Desagravo Público para os/as Assistentes Sociais do Município de Navegantes

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Transcrição:

Desagravo Público para os/as Assistentes Sociais do Município de Navegantes Conselho Regional de Serviço Social, CRESS 12ª Região Solicitação: Katia Maria Rosseto, CRESS 2431 Lourdes Pinheiro do Carmo, CRESS 5552 Viviane Pereira da Silva, CRESS 7334 Ofensora: Cristina Maria Rosa Relatora: Conselheira Rosinete Delfino Laurindo, CRESS 1839 RELATOS O CRESS 12ª Região, na pessoa da Presidente Rosana Maria Prazeres, CRESS 2840 - recebeu solicitação de Desagravo Público das Profissionais Assistentes Sociais Katia Maria Rosseto, CRESS 2431, Lourdes Pinheiro do Carmo, CRESS 5552 e Viviane Pereira da Silva, CRESS 7334, conforme ora descrito: FATO 1 no mês de fevereiro a aluna de Serviço Social da Instituição de Ensino UNIASSELVI, Sra. Cristina Maria Rosa, compareceu no Centro de Referência de Assistência Social CRAS I do Bairro São Paulo - Cidade de Navegantes SC, local onde atuo como

Assistente Social, sendo técnica de referência do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos- SCFV, solicitando realizar estágio supervisionado. Informamos que tanto o trabalho social realizado com Famílias no âmbito do PAIF e no SCFV são de cunho interdisciplinar e que para realizar a devolutiva da referida solicitação de estágio, eu precisava de aval da Psicóloga que também é técnica de referência do SCFV, visto que os trabalhos desenvolvidos nos grupos são de natureza psicossocial, e considerando o Art. 10 do código de ética do Assistente Social são deveres dos Assistentes Sociais para com outros profissionais: parágrafo e) respeitar as normas e princípios éticos das outras profissões. Nesta mesma data sugeri a aluna aguardar o retorno da psicóloga que estava de licença médica, decorrente de cirurgia. Informamos também que a abertura do campo de estágio não seria uma atribuição do aluno e sim do profissional Assistente Social vinculado a Universidade em que a aluna estava matriculada, conforme Resolução CFESS nº 533, de 29 de setembro de 2008. Art. 1º. As Unidades de Ensino, por meio dos coordenadores de curso, coordenadores de estágio e/ou outro profissional de serviço social responsável nas respectivas instituições pela abertura de campo de estágio, obrigatório e não obrigatório, em conformidade com a exigência determinada pelo artigo 14 da Lei 8662/1993, terão prazo de 30 (trinta) dias, a partir do início de cada semestre letivo, para encaminhar aos Conselhos Regionais de Serviço Social de sua jurisdição, comunicação formal e escrita, indicando: I- Campos credenciados, bem como seus respectivos endereços e contatos; II- Nome e número de registro no CRESS dos profissionais responsáveis pela supervisão acadêmica e de campo; III- Nome do estagiário e semestre em que está matriculado. Durante a conversa e orientação sobre a Resolução CFESS nº533, a aluna se posicionou e nos disse: acredito que a minha professora conhece todas estas resoluções, senão ela NÃO teria me mandando aqui (sic). Encerramos a conversa com a possibilidade do estágio neste setor em outro momento, ou possível encaminhamento para outra instituição com profissional de serviço social, disposto a

supervisionar a referida aluna desde que, a instituição realizasse a abertura de campo de estágio conforme prevê a resolução que regulamente a profissão. No dia 03/03/2016 recebemos contato de uma profissional Assistente Social do Setor vinculado a Secretaria Municipal de Assistência Social do Município de Navegantes, relatando que a Aluna Sra. Cristina Maria Rosa, realizou comentários em rede social, mais precisamente na Rede Facebook, denominado Navegantes: por um Governo Transparente, constando falas difamatórias e calúnias `a respeito da Profissão de Assistente Social e sobre minha prática profissional (sic). FATO 2 No mês de fevereiro de 2016, a Assistente Social Kátia Rossetto, CRESS 2431, recebeu vários/as alunos/as no centro de referência de Assistência Social, localizado na Av. Santos DUMOND, 200, Centro Cidade de Navegantes, local onde atuo como coordenadora do serviço, solicitando abertura de campo de estagio curricular de Serviço Social. Quando procurada as alunas foram informadas que eu enquanto coordenadora não exerço atividade privativa de Assistente Social, não possibilitando assim realizar supervisão de estágio. Entendo também que a abertura do campo de estágio não seria uma atribuição do aluno e sim do coordenador da Universidade em que as alunas estão matriculadas. As alunas, ao invés das coordenadoras, estão procurando os secretários e/ou gabinete do prefeito para solicitar estágio, sem mesmo ter formalizado a abertura de campo de estágio e sem saber da disponibilidade dos profissionais assistentes sociais do município de forma contraria o que prevê a Resolução nº 533, de 29 de setembro de 2008. No dia 03/03/2016 recebemos contato de uma profissional Assistente Social do Setor vinculado a Secretaria Municipal de Assistência Social do Município de Navegantes, relatando que a Aluna Sra. Cristina Maria Rosa, realizou comentários em rede social, mais precisamente na Rede Facebook, denominado Navegantes: por um Governo Transparente, constando falas difamatórias e calúnias `a respeito da Profissão de Assistente Social e sobre minha prática profissional (Sic).

