REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO EXECUTIVA DA PORTUCEL, S.A. Artigo 1º (Designação e Objecto)

Documentos relacionados
REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO DA EDP ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA. Artigo 1.º. Âmbito

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA MARTIFER SGPS, S.A., SOCIEDADE ABERTA. Artigo 1º (Objecto)

ANEXO I REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA NOVABASE, SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE NOMEAÇÕES DA THE NAVIGATOR COMPANY, S.A.

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SONAECOM, SGPS, S.A.

SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA

INSTITUTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO

INSTITUTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO ESTATUTOS

EDM EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO MINEIRO, SA, com sede em Lisboa, na Rua. Sampaio e Pina, nº 1 3º andar direito, freguesia de São Sebastião da Pedreira,

Estatutos Arco Ribeirinho Sul, S. A.

Estatutos da Sociedade COSTAPOLIS, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis na Costa de Caparica, S. A.

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO DE NOMEAÇÕES E AVALIAÇÃO. ARTIGO 1.º (Objeto e âmbito)

SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. 6 de Maio de 2009

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO. ARTIGO 1.º (Objeto e âmbito)

ESTATUTOS DA TRANSTEJO TRANSPORTES TEJO, S.A.

REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE CONTROLO DO GOVERNO SOCIETÁRIO DA PORTUCEL, S.A. Artigo 1º (Atribuições)

Estatutos da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A.

ARSENAL DO ALFEITE, S. A. ESTATUTOS

CAIXA-GESTÃO DE ACTIVOS, SGPS, SA

RAMADA INVESTIMENTOS E INDÚSTRIA, S.A. Estatutos da Sociedade

PROJECTO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO

REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE CONTROLO DO GOVERNO SOCIETÁRIO PORTUCEL EMPRESA PRODUTORA DE PASTA E PAPEL, S.A. Artigo 1º (Atribuições)

MARÉ - Mercado Abastecedor da Região de Évora, S.A. ESTATUTOS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BANCO BPI, S.A. REGULAMENTO

ARTIGO PRIMEIRO Denominação A Sociedade adopta a denominação FARMINVESTE - SGPS, S.A..

ESTATUTOS COPAM - COMPANHIA PORTUGUESA DE AMIDOS, SA

1 A sociedade adopta a forma de sociedade anónima e a denominação de ANA Aeroportos de Portugal,S. A.

CONSEST, Promoção Imobiliária, S.A.

ESTATUTOS DA SOCIEDADE ANÓNIMA Capitulo I. Artigo 1º. Artigo 2º. Artigo 3º

ANEXO 5. MINUTA DE Pacto Social CAPÍTULO I FIRMA, SEDE E OBJECTO

REGIMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO DO NOVO BANCO, S.A.

ESTATUTOS DA EDA - ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.

ARTIGO 6º UM - O capital social é representado por acções nominativas, com valor facial de 4,99 Euros cada uma, em títulos de 1, 5, 10, 100, 1000 ou m

COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO DO BANCO BPI, SA REGULAMENTO

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. 17 de novembro de 2016

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Artigo 1 Competência

Cargo Órgãos Sociais Eleição Mandato I. Mesa da Assembleia Geral. Agostinho Correia de Sousa. Manuel Pinto da Costa. Conselho de Administração

Artigo 1º Objeto e âmbito de aplicação

Regimento. Conselhos de Turma dos Cursos Profissionais e CEF. Capítulo I Enquadramento, composição e competências. Artigo 1º. Enquadramento.

BANCO COMERCIAL DO ATLÂNTICO, S.A ESTATUTOS

Regulamento Interno CSIF-A

ESTATUTOS DA PARPÚBLICA - PARTICIPAÇÕES PÚBLICAS (SGPS), S.A. CAPÍTULO I Denominação, sede, duração e objecto social

Autoria JMGA. Estatutos aprovados em Assembleia de Fundadores, 12 de Dezembro de 2001: CAPÍTULO PRIMEIRO. (Da denominação, sede, objecto e fins)

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DENOMINADA CNIG CONSELHO NACIONAL DA INDUSTRIA DO GOLFE

Regimento do Conselho Geral da Universidade de Évora

GLOBALEDA - Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A. ESTATUTOS

ESTATUTOS GALP ENERGIA, SGPS, S.A.

