Política de Valorização do Salário Mínimo: Salário mínimo de 2013 será de R$ 678,00

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Transcrição:

Nota Técnica Número 118 dezembro 2012 Política de Valorização do Salário Mínimo: Salário mínimo de 2013 será de

Salário mínimo de 2013 será de A partir de 1º de janeiro de 2013, o valor do salário mínimo corresponderá a, o que representa um aumento de cerca de 9,00%, frente aos R$ 622,00 em vigor durante 2012. O novo valor foi publicado em edição do Diário Oficial da União datada de 26 de dezembro, por meio do Decreto 7.872, de 26 de dezembro de 2012 e atende à aplicação da Política de Valorização de Salário Mínimo. O reajuste definido para o salário mínimo corresponde à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, de 2,73%, mais a variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que para o estabelecimento do valor foi estimada em 6,10%. O valor de atende às regras da política de valorização de longo prazo do salário mínimo, que está definida na Lei 12.382, de 25 de fevereiro de 2011. A política de valorização Em 2004, as Centrais Sindicais, por meio de movimento unitário, lançaram a campanha de valorização do salário mínimo. Nesta campanha, foram realizadas três marchas conjuntas em Brasília com o objetivo de fortalecer a opinião dos poderes Executivo e Legislativo acerca da importância social e econômica da proposta de valorização do salário mínimo. Como resultados dessas marchas, o salário mínimo, em maio de 2005, passou de R$ 260,00 para R$ 300,00. Em abril de 2006, foi elevado para R$ 350,00, e, em abril de 2007, corrigido para R$ 380,00. Em março de 2008, o salário mínimo foi alterado para R$ 415,00 e, em fevereiro de 2009, o valor ficou em R$ 465,00. Em janeiro de 2010, o valor do piso salarial do país passou a R$ 510,00, resultando em aumento real de 6,02%. Também como resultado dessas negociações, foi acordado, em 2007, uma política permanente de valorização do salário mínimo até 2023. Essa política tem como critérios o repasse da inflação do período entre as correções, o aumento real pela variação do PIB, além da antecipação da data-base de revisão - a cada ano - até ser fixada em janeiro, o que aconteceu em 2010. A política prevê que, em janeiro de 2013, o reajuste reponha a inflação segundo o INPC do período mais a variação do PIB de 2011. Como o crescimento do Produto Interno Bruto em 2011 foi, em dado ainda provisório, de 2,73%, a revisão do piso deverá incorporar esta variação mais a inflação medida pelo INPC. O reajuste do salário mínimo desde 2002 Em 2002, o salário mínimo foi estabelecido em R$ 200,00. Em 2003, o reajuste aplicado foi de 20,00%, para uma inflação acumulada de 18,54%, o que correspondeu a um aumento real de Política de valorização do Salário Mínimo 2

1,23%. No ano seguinte, a elevação foi de 8,33%, enquanto o INPC acumulou 7,06%. Em 2005, o salário mínimo foi corrigido em 15,38%, contra uma inflação de 6,61%. Em 2006, a inflação foi de 3,21% e o reajuste ficou em 16,67%, com aumento real de 13,04%. Em abril de 2007, para um aumento do INPC entre maio/2006 e março/2007 de 3,30%, diante de uma variação de 8,57% no salário nominal, o aumento real do salário mínimo atingiu 5,1%. Em 2008, o salário mínimo foi reajustado, em fevereiro, em 9,21%, enquanto a inflação ficou em 4,98%, correspondendo a um aumento real de 4,03%. Com o valor de R$ 465,00 em 1º de fevereiro de 2009, o ganho real entre 2008 e 2009 foi de 5,79%. Em 2010, com valor de R$ 510,00, o ganho real acumulado no período atingiu 6,02%, resultante de uma variação nominal de 9,68%, contra inflação de 3,45%. Em 2011, embora a taxa de crescimento do PIB de 2009 tenha sido negativa, o piso registrou aumento real de 0,37% e finalmente, em 2012, com o repasse do crescimento de 7,5% do PIB de 2010 e feito o arredondamento de valor, o salário mínimo foi fixado em R$ 622,00. Com o valor de, a vigorar em janeiro próximo, o piso acumula um ganho real desde 2002 de 70,49%, como demonstrado na Tabela 1. TABELA 1 Reajuste do Salário Mínimo 2003-2013 Salário Reajuste INPC Período Mínimo Nominal Abril de 2002 200,00 Aumento Real R$ % % % Abril de 2003 240,00 20,0 18,54 1,23 Maio de 2004 260,00 8,33 7,06 1,19 Maio de 2005 300,00 15,38 6,61 8,23 Abril de 2006 350,00 16,67 3,21 13,04 Abril de 2007 380,00 8,57 3,30 5,10 Março de 2008 415,00 9,21 4,98 4,03 Fevereiro de 2009 465,00 12,05 5,92 5,79 Janeiro de 2010 510,00 9,68 3,45 6,02 Janeiro de 2011 545,00 6,86 6,47 0,37 Janeiro de 2012 622,00 14,13 6,08 7,59 Janeiro de 2013 678,00 9,00 6,10 2,73 Total período - 239,00 98,85 70,49 O Gráfico 1 mostra estes resultados para o salário mínimo nos anos recentes. Política de valorização do Salário Mínimo 3

