ECONOMIA REGIONAL E URBANA

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Transcrição:

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO CENTRO DE INVESTIGAÇÕES REGIONAIS E URBANAS ECONOMIA REGIONAL E URBANA (4º ano de Economia) PROGRAMA DAS AULAS E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO Ano lectivo de 2002/2003 1º Semestre Rua Miguel Lupí, 20-1249-078 LISBOA Telef. (+351)-21-390 62 75/392 59 69/392 58 00 Fax (+351)-21-390 62 75/397 41 53 Email: cirius@iseg.utl.pt

Í N D I C E Í N D I C E 1 I. APRESENTAÇÃO 2 II. PROGRAMA 5 III EQUIPA DOCENTE 7 IV. BIBLIOGRAFIA E OUTROS ELEMENTOS DE ESTUDO 8 V. FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA 9 VI. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 10 1

I. APRESENTAÇÃO Chegastes ao quarto ano da licenciatura e sentis, certamente, que já ultrapassastes uma primeira grande barreira do percurso da vossa formação profissional de nível superior. Olhais para o horizonte como vencedores virtuais, mas de algum modo, também angustiados pelos desafios que a procura de emprego vos coloca. Chegastes, de igual modo, à idade plena da maturidade cívica e intelectual. Sois capazes de vos colocardes questões, de elaborar e de encontrar respostas para elas. Não é de estranhar, por isso, que vos interrogueis sobre o sentido que tem aparecer-vos, agora, já no fim do curso, uma disciplina com a designação de Economia Regional e Urbana. Economia para as regiões?; economia para as áreas urbanas? Serão estas economias realidades diferentes, na sua substância, das outras que têm vindo a estudar nos anos anteriores? Sim e não. Uma boa resposta só pode ser encontrada depois de uma breve explicitação do que é o conteúdo da Economia Regional e Urbana. A designação de Economia Regional e Urbana é muito antiga, possui uma tradição teórica bem implantada e é, ainda hoje, objecto de aceitação num grande número de academias, centros de investigação e domínios institucionais, públicos e privados. De algum modo se pode dizer que engloba duas disciplinas distintas, a Economia Regional e a Economia Urbana, com objectos de referência, também, diferenciados: os espaços regionais, no primeiro caso, os espaços urbanos no outro. Possuem, no entanto, uma fronteira comum que é o estudo do espaço. Embora com uma referência privilegiada aos espaços regionais e aos espaços urbanos é do espaço, num sentido mais amplo, que nos ocuparemos nesta disciplina. Se é assim porquê, então, falar agora de espaço, em lugar de contextos regionais e urbanos? É que os espaços regionais e os espaços urbanos são apenas duas categorias (escalas) particulares de espaço. Quem já não ouviu referências ao espaço nacional, ao espaço europeu, ao espaço 2

internacional, ao espaço global e, até, ao espaço planetário? Perguntar-vos-eis, mas estudo do espaço porquê? Então tudo o que temos estado a estudar até agora não é estudo do espaço? Com referência mais ou menos explícita, quando estudamos microeconomia, macroeconomia, economia internacional, política económica e até matemática estamos na presença de agentes, de recursos, de objectivos, de expectativas, que se movimentam e desenrolam num certo espaço. Então, dir-se-á, qual é o problema?. O problema é que, com maior ou menor consciência da existência de espaço, nunca este foi considerado como condicionando o comportamento dos agentes. As questões económicas que nos vários contextos disciplinares se colocaram sempre foram equacionadas como se não existisse espaço. Não houve estudo da economia no espaço. Ora todos sabemos que este condiciona de forma estrutural o comportamento dos agentes e os resultados desses comportamentos. A forma como estão estruturadas as actividades económicas não é a mesma no norte e no sul do país, no interior e no litoral; a capacidade de inovação tecnológica é diferente em Bremen, na Alemanha, ou em Tavira em Portugal; as decisões acerca do comportamento das taxas de juro europeias jogam-se mais em Londres e Washington do que em Lisboa. A enumeração poderia continuar indefinidamente, mas já é suficiente para nos sensibilizar para o que está em jogo. Aqui chegados, é legítimo colocar a questão: então é agora, no fim do curso, que nos vêm dizer que houve um pequeno engano com o produto que comprámos e que em compensação nos oferecem um brinde que é a Economia Regional e Urbana. Não teria sido preferível que a realidade, que é o espaço, estivesse presente no ensino de cada uma das disciplinas ao longo do curso? Os docentes desta disciplina deixam esta questão à vossa reflexão. 3