ESTATUTOS DA DOCAPESCA PORTOS E LOTAS, S.A. CAPITULO I. Denominação, sede, duração e objecto social

Regimento do Conselho de Gestão. Escola de Ciências

Estatutos da Fundação Universidade Pedagógica

Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho (CCAD)

ESTATUTOS. CAPITULO I Tipo, denominação, sede e objecto ARTIGO 1º. adoptando a denominação de MARL - Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, S.A.

ESTATUTOS DA PREVISÃO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A.

CONSELHO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA

Regimento do Conselho Geral

CONTRATO DE SOCIEDADE. AQUASIS Sistemas de Informação, S.A. ARTIGO PRIMEIRO. Tipo e Firma

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DOS LOUROS ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCAREGADOS DE EDUCAÇÃO

Regimento do Conselho Intermunicipal

Estatutos do Sistema de Identificação Electrónica de Veículos, S.A. (SIEV)

CAPÍTULO SEGUNDO CAPITAL SOCIAL E ACÇÕES CAPÍTULO TERCEIRO ÓRGÃOS SOCIAIS ARTIGO QUARTO (ELENCO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS)

s. R. TRIBUNAL DA COMARCA DE LISBOA Rua Marquês de Fronteira - Palácio da Justiça de Lisboa - Edifício Norte (Piso 4) Lisboa

REGULAMENTO DO CONSELHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE. Artº1º. Composição

CAPÍTULO III Órgãos Sociais. Princípios Gerais. Artigo 14º. (Enumeração) Artigo 15º. (Eleição)

REGULAMENTO DO CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO

REGULAMENTO COMISSÃO DE RISCO DO BCA

ESTATUTOS APROVADOS NA ASSEMBLEIA GERAL REALIZADA EM 27 DE DEZEMBRO DE 2013 NO ÂMBITO DO PROJETO DE FUSÃO POR INCORPORAÇÃO DA EEG

Conselho Técnico das Profissões de Diagnóstico e Terapêutica do Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE REGULAMENTO

Regulamento Interno da Sociedade de Emergência e Urgência Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria EuSPP

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AOS ESTATUTOS DA A.F. LEIRIA

CONSELHO GERAL - REGIMENTO -

Agrupamento de Escolas Júdice Fialho Portimão Conselho Geral REGIMENTO. Artigo 1º Objeto Artigo 2º Definição Artigo 3º Composição...

PROJECTO DE REGULAMENTO

PORTO VIVO, SRU SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA DA BAIXA PORTUENSE, S. A.

ADSE, I.P. Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P. Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, I.P. Regulamento Interno

Esta Associação de desenvolvimento rege-se pelos presentes estatutos e pela legislação em vigor.

ESTATUTOS Alteração (Alterações a Bold)

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA O ESTUDO DA DOR-APED. ESTATUTOS (aprovados em Assembleia Geral de 25 de Janeiro de 2002)

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA

REGULAMENTO DA COMISSÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO DA THE NAVIGATOR COMPANY, S.A.

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, SA COMISSÃO DE RISCOS FINANCEIROS REGULAMENTO

Um A Sociedade tem a sua sede na Estrada da Malveira da Serra, 1237, Aldeia de Juso, freguesia e concelho de Cascais.

