Solius EcoMax. Manual de Instruções



Documentos relacionados
04/2014. Mod: MICRON-48/B. Production code: UPD80 Black

Referência do modelo 3. Especificações 4. Antes de usar 5, 6. Peças e acessórios 7

Central de Detecção de Incêndio 4 Zonas Manual de Instalação

INSTRUÇÕES GERAIS PARA LUMINÁRIAS DE UTILIZAÇÃO DOMÉSTICA

1 Boas Práticas de Utilização 1.1 Normas de Qualidade Higiene e Ambiente - Água

Armário Outdoor com. Free Cooling ou Ar Condicionado.

Chaminés Cálculos e Normas aplicáveis

SÓ PARA USO DOMÉSTICO!

Tensão Capacidade (mm) (mm) (g) (V) (mah) PR10-D6A PR70 1,4 75 5,8 3,6 0,3 PR13-D6A PR48 1, ,9 5,4 0,83 PR312-D6A PR41 1, ,9 3,6 0,58

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

HPP09 GERADOR HIDRÁULICO

GARRAFEIRA. Modelo RV 8. Manual de Instruções

Solius 61 Manual de Instruções

Ler as instruções de instalação antes de instalar o aparelho! Antes de colocar o aparelho em funcionamento, ler as instruções de utilização!

Ler as instruções de instalação antes de instalar o aparelho! Antes de colocar o aparelho em funcionamento, ler as instruções de utilização!

Localização do termostato 14 Posicionamento e instalação do sensor 14. Instalação eléctrica normal 15 Montagem do termostato na caixa de parede 16

Manutenção de Equipamentos de Ar Condicionado

Moldura Digital para Fotografias

CALDEIRAS DE CHÃO DE CONDENSAÇÃO POWER HT

CALDEIRAS A LENHA AQUASOLID. Página 1

Manual do utilizador CONTROLADORES DC50 & DM50

Refrigerador Frost Free

Solius Recuperador de Calor Manual de Instruções

AQUECEDOR A GÁS DE CHAMA AZUL ESTUFA A BLU FLAME SBF

MANUAL DE INSTRUÇÕES

Ler este manual antes da instalação OHMLINE 2009 DOMUS. Motor de correr. Página 1

Instruções de instalação

Dimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas

Referência do Modelo: Termóstato de Ambiente Electrónico, Programável. Manual de Instalação e Funcionamento

Pack Tempérys. Tempérys. Ventilação de conforto com regulação integrada > ventilação. caixas com bateria de aquecimento integrada e auto-regulada

CDP. Desumidificação de ar para piscinas

2-Instalação da cuba. 1-Apresentação. Cuba de Ionização Abraçadeira s. Cano. Mangote

VÁLVULAS DE RETENÇÃO MANUAL DE INSTRUÇÕES E MANUTENÇÃO SÉRIE: R

SEPREMIUM 5. Separador água oleo 08/12

VIESMANN VITOSOLIC. Dados técnicos VITOSOLIC 100 VITOSOLIC 200. Controlador para sistemas de energia solar

Nota Técnica. Requisitos Gerais para a armazenagem de óleos usados:

Solução de Aquecimento de Águas de Elevada Eficiência

Armazém Planear a construção

Potência útil A.Q.S. Potência útil A.Q.S. Características básicas Gama PLATINUM MAX (Condensação com micro-acumulação eficiente. Potência útil A.Q.S.

MANUAL DE UTILIZAÇÃO, LIMPEZA E MANUTENÇÃO SISTEMAS

ESQUENTADORES SENSOR GREEN

ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA

CALDEIRAS DE CONDENSAÇÃO A GÁS

Sistemas solares compactos Solar Easy AQS

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP

Smartphone 5 IPS Quad Core

Dicas para você e sua família

CELSIUSNEXT WTD 24 AM E23 WTD 24 AM E31. Manual de instalação e utilização

TRZ Português (01.11) OSW

MANUAL DE INSTRUÇÕES

Reparação e Manutenção de Tubos

Vamos Poupar Energia!!!

INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DA COIFA INFORMAÇÕES GERAIS

MANUAL DE INSTRUÇÕES MANUAL DE INSTRUÇÕES Steam Power

CALDEIRAS MURAIS DE CONDENSAÇÃO

Centronic MemoControl MC441-II

ST 160 ST # Manual de Referência e Instalação

C90 Manual de instruções

Conteúdo do pacote. Lista de terminologia. Powerline Adapter

ECOFOGÃO MODELO CAMPESTRE 3. Manual de instalação, uso e manutenção.

DEH-X8700DAB DEH-X8700BT

Manual Instalador e Utilizador Caldeira de Gaseificação a Lenha OFA WOOD GP

Manômetros, modelo 7 conforme a diretiva 94/9/CE (ATEX)

NEBULIZADOR COMPRESSOR

Albicalor, Lda. Rua Comendador Martins Pereira Albergaria-a-Velha

1. INTRODUÇÃO 2. ESPECIFICAÇÕES

CATALOGO DE GAS GLP NATURAL GAS SERVIÇO & QUALIDADE ECALIDAD

Controladores MPPT. Características

Guia de Instalação, Programação e Funcionamento. Conteúdo. Bem-vindo! Programador Fácil de Programar (STPi)

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

3 Manual de Instruções

Copyright 2008 GrupoPIE Portugal, S.A.

Edifícios. Variação de Velocidade com o PumpDrive. Eficiência em Acção.

REDE E SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E AQUECIMENTO DE ÁGUAS USANDO FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS

Recuperadores de Energia RIS H/V Recuperadores de Energia RECUP Recuperadores de Energia RIS P...3.8

BS 29. Beurer GmbH Söflinger Str Ulm (Germany) Tel. +49 (0) 731 / Fax: +49 (0) 731 / Mail: kd@beurer.

MANUAL DO CONSUMIDOR VENTILADOR DE TETO

PORTEIRO ELETRÔNICO. Modelo: EG-PRL002. Manual do Usuário

KIT FREE LC-LVC KIT FREE LVC VAS/101 LVC/01 KIT FREE LC VAS/101 LC/01. Português KIT FREE_LC-LVC _PT

Fone: Manual de Instruções. Bloco Digestor DQO Microprocessado Mod.: 25439

MOTOR PARA PORTÕES E PORTAS DE BATENTE XNODO

Equipamentos de queima em caldeiras

com a qualidade e características deste produto, mas recomendados que leia cuidadosamente estas instruções para tirar o melhor partido da sua compra.

Instruções de instalação, assistência e de manutenção

SOLID CERAMIC HAIR STYLER

ROTM800GF ROTM1000GF ROTM1500G2F

SEPARADORES DE GORDURAS TUBOFURO NATUR-GREASE

Filtro de partículas diesel

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM AQUECIMENTO SOLAR ABRAVA/DASOL 2011

TAQUÍMETRO ÓPTICO E DE CONTACTO MODELO MULTIMETRIX RPM

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma Antoine Lavoisier. energia solar

GA-2 Dispositivo de Alarme de Separador de Massa Lubrificante com dois sensores Instruções de instalação e funcionamento

Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO REGISTRANDO O ACESSO Acesso através de cartão de código de barras:...

COR-IND 1000 W33 COR-IND 1500 W50

Disjuntor a Vácuo uso Interno

MANUAL DE INSTRUÇÕES UMIDIFICADOR DE AR FGUA-03AZ-0 SAC: GDE. SÃO PAULO (11)

Dell Precision T7500/T7500n Informações sobre configuração e funções

WINDOWS. O Windows funciona como um Sistema Operativo, responsável pelo arranque do computador.