GRÁFICO 1 Aumentos Reais no Salário Mínimo em % 2003-2013 GRÁFICO 2 Salário Mínimo em valores constantes de janeiro/2013 R$ 497,62 R$ 523,00 R$ 544,08 R$ 575,58 R$ 610,23 R$ 612,49 R$ 658,98 R$ 397,08 R$ 401,96 R$ 406,74 R$ 440,22 Abril de 2002 Abril de 2003 Maio de 2004 Maio de 2005 Abril de 2006 Abril de 2007 Março de 2008 Fevereiro de 2009 Janeiro de 2010 Janeiro de 2011 (1) Janeiro de 2012 Janeiro de 2013 Política de valorização do Salário Mínimo 4

Impactos da elevação do salário mínimo na economia Estima-se que: 45,5 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. R$ 32,7 bilhões será o incremento de renda na economia. R$ 15,9 bilhões correspondem ao incremento na arrecadação tributária sobre o consumo. TABELA 2 Impacto anual decorrente do aumento do salário mínimo em R$ 56,00 Número de Valor Adicional da Arrecadação Tributária Tipo Pessoas (mil) Renda Anual - R$ (b) Adicional R$ (c) Beneficiários do INSS (a) 20.763 15.085.777.616 7.361.859.477 Empregados 12.603 9.175.144.888 4.477.470.705 Conta-própria 7.708 5.179.742.400 2.527.714.291 Trabalhadores Domésticos 4.246 3.091.011.560 1.508.413.641 Empregadores 202 146.928.600 71.701.157 Total 45.522 32.678.605.064 15.947.159.271 Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011 (Tabela 4.22); Ministério da Previdência e Assistência Social. Boletim Estatístico da Previdência Social - setembro de 2012 Obs: (a) Refere-se ao impacto para trabalhadores, empregadores e beneficiários da Previdência Social que recebem até 1 salário mínimo; (b) Considerando 13 remunerações/ano para beneficiários do INSS, empregados e trabalhadores domésticos; (c) Considerando tributação média sobre consumo de 48,8 %. Este valor é indicado na publicação Ipea - Comunicado da Presidência nº 22, de 30/06/2009, como a carga incidente sobre a renda familiar até 2 SM Importância do salário mínimo nas administrações públicas No setor público, o número de trabalhadores que ganha até 1 salário mínimo é pouco expressivo nas administrações federal e estaduais. Nas administrações municipais, a participação destes trabalhadores é maior, especialmente na região Nordeste (Tabela 3). Quando se observa o impacto do aumento de 9,00% sobre o salário mínimo na massa de remuneração dos trabalhadores do setor público, verifica-se a mesma tendência: maior impacto nas administrações municipais no Nordeste e Norte (Tabela 4). Política de valorização do Salário Mínimo 5

