Preparação e Avaliação da Atividade Fotocatalítica dos Catalisadores Nb 2 O 5 -ZnO/Zeólita A na Degradação do Corante Reativo Azul 5G.

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Transcrição:

Preparação e Avaliação da Atividade Fotocatalítica dos Catalisadores Nb 2 O 5 -ZnO/Zeólita A na Degradação do Corante Reativo Azul 5G. Josiane Peternela 1*, Veronice Slusarski Santana 1. (1) Centro de Engenharias e Ciências Exatas, Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE, Campus Toledo-PR. * josiane_peternela@hotmail.com. Resumo: Um dos métodos aplicados para remoção das moléculas de corante de efluentes têxteis é a fotocatálise heterogênea, um processo oxidativo avançado, que utiliza a radiação UV ou Vis e um catalisador sólido em meio aquoso. Este trabalho visou à preparação de catalisadores de óxido de zinco (ZnO) e pentóxido de nióbio óxido de zinco (Nb 2 O 5 -ZnO) suportados em zeólita A pelo método da impregnação úmida para utilização em fotocatálise heterogênea a fim de se avaliar a degradação do corante reativo azul 5G. Foram avaliados diferentes teores de ZnO (5 e 10%) e de Nb 2 O 5 (0,1, 2 e 5%) nos catalisadores suportados. Esses testes consistiram em irradiar, durante 120 min, 500 ml de efluente têxtil usando radiação UV (80 W e 250 W) contendo 1 g de catalisador. A descoloração foi monitorada por espectrofotometria UV-Vis e verificou-se que os catalisadores 5%ZnO/A e 0,1%Nb 2 O 5-5%ZnO/A se mostraram os mais eficientes sob radiação de 80 W e 250 W, respectivamente. O aumento do teor de Nb 2 O 5 reduziu a fotoatividade dos catalisadores suportados em zeólita A. Palavras Chave: Fotocatálise; Descoloração; Catalisador Suportado; Zeólita A. INTRODUÇÃO A indústria têxtil é caracterizada por utilizar uma grande variedade de matériasprimas e consumir uma elevada quantidade de água (NAGEL-HASSEMER et al., 2012). A água de descarte tem sido motivo de séria preocupação, devido à presença de corantes e outros aditivos químicos (BRUNELLI et al., 2009). Pelo menos 20% dos corantes têxteis fabricados no país são descartados em efluentes (ZANONI e CARNEIRO, 2001), essas substâncias contribuem para a poluição de ecossistemas hídricos devido à dificuldade imposta na penetração dos raios solares, além de serem substâncias recalcitrantes e potencialmente cancerígenas (EREMEKTARA et al., 2007). Em geral, os processos de tratamento estão fundamentados em sistemas físicoquímicos de precipitação-coagulação, seguidos de tratamento biológico via sistema de lodos ativados. Isso garante uma eficiência relativamente alta, porém o acúmulo de lodo é um problema crítico (KUNZ et al., 2002). Uma alternativa para reduzir os subprodutos e a cor desses 100 efluentes são os processos de oxidação avançados (POAs) (CLAUSEN e TAKASHIMA, 2007). A fotocatálise heterogênea é um POA, baseado na irradiação de um semicondutor que ao absorver energia maior ou igual à energia da sua band gap sofre transição eletrônica, formando sítios oxidantes e redutores que catalisam reações químicas, oxidando compostos orgânicos até CO 2 e H 2 O (ZIOLLI e JARDIM, 1998). O uso do pentóxido de nióbio como catalisador é interessante, devido às suas características especiais, tais como: propriedade redox, fotosensitividade e elevada acidez (PETRE et al., 2003; ZIOLEK, 2003), podendo ser utilizado como promotor ou suporte para outros metais (TANABE, 2003), além de ser uma alternativa de baixo custo, pois o Brasil é o principal fornecedor de nióbio, proporcionando cerca de 60% da produção mundial (REZENDE et al., 2012). O objetivo deste trabalho foi preparar e avaliar a fotoatividade de catalisadores a base de ZnO e Nb 2 O 5 -ZnO suportados em