Há ainda uma outra problemática para a qual é relevante chamar-vos, desde já, a atenção. A Economia Regional e a Economia Urbana não recobrem duas realidades substancialmente diferentes. Correspondem, antes, a duas perspectivas diversas de encarar as questões do espaço. Com efeito, tanto na economia das regiões há economia urbana, como na economia urbana há economia das regiões. Em relação ao primeiro caso, ninguém poderá estudar economia das regiões sem reflectir, simultaneamente, como se estruturam, se desenvolvem e estabelecem relações, entre si, as suas cidades e outros espaços urbanos. De igual modo não, é possível pensar a rede urbana, independentemente das relações que estabelecem cidades que se podem encontrar em regiões ou mesmo países diferentes. Assim sendo, e tendo em conta os condicionamentos anteriormente enunciados, temos a ambição de convosco estudarmos: as perspectivas diferenciadas de evolução do desenvolvimento dos vários espaços, quer sejam de âmbito local, regional, nacional ou internacional; algumas das especificidades do comportamento dos agentes económicos quando colocados face a contextos espaciais diferentes; a forma como se estruturam e modificam os espaços urbanos. Esperamos que desta aprendizagem possam os alunos recolher ensinamentos que lhe possam ser úteis nos vários enquadramentos profissionais e institucionais em que se venham a encontrar. A equipe docente: António Natalino Martins (Responsável da disciplina, Professor Auxiliar Convidado) Paulo Lourenço Madruga (Assistente Convidado) 4

II. PROGRAMA 1. Multidimensionalidade do espaço: do espaço objecto ao espaço sujeito e à ordem no território 1.1. Noções de espaço 1.2. Multidimensionalidade do espaço tornado sujeito. Construção e salvaguarda de uma ordem no território 1.3. Novas tendências de organização do espaço 1.4. Princípios da política comunitária para o espaço 2. Métodos de análise da estrutura e da evolução do sistema espacial português: as regiões, as cidades e os fenómenos urbanos 2.1. As questões a abordar 2.2. O coeficiente de localização 2.3. O quociente de localização 2.4. O coeficiente e o índice de diversificação 2.5. O método de Dunn e a análise de shift-share 2.6. A análise factorial 2.7. A distância económica 2.8. A análise de clusters 3. Os modelos de desenvolvimento e a política económica espacial 3.1. Os fundamentos da organização do espaço: organização pela oferta e organização pela procura 3.2. A organização pela oferta no contexto da abordagem neoclássica e do modelo centro-periferia 3.3. A organização pela procura no contexto da abordagem keynesiana 5

3.4. As abordagens territorialistas do desenvolvimento 3.5. As políticas de desenvolvimento regional 4. Os modelos explicativos da localização das actividades no espaço 4.1. A racionalidade económica da localização das empresas 4.2. A localização da empresa isolada 4.3. Os modelos de partição de mercados 4.4. A mão-de-obra e as externalidades como fundamento para outras abordagens de localização das empresas 4.5. A nova geografia económica 4.6 O ordenamento espacial das actividades produtivas como processo multidimensional e dinâmico 5. A formação dos centros e sistemas urbanos 5.1. A teoria dos lugares centrais e o conceito de hierarquia urbana 5.2. A lei do escalonamento urbano ou do rank-size 5.3. Do conceito de hierarquia urbana ao de rede urbana 5.4. Evidência empírica sobre a evolução dos sistemas urbanos 6

III EQUIPA DOCENTE António Natalino Martins (Responsável da disciplina, Professor Auxiliar Convidado) Atendimento dos alunos: - às segundas feiras, das 18, 30 às 21, 30 h - em outros dias, com marcação prévia Endereço electrónico: natalinomartins@netcabo.pt Paulo Lourenço Madruga (Assistente Convidado) Atendimento dos alunos: - às quintas feiras, das 14, 00 às 17, 00 h - em outros dias, com marcação prévia Endereço electrónico: pmadruga@iseg.utl.pt 7

