DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS. Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho



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DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho

DOENÇA DE CHAGAS Definição: É uma doença transmissível, causado por um parasito do gênero Trypanosoma e transmitida principalmente através do "barbeiro, que é conhecido como chupança. Agente causador: É um protozoário denominado Trypanosoma cruzi. No homem e nos animais, vive no sangue e nas fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas; no inseto transmissor, vive no tubo digestivo.

DOENÇA DE CHAGAS Transmissor: O "barbeiro", é um inseto que se alimenta exclusivamente de sangue dos vertebrados, sendo chamado hematófago. A principal espécie propagadora da Doença de Chagas é o Triatoma infestans, atualmente raro. Geralmente, abrigam-se em locais muito próximo à fonte de alimento e podem ser encontrados na mata. Nas casas escondemse nas frestas, buracos das paredes, nas camas, colchões e baús.

SINTOMAS DA DOENÇA DE CHAGAS Na fase aguda, ocorrem febre moderada, hepatomegalia discreta, inflamação dos gânglios linfáticos, miocardia aguda, meningoencefalite (dores na meninges), etc. É comum a diminuição dos sintomas. As crianças apresentam uma maior taxa de letalidade variando de 2% a 7%. Na fase crônica, ocorre o comprometimento do coração e do sistema digestivo. A duração depende de vários fatores, desde idade e estado nutricional do paciente até os intrínsecos dos parasitas. Os sintomas mais importantes são a cadiomegalia (coração grande), o megaesôfago (esôfago grande) e o megacólon (cólon grande).

PROFILAXIA DA DOENÇA DE CHAGAS Baseia-se principalmente em medidas de controle ao "barbeiro", impedindo a sua proliferação nas moradias e em seus arredores. Além de medidas específicas (inquéritos sorológicos, entomológicos e desinsetização), as atividades de educação em saúde, devem estar inseridas em todas as ações de controle, bem como, as medidas a serem tomadas pela população local, tais como: - melhorar habitação, através de reboco e tamponamento de rachaduras e frestas;

-usar telagem em portas e janelas; - impedir a permanência de animais, como cão, o gatoe animais silvestres no interior da casa; - evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior e arredores da casa; - construir galinheiro, paiol, chiqueiro, depósito afastados das casas e mantê-los limpos; - retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas; - manter limpeza periódica nas casas e em seus arredores; difundir junto aos amigos, parentes, vizinhos, os conhecimentos básicos sobre a doença, vetor e sobre as medidas preventivas; - encaminhar os insetos suspeitos de serem "barbeiros", para o serviço de saúde mais próximo.

AMEBÍASE Agente causador: Entamoeba histolytica Hospedeiro definitivo: homem Local do parasitismo: intestino grosso. Podem, também, ser afetados o fígado, os pulmões e o cérebro

CICLO DA AMEBÍASE Uma pessoa vai a um restaurante e ingere um alface mal-lavado e contaminado com cistos (formas de resistência) de amebas. Tal cisto chega ao intestino do hospedeiro e se abre, liberando jovens amebas. Elas invadem a parede do intestino e começam a se alimentar de células e sangue. Além disso, elas começam a se multiplicar e inflamar a parede do intestino. Com o tempo, tal inflamação se rompe, liberando sangue junto com novas amebas.

SINTOMAS DA AMEBÍASE O período de incubação é de 2 a 4 semanas. A disenteria amebiana aguda manifesta-se com quadro disentérico agudo, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, emagrecimento e fadiga muscular.

PROFILAXIA DA AMEBÍASE * manter sanitários limpos; *lavar as mãos antes das refeições e após a defecação; *tratar os doentes e portadores assintomáticos; *não usar excrementos, como fertilizantes; *combater as moscas e baratas.

GIARDÍASE Giardia lamblia Hospedeiro definitivo: homem Local do parasitismo: intestino delgado A infecção ocorre pela ingestão de cistos em água ou alimentos contaminados.no ambiente podem sobreviver meses na água fria. A giardíase se manifesta por azia e náusea que diminuem de intensidade quando ocorre ingestão de alimentos, ocorrem cólicas seguidas de diarréia, perda de apetite, irritabilidade. Raramente observa-se muco ou sangue nas fezes do indivíduo com giardíase que no entanto possuem odor fétido, são do tipo explosiva e acompanhadas de gases.