zeólita A na degradação do corante reativo azul 5G. MATERIAIS E MÉTODOS Preparação dos catalisadores Os catalisadores suportados em zeólita A com 2 mm de diâmetro (OXANYL CAS: 69912-79-4) foram preparados pelo método da impregnação úmida (SCHMAL, 2011). Os catalisadores a base de zinco foram preparados a partir da solubilização de nitrato de zinco (Química Fina) em água destilada, 5 e 10% (% mássica) de ZnO. Essa solução foi adicionada à zeólita A. O solvente foi evaporado em banho termostático (Quimis) a 70 C sob agitação manual, os catalisadores foram secos em estufa (Nova Técnica) a 100 C/24 h e calcinados em mufla (Quimis) a 400 C/5 h. Os catalisadores mistos a base de ZnO e Nb 2 O 5 foram preparados solubilizando-se, inicialmente, o Nb 2 O 5 (HY-340 da CBMM) em solução de ácido oxálico (0,5 mol.l -1 ) utilizando agitador magnético (IKA) 70 C/12 h, de forma que a % mássica de Nb 2 O 5 fosse correspondente à 0,1, 2 e 5%. Posteriormente, nitrato de zinco (Química Fina) solubilizado em água destilada (na condição ótima de teor de ZnO) foi adicionado à solução de Nb 2 O 5 juntamente com o suporte (zeólita A) e o procedimento de evaporação do solvente, secagem e calcinação seguiu a metodologia descrita anteriormente para o ZnO/A. Atividade fotocatalítica A unidade reacional utilizada é composta de um reator batelada de vidro tipo PYREX (24,5 cm de diâmetro superior; 15 cm de diâmetro inferior; 6,5 cm de altura), radiação artificial com lâmpada de vapor de mercúrio de 80 W e 250 W de alta pressão (emitindo radiação UV) localizada a 17 cm da superfície do efluente e sistema de ventilação. Os testes consistiram em irradiar, durante 120 min, 500 ml de solução de corante reativo azul 5G (TECNAL 9 mg.l -1 ) contendo 1 g dos catalisadores suportados 101 (altura da solução dentro do reator: 3,5 cm). Amostras de 5 ml foram coletadas em intervalos regulares (20 min) e analisadas por espectrofotometria UV-Vis (SHIMADZU UV-1800) entre 400 e 800 nm (região do visível). A descoloração foi determinada pela redução de absorbância a 614 nm (comprimento de onda de máxima absorbância do corante). O ph e a temperatura da solução também foram monitorados. Testes empregando apenas radiação UV (sem catalisador) com o objetivo de se avaliar a fotólise, radiação UV e a zeólita A (sem os óxidos suportados) a fim de se determinar o efeito do suporte no processo e apenas os catalisadores e o suporte (sem irradiação) para se verificar a influência da adsorção também foram realizados. Ajuste cinético A cinética de degradação de vários compostos pode ser descrita pelo mecanismo de Langmuir-Hinshelwood (ALMQUIST e BISWAS, 2001). Para soluções diluídas, a lei de velocidade representa o decaimento exponencial da concentração do poluente em função do tempo de irradiação, como mostra a equação 1 (BRITES et al., 2011): C C 0 e k ap t (1) na qual C 0 é a concentração inicial do corante, C é a concentração do corante em função do tempo de irradiação, t é o tempo de irradiação e k ap é a constante aparente de velocidade de pseudo-primeira ordem. O tempo de meia-vida, é dado pela equação 2: ln(2) t 1 (2) 2 k ap O ajuste cinético será realizado segundo a equação 1, na qual serão avaliados os valores da concentração de corante ao longo do tempo (0, 20, 40, 60, 80, 100 e 120 min). As concentrações do corante foram

