º Publicado o pedido de licença e da abertura do prazo, qualquer interessado poderá manifestar-se sobre o empreendimento ou atividade, assim como para solicitação de audiência publica, mediante petição dirigida à CETESB no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados a partir da data da publicação. 4º A CETESB encaminhará ao CONSEMA a solicitação de realização de audiências publicas, nos termos definidos na Deliberação CONSEMA Normativa 01, de 14.09.2011. Seção IV - Da Análise do EIA e do RIMA Art. 9º A análise da viabilidade ambiental do empreendimento, obra ou atividade, subsidiada por EIA/RIMA, considerará as contribuições que receber, incluindo as apresentadas na audiência pública, bem como as complementações que forem exigidas pela CETESB, além

das manifestações de órgãos ou entidades competentes, integrantes ou não do SEAQUA, envolvidos no procedimento de licenciamento. Parágrafo único. Caso o empreendimento venha afetar Unidade de Conservação ou Zona de Amortecimento de Unidade de Conservação, a CETESB solicitará a manifestação dos órgãos gestores de Unidades de Conservação sobre as interferências do empreendimento, obra ou atividade em Unidades de Conservação ou em suas Zonas de Amortecimento, nos termos da Resolução SMA 085, de 23.10.2012, e Resolução CONAMA 428, de 17.12.2010. Art. 10. Concluída a análise da viabilidade ambiental, subsidiada pelo EIA/RIMA e documentos, informações complementares e manifestações recebidas, a equipe técnica responsável pelo licenciamento ambiental emitirá Parecer Técnico conclusivo, podendo indicar a viabilidade ou indeferir o pedido de licença. 1º No caso de a equipe técnica da CETESB concluir pela viabilidade ambiental do empreendimento, o Parecer Técnico conclusivo será encaminhado à Secretaria Executiva do CONSEMA, para as providencias cabíveis, conforme estabelecido no 5º do artigo 3º do Regimento Interno do CONSEMA. 2º O Plenário do CONSEMA poderá avocar a si a apreciação da viabilidade ambiental do empreendimento, obra ou atividade, aprovando-o ou reprovando-o, conforme estabelecido inciso VI do artigo 2º do Decreto Estadual 55.087, de 27.11.2009, e o inciso VI do artigo 3º de seu Regimento Interno, aprovado pela Deliberação CONSEMA 05, de 17.03.2010. 3º Aprovado pelo CONSEMA o Parecer Técnico que trata da análise da viabilidade ambiental do empreendimento, obra ou atividade, a CETESB emitirá Licença Prévia (LP), indicando o prazo de validade e as exigências a serem cumpridas para as fases de Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). Art. 11. No caso de a equipe técnica da CETESB concluir pela inviabilidade ambiental do empreendimento, obra ou atividade, tal decisão, motivada, será publicada no Diário Oficial do Estado e o respectivo processo será arquivado. Seção V - Da Emissão da Licença de Instalação e da Licença de Operação Art. 12. A Licença de Instalação (LI) deverá ser solicitada pelo interessado à CETESB, por meio de requerimento instruído com a comprovação do cumprimento das exigências

estabelecidas na LP, além de outras a serem definidas, de forma justificada, visando à continuidade do licenciamento. 1º Verificado o cumprimento das exigências contidas na licença prévia (LP), e previstas para a emissão da Licença de Instalação (LI), a CETESB concederá a Licença de Instalação (LI), fixando seu prazo de validade. 2º No caso de licenciamento instruído com EIA-RIMA, são condicionantes para a emissão da LI, a assinatura do Termo de Compromisso de Compensação Ambiental (TCCA) e a apresentação do comprovante de depósito do valor da compensação ambiental pelo empreendedor. 3º O valor da compensação ambiental será definido pela CETESB, conforme metodologia estabelecida no Decreto Federal 6.848, de 2009. 4º Após a aprovação do valor da compensação ambiental pelo empreendedor, a CETESB encaminhará a Memória de Cálculo e a Ficha Técnica do empreendimento para a Secretaria Executiva da Câmara de Compensação da SMA, para deliberação da mesma quanto à destinação e a forma de depósito a ser feito pelo empreendedor. Art. 13. O interessado deverá solicitar na CETESB a Licença de Operação (LO) mediante requerimento instruído com a comprovação do cumprimento das exigências estabelecidas nas Licenças Prévia e de Instalação (LP e LI). 1º Verificado o cumprimento das exigências contidas nas Licenças Prévia e de Instalação, a CETESB expedirá a Licença de Operação (LO), fixando seu prazo de validade. 2º Entre as exigências a serem cumpridas para a emissão da Licença de Operação (LO) o empreendedor deverá apresentar à CETESB o Relatório Contábil comprovando o montante efetivamente despendido na implantação do empreendimento, visando à realização de ajustes no valor destinado à compensação ambiental do empreendimento. Art. 14. A renovação da Licença de Operação (LO) deverá ser requerida na CETESB com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data da expiração de seu prazo de validade, que ficará automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva da CETESB. Seção VI - Das Disposições Gerais

Art. 15. Em situações especificas, a CETESB poderá suprimir ou agregar fases de licenciamento. Art. 16. Os processos que ficarem sem movimentação por parte do empreendedor durante doze meses, sem justificativa formal, serão arquivados pela CETESB. Art. 17. Ficam revogadas as disposições que contrariem a presente Decisão de Diretoria. Art. 18. Esta Decisão de Diretoria entra em vigor na data de sua publicação.