Manual de instruções. TruTool N 700 (1A1) português

Transcrição:

Outubro 2013

Outubro.2013 www.solius.pt pág. 2

Índice 1. Avisos de segurança... 4 2. Descrição do equipamento... 6 3. Utilização e Programação... 7 4. Parametrização... 16 5. Instalação... 21 6. Resolução de problemas... 38 7. Manutenção... 41 8. Garantia... 45 Outubro.2013 www.solius.pt pág. 3

1. Avisos de segurança ATENÇÃO Este sinal chama a atenção para uma informação importante para a sua segurança ou para a utilização adequada do equipamento, usufruindo do seu melhor desempenho. Este sinal chama a atenção para uma informação adicional de carácter prático. DICA A garantia do fabricante contra defeitos de fabrico só é válida se forem cumpridas todas as regras e indicações que constam deste manual de instruções. A instalação e utilização do equipamento deve seguir as instruções contidas neste manual, respeitar as boas práticas e regras da arte e cumprir as normas e legislação em vigor. Antes de efectuar a instalação, deve ler atentamente e respeitar as instruções que acompanham o equipamento A garantia geral do fabricante é de 2 anos contra defeitos de fabrico Não devem ser efectuadas quaisquer alterações ao equipamento. Quaisquer alterações ou modificações aos componentes originais com outros não originais anula de imediato a garantia de segurança e de funcionamento do fabricante. Em caso de utilização incorrecta ou inadvertida do equipamento o fabricante não assume qualquer responsabilidade por danos ou perdas sofridas. O utilizador é o responsável pelas perdas e danos causados pela utilização indevida ou inadvertida do equipamento. As especificações técnicas do equipamento podem ser modificadas sem aviso prévio A instalação e/ou reparação do equipamento só pode ser realizada apenas por um instalador especialista e credenciado. Cada movimentação do equipamento deve ser efectuada com meios adequados e no total respeito pelas normas de segurança em vigor. O produto embalado deve ser mantido e transportado de acordo com as indicações presentes na embalagem. A desembalagem e instalação devem ser levadas a cabo por pelo menos duas pessoas. Desembalar o produto tendo o cuidado de o não danificar ou riscar As ligações eléctricas devem ser efectuadas com cabo resistente a temperaturas superior a 75 C. As ligações eléctricas devem respeitar o esquema eléctrico do equipamento; Deve ser vedado o acesso de crianças ao equipamento. Não devem ser introduzidos objectos estranhos no equipamento, pois poderão resultar avarias e acidentes; Outubro.2013 www.solius.pt pág. 4

Os componentes eléctricos e electrónicos não podem entrar em contacto com água ou humidade, pois poderão resultar avarias e acidentes. O equipamento deve ser instalado numa área técnica interior e ventilada, protegida e abrigada dos agentes atmosféricos, isento de vapores corrosivos ou inflamáveis. A temperatura ambiente não deve exceder os 45 C ou inferior a 3⁰C. A humidade deve estar entre 0 a 95%, sem condensações. Garantir que no local onde o equipamento for instalado existe ventilação suficiente. Garantir que todas as juntas da chaminé de exaustão estão hermeticamente vedadas com silicone resistente a alta temperatura (250 C) e não deteriorado. Verificar e limpar periodicamente a chaminé de exaustão de fumos. Previna qualquer contacto entre os cabos de alimentação e partes quentes da caldeira a lenha; Não remova a protecção (cobertura) de metal durante o funcionamento da caldeira a lenha. Colocar qualquer objecto inflamável afastado da caldeira a lenha; Os dispositivos de segurança têm a função de eliminar quaisquer riscos de danos a pessoas, animais ou objectos. A sua retirada ou intervenção de pessoal não autorizado pode comprometer essa protecção. Se durante o funcionamento qualquer parte da caldeira ou da chaminé perder fumo é obrigatório apagar de imediato o equipamento e arejar o local. Depois de ter arrefecido, identificar o motivo da fuga e, se necessário, chamar o serviço técnico especializado Outubro.2013 www.solius.pt pág. 5

2. Descrição do equipamento A caldeira Solius EcoMax proporciona o máximo aproveitamento energético do combustível, recorrendo à tecnologia de gaseificação por chama invertida com combustão pirolítica, proporcionando até quase o dobro da energia por comparação com uma caldeira a lenha de combustão tradicional. Principais características: Caldeira a lenha de elevadas prestações; Modulação automática precisa e alargada; Construção robusta em aço; Excelente rendimento pelo processo de gaseificação; Ventilador de fumos na admissão; Elevada capacidade de carga de lenha; O controlador automático digital incorporado permite um ajuste fino e estável da combustão e uma alargada gama de modulação de 40 a 100%. Os reguladores de tiragem mecânicos das caldeiras de combustão tradicionais são mais lentos e instáveis e têm uma reduzida gama de modulação. Controlador electrónico digital: Regulação, controlo e visualização da temperatura desejada da caldeira; Controlo da temperatura de impulsão; Controlo da temperatura mínima de funcionamento da bomba circuladora; Controlo automático do funcionamento do ventilador; Controlo automático da potência de funcionamento da caldeira; Encerramento automático após consumo total da lenha; Bloqueio do ventilador durante o carregamento de lenha; Protecção anti-gelo e sobreaquecimento da caldeira; Sistema automático de antibloqueio da bomba circuladora; Outubro.2013 www.solius.pt pág. 6

3. Utilização e Programação 3.1 Combustível Neste tipo de equipamentos deve ser usada apenas lenha seca, não pode ser usado como incinerador, devendo ser excluídos outros materiais como o carvão, madeiras com tintas, vernizes, diluentes, combustíveis líquidos, colas e plásticos. Além de criar excessiva poluição, produtos de combustão e resíduos perigosos tem efeitos bastante negativos para o bom funcionamento, durabilidade da caldeira e da própria chaminé. Qualquer tipo de queima imprópria poderá originar vários defeitos e um grande desgaste no aparelho, levando a reparações ou mesmo à sua substituição. Nunca queime desperdícios, lascas ou serradura de madeira, cortiça, lenha laminada ou com a superfície tratada pois danificará a caldeira. Para assegurar o bom funcionamento do equipamento, a lenha deve apresentar as seguintes características: Lenha seca e não húmida ou verde; Tempo de secagem de pelo menos 1 ano (preferencialmente 2 anos); Humidade: < 20% Local de armazenamento ventilado e coberto; Comprimento máx: 560 mm (25 e 40 kw); 750 mm (60 kw); 1150 mm (80 kw); 1090 mm (100 kw) A caldeira de gaseificação Solius com a camara de combustão completamente cheia de lenha seca gerará mais calor durante um maior período de tempo (maior autonomia). O combustível deve de obedecer ao índice mínimo de humidade e ao tamanho e recomendado de forma a optimizar a produção de calor. Nome comum Nome científico Características Fumo Calor Acendimento Velocidade combustão Dureza Pinheiro Pinus Pouco Forte Fácil Rápido Macio Sobreiro Quercus suber Pouco Muito forte Fácil Médio Duro Eucalipto Eucalyptus Muito Médio Difícil Lento Duro Azinheira Quercus ilex Pouco Muito forte Difícil Lento Duro Oliveira Olea Pouco Muito forte Difícil Lento Duro Carvalho Quercus Pouco Forte Difícil Lento Duro Freixo Fraxinus Médio Forte Difícil Lento Duro Bétula Bétula Pouco Muito forte Fácil Rápido Macio Faia Fagus Pouco Forte Difícil Lento Duro Ulmeiro Ulmos Médio Forte Difícil Lento Duro Plátano Acer Pouco Médio Médio Lento Macio Choupo Populus Pouco Forte Fácil Rápido Macio Castanheiro Castanea Médio Forte Difícil Lento Duro Outubro.2013 www.solius.pt pág. 7

3.2 Controlador digital O controlador digital é uma parte integrante da caldeira Solius EcoMax. O ecrã activa assim que o controlador recebe alimentação eléctrica. Local da instalação O controlador (parte integrante da caldeira) não deve ser instalado em locais com elevada humidade ou com incidência directa de luz sol. O controlador deve ser instalado em local onde a temperatura ambiente esteja compreendida entre +5⁰C a +45⁰C. Painel de controlo 1 Ecrã (128 X 64 pixels) 2 Botão (com funções, ENTER) 3 Botão (com funções) 4 Botão (com funções, EXIT) 5 Botão (entrada) Luz de led para controlo 6 Verde OK; Vermelha Erro/Anomalia 7 Botão Ecrã 1 Hora Utilizar os botões ou para visualizar 2 Temp. de fumos, velocidade de ventilação, estado da temperatura ambiente e a data. 3 Indicação do ventilador de extracção de fumos e o termómetro de gases 4 Potência nominal da caldeira (quando desligada) 5 Esquema hidráulico 6 Indicação do estado da caldeira Outubro.2013 www.solius.pt pág. 8

Simbologia Caldeira Acumulador Caldeira externa Caldeira ON ON Válvula 4 vias Caldeira OFF OFF Válvula 4 vias c/ servo motor Circuito de aquecimento Termóstato interior Aquecimento Queima Modulação de potência Fim da queima Termóstato interior Combustível Definição de temperaturas Mensagens de erro Menu técnico Bomba Extractor de fumos Sonda Lambda Termómetro Indicação de erro Valor mínimo de gases Definição de parâmetros Programa Válvula misturadora Ladomat Ventilador Variação da Ventilação Regulador de fluxo (controlo lambda) Valor máximo de gases Definição de calendário Informações de configuração Outubro.2013 www.solius.pt pág. 9