IV. BIBLIOGRAFIA E OUTROS ELEMENTOS DE ESTUDO A equipe docente tem desenvolvido esforços com vista a colocar à disposição dos alunos textos que lhes sirvam de orientação para o seu estudo. Não pode, contudo, fazê-lo desde já para todos os pontos da matéria. Os docentes não deixarão, no entanto, de disponibilizar, em cada aula, com a precisão necessária, as respectivas referências bibliográficas indispensáveis para que, a partir delas, os alunos possam desenvolver o seu estudo e reflexão. Nas aulas será também dada indicação sobre o modo de aceder a essa bibliografia. Os textos produzidos pela equipe que serão colocados à disposição dos alunos sob a forma de Cadernos, estarão disponíveis na Internet (www.iseg.utl.pt/~cirius/eru) e para venda no Centro de Investigações Regionais e Urbanas (CIRIUS), no Edifício da Miguel Lupí, 4º andar, Gab.406. Para além destes elementos e da bibliografia que neles está explicitada, os alunos tomarão a bibliografia abaixo indicada como bibliografia de referência complementar dos elementos indicados nas aulas. AURAY, J.-P. et al. (org.), (1994), Encyclopédie d Economie Spatiale. Concepts, Comportements, Organisations, Paris, Economica. ARMSTRONG, H. e TAYLOR, J., (1993), Regional Economics and Policy, Heartfordshire, Harvester Wheatsheaf COSTA, J. S., (coord.), (2002), Compêndio de Economia Regional, Coimbra, APDR FUJITA, M., KRUGMAN, P. E VENABLES, A. J. (1999), The Spatial Economy. Cities, Regions and International Trade, Londres, The MIT Press. HOOVER, E. M., e GIARRATANI, F. (1999), An Introduction to Regional Economics, http:/www.rri.wvu.edu/webbook/giarratani/contents.htm (20.09.00) LOPES, A. S. (1987), Desenvolvimento Regional, Lisboa, F C G. POLÈSE, M. (1998), Economia Regional e Urbana. Lógica das Transformações Económicas, Coimbra, APDR 8

V. FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA As aulas serão de dois tipos. No primeiro, privilegiar-se-á a exposição, o debate e a orientação do estudo da matéria teórica e dos métodos, devendo ser esclarecidas as questões que, sobre ela, os alunos entendam dever colocar. No segundo tipo, serão realizadas exposições pelos alunos, que têm como objectivo exercitar a sua capacidade de apresentação pública oral (oralidade). O objecto dessas exposições terá como referência o trabalho de grupo (ver ponto seguinte) e através delas os alunos deverão demonstrar a sua capacidade para integrar a matéria teórica com os diferentes pontos do esquema de desenvolvimento daquele trabalho, bem como ilustrar a realização das metas fixadas para o trabalho. 9

VI. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO A avaliação de cada aluno não deverá ser considerada como o objectivo principal da aprendizagem realizada. Deverá ser tomada, apenas, como uma das suas consequências. Terá como suporte as seguintes componentes: 1. A classificação obtida num teste, realizado nos períodos para esse efeito previstos pelos Órgãos de Gestão da Escola (60% da cotação global); 2. A classificação obtida num trabalho de grupo, com o qual se pretende exercitar a aprendizagem e reflexão sobre a realidade espacial portuguesa e testar a capacidade de apreensão de métodos de análise. O trabalho será desenvolvido a partir de um enquadramento e enunciado fornecido pela equipa docente na segunda aula do Cap. 2 (Métodos). Este trabalho, embora sendo realizado em grupo, será apresentado na aula e objecto de discussão com o docente, e a sua classificação tem uma ponderação de 40% da cotação global. Para obter aprovação na disciplina, além da classificação global mínima de 10 valores, em nenhuma das componentes de avaliação, 1. e 2., o aluno poderá ter uma classificação inferior a sete valores. TESTE O teste abrangerá toda a matéria e terá duas partes, uma primeira para resposta imediata e sem consulta e uma segunda para respostas a perguntas de desenvolvimento e a questões de métodos, em que a consulta será permitida. As duas partes serão separadas por um intervalo de um quarto de hora. 10

TRABALHO DE GRUPO O trabalho proposto aos alunos tem, para além dos objectivos já enunciados (aprendizagem de métodos de análise e avaliação de conhecimentos, em relação ao conjunto do programa), o objectivo de permitir apoiar a reflexão sobre casos concretos, com o conhecimento do enquadramento teórico da economia espacial, com vista a suscitar-lhes a capacidade de formularem medidas de política, adequadas ao desenvolvimento de um território, convenientemente fundamentadas. O trabalho será entregue ao docente até à ultima aula da semana anterior ao Natal, sendo depois objecto de apresentação pelos alunos em aula para o efeito destinada na semana seguinte (16 a 20/12). A discussão (pública) com o docente será objecto de marcação casuística posterior. Os grupos, terão uma dimensão máxima de cinco alunos. Na medida em que se pretende valorizar as virtualidades e os resultados do trabalho em equipa, só excepcionalmente se admitirão trabalhos individuais. Quem optar por trabalhar isoladamente, terá de desenvolver um esforço acrescido. Na classificação final desta componente de avaliação serão tidas em conta as intervenções que sobre os diferentes pontos do programa, forem sendo feitas pelos alunos ao longo do semestre. As classificações serão individuais, devendo o trabalho em grupo ser considerado, apenas, (o que não é pouco) como um instrumento potenciador das capacidades individuais. Os trabalhos cuja qualidade o vier a justificar serão objecto de proposta de publicação, por parte da equipe docente, junto de revistas da especialidade. Mais imediatamente, a sua divulgação poderá ser considerada na colecção de WORKING PAPERS do CIRIUS. 11