Gestão do Canal. Por GT DO CANAL. Novembro de 2016

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Transcrição:

Gestão do Canal Por GT DO CANAL Novembro de 2016

Canal do Sertão Alagoano MATA GRANDE CANAPI OURO BRANCO PARICONHA 3º Trecho MARAVILH A 1º Trecho 2º Trecho 4º Trecho SENADOR RUI PALMEIRA 5º Trecho DOIS RIACHO CARNEIROS OLIVENÇA PIRANHAS CAPELINHA BATALHA

Tipo de uso Vazão (m 3 /s) Irrigação 23,5 Sequeiro 4,3 Urbano e rural 2,0 Perdas 2,2 Total 32,0

Vazões para perímetros de irrigação Região Vazão (m 3 /s) Agreste 18,5 Transição 2,8 Sertão 2,2 Total 23,5

Demanda Urbana e Rural Região Vazão (m 3 /s) Agreste 0,84 Transição 0,84 Sertão 0,32 Total 2,00

Estruturas especiais do Canal

Formato padrão do Canal

TÚNEL MANDACARU

Comportas (12)

Sifões

102 km concluídos e em operação regular.

Usos da água do Canal do Sertão Alagoano

A primeira ETA completa do alto sertão (8 municípios) 0,4 m 3 /s 130 mil beneficiados

Irrigação da CODEVASF no Alto Sertão: Perímetro Hectares Pariconha 4.000 Inhapi 2.170 5,3 m 3 /s Delmiro Gouveia 2.500

Tomada d água para perímetro de Pariconha

300 400 Pequenas captações de agricultores familiares

Pequenas captações de agricultores familiares

Carro-pipa

César

Gotejamento no sítio Bonito, Senador Rui Palmeira

Mário César

Plantação de 5.500 coqueiros

Forrageira

Decreto 40.813 de 2015 Art. 2º A administração do Canal Adutor do Sertão Alagoano passa a ser de responsabilidade da SEMARH.

Modelos de Gestão 1. Administração Direta (SEMARH) 2. PPP (CAB Agreste e SANAMA) 3. Associação Civil (Distrito Nilo Coelho) 4. Administração pública indireta, sociedade anônima, de capital autorizado (COGERH-CE)

Grupo de Trabalho do Comitê Gestor do Canal SEMARH SEAGRI SEINFRA CASAL CODEVASF UFAL

Como usar este patrimônio do sertão alagoano? Usuários Sociedade Civil Governo

Reunião com secretários municipais Delmiro Gouveia, 08 de abril de 2016.

9 audiências públicas em 2016 2.000 participantes

Reunião com agricultores familiares Piau, 04 de maio de 2016.

Controle Social: MPE

Resultado: Em 2015: 1 pedido de uso da água Em 2016 : 62 pedidos de uso da água 2 médios irrigantes 2 CASAL 1 Exército (carro-pipa) 57 agricultores familiares

Cidade de Senador Rui Palmeira Entrega do protocolo de pedido de uso da água, maio de 2016

Documentos Legais

Portaria SEMARH N o 822/2015 Art. 1º- Mais de 24 m 3 /dia, solicitar autorização de uso Art. 3º - Até 24 m 3 /dia, é preciso fazer o cadastro Art. 7º - Novas adutoras deverão observar um limite de perda física total máximo de 30%.

Portaria 822/2015 Art. 9º - A autorização de direito de uso de água para irrigação deverá ter uma eficiência mínima de 80%; Art 14º - A SEMARH incentivará a criação de uma Associação de Usuários do Canal do Sertão Alagoano;

Portaria 496/2016, de 15 de setembro de 2016 Consolidação das demandas hídricas previstas para os primeiros 150 Km de Canal Trecho Km m 3 /s I 0-45 2,20 II 45-64 1,00 III 64-93 0,50 IV 93-123 0,80 V 123-150 1,00 Total 5,50

Portaria N o 496 / 2016, de 15 de setembro de 2016 Até 5 hectares: processo simplificado Até 2.000 m 2 estudo pedológico dispensado Agricultor familiar com gotejamento e microaspersor Proibido irrigação por inundação ou sulco Será admitida uma demanda hídrica máxima de 45 m 3 /hectare/dia

CUSTO DE OPERAÇÃO (valores de outubro de 2016): Energia Elétrica (EE): R$ 0,05 / m 3 EE + Vigilância + Equipe: R$ 0,12 / m 3

Quem usa a água?

JOSUEL FERNANDES DO NASCIMENTO CARACTERIZAÇÃO DOS USUÁRIOS DA ÁGUA NOS PRIMEIROS 64 KM DO CANAL ADUTOR DO SERTÃO ALAGOANO

122 usuários (Relatório da SEMARH) 59 entrevistados Autores: Cleuda Custódio Abraão Souza Rafaela Vieira

Integração Usuários Sociedade Civil Governo

Integração?

Desafios: 1. Qualificar a irrigação do agricultor familiar 2. Criar a associação de usuários para discutir o funcionamento 3. Uso da água sem a devida autorização; 4. Uso indevido com mortes no Canal; 5. Perdas de água nas adutoras que derivam do Canal 6. Fortalecimento da SEMARH com orçamento e equipe para a gestão

Desafios: 7. Pesquisas nos temas relacionados ao uso da água; 8. Sustentabilidade financeira da operação e manutenção do Canal 9. Equipe habilitada para operar a hidráulica do Canal 10. Integração temporal do Canal com as demais obra de distribuição 11. Rede elétrica para os usos criados a partir do Canal

Muito obrigado. valmirpedrosa@ctec.ufal.br