3.3 Acendimento da caldeira Caldeira Solius EcoMax com sonda de temperatura de fumos (modelo standard); Quando a temperatura máxima de fumos é alcançada a velocidade de ventilação diminui, como consequência a eficiência aumenta reduzindo assim o consumo de combustível. Caldeira Solius EcoMax com ventilador extractor de fumos (equipamento auxiliar); O ventilador extractor de fumo aumenta a tiragem da chaminé permitindo assim a remoção dos fumos da câmara de combustão durante a carga de combustível. Quando a ventilação é activada durante a adição de combustível existe uma redução de fumos na câmara de combustão da caldeira. Em caso da chaminé com pouca tiragem é possível programar o funcionamento do extractor para aumentar a tiragem da chaminé. Acendimento da caldeira - acendimento manual 1⁰ Passo Abrir a borboleta de saída de fumos; 2⁰ Passo Abrir a porta a da câmara de combustão; 3⁰ Passo Verifique se a câmara de combustão necessita de limpeza; 4⁰ Passo - Efectuar o acendimento da caldeira com brasas, acendalhas, isqueiro, etc.; Utilize lenha com dimensões reduzidas para efectuar o acendimento do equipamento. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 10

5⁰ Passo Efectuar o carregamento da caldeira com combustivel de forma a intensificar a chama; 6⁰ Passo Preencher a camara de combustão com combustivel; 7⁰ Passo Fechar a porta da camara de combustão Ligar caldeira; 8⁰ Passo Fechar a borboleta de saída de fumos, invertendo assim o sentido (T fumos = ± 100 C); Ligar a caldeira (Após o procedimento de acendimento) A caldeira encontra-se com o símbolo OFF, como mostra a figura, pressionando o botão ENTER (botão central) a caldeira inicia o seu funcionamento. Caso exista ventilador de extracção de fumos o menu apresentado tem a seguinte configuração: Escolher uma opção: Extractor de fumos activo durante 60 +60 segundos (limpeza câmara de combustão) ON Caldeira activa Cancelar o controlo Modificar o valor indicado Outubro.2013 www.solius.pt pág. 11

Se a função +60 for seleccionada no canto superior esquerdo do ecrã é visualizado o tempo de funcionamento da extracção de fumos. Podem ser adicionados mais 60 segundo a +60 contagem. Máximo 300 segundos. ON Caldeira activa 0 Desactivar Extractor de fumos Modificar o valor indicado Caldeira em funcionamento Modo de arranque A caldeira entra no modo de aquecimento se a temperatura de saída de gases é inferior ao set mínimo definido de temperatura ( ). A temperatura mínima e máxima dos gases pode ser definida no menu de parâmetros da caldeira. O funcionamento da bomba circuladora está dependente da temperatura da água do corpo da caldeira (funcionamento por impulsos após 50 C). Caldeira em funcionamento Modo de queima O modo de queima é activado quando a temperatura dos gases de saída ( ) ultrapassa a temperatura mínima de 20 ⁰ C. Neste modo a bomba circuladora funciona por impulsos enquanto não atingir a temperatura de 50 C no corpo da caldeira. O funcionamento da caldeira depende do estado do termóstato interior. Desligar da caldeira Automaticamente (por falta de combustível) Quando a temperatura dos gases reduzirem até a temperatura de set ( ) a caldeira desliga automaticamente. No ecrã é visualizado END. Com nova carga de combustível, pressionando ENTER 2 vezes a caldeira inicia o seu funcionamento se ainda existirem brasas na câmara de combustão. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 12

3.4 Carga de combustível Para efectuar o carregamento pressione o botão ENTER (botão central). Escolher uma opção: OFF Caldeira desligada Adicionar combustível Cancelar Modificar o valor 1. Ao pressionar o botão correspondente ao símbolo a ventilação desliga; 2. Abrir a borboleta de saída de fumos da caldeira; 3. Abrir a porta lentamente; 4. Carregar a caldeira com combustível (lenha); 5. Fechar a porta e em seguida a borboleta de fumos; 6. Pressione o botão correspondente ao símbolo ; 7. A caldeira inicia o seu funcionamento novamente apresentando no ecrã do controlador ON ; Carregamento de combustível com Ventilador extractor de fumos (opcional); Pressionando a ventilação desliga e o extractor de fumos activa durante 300 segundos. No canto superior esquerdo encontra-se a contagem do tempo da extracção. Ao seleccionar a função +60 aumentamos o tempo para a carga de combustível. Pressionando 0 o extractor de fumos desliga. Pressionando a caldeira desliga a ventilação de extracção liga a ventilação do queimador e a caldeira entra em funcionamento. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 13

3.5 Menu do controlador Menu 1 - Definição da temperatura de funcionamento da caldeira Para modificar a temperatura de funcionamento da caldeira pressione o botão ENTER durante 2 segundos e seleccione o menu 1. Passos: Pressione novamente ENTER, actualize o valor da temperatura pretendida. Por defeito a temperatura da caldeira é de 80 C. A escala de temperatura está definida entre 70 e 85 C Menu 2 Definição de parâmetros da caldeira De forma a aceder aos parâmetros da caldeira, pressione o botão ENTER durante 2 segundos em qualquer estado da caldeira e pressione o botão. min Valor máximo de temperatura dos gases (reduz a ventilação) Valor recomendado: 220 C Valor mínimo de temperatura dos gases (temperatura de encerramento da caldeira) Valor recomendado: 50 C Função apenas disponível nos modelos com sonda lambda Aumenta ou diminui o valor de ventilação, a potência de saída é modificada (-3 a +3). Cada alteração representa 10% de aumento na ventilação. Valor de ventilação, se temperatura medida superior a temperatura de set. Luminosidade no ecrã (0 a 100) Contraste do ecrã (18 a 24) Pressionando Yes activa alternância entre as várias informações Outubro.2013 www.solius.pt pág. 14

Menu 3 - Acertar calendário Para aceder aos parâmetros pressione prolongadamente o botão ENTER e pressione o botão até visualizar o relógio. Pressionar botão para acertar a data ou hora. Pressionar para sair. Mon Segunda-feira; Tue Terça-feira; Wed Quarta-feira; Thu Quinta-feira; Fri Sexta-feira; Sat Sábado; Sun Domingo; Ao pressionar ENTER no final da operação, as alterações são automaticamente guardadas. Menu 4 - Mensagens de erro Para aceder as mensagens de erro pressione o botão ENTER e pressione até visualizar ERR. Pressionando ENTER a descrição do erro é apresentada no ecrã do controlador. Menu 6 Informação de hardware e software Para aceder ao parâmetro pressione prolongadamente o botão ENTER. Pressione até visualizar o INFO. Pressione ENTER novamente para aceder ao menu interno. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 15

4. Parametrização A alteração dos valores do menu de parâmetros técnicos altera o funcionamento da caldeira podendo não corresponder ao funcionamento pretendido para o equipamento. As alterações devem ser efectuadas pelo técnico/instalador do sistema. Menu 7 - Acesso aos parâmetros técnicos do controlador digital O acesso aos parâmetros técnicos deve ser efectuado apenas em casos excepcionais. Nos parâmetros técnicos podemos alterar o esquema hidráulico e ajustar alguns acessórios opcionais da caldeira. Para aceder a estes parâmetros é necessário seguir as seguintes indicações: 1. Com a caldeira desligada e no menu principal, pressione o botão ENTER durante 2 segundos; 2. Pressione o botão durante 4 segundos PIN 0000 aparece no ecrã do controlador; 3. Pressione ENTER 4 vezes (PASS 0000); 4. O símbolo de um cadeado e o menu 7 é apresentado no ecrã do controlador; 5. Pressione ENTER para aceder aos parâmetros e efectuar as alterações pretendidas; 6. No menu de parâmetros técnicos (menu 7) é possível aceder aos seguintes menus: Menu 7.7 Definição de parâmetros; Menu 7.8 Serviço Menu 7.9 Teste de saídas Menu 7.10 Alteração do esquema hidráulico da caldeira Menu 7.11 Informações Menu 7.12 Visualizar informações no ecrã Outubro.2013 www.solius.pt pág. 16