PROFILAXIA DA GIARDÍASE Basicamente, para se evitar a giardíase deve-se tomar as mesmas medidas profiláticas usadas contra a amebíase, já que as formas de contaminação são praticamente as mesmas. Portanto deve-se: Só ingerir alimentos bem lavados e/ou cozidos; Lavar as mãos antes das refeições e após o uso de sanitários; Construção de fossas e redes de esgotos; Só beber água filtrada e/ou fervida; Tratar as pessoas doentes.

MALÁRIA Causadores: P. vivax, P. malariae, P. falciparum, P. ovale. Hospedeiro definitivo: mosquitos do gênero Anopheles. Só as fêmeas sugam sangue humano e podem atuar como transmissoras dos parasitas.o sangue humano contém nutrientes essenciais para a maturação e desenvolvimento dos ovos desses insetos. Hospedeiro intermediário: homem Locais do parasitismo: glóbulos vermelhos do sangue, células hepáticas, corpo do mosquito.

SINTOMAS DA MALÁRIA Período de incubação - 7 a 21 dias Calafrio, calor e suor Febre Mal estar Cefaléia Vômito Diarréia Hipoglicemia Insuficiência renal Convulsão

PROFILAXIA DA MALÁRIA Detecção e tratamento precoce dos infectados Medidas de proteção individual e coletiva Telagem de janelas e portas Inseticidas de ação residual Impregnação de mosquiteiros com inseticida Desenvolvimento de novos fármacos Treinamento de Recursos Humanos Estruturação do sistema de saúde Desenvolvimento de Vacina

TRICOMONÍASE Causador: Trichomonas vaginalis Transmissão: Doença sexualmente transmissível, embora raramente, possa ser transmitida por vias não sexuais, como por exemplo, objetos contaminados (toalhas, vasos sanitários de locais públicos etc.)

TRICOMONÍASE Sintomas: No homem, a sintomatologia é mais discreta: corrimento uretral, geralmente pela manhã, antes da primeira micção, bem como irritação da uretra. Na mulher, corrimento abundante, amarelo ou amarelo-esverdeado, bolhoso, com mau cheiro característico; prurido e/ou irritação vulvar; ocasionalmente dor pélvica;. Pode permanecer assintomática no homem e, na mulher, principalmente após a menopausa.

PROFILAXIA E TRATAMENTO DA TRICOMONÍASE É recomendável o uso de preservativo durante o ato sexual, uso individual de roupas íntimas, tratamento de indivíduos portadores, esterilização dos aparelhos ginecológicos, higiene em relação aos sanitários públicos, etc. O tratamento é feito com uso de nitroimidazóis, em administração oral e vaginal. Em todos os casos em que se positiva o diagnóstico da infecção na mulher, deve-se estender também o tratamento ao seu marido ou companheiro, já que, sem tal cuidado, poderá surgir uma nova contaminação da mulher e perpetuação do quadro clínico apresentado.

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA OU ÚLCERA-DE-BAURU Causador: Leishmania brasiliensis Hospedeiro definitivo: homem Hospedeiro intermediário: inseto conhecido como mosquito- palha ou birigüi. Ciclo: os parasitas se reproduzem no corpo do inseto e são inoculados durante a picada. Os ferimentos provocados pela picada ulceram e neles os parasitas se multiplicam. Novas picadas espalham as leishmânias de pessoa a pessoa.

PROFILAXIA DA LTA Toda pessoa que apresentar ferida de difícil cicatrização deverá procurar a Unidade Básica de Saúde, para a realização do exame específico e tratamento. Medidas de proteção individual, são meios mecânicos através do uso de mosquiteiros simples, telas finas em portas e janelas, evitar a frequência na mata, principalmente no horário noturno, a partir das 20:00 horas (crepúsculo) sem o uso de roupas adequadas,boné, camisas de manga comprida, calças compridas e botas além do uso de repelentes. Manter limpo terrenos baldios que possam servir como criadouros de insetos transmissores.