determinadas a partir da absorbância das amostras coletadas e de uma curva de calibração. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os testes fotocatalíticos foram realizados e verificou-se que praticamente não houve variação no ph da solução durante os testes, permanecendo este em torno de 7, com exceção para o catalisador 5%Nb 2 O 5-5%ZnO/A, cujo ph elevou-se para 8. Observou-se que a temperatura da solução permaneceu praticamente constante (23 C) sob radiação de 80 W, apresentando aumento (de 23 C para 35 C) sob radiação de 250 W, essa elevação de temperatura não influencia as taxas da reação fotocatalítica (GÁLVEZ et al., 2001), pois como o aumento de temperatura foi gradual, o perfil de descoloração seguiu o decaimento exponencial e a intensidade da radiação foi o fator determinante, como poderá ser observado posteriormente. Os resultados da descoloração da solução de corante para os testes de adsorção são apresentados na Tabela 1. Tabela 1. Resultados da descoloração da solução de corante para os testes de adsorção. Catalisador Descoloração (%) Zeólita A 0,98 5%ZnO/A 0,98 0,1%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 0,99 2%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 0,97 5%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 0,98 Os resultados obtidos comprovaram que não há influência dos efeitos da adsorção na degradação do corante, pois a descoloração da solução foi menor que 1%, independente do catalisador utilizado (Tabela 1). Os resultados da descoloração da solução de corante utilizando diferentes condições fotocatalíticas são apresentados na Tabela 2. Tabela 2. Resultados da descoloração da solução de corante utilizando diferentes condições operacionais. Condições Descoloração (%) 102 80 W 250 W UV 41,2 86,1 UV + zeólita A 37,9 65,6 UV + 5%ZnO/A 78,7 92,2 UV + 10%ZnO/A 69,3 90,0 UV+0,1%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 63,5 95,7 UV+2%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 63,7 90,5 UV+5%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 39,8 79,5 Analisando os resultados da Tabela 2, verifica-se que a fotólise apresentou descoloração significativa, principalmente sob radiação de 250 W. No entanto, observase que a porcentagem de descoloração quando não foi utilizado nenhum tipo de catalisador (fotólise) foi menor do que quando se utilizou um catalisador (fotocatálise), pois a presença do catalisador aumenta a velocidade da reação, diminuindo a energia de ativação necessária para que a reação de degradação do corante ocorra. A exceção foi para o catalisador 5%Nb 2 O 5-5%ZnO/A, cuja descoloração foi levemente inferior à obtida por fotólise, independente da radiação. Isso possivelmente pode estar relacionado a um mecanismo diferente de degradação, o que levou a um aumento do ph da solução, observado apenas para este catalisador ou ainda, como esse catalisador apresenta o maior teor de Nb 2 O 5, certa quantidade deste óxido pode ter se desprendido do suporte, permanecendo em suspensão, o que justificaria o aumento do ph, uma vez que o Nb 2 O 5 apresenta características ácidas (ZIOLEK, 2003). O emprego do suporte juntamente com a radiação UV prejudicou a eficiência do processo fotoquímico, a descoloração foi consideravelmente reduzida (de 86,1 para 65,6%) sob radiação de 250 W (Tabela 2). Em relação ao efeito da intensidade de radiação UV, pode-se observar que a descoloração da solução de corante foi maior quando se utilizou radiação de 250 W (Tabela 2), isso se deve ao fato de que o processo fotocatalítico se inicia quando o semicondutor (no caso ZnO e/ou Nb 2 O 5 ) absorve fótons com energia maior ou igual à da sua band gap (NOGUEIRA e JARDIM,