Menu 7.7 Definição de parâmetros De forma a aceder aos parâmetros da caldeira, pressione o botão ENTER, percorrendo os vários parâmetros com os botões ; Modelo caldeira Activação da sonda lambda Sonda de fumos Activação do ventilador de extracção de fumos, modificando o valor de no para yes. Limite superior de temperatura da caldeira Frequência de funcionamento Definição da unidade de medida da temperatura ( C, F) Alteração do funcionamento em horário de Verão. Menu 7.8 Serviço Actualização de firmware da caldeira; Actualização através de cartão SD; Formatação de cartão SD; Configuração de firmware; Menu exclusivo para os serviços técnicos do fabricante ou representante oficial. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 17

Menu 7.9 Teste das saídas da caldeira A funcionalidade de cada equipamento associado a caldeira pode ser testado individualmente. Após aceder aos parâmetros técnicos do controlador digital, podemos testar todas as saídas do controlador. - Saída do ventilador; - Saída para o extractor de fumos auxiliar; - Saída da bomba circuladora; Menu 7.10 Alteração do esquema hidráulico O tipo de esquema hidráulico a adoptar para o funcionamento do sistema de aquecimento central vai alterar o conceito de funcionamento da caldeira. É necessário ter em consideração se as definições do esquema hidráulico pretendido correspondem as ligações hidráulicas efectuadas. O controlador possui 4 esquemas possíveis. Pressione ENTER, o esquema 1 aparece no ecrã. Utilize os botões para seleccionar o tipo de esquema pretendido. Pressione ENTER novamente para confirmar, Yes para gravar e para sair pressione ; Esquema 1: O esquema 1 é destinado a carga do acumulador inercial utilizando o grupo de carga (Ladomat). A bomba circuladora funciona de forma permanente quando a temperatura da caldeira é > 40 ⁰C. No terminal T3 disponível ligamos uma sonda KTY, apenas para leitura da temperatura do acumulador. Nota: deixa de ser possível ligar o termostato interior no contacto T3. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 18

Esquema 2: O esquema 2 é dedicado a sistemas de aquecimento central, onde o controlo da água de retorno é efectuado pelo controlador externo. A bomba está ligada ao controlador e funciona por impulsos se a temperatura da caldeira > 50 C. O contacto T3 é usado para ligar o termostato interior. Esquema 3: O esquema 3 inclui uma válvula de carga térmica. A bomba circuladora está ligada ao controlador da caldeira e funciona por impulsos sempre que a temperatura da caldeira > 50 C. O contacto T3 é usado para ligar o termostato interior. Esquema 4: O esquema 4 é o esquema padrão. A bomba circuladora está ligada ao controlador da caldeira e funciona por impulsos sempre que a temperatura da caldeira > 50 C. O contacto T3 é usado para ligar o termostato interior. Em qualquer um dos esquemas enunciados, em caso da temperatura da caldeira ser superior a temperatura definida de set a bomba circuladora inicia o seu funcionamento evitando o consequente sobreaquecimento do equipamento e o disparo das protecções térmicas. Esta protecção activa mesmo que o contacto do termóstato ambiente se encontre aberto, indicando temperatura interior satisfeita. Com o uso de termostato ambiente é possível colocar a caldeira num modo standby, com todas as protecções ainda activas. Quando atingida a temperatura ambiente definida a bomba circuladora desliga, mantendo o controlador activa a gestão de temperatura na caldeira. A caldeira entra em modo de segurança quando a temperatura ultrapassa a temperatura definida (set) em 10 C, mantendo em funcionamento a bomba circuladora e desligada a ventilação, evitando assim um maior aumento de temperatura no corpo do equipamento. Exemplo: temperatura definida para a caldeira: 80 C A caldeira entra em modo de segurança aos 90 C (80 C + 10 C), activando a bomba circuladora, descativada a ventilação evitando assim o activar da válvula de segurança térmica (actuação ao 94 C) Outubro.2013 www.solius.pt pág. 19

Menu 7.11 Informação de estado Menu de informações de estado das entradas do controlador AK4000S: T1 Sonda de temperatura da caldeira; T2 Sonda de temperatura de fumos; T3 Termostato ambiente; Menu 7.12 Visualizar informações no ecrã Menu de informações no ecrã principal: Permite definir os valores a apresentar no ecrã principal do controlador digital. Temperatura do corpo da caldeira; Sonda lambda (se aplicável); Temperatura de fumos; Termostato interior; Outubro.2013 www.solius.pt pág. 20

5. Instalação 5.1 Local para instalação As caldeiras Solius EcoMax destinam-se a zonas técnicas devidamente dimensionadas. O local para a instalação da caldeira não deve ser excessivamente húmido nem poeirento, deve estar protegido contra o frio, com limites de limites de temperatura entre +5 e +45 ⁰C e com a humidade relativa a não exceder os 80%. De forma a cumprir os regulamentos contra incêndios a caldeira deve ser instalada segundo as seguintes indicações: Chão com material não inflamável; Material não inflamável na parte circundante a caldeira; Se a caldeira for instalada num local com chão de material inflamável é recomendado colocá-la num suporte com 5 cm de altura; Distâncias mínimas do local de instalação da caldeira Outubro.2013 www.solius.pt pág. 21

5.2 Ligações hidráulicas Os esquemas hidráulicos apresentados são meramente indicativos e não são uma representação completa de qualquer instalação. As bomba circuladoras ou grupos hidráulicos a considerar dependem da perda de carga da instalação. O funcionamento da bomba circuladora está dependente da temperatura do corpo da caldeira; EH 760 A Caldeira Solius EcoMax + Grupo de Carga Térmica + Radiadores EH 765 A Caldeira Solius EcoMax + Grupo de Carga Térmica + Separador hidráulico + Radiadores Outubro.2013 www.solius.pt pág. 22

EH 765 F Caldeira Solius EcoMax + Grupo de Carga Térmica + Separador hidráulico + Acumulador sanitário HidroMantel + Radiadores EH 772 A Caldeira Solius EcoMax + Grupo de Carga Térmica + Acumuladores inerciais + Radiadores Outubro.2013 www.solius.pt pág. 23

EH 775 A Caldeira Solius EcoMax + Grupo de Carga Térmica + Solius TriGenio + Radiadores EH 785 A Caldeira Solius EcoMax + Grupo de Carga Térmica + Solius HyGenio + Radiadores Outubro.2013 www.solius.pt pág. 24

Sugestão de ligação hidráulica: Ligações hidráulicas EcoMax Legenda Descrição 25 kw 40 kw 60 kw 80 kw 100 kw A Chaminé diâmetro 160 mm 200 mm 200 mm 200 mm 200 mm B Ligações hidráulicas de impulsão 2 F 2 F 2 F 2 F 2 F C Ligações hidráulicas de retorno 2 F 2 F 2 F 2 F 2 F D Bomba circuladora * E Válvula de carga térmica * - Tubagem de ligação sugerida * WiloStar STG 25/7 (WL0267) 1 (EB511A) Cobre 28 mm Wilo Star STG 30/7 (WL11193) 1 ¼ (EB511B) Cobre 35 mm Wilo Star STG 30/8 (WL4375) 1 ¼ (EB511B) Cobre 35 mm Wilo Stratos 30/10 (WL3616) 1 ¼ c/ servo motor (EB131C + EB661A) Cobre 42 mm Wilo Stratos 40/10 (WL3618) 1 ½ c/ servo motor (EB131D + EB661A) Cobre 54 mm * Esta informação é meramente indicativa, adequada apenas para pequenos troços, e poderá ter de ser revista consoante comprimento e traçado da instalação. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 25

5.3 Ligações eléctricas Legenda 1 Saída a 24 V (Opcional) 2 Ventilador de extracção de fumos, alimentação eléctrica 230 V/0,6 A (CA) (Opcional) 3 Bomba circuladora, alimentação eléctrica 230 V, I máx = 0,8 A, Pmax = 180 W 4 Ventilador do queimador, alimentação eléctrica 230 V/ 0,3 A (CA) 5 Térmico de segurança (STB 100 ⁰C) 6 Alimentação eléctrica 230 V, 50 Hz (CA) 7 Sonda de temperatura T1 - KTY (corpo da caldeira) 8 1 Sonda de temperatura de fumos T2 (PT1000) + Shunt em T3 8 2 Sonda de temperatura de fumos T2 (PT1000) + Termostato ambiente em T3 8 3 Sonda de temperatura de fumos T2 (PT1000) + Sonda de temperatura da água (KTY) Outubro.2013 www.solius.pt pág. 26

