Sist. Nac. de Informações Culturais SNIC FICHA DE REGISTRO DE SÍTIO ARQUEOLÓGICO Depto.de Identificação e Documentação-DID Nome do Sítio: SÍTIO SANTA ÂNGELA Outras designações ou siglas: Município: SEROPÉDICA Localidade: CNSA : (campo reservado) UF RJ Outras designações da localidade: Descrição sumária: Sítio Cerâmico da tradição Tupiguarani, localizado em planalto situado a 50 metros do Rio Guandú. A delimitação do sítio foi feita através de prospecção com boca de lobo, sendo identificado material cultural em sub-superfície no cercamento junto à rua de acesso. Este se encontra em propriedade particular. Identificado o proprietário que autorizou as sondagens no terreno. A identificação do sítio ocorreu após a equipe de monitoramento seguir o caminho de caminhões que faziam a utilização dos recursos hidrográficos do Rio Guandú. A área do sítio está na influência indireta e com risco de destruição por fator antrópico e mesmo pelo empreendedor que já foi comunicado para não atuar na área do sítio. Aguardando resgate re- exigido pelo IPHAN, mas não concretizado até a data de encerramento do Contrato com o IAB. Seu resgate se configura como de grande importância para um melhor ou mais completo conhecimento a respeito da ocupação pré-histórica do vale deste significativo rio fluminense, o Guandu. Primeiro, pela sua inegável relação com os demais sítios tupi localizados nas proximidades (Sítio Aldeia das Igaçabas, Aldeia de Itaguaçu I e II) destacando-se a possibilidade da existência de um antigo curso d água ligando-o ao Sítio Aldeia das Igaçabas que desaguaria no braço do Guandu que cerca o sítio, onde se localizaria o porto daquela aldeia, a piaçaba em tupi. O segundo é que, numa localização bastante rara em terras fluminenses, embora comum em outras unidades da Federação brasileira, a possível aldeia se assentou nas margens de uma corredeira, um local preferencial para a pesca, sobretudo em época de piracema. Além disso, naquele ponto o rio Guandu se alarga o que dificultaria a sua passagem e ajudaria a controlar sua navegação, o que se constituiria como mais um elemento de defesa e/ou de poder para a comunidade que controlasse aquele ponto estratégico. Deve ser destacado que o curso encachoeirado do rio Guandu se estende por mais de nove quilômetros, iniciando-se a cerca de 400 metros acima do sítio Aldeia de Itaguaçu I. Atenção: Por tudo isso a pesquisa arqueológica do Programa Arco Metropolitano não pode ser encerrada sem a escavação deste sítio. Todas as interpretações e a reconstituição cultural daquelas comunidades tribais da bacia do Guandu permaneceriam incompletas. Some-se a tudo isso o risco que aquele sítio corre, em especial pela sua proximidade com a nova rodovia. Sítios relacionados: Sítio Aldeia de Itaguaçu I e II, Sítio Amundaba e Sítio Aldeia das Igaçabas, Sitio Fazenda Normandia Filiação Cultural. Nome do proprietário do terreno: Sr. Djair Endereço: Rua Santa Ângela Cidade: Seropédica CEP: E-mail Fone/Fax UF RJ Ocupante atual: O próprio Acesso ao sítio:
Rodovia Presidente Dutra, seguir até o município de Seropédica, sentido Japeri entrar na RJ125, seguir por 4.800 metros, entrar na segunda rua a direita ao lado de uma igreja e seguir até depois de uma passagem de nível, manter a direita (Rua Nossa Senhora de Nazaré), seguindo até uma bifurcação, entrar a direita até a faixa de domínio do empreendimento do Arco depois seguir por mais 2 Km até uma olaria o sítio localiza-se ao lado da Olaria. Medidas do sítio: Comprimento: 90 m Largura: 80 m Altura máxima: 44 m (a partir do Área: 7.200 m2 nível do solo) Medição: Estima Passo Mapa Instrumento Nome e sigla do documento cartográfico: Ano de edição: Órgão: Escala: IBGE DSG OUTRO Delimitação da área/coordenadas UTM: dados atualizados na escavação Zona: 23 K E: 0638354 N: 7490978 Perímetro: Zona: 23 K 0638354 E: N: 7490978 DATUM: WGS 84 Zona: 23 K E: 0638407 N: 7490920 GPS Em mapa Margem de erro 3 m Zona: Zona: 23 K 23 K E: E: 0638342 0638298 N: 7490857 N: 7490923 Unidade geomorfológica: (vide tabela) Compartimento topográfico: (vide tabela) Planície Altitude: (com relação ao nivel do mar) 24 m Outras referência de localização: Agua mais próxima: Rio Guandu Distância: 50 m Planicie de Regime Deposicional Rio:Guandu Bacia: Margem direita Rio Guandu/ Baia de