LEISHMANIOSE VISCERAL Também conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun, é uma doença causada pelo protozoário tripanossomatídeo Leishmania chagasi. É transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis e L. cruzi; mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico (ex: galinheiros). Suas fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente ao fim da tarde, para o desenvolvimento de seus ovos.

LEISHMANIOSE VISCERAL Pessoas e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmiti-lo a outros indivíduos ao picá-los. Em região rural e de mata, os roedores e raposas são os principais; no ambiente urbano, os cães fazem esse papel. Quanto a este fato, podemos entendê-lo ao considerarmos a proximidade que estes animais têm com a nossa espécie e que nem todos, quando infectados, apresentam os sinais da doença (emagrecimento, perda de pelos e lesões na pele).

LEISHMANIOSE VISCERAL Indivíduos humanos apresentam febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez como sintomas. Fígado e baço podem ter seu tamanho aumentado, já que a doença acomete estes órgãos, podendo atingir também a medula óssea. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos. Doença endêmica em 62 países, no Brasil são registrados cerca de 3000 casos por ano, sendo que mais de 5% destes vão a óbito, cerca de um ou dois anos após o surgimento dos sintomas: grande parte em razão da falta de tratamento.

PROFILAXIA E TRATAMENTO DA LVA Medidas de prevenção e controle ainda não foram capazes de impedir a ocorrência de novos surtos do calazar. Entretanto, usar repelentes quando estiver em região com casos de leishmaniose visceral e armazenar adequadamente o lixo orgânico (a fim de evitar a ação do mosquito), além de não utilizar agulhas utilizadas por terceiros, são medidas individuais que diminuem a probabilidade de ser contaminado. O tratamento das pessoas doentes e eutanásia dos cães contaminados são outras importantes formas para evitar a leishmaniose visceral.

TOXOPLASMOSE Doença infecciosa causada pelo protozoário chamado Toxoplasma gondii. A infecção é assintomática em 80 a 90 % dos casos e podendo passar desapercebida nos pacientes com imunidade é normal. As defesas imunológicas podem deixar este parasita inerte no corpo por tempo indeterminado. No entanto, quando esta pessoa tornar-se imunodeprimida por qualquer razão (AIDS, secundária a remédios usados para transplantados ou mesmo após uma doença muito debilitante) os sintomas e a doença toxoplasmose podem se manifestar. Outro período particularmente de risco para se adquirir a infecção é durante a vida intra-uterina, da gestante para o feto (transmissão vertical). O feto pode ter afetada a sua formação quando contaminado.

CONTAMINAÇÃO Pode ocorrer de quatro formas: Por ingestão de cistos presentes em dejetos de animais contaminados, particularmente gatos, que podem estar presentes em qualquer solo onde o animal transita. Mais comum no nosso meio. Por ingestão de carne de animais infectados (carne crua ou mal-passada), mais comum na Ásia. Por transmissão intra-uterina da gestante contaminada para o feto (vertical). Uma quarta forma de transmissão pode ocorrer através de órgãos contaminados que, ao serem transplantados em pessoas que terão que utilizar medicações que diminuem a imunidade (para combater a rejeição ao órgão recebido), causam a doença.

SINTOMAS A principal manifestação é a presença de linfonodos ou gânglios linfáticos aumentados: são as chamadas ínguas, que podem ocorrer em qualquer lugar do corpo onde existam gânglios (regiões inguinal, axilar, pescoço, etc.), mas mais frequentemente acometem o pescoço. Os gânglios ficam perceptíveis a simples visualização ou apalpação e são indolores.

SINTOMAS Alguns pacientes podem apresentar febre, dores nos músculos e articulações, cansaço, dores de cabeça e alterações visuais, quando ocorre comprometimento da retina (coriorretinite), dor de garganta, surgimento de pontos avermelhados difusos por todo o corpo - como uma alergia, urticária e aumento do fígado e do baço; menos comumente ocorre inflamação do músculo do coração. Dores abdominais podem ocorrer quando houver comprometimento dos gânglios da região posterior do abdômen.

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