5.4 Entrada de ar exterior A existência de entrada de ar exterior é fundamental para o correcto e seguro funcionamento da caldeira, devendo ser seguidas todas as indicações apresentadas neste manual. A combustão é um processo químico que envolve a reação entre o oxigénio e o combustível, despoletado por uma faísca ou ignição, libertando-se o calor que utilizamos no aquecimento da caldeira e posterior distribuição. Mas para que este processo ocorra deve existir uma entrada de ar novo exterior permanente para o local onde a caldeira estiver instalada. Este orifício de entrada da ar exterior deve ter dimensões adequadas, de acordo com a regra seguinte: Deve ser cumprida a seguinte regra para a entrada de ar exterior: Área necessária: 5 cm2/kw Área mínima: 300 cm 2 (tubo de Ø160 mm) Relação altura/largura < 1,5 A caldeira deve dispor de ar suficiente para garantir o regular funcionamento da combustão e o bem-estar ambiente. Deve assegurar-se que no local onde está instalada a caldeira exista uma entrada de ar suficiente e, se necessário, instalar uma conduta de admissão de ar exterior com uma secção superior de 200 cm 2 A tomada de ar exterior deve comunicar directamente com o local de instalação da caldeira e deve estar colocada de modo a não ser possível a sua obstrução e protegida com uma grelha fixa de modo a que a sua secção nunca seja diminuída. A admissão de ar à caldeira pode ser obtida desde uma divisão contígua, desde que esta possua uma abertura livre e permanente para o exterior. Os locais adjacentes à instalação não devem estar em depressão em relação ao exterior por efeito da tiragem provocado pela presença nesses locais de dispositivos de extracção. Nos locais adjacentes, a abertura para o exterior deve respeitar mesmas regras já referidas anteriormente. A inexistência de uma entrada de ar exterior adequada pode também resultar numa combustão de má qualidade, com cinza escura e com maior acumulação de sujidade na caldeira, obrigando a uma manutenção mais frequente. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 27

5.5 Chaminé A chaminé é fundamental para o funcionamento da caldeira, pelo que devem ser seguidas todas as indicações deste manual, sob pena de existirem anomalias na combustão e perigo de explosão de gases. A chaminé deve ter uma altura mínima de 6 metros e respeitar todas as recomendações deste manual, de modo a existir uma tiragem natural com depressão entre -2 a -10Pa (com ventilador desligado). O bom funcionamento da caldeira depende da boa tiragem natural da chaminé, pois permite a boa exaustão dos fumos e impede a acumulação de cinzas no interior da caldeira e da chaminé A chaminé deve cumprir com os seguintes requisitos: Modelo EcoMax 25 kw EcoMax 40 kw EcoMax 60 kw EcoMax 80 kw EcoMax 100 KW Altura mínima : 6 metros Diâmetro recomendado: 150 mm Diâmetro recomendado: 200 mm Diâmetro recomendado: 200 mm Diâmetro recomendado: 200 mm Diâmetro recomendado: 200 mm - A chaminé deve ser em aço inox adequada ao combustível usado. - A chaminé deve ser de dupla parede isolada, para maximizar tiragem, evitar aparecimento de condensações corrosivas para a chaminé e para reduzir a acumulação de alcatrão e de cinzas. - A ligação entre a saída da caldeira e o troço vertical da chaminé pode ter no máximo 2,5 metros. - A ligação entre a saída da caldeira e o troço vertical da chaminé pode ter no máximo 2 curvas a 45º. - A ligação entre a saída da caldeira e o troço vertical da chaminé deve ter sempre inclinação superior a 45º - A chaminé deve ter um tampão de recolha de condensados e recolha de materiais sólidos na base da chaminé, de modo a ser facilmente acessível e inspecionável e de forma que a limpeza periódica seja possível sem necessidade de desmontagem de qualquer parte da mesma. - A montagem das condutas de exaustão deve ser levada a cabo por pessoal especializado, de acordo com as indicações deste manual e com as normas em vigor. Não deve ser ligado mais do que um equipamento a cada chaminé (ver figura). É proibida a instalação de uma chaminé que receba os fumos de exaustão de outro aparelho. Deve estar afastada de materiais combustíveis ou inflamáveis, oportunamente utilizando separações de ar ou materiais isolantes. A secção interna deve ser uniforme, de preferência circular. As secções quadradas devem ter os cantos arredondados com um raio não inferior a 20mm, um rácio máximo entre os lados de 1.5, paredes o mais lisas possível e sem reduções no diâmetro, curvas regulares e sem descontinuidades, desvios não superiores a 45 (ver figura); Cada aparelho deve ter a sua própria chaminé, de secção igual ou superior ao diâmetro do tubo de saída e altura não inferior à indicada (ver tabela); Outubro.2013 www.solius.pt pág. 28

Nunca devem ser utilizadas no mesmo local dois equipamentos de queima atmosférica, etc., porque a tiragem de um pode afectar a tiragem do outro. Por outro lado, não são admitidas condutas de ventilação colectivas que possam colocar o local da instalação em depressão, mesmo que estejam instaladas em locais adjacentes mas em comunicação com o local de instalação. É proibido efectuar aberturas fixas ou móveis na chaminé para a ligação de aparelhos diferentes daquele para que foi instalada. É proibido utilizar o interior da chaminé, mesmo que sobredimensionada, quaisquer outros tubos de condução de ar ou água. Quando se utilizam chaminés com saídas paralelas é aconselhável levantar uma das chaminés para funcionar como tapa-vento (ver figura). Os tubos devem ser sempre vedados com silicone de alta temperatura (não colante) que mantenha as características de resistência e elasticidade a alta temperatura (250 C). É proibida a instalação de dispositivos que possam obstruir a passagem dos fumos. A caldeira a lenha de gaseificação não funciona como uma salamandra ou recuperador comum a lenha. A tiragem do ar é forçada graças a um ventilador que mantém em depresão a caldeira e em pressão a chaminé. Assim, esta deve ser completamente estanque e instalada correctamente, seja por motivos de funcionamento como de segurança. Instalar apenas uma caldeira por cada chaminé Outubro.2013 www.solius.pt pág. 29

Desvios não superiores a 45 Saída próxima de várias chaminés Chaminé existente Caso pretenda utilizar a chaminé existente é aconselhada a verificação da sua estanqueidade por um especialista. Isto porque o fumo, quando sujeito a uma leve pressão, pode infiltrar-se por eventuais fissuras ou aberturas e invadir espaços habitados. Caso nessa inspecção se verifique que a chaminé não é estanque então é aconselhado entubá-la com material novo. A figura seguinte apresenta um exemplo de utilização de chaminé existente. Aproveitamento de chaminé existente Outubro.2013 www.solius.pt pág. 30

Módulo final deflector anti-retorno e anti-chuva. A chaminé deve possuir no seu topo um módulo final que facilite a dispersão na atmosfera dos produtos da combustão (evitar o módulo final de chaminé em cone chapéu de chinês ). Altura modulo final Tabela I Inclinação da cobertura Largura horizontal da zona de refluxo em relação ao cume A (m) Altura mínima da saída do telhado Hmin=Z+0,5 m Altura da zona de refluxo Z (m) 15⁰ 1,85 1,00 0,50 30⁰ 1,50 1,30 0,80 45⁰ 1,30 2,00 1,50 60⁰ 1,20 2,60 2,10 O módulo final deverá cumprir com os seguintes requisitos: Deve ter secção e forma interna idêntica ao da chaminé. Deve ter secção útil de saída não inferior ao dobro da secção da chaminé. Quando a chaminé está em contacto com o exterior deve ser bem isolada para evitar condensação e facilitar a exaustão de fumos. Deve estar construído de modo a impedir a entrada da chuva, da neve, de corpos estranhos e que, mesmo com ventos de diversas direcções e inclinações, esteja assegurada a saída dos gases da combustão (módulo final anti-retorno). O módulo final deve ser colocado de modo a garantir uma adequada dispersão e diluição dos produtos da combustão e, por isso, deve estar fora da zona de refluxo. Esta zona tem dimensões e formas diferentes consoante o ângulo de inclinação da cobertura, pelo que é necessário adoptar as alturas mínimas apontadas na figura. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 31

