Consórcio Honda. Há 35 anos acelerando sonhos e realizando conquistas.

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Transcrição:

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Consórcio Honda Há 35 anos acelerando sonhos e realizando conquistas. A grande alegria do Consórcio Honda é participar da realização dos sonhos e conquistas de nossos clientes. Durante estes 35 anos de história, já entregamos mais de 5 milhões de veículos Honda, fazendo o Consórcio Honda, a maior administradora de consórcio do país. imagens ilustrativas www.consorcionacionalhonda.com.br 2 /consorcionacionalhonda

Todos juntos fazem um trânsito melhor. Baixe o aplicativo Consórcio Honda, faça uma simulação e adquira sua cota. 3

Editorial Esforço maior No Brasil, já passamos por diversas crises e muitos planos econômicos. Sempre os vencemos e sempre superamos os obstáculos decorrentes. Preocupado com o futuro dos brasileiros, o Sistema de Consórcios, por meio da ABAC, tem sido divulgado como uma opção simples, inteligente, econômica, genuinamente nacional, capaz de propiciar a realização de objetivos pessoais, familiares e empresariais. Este anuário é um resumo dos resultados do segmento que, na contramão das dificuldades político-econômicas enfrentadas em, manteve seu espaço como alternativa para aqueles que pretenderam adquirir veículos automotores, imóveis, serviços, eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis de forma tranquila e segura. Ao ler este Anuário -216, sintam-se cumprimentados pelos resultados apresentados, todos aqueles que participaram e participam do Sistema de Consórcios, direta e indiretamente. Saibam que a ABAC continuará atuando fortemente na difusão e no fomento do mecanismo junto ao mercado consumidor. De forma permanente, o foco continuará sendo a satisfação e a realização do consumidor, sem sombra de dúvida, o maior patrimônio das administradoras de consórcios que atuam nesse importante setor da economia nacional. Boa leitura e bons negócios! Se por um lado os consumidores puderam desfrutar das vantagens oferecidas por esse sistema de autofinanciamento consagrado no país, por outro, os elos da cadeia produtiva indústria, comércio e prestação de serviços - se beneficiaram do consumo promovido por ocasião das contemplações transformadas em aquisições. No momento em que o Sistema de Consórcios já passa dos 5 anos e que a ABAC se aproxima das cinco décadas em 217, estamos diante de um desafio. Baseados nos dados aqui divulgados, precisaremos ampliar nossa união para, ao buscarmos estratégias conjuntas com demais setores, atuarmos para a reversão do quadro econômico atual, na certeza de que os consórcios poderão contribuir positivamente. Vitor Cesar Bonvino Presidente do Conselho Nacional da ABAC 4

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A ABAC Estrutura Nacional da ABAC De acordo com o estabelecido no artigo 31 dos estatutos, a ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios conta com uma estrutura diretiva apoiada em Conselho Nacional. Trata-se de órgão social de administração e coordenação, composto por membros eleitos pelos associados efetivos. O Conselho Nacional é formado por presidente, 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, três conselheiros e presidentes regionais Nordeste, Norte e Centro-Oeste, Sudeste I e II, Sul I e II -, eleitos para mandato de dois anos. O presidente executivo contratado, também faz parte do Conselho. Os atuais integrantes do Conselho Nacional, abaixo relacionados, tiveram seus mandatos iniciados em para gestão de dois anos até 217. Presidente do Conselho Nacional Rodobens Administradora de Consórcios Ltda. Representada por Vitor Cesar Bonvino 1º Vice-Presidente RemazaNovaterra Administradora de Consórcio Ltda. Representada por Idevaldo Rubens Mamprin 2º Vice-Presidente Luíza Administradora de Consórcios Ltda. Representada por Edna Maria Honorato Regional Norte e Centro-Oeste Norte e Centro-Oeste (AC/AM/AP/DF/GO/MS/MT/ PA/RO/RR/TO) BB Administradora de Consórcios S/A Representada por Alexandre Luís dos Santos Regional Sudeste Sudeste I (SP) Disal Administradora de Consórcios Ltda. Representada por Luís Carlos Toscano Júnior Sudeste II (ES/MG/RJ) Minasmáquinas Administradora de Consórcios Ltda. Representada por Clemente de Faria Jr. Regional Sul Sul I (RS/SC) Sponchiado Administradora de Consórcios Ltda. Representada por Carlos Alberto Sponchiado Sul II (PR) BR Consórcios Administradora de Consórcios Ltda. Representada por José Roberto Luppi Presidente Executivo. Paulo Roberto Rossi Conselheiro Administradora de Consórcio Nacional Honda Ltda. Representada por Ricardo Tomoyose Conselheiro Bradesco Administradora de Consórcios S/A Representada por Maurício Gomes Maciel Conselheiro Administradora de Consórcios Nacional Gazin Ltda. Representada por Aparecido Benedito dos Santos Regional Nordeste Nordeste (AL/BA/CE/MA/PB/PE/PI/RN/SE) Eldorado Administradora de Consórcios Ltda. Representada por Rodrigo de Souza Pinto Freire Na estrutura social da ABAC há ainda o Conselho Consultivo, composto por ex-presidentes do Conselho Nacional, órgão social com as mesmas prerrogativas das extintas Diretoria Executiva e da Diretoria Nacional. BR Consórcios Administradora de Consórcios Ltda. Representada por Rodolfo Montosa Rodobens Administradora de Consórcios Ltda. Representada por Vitor César Bonvino RemazaNovaterra Administradora de Consórcio Ltda. Representada por Idevaldo Rubens Mamprin Multimarcas Administradora de Consórcios Ltda. Representada por Fabiano Lopes Ferreira 6