Sepetiba Vegetação atual: Floresta ombrófita Campinarana Savana-estépica (caatinga Capoeira Floresta estacional Savana (cerrado) Estepe Outra: Uso atual do terreno: Atividade urbana Estrutura da fazenda Plantio Via pública Pasto Área não utilizada Outro: Propriedade da terra: Área pública Área privada Área militar Área indígena Outra: Proteção legal Unidade de conservação ambiental Municipal Estadual Federal Patrimônio da humanidade/unesco Categoria: Uniconponencial Pré-colonial Exposição: Céu aberto Gruta Contexto de deposição: Em superfície Multicomponencial De contato Abrigo sob rocha Submerso Histórico Outra: Em profundidade Tipo de sítio: Forma: (vide tabela) Tipo de solo Cerâmico Argilo-arenoso Estratigrafia: (indicar o número, espessura e profundidade das camadas arqueológicas)
O sitio não foi resgatado ate o momento apesar da indicação formal do IPHAN ao empreendedor Estruturas Área de refugo Vestígios de mineração Buracos de estacas De Lascamento Fossas Alinhamento de pedras De Combustão (fogueira, forno, fogão) Manchas pretas Muros de Pedra Funerárias Canais tipo trincheira, valetas Palafitas Vestígios de edificação Círculo de pedra Paliçadas Concentrações cerâmicas Quantidades Outras: Artefatos: Lítico lascado Lítico político Cerâmico Sobre concha Sobre material orgânico Outros vestígios líticos: Material histórico: Outros vestígios orgânicos: Outros vestígios inorgânicos: Acervo: Instituições: (em que se encontra o material coletado) INSTITUTO DE ARQUEOLOGIA BRASILEIRA (IAB) Arte rupestre: Pintura Gravura Ausente Artefatos líticos - Filiação cultural: Tradições: Fases: Números de catálogo: Complementos: Outras atribuições: Artefatos cerâmicos - Filiação cultural: Tradições: Cerâmica da Tradiçlão Tupiguarani Fases: Possivelmente associada à Fase Guandu em vias de identificação laboratorial Complementos: Outras atribuições: Arte rupestre - Filiação cultural: Tradições: Fases: Complementos: Outras atribuições: Datações absolutas: Datações relativas: Grau de integridade: mais de 75% entre 25 e 75% menos de 25%
Fatores de destruição: Erosão eólica Erosão pluvial Construção de estradas Vandalismo Erosão Fluvial Atividades agrícolas Construções de moradias Outros fatores naturais: Outros fatores antrópicos: Possibilidades de destruição: Construção do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro Medidas para preservação: Salvamento da cultura material Relevância do sítio: Alta Média Baixa Atividades desenvolvidas no local: Registro Coleta de Superfície Sondagem ou Corte estratigráfico Escavação de grande superfície Levantamento de gráficos rupestres Responsável pelo registro: Encontrado durante atividades de Monitoramento Arqueológico nas proximidades da obra Por Rhuam Carlos Alves do Souza Arqueólogo do IAB Registros no Iphan - - Ondemar Ferreira Dias Junior e Josefa Jandira Neto Ferreira Dias Cidade: Estrada Sarapui, 3199 CEP: E-mail: Fone/Fax: 26.193-575 Jandira@ arqueologia-iab.com.br. Belford Roxo 21 3135-8117 UF RJ Nome do projeto: Projeto de Monitoramento, Salvamento Arqueológico e Valorização do Patrimônio Cultural nas Obras da Estrada RJ 493/ RJ-109 Trecho C do Arco Metropolitano. Nome da instituição: INSTITUTO DE ARQUEOLOGIA BRASILEIRA (IAB) Endereço: Estrada da Cruz Vermelha, 45 Vila Santa Tereza Belford Roxo RJ Cidade: Belford Roxo UF RJ CEP Documentação produzida: (quantidade) Bibliografia: 26.193.415 E-mail Mapa com sítio plotado: Planta baixa dos locais afetados: Perfil topográfico: Foto preto e branco: Cópia total de arte rupestre: Caderneta de campo: Vide Relatório Final no IPHAN iab@arqueologia-iab.com.br Croqui: Planta baixa de estrutura: Foto aérea: Reprografia de imagem: Cópia parcial de arte rupestre: Video/filme: Fone/Fax: (21) 3135-8117 Planta baixa do sítio: Perfil estratigráfico: Foto colorida: Imagem de satélite: Ilustração de imagem: Outra: 05 FOTOS
Observações: 1. O sitio não foi resgatado ate essa data e corre risco de destruição eminente. 2. Todos os processos de atividades de Educação Patrimonial e Estudos de Patrimônio Culturais Imateriais desenvolvidos ao longo de cinco anos se encontram no Relatório Final Atenção! Esta Ficha de Registro foi refeita ao final da pesquisa e deverá substituir a anterior no CNA. Data: 01./ 09/ 2014 Assinatura: Mapas, e fotos abaixo: Mapas
Fotos