Regulador de tiragem da chaminé A principal função da chaminé é criar um efeito de sucção (tiragem natural) capaz de transportar o fumo da caldeira. O traçado da chaminé é fundamental para este efeito. A tiragem da chaminé depende da temperatura do ar exterior, temperatura de fumos, potência da caldeira (e respectivo caudal de fumos), altura da chaminé e condições de vento exterior. Como estas condições variam ao longo do tempo, a tiragem pode variar de 0 a 100 Pa. As caldeiras de combustíveis sólidos normalmente precisam de pressão negativa (tiragem) desde 2 a 20 Pa. Em qualquer caso uma tiragem estável é fundamental para o bom funcionamento da caldeira. Sem a utilização de um regulador de tiragem não é possível um ajuste fino ao longo de todo o ano, dadas as variações importantes nas condições de funcionamento. O regulador de tiragem permite controlar o excesso de tiragem, e com isso diminuir as perdas pela chaminé ao reduzir a velocidade dos fumos. Em dias frios e com vento a tiragem aumenta e em dias quentes a tiragem diminui. O regulador de tiragem atenua estas diferenças. Como a tiragem também depende da temperatura no seu interior, é importante manter os gases quentes para evitar condensações e manter a tiragem desejada. As condensações que escorrem pelo interior da chaminé são essencialmente água, mas também possuem elementos corrosivos. A instalação de um regulador de tiragem pode também dar algum contributo para a redução de condensações com algum ar da zona técnica a ser misturado com fumos da caldeira. O ajuste do regulador de tiragem deve respeitar as instruções do fabricante do componente e da caldeira. A substituição de uma caldeira a gás ou gasóleo por uma de combustível sólido pode ser um problema porque a quantidade de fumo é superior numa caldeira a biomassa., podendo exigir um diâmetro superior. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 32

5.6 Componentes de segurança e controlo Válvula de segurança térmica A válvula de segurança térmica em conjunto com a serpentina de segurança térmica assegura a dissipação do excesso de temperatura da caldeira. Quando a temperatura da caldeira atinge os 95 ⁰C a válvula de segurança abre e a energia excedente é expulsa da caldeira. A entrada de água fria na serpentina de segurança arrefece a caldeira, em seguida, a válvula fecha a entrada de água na serpentina de segurança. Esta protecção evita que exista um eventual sobreaquecimento da caldeira. Montagem da válvula de segurança térmica: Caldeira de 25, e 40 kw Caldeira de 60, 80, e 100 kw Válvula de segurança entrada de água fria Local para a sonda de temperatura Descarga Temperatura de funcionamento 95 C Pressão máxima 5 bar Caudal mínimo 1 bar 2100 litros Bomba circuladora O controlador digital permite o controlo da bomba circuladora. O funcionamento da bomba circuladora depende da temperatura da água na caldeira e do tipo de esquema pretendido. O funcionamento por impulsos (entre 50 e 60 C) é uma grande vantagem, evitando baixas temperaturas no retorno da caldeira. É obrigatório a instalação de uma válvula de carga térmica de forma a garantir uma temperatura de retorno da caldeira superior a 60 ⁰C, evitando assim condensação e aumentado o tempo de vida da caldeira. Termóstato interior Entrada T3 Para aumentar o nível de conforto o termóstato interior é ligado ao controlador digital no contacto T3. Quando o contacto T3 esta aberto é indicado OFF no ecrã do controlador da caldeira, a ventilação desliga e a indicação do estado da caldeira é dado pelo símbolo. Quando o contacto T3 está fechado a caldeira trabalha á potência máxima garantindo a temperatura definida. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 33

Protecção anti-gelo A caldeira possui um sistema de protecção anti-gelo da instalação, a bomba circuladora liga sempre que a temperatura detectada for inferior a 5 C. Este sistema de protecção encontra-se activo mesmo com a caldeira em OFF. Ventilação Se o contacto T3 se encontrar aberto (OFF) e o corpo da caldeira permanecer quente (existência de combustível), a caldeira recebe a cada hora um pequeno impulso de ventilação para não deixar a chama apagar. Se o combustível apresentar má qualidade é possível definir um valor mínimo de ventilação de forma a impedir a extinção da chama quando a temperatura de set é atingida. Ventilador de extracção de fumos (componente opcional) O ventilador de extracção de fumos permite o aumento da tiragem da chaminé e a remoção optimizada dos fumos da câmara de combustão durante o processo de carga de lenha. A sua utilização é recomendada se não se conseguir cumprir os parâmetros A e B (descritos abaixo). O ventilador é montado conforme demonstrado nas figuras. A alimentação eléctrica deste ventilador e dada pelo controlador digital. Caldeira A B EcoMax 25 kw 8 m 160 mm EcoMax 40 kw 8 m 200 mm EcoMax 60, 80 e 100 kw 12 m 200 mm Na instalação deste componente o eixo do ventilador deverá estar sempre na posição horizontal. Para activar a ventilação de extracção de fumos é necessário aceder ao menu 7.7 da caldeira. No menu 7.7 activamos o ventilador de extracção de fumos, modificando de NO para YES. O ventilador extractor de fumos possibilita uma tiragem constante da chaminé em funcionamento normal da caldeira. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 34

5.7 Dados Técnicos e descrição dos componentes As caldeiras Solius EcoMáx foram concebidas exclusivamente para a combustão de madeira (lenha). Composição da caldeira 1 Controlador digital 2 Porta superior 3 Tampa do ventilador 4 Porta inferior 5 Câmara de gasificação 6 Entrada de ar 7 Conduta de ar primário 8 Bocal refractário 9 Câmara de cinzas 10 Permutador 11 Alavanca abertura de borboleta 12 Serpentina de segurança 13 Tomada saída de água 14 Isolamento térmico Outubro.2013 www.solius.pt pág. 35

Características técnicas Potência nominal kw 25 40 60 80 100 Potência máxima kw 31 41 72 92 100 Potência mínima kw 5 8 15 25 25 Rendimento % 86 91 Classe de rendimento EN303-5 3 Humidade máxima % 20 Consumo lenha potência nominal kg/h 7,6 11,2 19 25 30,4 Dimensões câmara de combustão (h x l) mm 490x440 490x440 730x575 730x575 730x575 Comprimento máximo lenha mm 560 560 750 1150 1090 Capacidade da câmara de combustão litros 120 185 315 483 457 Autonomia de combustão à potência nominal h 4,2 4,3 4,2 4,2 4,0 Temperatura mínima retorno de água C 60 Gama de regulação de temperatura C 60 80 Pressão máxima bar 3 Tiragem mínima da chaminé mbar 0,25 0,35 0,35 0,40 0,40 Temperatura nominal de fumos C 240 Diâmetro saída de fumos mm 160 200 200 200 200 Dimensões da caldeira - altura mm 1135 1370 1420 1420 1420 Dimensões da caldeira - largura mm 590 590 760 760 760 Dimensões da caldeira - profundidade mm 1070 1070 1260 1650 1650 Ligações hidráulicas aquecimento 2 Ligações hidráulicas serpentina segurança ½ ½ ¾ ¾ ¾ Volume de água da caldeira litros 75 93 180 205 215 Peso kg 430 460 760 930 950 Ruído db 45,5 47,7 51,4 54,2 54,2 Alimentação eléctrica V/Hz 230/50 Potencia eléctrica máxima W 70 70 140 140 140 Perda de carga na água ΔT = 10 ⁰C mbar 9,75 10,48 12,77 11,83 11,53 ΔT = 20 ⁰C mbar 1,05 2,55 3,19 2,96 2,84 Outubro.2013 www.solius.pt pág. 36

Descrição dos componentes EcoMax 25 kw EcoMax 40 kw EcoMax 60-80 kw EcoMax 100 kw Legenda: 1 Controlador digital 11 Manípulo da porta inferior 21 Tampa superior frontal 2 Porta superior 12 Câmara de cinzas 22 Sensor de fumos 3 Alavanca abertura borboleta 13 Porta inferior 23 Sonda lambda 4 Câmara de gaseificação 14 Saída chaminé 24 Permutador 5 Entrada ar primária 15 Tampa do permutador 25 Parede interior refractária 6 Deflector do ventilador 16 Borboleta da chaminé 26 Ar secundário 7 Ventilador 17 Tampa traseira superior 27 Câmara de combustão 8 Tampa do ventilador 18 Tomada de saída de água 28 Sentido do fluxo de gases 9 Bocal refractário 19 Termómetro 29 Tomada de retorno de água 10 Entrada ar secundário 20 Termóstato de segurança 30 Tomada de enchimento Outubro.2013 www.solius.pt pág. 37