TABELA 3 Emprego no Setor Público por Faixa de Remuneração - Brasil e Grandes Regiões (em %) Até R$ 622,00 Serviço Público Federal De R$ 622,00 a Mais de Total (1) Norte 2,62 0,65 92,72 100,00 Nordeste 1,89 0,30 94,81 100,00 Sudeste 1,79 0,28 93,04 100,00 Sul 1,20 0,13 95,48 100,00 Centro-Oeste 1,53 0,27 95,97 100,00 Total 1,73 0,29 94,55 100,00 Valor absoluto 17.307 2.944 946.683 1.001.225 Até R$ 622,00 Serviço Público Estadual De R$ 622,00 a Mais de Total (1) Norte 5,62 2,31 87,16 100,00 Nordeste 7,35 3,44 86,15 100,00 Sudeste 5,13 0,71 90,77 100,00 Sul 0,90 1,25 96,60 100,00 Centro-Oeste 3,02 0,45 91,91 100,00 Total 4,98 1,61 90,06 100,00 Valor absoluto 164.563 53.162 2.974.303 3.302.474 Até R$ 622,00 Serviço Público Municipal De R$ 622,00 a Mais de Total ( 1 ) Norte 19,89 6,34 68,67 100,00 Nordeste 26,06 5,99 63,81 100,00 Sudeste 6,99 3,16 86,51 100,00 Sul 4,22 2,91 89,74 100,00 Centro-Oeste 10,07 5,13 80,47 100,00 Total 14,04 4,45 77,72 100,00 Valor absoluto 744.857 236.104 4.123.157 5.305.149 Fonte: MTE. Rais 2011 Nota: 1) Inclui os vínculos sem informação de salário Política de valorização do Salário Mínimo 6

TABELA 4 Brasil e Grandes Regiões Impacto do Reajuste do SM para na Folha Total Até R$ 622,00 Serviço Público Federal De R$ 622,00 a Total Norte 0,06% 0,00% 0,06% Nordeste 0,04% 0,00% 0,04% Sudeste 0,04% 0,00% 0,05% Sul 0,02% 0,00% 0,02% Centro-Oeste 0,04% 0,00% 0,04% Total 0,04% 0,00% 0,04% Até R$ 622,00 Serviço Público Estadual De R$ 622,00 a Total Norte 0,26% 0,01% 0,27% Nordeste 0,39% 0,04% 0,43% Sudeste 0,48% 0,01% 0,48% Sul 0,04% 0,01% 0,05% Centro-Oeste 0,10% 0,00% 0,10% Total 0,32% 0,01% 0,33% Até R$ 622,00 Serviço Público Municipal De R$ 622,00 a Total Norte 1,84% 0,13% 1,96% Nordeste 2,92% 0,13% 3,06% Sudeste 0,46% 0,04% 0,50% Sul 0,27% 0,04% 0,31% Centro-Oeste 0,78% 0,09% 0,86% Total 1,12% 0,07% 1,19% Fonte: MTE. Rais 2011 Impacto do aumento nas contas da Previdência O peso relativo da massa de benefícios equivalentes a 1 salário mínimo é de 48,5% e corresponde a 69,6% do total de beneficiários. O acréscimo de cada R$ 1,00 no salário mínimo tem um impacto estimado de R$ 269,4 milhões ao ano sobre a folha de benefícios da Previdência Social. Assim, o impacto do aumento para (variação de R$ 56,00) significará custo adicional ao ano de cerca de R$ 15,0 bilhões. Política de valorização do Salário Mínimo 7