Estatutos da ENATUR Empresa Nacional de Turismo, S.A. CAPÍTULO I. Denominação, duração, sede e objecto. Artigo 1º Denominação e duração

ESTATUTOS DA ACADEMIA DE LETRAS DE TRÁS-OS-MONTES CAPÍTULO I CONSTITUIÇÃO, DURAÇÃO E SEDE

Estatutos da Sociedade

REGULAMENTO INTERNO DO COMITÉ DE INVESTIMENTO DO INSTRUMENTO FINANCEIRO PARA A REABILITAÇÃO E REVITALIZAÇÃO URBANAS

Município de Viana do Castelo. Regimento de Funcionamento. Introdução

(Natureza e duração) A associação é uma pessoa colectiva de direito privado, sem fins lucrativos, constituída por tempo indeterminado.

PROFILE SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Regulamento do Conselho de Administração Banco BIC Português, S.A.

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO COORDENADOR DOS COLÉGIOS

ESTATUTOS ACTUALIZADOS PARVALOREM, S.A.

Transcrição:

REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO EXECUTIVA DA PORTUCEL, S.A. Artigo 1º (Designação e Objecto) A Comissão Executiva é designada pelo Conselho de Administração e tem como objectivo deliberar sobre as matérias que lhe sejam expressamente delegadas por este e cuja responsabilidade e respectiva execução será especialmente atribuída a cada um dos seus membros. Artigo 2º (Composição) A Comissão Executiva é composta por cinco Administradores da Sociedade designados pelo Conselho de Administração, que indicará o respectivo Presidente. Artigo 3º (Competências) 1. As competências da Comissão Executiva, são as seguintes: a) Propor ao Conselho de Administração as políticas, objectivos e estratégias da Sociedade; b) Propor ao Conselho de Administração, os orçamentos de exploração e os planos de investimento e desenvolvimento a médio e longo prazo, e executálos após a sua aprovação; c) Aprovar alterações orçamentais no ano social, incluindo transferência entre centros de custo, desde que em cada ano, não ultrapassem os vinte milhões de euros, sem prejuízo do disposto no número dois desta cláusula;

d) Aprovar contratos de aquisição de bens ou de serviços cujo valor global em cada ano não ultrapasse vinte milhões de euros, sem prejuízo do disposto no número dois desta cláusula; e) Aprovar contratos de financiamento, solicitação de garantias bancárias, ou assumir quaisquer outras responsabilidades que representem acréscimo de endividamento, de valor globalmente inferior em cada ano a vinte milhões de euros, sem prejuízo do disposto no número dois desta cláusula; f) Adquirir, alienar ou onerar bens do activo imobilizado da Sociedade até ao valor individual de cinco por cento do capital social realizado; g) Tomar ou dar de arrendamento quaisquer bens imóveis; h) Representar a Sociedade em juízo ou fora dele, activa ou passivamente, bem como propor e seguir quaisquer acções, confessá-las e delas desistir, transigir, incluindo acções arbitrais; i) Adquirir, alienar ou onerar participações noutras sociedades até ao máximo de vinte milhões de euros em cada ano, sem prejuízo do disposto no número dois desta cláusula; j) Deliberar sobre a execução da aquisição e alienação de acções próprias, quando tal tenha sido deliberado pela assembleia-geral, e com observância do que por aquela tenha sido deliberado; k) Gerir as participações noutras sociedades, em conjunto com o Presidente do Conselho de Administração, nomeadamente designando com o acordo daquele os representantes nos respectivos órgãos sociais, e definindo orientações para a actuação desses representantes; l) Celebrar, alterar e fazer cessar contratos de trabalho; m) Abrir, movimentar e encerrar contas bancárias; n) Constituir mandatários da Sociedade; o) Em geral todos os poderes que por lei são delegáveis, com as eventuais limitações resultantes do disposto nas alíneas anteriores. 2. Em conjunto com o Presidente do Conselho de Administração, a Comissão Executiva poderá também deliberar sobre as matérias previstas nas alíneas c), d), e) e i) do número anterior quando os respectivos valores, calculados nos termos ali referidos, ultrapassem vinte milhões de euros mas não excedam cinquenta milhões.