Veículos Automotores 13 Consórcios vencem dificuldades com informação e credibilidade...14 Índice Veículos Leves 17 Consórcio, a bola da vez...18 Motocicletas 21 Motocicleta por consórcio, a melhor opção para duas rodas...22 Veículos Pesados 25 Apesar da crise, consórcios de pesados mantêm crescimento...26 Máquinas e Implementos Agrícolas 29 Planejar, a essência do consórcio aplicada no agronegócio...3 Imóveis 31 Tijolo por tijolo, cota por cota, já somamos mais de 8 mil consorciados de imóveis...32 Eletroeletrônicos e Outros Bens Móveis Duráveis 35 Crise afeta ainda mais consórcios de eletroeletrônicos...36 Serviços 39 Serviços entre os consórcios que mais crescem em...4 Estados Presença dos consórcios por estado...44 Vendas, contemplações e participantes por estado...47 Razões para preferir os consórcios...54 O consórcio presente nas redes sociais...57 7

O Consórcio Ano positivo para os Consórcios diante da crise econômica Diante de um cenário bastante desfavorável na economia nacional, o Sistema de Consórcios esteve acima das expectativas ao fechar com crescimento, tanto nas novas adesões como no volume de negócios realizados, além de outros indicadores, como contemplações e tíquete médio. Mesmo considerando a pouca possibilidade de reversão na tendência recessiva da economia, o consumidor brasileiro preferiu, em muitos casos, proteger suas economias destinadas à realização de objetivos pessoais, familiares e até empresariais aderindo os consórcios. Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, explicou que a alta registrada de 13,9% no Sistema mostrou maturidade do consumidor frente as elevadas taxas de juros praticadas no mercado, ao reformular sua postura e consciência quanto a concretização de compromissos financeiros de médio e longo prazos por meio desse mecanismo genuinamente brasileiro. Com R$ 89,61 bilhões totalizados em dezembro último, acima dos R$ 78,68 bilhões de um ano antes, os consórcios andaram na contramão da economia durante os doze meses. Parcela significativa dos novos consorciados, depois de analisar, rever e ajustar seus orçamentos mensais, continuou decidindo com coerência suas metas para aquisição de bens ou contratação de serviços, ao levar em conta disponibilidades e responsabilidade de consumo, completou Rossi. De janeiro a dezembro do ano passado, o acumulado das novas adesões atingiu 2,4 milhões, 2,1% mais que 2,35 milhões do mesmo período de 214. Com 7,17 milhões de consorciados ativos contabilizados no fechamento do balanço anual, recorde histórico no Sistema de Consórcios, 1,4% mais que os 7,7 milhões de dezembro de 214, ratificou-se a boa opção para aqueles que, cientes da essência da educação financeira, desejaram manter seu nível de qualidade de vida sem endividamentos. Ao organizar sua vida financeira elaborando um orçamento doméstico como forma de definir quais seriam suas reais necessidades, o consumidor tem procurado planejar todos os gastos ao considerar primordialmente sua renda disponível e não a renda disponível mais crédito. Ao tomar decisões, que envolvam compromissos financeiros como investimentos, leva em conta desde despesas mensais obrigatórias até a concretização dos objetivos individuais dentro do ganho. Ao ajustar os ganhos do mês, enfatizando o gastar menos, o brasileiro foca a possibilidade de fazer uma reserva financeira para fazer frente a eventuais gastos extras não previstos ou até mesmo para programar a compra de algum bem no futuro. Nesse caso, os consórcios têm se tornado a opção inteligente, explicou o presidente executivo da ABAC. Ao lembrar que toda a vez que o desequilíbrio entre