1998), o que promove a transição eletrônica e a geração dos pares elétron/lacunas, responsáveis pela formação dos radicais hidroxilas, agentes altamente oxidantes, que irão oxidar os contaminantes orgânicos (TAFFAREL, 2007). Desta forma, utilizando a lâmpada de 250 W mais fótons estavam disponíveis e foram absorvidos pelo catalisador e/ou pela solução, mais lacunas positivas foram formadas e consequentemente, houve maior oxidação do corante. Os resultados dos testes fotocatalíticos mostraram que o catalisador 5%ZnO/A foi o mais fotoativo em comparação ao catalisador preparado com 10% de ZnO (Tabela 2). Neste caso, observa-se que o teor de óxido teve um efeito negativo sobre a descoloração. Este resultado é contrário ao observado na literatura (DE BRITES- NÓBREGA et al., 2013), os autores obtiveram melhores resultados com 10% de ZnO suportados em zeólita comercial NaX (Baylith, Bayer) em comparação a 5%ZnO/NaX após 300 min de irradiação (250 W), evidenciando o efeito sinérgico entre suporte e óxido. Como os catalisadores com 5% de ZnO se mostraram mais eficientes, foram preparados catalisadores de óxidos mistos contendo 5% de ZnO e diferentes teores de Nb 2 O 5 (0,1, 2 e 5%). Dentre os catalisadores contendo nióbio, o que apresentou melhor resultado foi o 0,1%Nb 2 O 5-5%ZnO/A (Tabela 2), independente da radiação utilizada. Deve-se ressaltar, no entanto, que sob radiação de 80 W, a descoloração obtida com os catalisadores mistos foi menor do que com apenas o ZnO. Já sob radiação de 250 W, a descoloração obtida com o catalisador 0,1%Nb 2 O 5-5%ZnO/A foi levemente superior a todas as outras. Observa-se, também, que a fotoatividade do catalisador foi diminuindo conforme se aumentou a concentração de Nb 2 O 5 (Tabela 2). Esse resultado também foi observado quando filmes finos de óxido de tungstênio (WO 3 ) foram dopados com Nb 2 O 5 (WANG 103 et al., 2001). Essa redução da atividade com o aumento do teor de Nb 2 O 5, segundo a literatura (SANTANA et al., 2011), pode ter ocorrido devido a uma possível redução da área superficial dos catalisadores ocasionada pela impregnação dos óxidos mistos no suporte. A redução da área é resultante da obstrução parcial dos poros por pequenos aglomerados de óxidos gerados durante a calcinação, portanto, quanto maior a quantidade de óxido suportado na zeólita, maior a obstrução desses poros. Essa descoloração também pode ser observada nos espectros de absorção da solução após o tratamento fotocatalítico empregando os diferentes catalisadores, espectros esses que se encontram na Figura 1. Verifica-se que o catalisador 5%Nb 2 O 5-5%ZnO/A foi o que demonstrou a menor redução de absorbância, portanto apresentou a menor descoloração (Tabela 2) e que sob radiação de 250 W, o pico característico do corante desapareceu completamente. Figura 1. Espectros de absorção da solução antes (1) e após tratamento fotocatalítico com radiação de 80 W e 250 W empregando 5%Nb 2 O 5-5%ZnO/A (2), 2%Nb 2 O 5-5%ZnO/A (3), 0,1%Nb 2 O 5-5%ZnO/A (4) e 5%ZnO/A (5). Todos os resultados obtidos foram ajustados ao modelo de Lagmuir- Hinshelwood, determinando-se, assim, a constante de velocidade de pseudo-primeira ordem, segundo a equação 1, e o tempo de meia-vida, segundo a equação 2, da reação de descoloração da solução de corante. Os