3. A competência para a alteração de quaisquer condições de contratos anteriormente celebrados e abrangidos pelas referidas alíneas c), d), e) e i) caberá ao órgão ou órgãos que teriam competência para os celebrar atendo o disposto naquelas alíneas e no número anterior. Artigo 4º (Reuniões e Funcionamento) 1. A Comissão Executiva reunirá sempre que convocada pelo seu Presidente ou por dois dos seus membros, devendo ter uma periodicidade mínima mensal, podendo por ele ser estabelecido um calendário anual. 2. As resoluções da Comissão Executiva devem ser tomadas por maioria simples dos seus membros. Artigo 5.º (Agenda) 1. A agenda das reuniões da Comissão Executiva é previamente aprovada pelo respectivo Presidente e distribuída aos demais membros em simultâneo com a convocação e os documentos de suporte. 2. Os pontos da agenda submetidos à discussão e votação devem ser analisados previamente pelo Presidente, nas reuniões semanais que este mantém com os demais membros da Comissão Executiva; 3. Qualquer administrador poderá solicitar a inclusão na agenda de outros pontos, entregando previamente ao secretariado da Sociedade, sempre que possível, a documentação de suporte para distribuição pelos restantes administradores. 4. Caberá ao Presidente, admitir ou não os novos pontos a inserir na Ordem de Trabalhos, comunicando-o no início da reunião. 5. Sem prejuízo dos assuntos de manifesta e fundamentada urgência, a agenda deverá ser disponibilizada com uma antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas antes do início da reunião, juntamente com a informação (referente aos pontos) que, por sua vez, deverá ser disponibilizada com uma antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.

6. A documentação referente aos pontos da Ordem de Trabalhos previstos para decisão deverá ser disponibilizada com uma antecedência mínima de 48 (quarente e oito) horas antes do início da reunião. 7. Todos os assuntos tratados na Comissão Executiva, mesmo que incluídos na sua competência delegada, são dados a conhecer aos Administradores não executivos, que têm acesso às respectivas actas e documentos de suporte. Artigo 6º (Quórum e Deliberações) 1. A Comissão Executiva não pode deliberar sem que esteja presente ou representada a maioria dos seus membros. 2. Qualquer Administrador pode, nos termos e com os limites estabelecidos no contrato de sociedade, fazer-se representar numa reunião por outro Administrador mediante simples carta dirigida ao Presidente. 3. As deliberações do Comissão Executiva são tomadas por maioria simples dos votos. 4. O Conselho de Administração é permanentemente informado sobre todas as deliberações da Comissão Executiva através das actas das respectivas reuniões, de forma sistemática, e enviadas, por escrito, para o Conselho de Administração. Artigo 7º (Actas) 1. As actas das reuniões, ordinárias ou extraordinárias, são redigidas pelo Secretário da Sociedade e aprovadas pela Comissão Executiva. 2. As actas das reuniões da Comissão Executiva ficam, depois de aprovadas e registadas em livro próprio, à disposição de todos os Administradores e membros do Conselho Fiscal para consulta. 3. Serão estabelecidos processos de seguimento das decisões tomadas em reuniões anteriores, para garantir o acompanhamento da respectiva execução.

4. O Presidente da Comissão Executiva deve remeter ao Presidente do Conselho de Administração e ao Presidente do Conselho Fiscal as convocatórias e as actas das respectivas reuniões. Artigo 8.º (Secretariado) O secretariado da Comissão Executiva coincide com o do Conselho de Administração. Artigo 9.º (Mandato) O mandato da Comissão Executiva coincide com a do Conselho de Administração que a designar. Artigo 10.º (Disposições Finais) Em tudo o que não se encontrar expressamente previsto no presente regulamento, regula o definido nos Estatutos da Sociedade e no Código das Sociedades Comerciais bem como o que vier a ser deliberado pelo Conselho de Administração, ao qual cabe, exclusivamente, o direito de alterar o presente regulamento.