receita e despesas provoca inadimplência, abre-se a oportunidade para colocar em risco o próprio nome, sempre um patrimônio pessoal valioso. Rossi esclareceu que melhor do que ser negativado com todas as consequências decorrentes, é retrair os impulsos de compra, tomando por base um dos princípios da educação financeira ao responder à questão: preciso desse bem agora ou posso aguardar um pouco mais?. Fica claro que o comportamento ponderado do consumidor, que no ano passado procurou no Sistema participar dos consórcios de imóveis, veículos leves e pesados, bem como nos de serviços, provocou crescimento no Sistema de Consórcios. Foram 41,7% na venda de novas cotas, o setor de imóveis com 251,2 mil adesões (jan-dez/) versus 177,3 mil (jandez/214). Nos veículos leves, que inclui automóveis, utilitários e camionetas, houve alta de 11,1%, com o total aproximando-se a 1 milhão de adesões, 998,2 mil (jan-dez/), acima dos 898,5 mil (jan-dez/214) anteriores. Nos chamados veículos pesados (caminhões, tratores e implementos), o aumento foi de 11,2%, na diferença de 54,8 mil (jan-dez/) e 49,3 mil (jan-dez/214). E nos consórcios de serviços houve acréscimo de 13,9%, com venda de 11,2 mil novas cotas (jan-dez/) ante 9,83 mil de um ano antes. 8

Crescem os ativos e patrimônio líquido dos Consórcios fortalecendo o Sistema O balanço das contas de ativos administrados do Sistema de Consórcios, encerrado em e divulgado no site do Banco Central do Brasil, mostrou crescimento dos ativos da modalidade, em relação a 214. No total de R$ 174 bilhões, soma dos recebíveis e das disponibilidades e aplicações financeiras, houve evolução de 9,4% sobre os R$ 159 bilhões registrados anteriormente. O patrimônio líquido ajustado (PLA), resultado da soma do capital e das reservas, apresentou aumento de 21,6% na relação de sobre 214. De um ano para outro, avançou de R$ 6,52 bilhões para R$ 7,93 bilhões. As altas são resultantes do bom momento vivido pelos consórcios nos últimos anos, apesar da situação econômica brasileira estar bastante turbulenta, explica Rossi. A decisão do consumidor pelo mecanismo, considerado como espécie de poupança com objetivo definido para aquisição de bens ou contratação de serviços, tem trazido vantagens financeiras. A adequação da parcela ao orçamento, apoiada na solidez das administradoras, proporciona ao consumidor a certeza de estar fazendo um bom negócio com segurança e tranquilidade, completa. Rossi explicou ainda que a arrecadação de tributos e as contribuições sociais pelas administradoras de consórcios corresponderam às atividades ao apontar mais 19,8% na comparação entre os dois últimos anos. Enquanto em, o volume atingiu R$ 2,149 bilhões, um ano antes somou R$ 1,794 bilhão. O Consórcio Ativos Administrados e patrimônio líquido representam mais solidez e segurança ao Sistema 214 ATIVOS ADMINISTRADOS* R$ 174 bilhões R$ 159 bilhões PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO* R$ 7,93 bilhões R$ 6,52 bilhões Variação 9,4% 21,6% TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS* R$ 2,149 bilhões R$ 1,794 bilhões 19,8% EMPREGOS GERADOS DIRETOS E INDIRETOS** MAIS de 1 Mil Fontes: *Banco Central do Brasil **ABAC 214 Números do Sistema de Consórcios Estimativas segundo a assessoria econômica da ABAC PARTICIPANTES ATIVOS CONSOLIDADOS 7,17 milhões 7,7 milhões VENDAS DE NOVAS COTAS 2,4 milhões 2,35 milhões VOLUME DE CRÉDITOS COMERCIALIZADOS R$ 89,61 bilhões R$ 78,66 bilhões TÍQUETE MÉDIO GERAL R$ 39,5 mil R$ 34,7 mil CONTEMPLAÇÕES 1,41 milhão 1,36 milhão TÍQUETE MÉDIO GERAL R$ 4,94 bilhões R$ 37,79 bilhões Variação 1,4% 2,1% 13,9% 13,8% 3,7% 8,3% 9