resultados do ajuste cinético obtidos sob radiação de 80 W e de 250 W podem ser visualizados nas Tabelas 3 e 4, respectivamente, e na Figura 2. Quanto maior o valor de k ap, mais rápida é a reação, logo se verifica que a reação se processou muito mais rapidamente empregando o catalisador 5%ZnO/A sob radiação de 80 W (Tabela 3 e Figura 2.a), resultado condizente com os valores de descoloração. Observa-se também que para que haja redução de 50% da concentração inicial de corante, são necessários 46,2 min de reação, tempo bem inferior ao necessário se apenas a radiação UV fosse empregada (231 min). Tabela 3. Valores da constante de velocidade aparente e do tempo de meia-vida da reação sob radiação de 80 W. Catalisador k ap R² t 1/2 (min) (min -1 ) UV 0,0030 0,9407 231,0 Zeólita A * * * 5%ZnO/A 0,0150 0,9895 46,2 10%ZnO/A 0,0121 0,9062 57,3 0,1%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 0,0093 0,9835 74,5 2%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 0,0090 0,9880 77,0 5%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 0,0041 0,9952 169,0 *Não foi possível fazer o ajuste cinético. 2%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 0,0559 0,9030 12,4 5%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 0,0110 0,9371 63,0 Comparando os resultados dos catalisadores 5% e 10%ZnO/A com os da literatura (DE BRITES-NÓBREGA et al., 2013) que empregaram 5% e 10% de ZnO suportados em zeólita NaX, verifica-se que os catalisadores suportados em zeólita A apresentaram maior eficiência do que os suportados em zeólita NaX. Os catalisadores 5% e 10%ZnO/A apresentaram descoloração de 92 e 90%, e k ap de 0,0559 e 0,0384 min -1, respectivamente, enquanto que os catalisadores 5% e 10%ZnO/NaX apresentaram descoloração de 98 e 99% e k ap de 0,0186 e 0,0367 min -1, respectivamente. Deve-se ressaltar, ainda, que os valores de descoloração empregando a zeólita A foram obtidos após 120 min de irradiação, e os com a zeólita NaX, após 300 min, evidenciando uma melhor interação entre o ZnO e a zeólita A. Sob radiação de 250 W (Tabela 4), a reação empregando o catalisador 5%ZnO/A se processou muito rapidamente, apresentando a maior constante aparente de velocidade (0,0559 min -1 ) e o menor tempo de meia-vida (12,4 min). Porém o catalisador 2%Nb 2 O 5-5%ZnO/A apresentou o mesmo valor, no entanto, observa-se que para este catalisador o ajuste cinético não foi tão bom (Figura 2.b). Tabela 4. Valores da constante de velocidade aparente e do tempo de meia-vida da reação sob radiação de 250 W. Catalisador k ap R² t 1/2 (min) (min -1 ) UV 0,0401 0,9028 17,3 Zeólita A 0,0110 0,9564 63,0 5%ZnO/A 0,0559 0,9560 12,4 10%ZnO/A 0,0384 0,9073 18,0 0,1%Nb 2 O 5-5%ZnO/A 0,0500 0,9891 13,9 104 Figura 2. Ajuste cinético dos dados obtidos sob radiação de 80 W (a) e 250 W (b) para os catalisadores: 5%ZnO/A, 0,1%Nb 2 O 5-5%ZnO/A, 2% Nb 2 O 5-5%ZnO/A e 5%Nb 2 O 5-5%ZnO/A. CONCLUSÕES Pode-se concluir a partir dos resultados obtidos que o processo fotocatalítico foi mais eficiente do que a fotólise e que, entre as condições avaliadas, a concentração ótima de ZnO suportado em zeólita A foi a de 5%, com a qual conseguiu-se os maiores valores