Distribuição dos ocupados que recebem salário mínimo nas regiões A distribuição dos ocupados por faixa de salário mínimo nas diversas regiões brasileiras pode ser vista na Tabela 5: TABELA 5 Distribuição % dos ocupados, por faixas de rendimento em todos os trabalhos Brasil e Grandes Regiões, 2011 Regiões Com rendimento até 2 S.M. Até 1 S.M. Mais de 1 a 2 S.M. Total Mais de 2 S.M. Norte 41,3 34,3 75,6 24,4 Nordeste 55,9 27,5 83,4 16,6 Sudeste 19,5 41,0 60,4 39,6 Sul 18,8 41,6 60,4 39,6 Centro-Oeste 23,0 37,5 60,5 37,4 Total Absoluto (mil pessoas) 6.169 19.534 36.977 13.335 6.937 Brasil 29,8 37,3 67,1 32,9 82.953 Fonte: IBGE. PNAD 2011 Obs: Exclusive as pessoas que recebiam somente em benefícios ou sem declaração de rendimento do trabalho principal Relação entre salário mínimo e cesta básica Com o valor do salário mínimo em e a cesta básica de janeiro estimada em R$ 300,00, o salário mínimo terá então um poder de compra equivalente a 2,26 cestas básicas (cesta básica calculada pelo DIEESE, para indicar o valor do Salário Mínimo Necessário). Na série histórica da relação entre as médias do salário mínimo anual e da cesta básica anual verifica-se que: A quantidade de 2,26 Cestas Básicas é a maior registrada desde 1979. GRÁFICO 3 Quantidade de cestas básicas adquiridas pelo salário mínimo Fonte: DIEESE Nota: * estimativa para janeiro/2013 Política de valorização do Salário Mínimo 8

TABELA 6 Quantidade de cestas básicas adquiridas com um salário mínimo São Paulo -1995-2012 Ano (1) Relação Salário Mínimo / Cesta Básica 1995 1,02 1996 1,14 1997 1,23 1998 1,22 1999 1,25 2000 1,28 2001 1,37 2002 1,42 2003 1,38 2004 1,47 2005 1,60 2006 1,91 2007 1,93 2008 1,74 2009 2,01 2010 2,06 2011 2,03 2012 2,13 jan/2013 (*) 2,26 Fonte: DIEESE Nota: 1) médias anuais da cesta básica de São Paulo e salário mínimo Considerando a série histórica do salário mínimo e trazendo os valores médios anuais para reais de 1º de janeiro de 2013 (deflacionados por projeção do ICV- estrato inferior), o valor de, em 1º de janeiro de 2013, será o maior valor real da série das médias anuais desde 1984. Política de valorização do Salário Mínimo 9

GRÁFICO 4 Salário Mínimo Real Médio Anual em R$ de 01/01/2013 689,04 635,38 650,33 629,23 448,97 467,27 497,70 363,43 375,90 327,87 363,93 310,64 303,61 308,29 313,18 327,87 330,49 339,61 367,59 376,21 379,57 394,25 423,54 489,96 516,93 529,12 570,42 595,60 595,69 642,26 678,00 Política de valorização do Salário Mínimo 10

Rua Aurora, 957 1º andar CEP 05001-900 São Paulo, SP Telefone (11) 3874-5366 / fax (11) 3874-5394 E-mail: en@dieese.org.br www.dieese.org.br Presidenta: Zenaide Honório Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - SP Vice-presidente: Josinaldo José de Barros Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Materiais Elétricos de Guarulhos Arujá Mairiporã e Santa Isabel - SP Secretário: Antônio de Sousa Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Osasco e - SP Diretor Executivo: Edson Antônio dos Anjos Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Máquinas Mecânicas de Material Elétrico de Veículos e Peças Automotivas da Grande Curitiba - PR Diretor Executivo: Alberto Soares da Silva Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de Campinas - SP Diretora Executiva: Neiva Maria Ribeiro dos Santos Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo Osasco e - SP Diretor Executivo: José Carlos Souza Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de São Paulo - SP Diretor Executivo: João Vicente Silva Cayres Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - SP Diretora Executiva: Mara Luzia Feltes Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramentos Perícias Informações Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul - RS Diretora Executiva: Maria das Graças de Oliveira Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado de Pernambuco - PE Diretor Executivo: José Bittencourt Barreto Filho Sindicato dos Eletricitários da Bahia - BA Diretor Executivo: Roberto Alves da Silva Federação dos Trabalhadores em Serviços de Asseio e Conservação Ambiental Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo - SP Diretor Executivo: Luis Carlos de Oliveira Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo Mogi das Cruzes e - SP Direção técnica Clemente Ganz Lúcio diretor técnico Ademir Figueiredo coordenador de estudos e desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira coordenador de relações sindicais Nelson Karam coordenador de educação Rosana de Freitas coordenadora administrativa e financeira Equipe técnica Ilmar Ferreira Silva José Silvestre Prado de Oliveira (revisão técnica) Iara Heger (revisão de texto) Política de valorização do Salário Mínimo 11