Dados Nacionais As oportunidades dos Consórcios Com o término de, caracterizado pelas dificuldades econômicas, e apoiado nos resultados obtidos na pesquisa feita pela Quorum Brasil, as expectativas para 216 sinalizam aspectos positivos e negativos. Com insegurança no emprego, em razão das indefinições político-econômicas que influenciam os negócios, o consumidor procurará de forma mais consciente analisar como poderá concretizar seus objetivos, sem comprometer seus ganhos, ao assumir compromissos de médio e longo prazos. Na pesquisa realizada junto a 3 potenciais consorciados, dos quais 5% eram do sexo masculino e 5% do feminino, as múltiplas respostas demonstraram que 6% pretendiam adquirir imóveis no futuro e 45% focavam em automóveis. Ao serem questionados sobre o grau de intenção existente para a concretização de seus objetivos por meio dos consórcios, em escala de 1 a 1, a média para o imóvel foi de 6,46, enquanto no automóvel ficou em 6,25. Como complemento da consulta a esse universo de potenciais interessados, 52% dos entrevistados informaram ser um meio para adquirir um bem, enquanto 48% entenderam ser um bom investimento. Esses porcentuais evidenciam o interesse nos consórcios como mecanismo importante para quem planeja futuras aquisições de bens ou contratações de serviços, poupando com objetivo definido. Alguns aspectos citados por consorciados entrevistados a respeito do Sistema de Consórcios permitem compreender a importância da modalidade para o consumidor, mesmo considerando a crise econômica vivida no país. Menções como ser fácil de retirar o bem, garantia da entrega do bem, prestação que cabe no meu bolso, boa imagem da empresa no setor e taxa de administração adequada, classificadas nas cinco primeiras posições, sinalizam maturidade nas decisões dos interessados em compromissos financeiros de médio e longo prazos. Se de um lado, as múltiplas respostas dos entrevistados, consorciados ou potenciais consorciados, sugerem boas perspectivas para o Sistema de Consórcios para este ano, não podemos desconsiderar o momento político-econômico vivido no país, diz Rossi. Ao entender que, quanto mais o brasileiro estiver consciente sobre a administração de suas finanças pessoais e atento à essência da educação financeira, mais se intensificará a possibilidade de os consórcios continuarem crescendo, completa. Por outro lado, ainda que o cenário de desaceleração persista e os indicadores de novas vendas, contemplações e participantes ativos repitam, ao menos, volumes semelhantes aos atingidos em, o Sistema de Consórcios terá conquistado um bom desempenho. Ser fácil de retirar o bem Garantia de entrega do bem Prestação que cabe no meu bolso Boa imagem da empresa do setor Taxa da administração adequada 14,5 13,3 12,1 11, 9,9 Fonte: Quorum Brasil 1