de descoloração e de constante aparente de velocidade de pseudo-primeira ordem, sob radiação de 80 W. Em relação aos catalisadores mistos, verificou-se que a adição de Nb 2 O 5 ao ZnO/A reduziu a atividade destes catalisadores, com exceção do 0,1%Nb 2 O 5-5%ZnO/A sob radiação de 250 W, que apresentou descoloração levemente superior e uma constante de velocidade aparente próxima à do 5%ZnO. Desta forma, catalisadores de ZnO suportados em zeólita A se mostraram alternativas promissoras como fotocatalisadores para a degradação de efluentes têxteis. Agradecimentos À CBMM pelo fornecimento da amostra de HY-340 e aos técnicos dos laboratórios do curso de Engenharia Química da UNIOESTE pelo apoio no desenvolvimento deste trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMQUIST, C. B., BISWAS, P. A mechanistic approach to modeling the effect of dissolved oxygen in photo-oxidation reactions on titanium dioxide in aqueous systems. Chemical Engineering Science, v.56, n.11, p.3421-3430, 2001. BRITES, F. F., SANTANA, V. S., FERNANDES- MACHADO, N. R. C. Effect of support on the photocatalytic degradation of textile effluents using Nb 2 O 5 and ZnO: Photocatalytic degradation of textile dye. Topics in Catalysis, v.54, n.1-4, p.264-269, 2011. BRUNELLI, T. F. T., GUARALDO, T. T., PASCHOAL, F. M. M., ZANONI, M. V. B. Degradação fotoeletroquímica de corantes dispersos em efluente têxtil utilizando fotoanodos de Ti/TiO 2. Química Nova, v.32, n.1, p.67-71, 2009. CLAUSEN, D. N., TAKASHIMA, K. Efeitos dos parâmetros operacionais na fotodegradação do azo corante Direct Red 23 na interface dióxido de titânio/água. Química Nova, v.30, n.8, p.1896-1899, 2007. DE BRITES-NÓBREGA, F. F., POLO, A. N. B., BENEDETTI, A. M., LEÃO, M. M. D., SLUSARSKI-SANTANA, V., FERNANDES- MACHADO, N. R. C. Evaluation of photocatalytic activities of supported catalysts on NaX zeolite or activated charcoal. Journal of Hazardous Materials, in press, 2013. EREMEKTARA, G., SELCUKB, H., MERICC, S. Investigation of the relation between COD fractions and the toxicity in a textile finishing industry wastewater. Desalination, v.211 p.314 320, 2007. GÁLVEZ, J. B., RODRÍGUEZ, S. M., GASCA, C. A. E., BANDALA, E. R., GELOVER, S., LEAL, T. Purificación de Aguas por Fotocatálisis Heterogénea: Estado del Arte. In: BLESA, M. A. (Org.), Eliminación de Contaminates por Fotocatálisis Heterogénea. La Plata, Argentina, 2001, cap.3, p.51-76. KUNZ, A., PERALTA-ZAMORA, P., MORAES, S. G., DURÁN, N. Novas Tendências no Tratamento de Efluentes Têxteis. Química Nova, v.25, n.1, p.78-82, 2002. NAGEL-HASSEMER, M. E. CORAL, L. A. LAPOLLI, F. R. Processo UV/H 2 O 2 como póstratamento para remoção de cor e polimento final em efluentes têxteis. Química Nova, v.35, n.5, p.900-904, 2012. NOGUEIRA, R. F. P., JARDIM, W. F. A fotocatálise heterogênea e sua aplicação ambiental. Química Nova, v.21, n.1, p.69-72, 1998. PETRE, A. L., PERDIGÓN-MELÓN, J. A., GERVASINI, A., AUROUX, A. Characterization and reactivity of group III oxides supported on niobium oxide. Catalysis Today, v.78, n.1 4, p.377-386, 2003. REZENDE, C. C., NETO, J. L., SILVA, A. C., LIMA, V. M., PEREIRA, M. C., OLIVEIRA, L. C. A. Synthesis and characterization of iron/niobium composites: Catalyst for dye wastewater treatments. Catalysis Communications, v.26, p.209-213, 2012. SANTANA, V. S., BRITES, F. F., FERNANDES- MACHADO, N. R. C. Avaliação de catalisadores a base de Nb 2 O 5 e de ZnO suportados em zeólita NaX e carvão ativado na degradação fotocatalítica do corante azul reativo 222. In 16 o CONGRESSO BRASILEIRO DE CATÁLISE, Campos do Jordão- SP, Brasil, 2011. SCHMAL, M. Catálise Heterogênea, Editora Synergia, Rio de Janeiro, 2011. TAFFAREL, S. R. Degradação fotocatalítica de estireno em solução aquosa, 2007. 122 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) Departamento de Engenharia Química, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 105

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