6. Resolução de problemas Problema Durante o aquecimento a potência de saída da caldeira é menor do que quando a caldeira era nova; Depois de fechar a borboleta, o combustível queima durante algum tempo e depois apaga; Grandes pedaços de combustível encontram-se na câmara de combustão; Existe fuga de fumos pela porta da câmara de combustão; Não é possível abrir a borboleta da chaminé; Após abrir a borboleta da chaminé e a porta da câmara de combustão existe presença de fumos na casa das máquinas; A ventilação não funciona. Inicia o funcionamento quando forçada manualmente; Após o aquecimento a caldeira desliga; A caldeira está desligada e a ventilação permanece em funcionamento; A bomba funciona mas no ecrã do controlador o ícone da bomba circuladora não está a actuar; Causa/Solução Efectue limpeza ao sistema de ventilação; Efectue limpeza as pás da ventilação; Combustível com demasiada humidade; Pouco volume de ar primário; Efectue limpeza ao sistema de ventilação primário; Verifique se a borboleta abre; Aumente a furação de entrada de ar do bloco refractário; Substitua o bloco refractário; Modifique a entrada de ar secundário para a posição 3; Verifique a impermeabilidade da porta; Ajuste os parafusos da porta de forma a não permitir fugas de fumo; A borboleta da chaminé encontra-se bloqueada; Aumente a temperatura de funcionamento da caldeira; Utilize combustível seco; Aumente a temperatura de encerramento da caldeira; Efeito devido a uma chaminé com reduzida tiragem; O diâmetro da chaminé deve ser superior ao diâmetro da saída de fumos da caldeira; O condensador de arranque da ventilação encontra-se com defeito; Substituir o condensador da ventilação; Selecção de temperatura de encerramento (fumos) da caldeira incorrecta; Incorrecta ligação do cabo de alimentação da ventilação O condutor de neutro encontra-se ligado ao condutor de terra; Defeito do cabo de ligação a bomba; Sinais de alerta e sinalização; Tmax Causa/Solução No ecrã do controlador visualizamos Tmax se a temperatura da caldeira ultrapassar o valor definido em 3 ⁰C; Outubro.2013 www.solius.pt pág. 38

Formação de alcatrão (creosote) no interior da caldeira O creosote é uma substância resultante de reacções químicas que pode ser provocada por alguns factores, nomeadamente: 1. Lenha com elevado índice de humidade (> 20%); 2. Lenha com excesso de resina; 3. Fraco isolamento na tubagem e na caldeira, provocando a formação de condensação; 4. Falta de entrada de ar na zona onde esta instalada a caldeira; 5. Funcionamento da bomba circuladora com baixa temperatura na caldeira (má ligação eléctrica); 6. Falta de tiragem da chaminé de fumos (ter sempre em atenção o diâmetro de saída da caldeira e as recomendações de instalação e de limpeza periódica da mesma); 7. Inexistência de válvula de carga térmica para limitação de temperatura de retorno; Quando aparece este composto deve ser imediatamente tratado para que não seja contínua a sua formação. Para solucionar esta situação é recomendado os seguintes passos: Remover o máximo possível de alcatrão com o auxílio de uma espátula; O regulador de tiragem (borboleta) deve estar completamente aberto, posição de arranque (manipulo para trás); A lenha deve ser colocada no centro da camara de combustão e não encostada nas costas ou nas laterias da caldeira, evitando assim refluxo de fumo e encravamento do regulador de tiragem; Efectuar o acendimento da caldeira com lenha muito seca e aguardar por uma chama forte, invertendo de seguida para a posição de gaseificação; Colocar várias saquetas de limpeza quando a queima estiver forte e intensa e aguardar o efeito das saquetas e da queima intensa; Se alguns resíduos permanecerem no interior da caldeira deverá de repetir os passos acima enunciados; Outubro.2013 www.solius.pt pág. 39

Notificação de erros Erro/Anomalia Alarme STB Térmico de segurança Resolução Este alarme indica que a caldeira atingiu um valor elevado de temperatura. O térmico de segurança activa e a ventilação desliga. A caldeira apenas inicia o seu funcionamento quando o térmico de segurança é manualmente pressionado e pressionamos ENTER no controlador da caldeira. Indicação que o fusível da bomba circuladora fundiu. Necessário trocar o fusível e verificar as ligações eléctricas da bomba circuladora. Erro de leitura da sonda de temperatura da caldeira. Verifique as ligações eléctricas. Substitua o componente. Sonda de temperatura KTY. Erro de leitura da sonda de temperatura de fumos. Verifique as ligações eléctricas. Substitua o componente. Sonda de temperatura KTY. Erro de leitura do termostato ambiente. Verifique as ligações eléctricas. Estado da bateria. Substituir a bateria. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 40

7. Manutenção A limpeza e manutenção periódica é fundamental para manter a garantia do equipamento contra defeitos de fabrico. Quaisquer danos ou avarias resultantes por falta de limpeza e manutenção estão fora do âmbito da garantia do fabricante. O não cumprimento das operações de manutenção anula a garantia do equipamento; A acumulação de resíduos e alcatrão não conseguem ser eliminados automaticamente, aceleram o desgaste da caldeira e obrigam à paragem para limpeza profunda. A utilização de combustível não conforme o recomendado ou com elevado teor de humidade (por armazenagem irregular, por exemplo) pode aumentar significativamente as intervenções de limpeza e manutenção do equipamento indicadas neste manual. Deve ser assegurada manutenção regular da caldeira. Durante o seu funcionamento é necessário verificar a pressão da água, a impermeabilidade da porta da caldeira, a borboleta da saída de fumos e o desempenho da ventilação. Operações de manutenção e limpeza obrigatória: Operações de Manutenção e Limpeza Obrigatórias Periocidade 7 dias 30 dias 6 meses Anual Limpeza compartimento de cinzas X X X X Limpeza da câmara de combustão X X X X Limpeza da camara de gaseificação X X X X Limpeza dos tubos passagem de fumos X X X X Limpeza dos permutadores (tubos de fumos) X X X Limpeza do tê de recolha de cinzas da chaminé X X X Limpeza da borboleta de saída de fumos X X Limpeza da chaminé de fumos e revisão das juntas de ligações X Limpeza e verificação do sensor de fumos X X Verificação do sensor de temperatura da caldeira X Limpeza do bloco refractário (entradas de ar) X Verificação da bomba circuladora X X Verificação da válvula de carga térmica X X Verificação pressão do circuito hidráulico X X Verificação dos dispositivos de segurança X X Verificação das juntas portas X Verificação ventilador insuflação de ar X Estes procedimentos de manutenção poderão ter de ser mais frequentes se o combustível utilizado tiver um grau de humidade superior a 20%. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 41

Limpeza da câmara de combustão Remova todas as cinzas, resíduos e pó que encontram-se na câmara de combustão. Efectue este processo de limpeza sempre que necessário. Limpeza da câmara de gaseificação É necessário efectuar a limpeza da câmara de gaseificação sempre que necessário. A limpeza é efectuada através da porta superior. Devem ser removidas todas as cinzas e resíduos da câmara, libertando assim espaço para mais combustível. Verifique se as entradas de ar estão completamente desobstruídas, se necessário efectue a limpeza. EcoMax 25 e 40 kw EcoMax 60 kw EcoMax 80 kw EcoMax 100 kw Limpeza dos permutadores A limpeza dos permutadores é necessária pelo menos uma vez por mês. Se não efectuar a limpeza dos permutadores durante longos períodos de tempo estes vão se encontrar obstruídos. Não utilize nenhum tipo de dissolvente para efectuar a limpeza. A caldeira deve ser limpa enquanto o corpo se encontra quente. A quantidade de resíduos encrostados nos permutadores depende do grau de humidade do combustível e da temperatura normal de funcionamento da caldeira. Não utilize nenhum tipo de dissolventes para efectuar a limpeza do equipamento. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 42

Limpeza dos tubos de ar A limpeza dos tubos de ar primário e ar secundário é fundamental para a boa queima da caldeira. É necessário limpar os tubos pelo menos no final de cada época de aquecimento. Passo 1 Passo 2 Passo 3 Borboleta de saída de fumos Quando se efectua a limpeza dos permutadores, verifique o estado da borboleta de saída de fumos. Fugas podem resultar num decréscimo na rentabilidade da caldeira. Após a limpeza verifique sempre a estanquicidade da caldeira. A existência de fugas origina um baixo rendimento no processo de combustão e é muito perigoso se inalado por pessoas ou animais. Impermeabilidade da porta de acesso à câmara de combustão A porta de acesso a câmara de combustão é fixa em três pontos. Se a porta não fechar correctamente é necessário ajustar os suportes de fixação, de forma, a que seja possível fechar a porta e que a impermeabilidade (fuga de fumos) esteja garantida. Bloco refractário O bloco refractário é utilizado para efectuar a mistura dos gases com a entrada de ar secundário, tornando a combustão muito mais eficiente. Este bloco encontra-se cercado por placas com as mesmas características construtivas e com a mesma altura. O tempo de vida deste componente depende unicamente do esforço mecânico ao qual esteja sujeito, no caso carga de combustível (lenha). Verifique se as furações que se encontram no bloco refractário estão totalmente desobstruídas. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 43