Mudanças de estratégias no segmento O crescimento do Sistema de Consórcios nos últimos anos, inclusive com recordes de participantes ativos batidos seguidamente, destacou consumidores mais maduros, atentos e conscientes quanto às particularidades da educação financeira. Pode-se concluir que eles vêm administrando melhor suas finanças pessoais, substituindo a compra por impulso pelo planejamento financeiro, utilizando mais as redes sociais e planejando melhor o futuro. Como consequência, analisam de forma comparativa as opções disponíveis no mercado quando pretendem adquirir bem móvel ou imóvel ou contratar serviço de qualquer natureza com custos mais baixos. As pesquisas, realizadas periodicamente pela ABAC, têm possibilitado às administradoras de consórcios atualizarem suas estratégias com implementação de novas ações e formatos em grupos de consorciados. Ao utilizar meios de comunicação diferenciados, atingem o mercado consumidor de maneira objetiva, com fortalecimento da mensagem do planejamento financeiro e do consumo responsável, diz o presidente da entidade. As novas autoridades monetárias empossadas no governo indicam novos ajustes graduais em vários segmentos com alegação de custeio dos gastos e déficits existentes relativos aos últimos anos. Leve-se em conta ainda o aumento dos juros para controlar a inflação e dos impostos para garantir o financiamento das despesas governamentais. O novo cenário econômico do país vem provocando natural insegurança do consumidor fazendo com que as decisões de comprometimentos financeiros, a médio e longo prazos, sejam mais lentas e até postergadas. Contudo, a exemplo de vivência passada em planos econômicos anteriores, a ABAC acredita na superação pela existência de espaço para crescimento dos consórcios como meio de realização de sonhos e objetivos ou formação de patrimonial pessoal, familiar e empresarial, ao considerar a facilidade e custos menores, adequados ao novo bolso do brasileiro. A boa perspectiva para o Sistema de Consórcios está apoiada em divulgação e conscientização sobre educação financeira. Ao motivar interessados em crescer pessoal e empresarialmente, a entidade alerta para outra preocupação: a manutenção dos empregos. Enquanto isso, a pesquisa realizada pela Quorum Brasil em, por solicitação da ABAC, apontou que entre as principais características dos consórcios citadas pelos mil e quatrocentos entrevistados estavam o baixo custo, parcelas acessíveis, prazos mais longos, além de ser indicado como um dos três primeiros tipos de investimentos conhecidos, ao lado do imóvel e da poupança. Dados Nacionais % Investimento de Futuro 214 6 48 36 24 5 44 42 33 31 49 31 12 Imóveis Consórcio 16 Previdência Privada Poupança 8 7 3 1 Fundos de Investimento Ações Fonte: Quorum Brasil 11

Educacão financeira ~ O consumo com responsabilidade O consumo do brasileiro tem sido, em diversas oportunidades, resultado de seus impulsos e desejos. Com comportamento estigmatizado por atitudes como se o valor da parcela mensal cabe no bolso, a decisão é comprar, sem avaliação de prazo, custos, capacidade financeira ao longo da dívida assumida, valores agregados ou até mesmo a certeza da validação da necessidade de uso do bem adquirido, os resultados têm sido marcados por graves endividamentos. Nos comentários de especialistas, o consumismo tem sido alvo de orientações com o objetivo de alertar para o uso equilibrado do dinheiro tanto nos gastos obrigatórios quanto para poupança e investimentos, bem como para o consumo responsável. O sinal amarelo aceso para os que não planejam, inseridos apenas dentro de um sistema capitalista inconsequente, tem levado à reflexão sobre o momento vivido e às possíveis dificuldades futuras desdobradas de ações impensadas. A educação financeira, cujos princípios focam no assessoramento da administração das finanças pessoais, ajuda a prevenir eventuais momentos de dificuldade. Ao informar e esclarecer procedimentos prévios com um conjunto de atuações para lidar com a renda mensal, gestão do dinheiro, gastos e empréstimos, o uso de mecanismos alternativos facilita a realização de compromissos financeiros planificados e investimentos. Sua difusão junto às pessoas vem orientando e uniformizando uma sociedade voltada ao consumo mais consciente, capaz de aproveitar oportunidades sem extravagâncias e sem desperdícios. Seja pessoal ou coletivamente, administrar bem as finanças pode ser constatada, por exemplo, pelo crescente número de adesões ao Sistema de Consórcios. Ferramenta genuinamente nacional, a modalidade é uma das boas opções para consumir com responsabilidade, planejar compras ou contratar serviços dentro dos conceitos e técnicas básicas da educação financeira. Com segurança, discernimento e perspicácia, o consorciado contribui mensalmente para uma espécie de poupança com objetivo definido, com a certeza de usufrir pessoal, familiar ou empresarialmente Paulo Roberto Rossi Presidente Executivo da ABAC das vantagens oferecidas, sem comprometimento da renda ou do orçamento. Sem ultrapassar o limite da capacidade financeira, o consorciado, ao pretender adquirir veículo, imóvel, eletroeletrônico ou contratar serviços das mais variadas naturezas, sabe por quanto tempo estará compromissado sem as adversidades e consequências comuns resultantes da ausência de planejamento. O gradativo desenvolvimento de iniciativas positivas para apresentar cenários para a população tem provocado novos comportamentos. Aliás, muitos delas começam pelas crianças em idade escolar, que, ao receberem alfabetização financeira, conseguem sensibilizar pais ou familiares para o assunto. Desta forma, hábitos saudáveis passaram a fazer parte do cotidiano, levando as pessoas a tomarem novos padrões de decisão, mais responsáveis. A ABAC, ao propagar o Sistema de Consórcios, tem participado de iniciativas ao lado de autoridades monetárias e organizações financeiras. A presença na Estratégia Nacional de Educação Financeira ENEF, uma mobilização multissetorial em torno da promoção de ações de educação financeira no Brasil, sugere iniciativas que ajudem a população a tomar decisões financeiras autônomas e conscientes. Por se tratar de programas financeiros coordenados de forma centralizada, mas executados de modo pontual, suas deliberações são gerais e visam proteção, planejamento, poupança, investimento, crédito e defesa do consumidor, pontos comuns também dos consórcios. Paralelamente, alinhados a essas diretrizes educativas, a ABAC coloca em prática ações próprias e específicas para o Sistema. Essas ações apontam para mudanças de comportamento daqueles que, ao lidar com finanças, sejam pessoais ou empresariais, pretendam, com responsabilidade, realizar sonhos ou concretizar metas, sempre apoiados em planejamento. 12