FATO 3 No mês de fevereiro a aluna de Serviço Social da Instituição de Ensino UNIASSELVI, Sra. Cristina Maria Rosa, compareceu no Centro de Referência de Assistência Social - CRAS I do Bairro São Paulo Cidade de Navegantes SC, local onde atuo como Assistente Social, sendo técnica de Referência do Programa Integral à família-paif, solicitando realizar estágio supervisionado. Nesta data a mesma foi informada que o trabalho social com as famílias no âmbito do PAIF é interdisciplinar e que para realizar a devolutiva da referida solicitação de estágio, eu precisaria do aval da Psicóloga que também é técnica de referência deste programa, visto que os atendimentos realizados ás famílias e indivíduos são de natureza psicossocial, e considerado o art. 10 do código de ética do/a assistene social são deveres e) respeitar as normas e princípios éticos das outras profissões. Nesta mesma data sugeri que a aluna aguardasse o retorno da psicóloga que estava de licença médica. Informei também que a abertura de estágio não seria uma atribuição do aluno e sim do profissional assistente social vinculado a Universidade em que a aluna estava matriculada, conforme a Resolução nº 533, de 29 de setembro de 2008. Durante a conversa e orientação sobre a Resolução 533, a aluna se posicionou e disse acredito que a aminha professora conhece todas estas resoluções, senão ela não teria me mandado aqui. No dia 03/03/2016 recebemos contato de uma profissional Assistente Social do Setor vinculado a Secretaria Municipal de Assistência Social do Município de Navegantes, relatando que a Aluna Sra. Cristina Maria Rosa, realizou comentários em rede social, mais precisamente na Rede Facebook, denominado Navegantes: por um Governo Transparente, constando falas difamatórias e calúnias `a respeito da Profissão de Assistente Social e sobre minha prática profissional (Sic).

DOCUMENTOS APRESENTADOS Relato dos fatos; Boletim de ocorrência; Ata Notarial, sob protocolo 107434 de 28/03/2016. DAS PROVAS Descrição das publicações na rede social FACEBOOK por Crys Rosa Navegantes por um governo transparente, registrada como Ata Notarial, conforme relato: quero mostrar a minha indignação diante da secretaria do bem estar social...chegou o período de estágio, já que estou cursando Serviço Social, todas as minhas tentativas negadas, começando pela senhora Maria Flor e as assistentes sociais do município, que alegam falta de profissionais para nos acompanhar que vou fazer com uma colega e curso, tudo combinado com a Secretaria de bem estar para não aceitar ninguém, sabe lá deus porque...tivemos acesso negado com cindo assistentes sociais das sete que possui no município. A pergunta é a seguinte senhora secretaria do bem estar que você tem a esconder, que código de ética é esse que a senhora tanto falar, porque suas assistentes sociais são pau mandadas do sistema de vocês, ou pensa que eu nasci8 ontem, ou pensa que nasci ontem, bem coisa de pilatras. Todos os municípios vizinhos aceitaram os estagiários menos Navegantes porque será? (Sic). DO DIREITO A Lei 8662, de 7 de junho de 1993, que dispõe sobre a profissão de Assistente Social no Brasil, dentre outras questões, assegura:

Art. 1º É livre o exercício da profissão de Assistente Social em todo o território nacional, observadas as condições estabelecidas nesta lei. Art. 2º Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social: I - Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente; II - os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países estrangeiros, conveniado ou não com o governo brasileiro, desde que devidamente revalidado e registrado em órgão competente no Brasil; III -... Parágrafo único. O exercício da profissão de Assistente Social requer prévio registro nos Conselhos Regionais que tenham jurisdição sobre a área de atuação do interessado nos termos desta lei. Art. 3º A designação profissional de Assistente Social é privativa dos habilitados na forma da legislação vigente. A mesma Lei assegura, ainda: Art. 10. Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, o exercício das seguintes atribuições: I - organizar e manter o registro profissional dos Assistentes Sociais e o cadastro das instituições e obras sociais públicas e privadas, ou de fins filantrópicos; II -... IV - zelar pela observância do Código de Ética Profissional, funcionando como Tribunais Regionais de Ética Profissional; V - aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional;

VI -... Ainda a Lei 8662 de 1993, no artigo 5º, inciso VI, assegura que é atribuição privativa do assistente social treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social. Portanto, assegura plena autonomia na decisão técnica e ética para assumir ou não a supervisão direta de estágio. Igualmente o Código de Ética dos/as Assistentes Resolução 273/1993, define o que segue: Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social: a -... e- desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional; A partir deste Direito assegurado ao Profissional, em virtude de ter atingido a honra e prerrogativas da profissão, estende-se o direito à profissão solicitar reparação de um agravo. Nesse contexto, mediante os fatos apresentados, bem como a legislação acima descrita, verifica-se que as Assistentes Sociais Katia Maria Rosseto, CRESS 2431, Lourdes Pinheiro do Carmo, CRESS 5552 e Viviane Pereira da Silva, CRESS 7334 não foram diretamente citadas nas redes sociais, todavia, foram genericamente agredidas na sua honra profissional. Igualmente é fundamento desta solicitação de desagravo, o que versa a RESOLUÇÃO CFESS Nº 533, de 29 de setembro de 2008, que Regulamenta a SUPERVISÃO DIRETA DE ESTÁGIO no Serviço Social, a saber: Art. 1º. As Unidades de Ensino, por meio dos coordenadores de curso, coordenadores de estágio e/ou outro profissional de serviço social responsável nas respectivas instituições pela abertura de campo de estágio, obrigatório e não obrigatório, em conformidade com a exigência determinada pelo artigo 14 da Lei 8662/1993, terão prazo de 30 (trinta) dias, a partir do início de cada semestre letivo, para encaminhar aos Conselhos Regionais de Serviço Social de sua jurisdição, comunicação formal e escrita, indicando: I- Campos credenciados, bem como seus respectivos endereços e contatos;

II- III- II- Nome e número de registro no CRESS dos profissionais responsáveis pela supervisão acadêmica e de campo; III- Nome do estagiário e semestre em que está matriculado. Parágrafo 1º... Parágrafo 6º. Compete aos Conselhos Regionais de Serviço Social a fiscalização do exercício profissional do assistente social supervisor nos referidos campos de estágio. Art. 2º. A supervisão direta de estágio em Serviço Social é atividade privativa do assistente social, em pleno gozo dos seus direitos profissionais, devidamente inscrito no CRESS de sua área de ação, sendo denominado supervisor de campo o assistente social da instituição campo de estágio e supervisor acadêmico o assistente social professor da instituição de ensino. Parágrafo único. Para sua realização, a instituição campo de estágio deve assegurar os seguintes requisitos básicos: espaço físico adequado, sigilo profissional, equipamentos necessários, disponibilidade do supervisor de campo para acompanhamento presencial da atividade de aprendizagem, dentre outros requisitos, nos termos da Resolução CFESS nº 493/2006, que dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente social. Art. 3º. O desempenho de atividade profissional de supervisão direta de estágio, suas condições, bem como a capacidade de estudantes a serem supervisionados, nos termos dos parâmetros técnicos e éticos do Serviço Social, é prerrogativa do profissional assistente social, na hipótese de não haver qualquer convenção ou acordo escrito que estabeleça tal obrigação em sua relação de trabalho. Mediante as normativas acima elencadas, assegura-se que o/a profissional de serviço social, conforme consta na lei 8662 de 1993 artigo 5º, inciso VI assumir - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social, tem a AUTONOMIA de avaliar técnica e eticamente sobre o aceite ou negativa de assumir a supervisão direta de estágio, não sendo esta decisão pautada por nenhum órgão estatal ou paraestatal.

Florianópolis, 27 de outubro de 2016. Rosinete Delfino Laurindo Assistente Social, CRESS 1839 Conselheira Relatora