Sensor de temperatura de fumos A limpeza deste componente é importante para o correcto funcionamento e medição. No sensor de temperatura de fumos remova cuidadosamente qualquer resíduo ou cinza que se encontra a obstruir o componente. O sensor em caso de remoção deve ser devidamente colocado conforme a sua posição anterior. Ventilação de controlo de ar secundário A qualidade da queima aumenta pelo controlo de entrada de ar secundário. A sonda lambda regula automaticamente a injecção de ar secundário melhorando a qualidade da queima efectuada. Nas caldeiras sem sonda lambda a ventilação é ajustada com o auxílio do parafuso 1. O posicionamento é ajustado no parafuso 1 sendo o ideal 2,5 voltas. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 44

8. Garantia O equipamento de biomassa Solius está coberto pela garantia legal contra defeitos de fabrico pelo prazo de: 2 anos quando o adquirente é um consumidor final, que utiliza os bens a título pessoal, familiar ou doméstico (uso não profissional). 6 meses quando o adquirente é um utilizador profissional, pessoa colectiva ou singular, que destina os bens às necessidades da sua profissão ou da sua empresa (uso profissional). O fabricante não assume qualquer responsabilidade por eventuais danos, directos ou indirectos, sobre pessoas, animais ou bens, em resultado do não cumprimento integral das indicações constantes no manual de instruções do equipamento. O fabricante declina qualquer responsabilidade pela eventual não adequação do equipamento e das suas características para uma utilização diferente daquela para que foi concebido. O fabricante concede a seguinte garantia voluntária, extendo o prazo de garantia para: 6 anos para acumuladores HidroMantel, HidroPack e InoxMantel. 5 anos para os acumuladores Solius Trigenio, HyGenio, TopGenio e EcoGenio. 3 anos para acumuladores HidroInox. Esta garantia voluntária apenas abrange defeitos de fabrico e tem início na respectiva data de fabrico, sendo apenas válida se: A Ficha de Arranque tiver sido enviada para a CIRELIUS nos 30 dias seguintes à instalação, devidamente preenchida e assinada. A(s) Ficha(s) de Manutenção tiver(em) sido enviada(s) para a CIRELIUS nos 30 dias seguintes à manutenção anual obrigtória, devidamente preenchida(s) e assinada(s). Esta garantia voluntária só é válida quando os acumuladores e os colectores fizerem parte de um sistema solar fornecido totalmente pela CIRELIUS. A garantia só é válida se forem cumpridos todos os requisitos seguintes: Equipamento sujeito a condições normais de utilização. Montagem e arranque do sistema efectuada por um instalador profissional e respeitando as normas e regulamentos em vigor, as regras e boas práticas de instalação e as indicações preconizadas pelo fabricante nas instruções do equipamento. O instalador profissional deve remeter para a CIRELIUS, no prazo de 30 dias após a instalação, a Ficha de Arranque, devidamente preenchida e assinada pelo instalador e pelo utilizador. Manutenção anual levada a cabo por um instalador profissional e respeitando as normas e regulamentos em vigor, as regras e boas práticas de instalação e as indicações preconizadas pelo fabricante nas instruções do equipamento, com utilização exclusiva de peças de substituição originais do fabricante. O instalador profissional deve remeter para a CIRELIUS, no prazo de 30 dias após a manutenção, a Ficha de Manutenção, devidamente preenchida e assinada pelo instalador e pelo utilizador. Os defeitos ou anomalias dos produtos não decorrem de negligência, omissão ou descuído por parte do comprador ou de terceiros. O equipamento esteja sujeito a condições de trabalho adequadas, designadamente as estipuladas pelo fabricante. O equipamento não tenha sido sujeito a modificações por parte do instalador ou de terceiros. O equipamento não tenha sido reinstalado noutro local. A garantia é imediatamente anulada pela utilização indevida ou reparações levadas a cabo por pessoal não autorizado, bem como pelo não cumprimento dos requisitos enunciados. Utilização exclusiva de peças e componentes originais do fabricante nas tarefas de arranque, manutenção ou reparação (ex. resistências de acendimento/isqueiros, ânodos de magnésio, fluído anticorrosivo e/ou anticongelante, etc.). Substituição anual do ânodo de magnésio de protecção do acumulador, utilizando componentes originais adquiridos à CIRELIUS. No caso de águas agressivas (poço, furo, etc.) esta substituição do ânodo deve ser efectuada de 6 em 6 meses. Caldeira ligada a uma chaminé de exaustão de fumos de acordo com as indicações constantes no manual de instruções do equipamento. Caldeira alimentada apenas e exclusivamente com pellets de madeira e certificados de acordo com a norma EN PLUS A1 (caldeiras a pellets. Caldeira alimentada apenas e exclusivamente com madeira seca com teor de humidade inferior a 20% (caldeiras a lenha) Utilização de válvula/grupo de carga térmica, que previne a formação de condensação no corpo da caldeira, limitando o aparecimento de incrustações e depósito de alcatrão, bem como protege o corpo da caldeira da corrosão das condensações. Estão excluídos desta garantia: Limpeza de cinzas ou incrustações em qualquer parte ou componente da caldeira ou de serrim e pellet no silo ou alimentador. Tarefas para resolução de bloqueios no alimentador de combustível. Tarefas para resolução de acumulação de cinzas, pedras, condensados e alcatrão na caldeira. Todas as peças sujeitas a desgaste por exposição directa ao fogo, como por exemplo: juntas de fibra das portas, vidros cerâmicos das portas, copos de queimador, chapas do interior, blocos refratários, resistências de acendimento, fotocélulas, etc... Todas as peças de substituição periódica, como sejam o ânodo de magnésio dos acumuladores ou o fluído de trabalho (cujas características devem ser verificadas periodicamente, conforme as indicações do fabricante no respectivo manual do equipamento). Desgaste normal do equipamento. Chamadas injustificadas dos serviços técnicos, pedidas pelo cliente ou resultantes de incorrecta utilização, incúria, distracção ou negligência. Outubro.2013 www.solius.pt pág. 45

Verificação, limpeza ou purga de equipamentos, tubagens ou respectivos acessórios. Eliminação fugas em equipamentos, tubagens ou respectivos acessórios. Substituição de equipamentos, tubagens ou respectivos acessórios. Intervenções executadas por serviços não autorizados pelo fornecedor do equipamento (e eventuais danos resultantes de alterações à instalação original). Danos ocasionados durante o transporte ou durante a instalação do equipamento. Avarias resultantes de uma instalação ou utilização incorrecta que obrigue o equipamento a funcionar em condições diferentes daquelas para as que foi concebido, incluindo longos períodos sem consumo de água. Avarias resultantes de fenómenos anómalos e externos (incêndio, roubo, inundações, actos de vandalismo), catástrofes e fenómenos da natureza (vento, chuva, granizo, furações, terramotos) ou de qualquer outra causa não imputável ao fabricante. Avarias resultantes de erro de instalação, congelamento, excesso de pressão, sobreaquecimento do sistema, descargas eléctricas ou picos de tensão. Intervenções e avarias por falta de ar ou luz. Custos com transporte, mão-de-obra ou quaisquer outros custos ou perdas que possam resultar do defeito de fabrico do componente ou da sua substituição ou reparação. Danos colaterais ou diminuição dos ganhos, resultantes do defeito de fabrico do componente Danos pela utilização de solventes ou detergentes agressivos. Danos causados pela recusa de acesso dos técnicos para vistoria a toda a instalação interior e exterior. Danos causados pelo funcionamento com alimentação eléctrica deficiente. Perfurações do acumulador provocadas por águas agressivas, pelo que a água de consumo deve respeitar todos os parâmetros de qualidade seguintes: o Ph. Valor mínimo: 6,5 (ph mínimo de 7 no caso do acumulador Trigenio). Valor máximo: 9,5. o Condutividade. Valor mínimo: 150 micros/cm. Valor máximo 400 micros/cm. o Cloretos. Valor máximo: 25 mg/l Cl o Dureza. Valor mínimo:110 mg/l CaCO3. Valor máximo: 250 mg/l CaCO3. A CIRELIUS reserva-se no direito de decidir sobre o que pode ser considerado como defeito de material ou de fabrico. Em caso de litígio, o foro competente é de Vila Nova de Gaia. 2013 CIRELIUS. Todos os direitos reservados. Distribuidor Exclusivo: Outubro.2013 www.solius.pt pág. 46