Veículos Automotores 13

Veículos Automotores Consórcios vencem dificuldades com informação e credibilidade Ao substituir a entrada e as parcelas mensais com juros, comuns aos financiamentos, por um planejamento sem entrada, com custos baixos, o brasileiro passou a enfrentar e vencer as dificuldades provocadas pela crise econômica do país em participando mais do Sistema de Consórcios. Pode parecer uma história conhecida, pois o Brasil já vivenciou diversas crises ao longo das, pelo menos, últimas cinco décadas. Porém, se voltarmos no tempo e principalmente aos anos 6, constatamos que aquela ausência de crédito da época não favorecia o mercado consumidor no início da indústria automobilística. Criado em 1962, os consórcios viveram aquele momento e esses mais de 5 anos, inclusive o ano passado, sendo a alternativa para quem planeja e programa adquirir seu veículo novo, seja automóvel seja motocicleta ou até mesmo caminhão. Em, o setor automotivo apresentou retração superior a 2% na produção de veículos automotores, consequência de uma crise sem precedentes em termos de profundidade, onde as questões políticas acabaram contaminando a economia de uma forma bastante forte, diminuindo a confiança do consumidor e do empresário. Todavia, na contramão dessa situação, os consórcios seguiram seu caminho ao proporcionar a realização de sonhos e objetivos de maneira simples e objetiva como uma poupança. Vitor Cesar Bonvino, presidente do Conselho Nacional da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, explica que historicamente, estamos juntos desde o início, indústria e consórcios e que, também em, essa relação não poderia ter sido diferente. Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores na gestão 213-216, os consórcios são extremamente importantes para a comercialização de veículos no Brasil, principalmente por oferecerem ao consumidor a oportunidade de planejamento na aquisição de um produto. Por se tratar de modalidade muito eficiente, a realização do Festival do Consorciado Contemplado, ação promovida pela ABAC, Anfavea e Fenabrave em, foi muito bem-sucedida. Mesmo em meio a um ano de grandes desafios, a iniciativa registrou resultados bastante positivos: enquanto as vendas de veículos novos caíram no período, a participação dos consórcios nas vendas saltou de 18,2% para 23,7%, número que reforça a importância destes clientes para toda cadeia automotiva. Ao concordar, Bonvino complementou destacando que a idealização da campanha foi sucesso e que a união não poderia ter sido mais feliz. Como parceiro relevante do setor automotivo, industrial e comercial, os consórcios proporcionam a programação da produção e de seu escoamento, garantindo um volume básico, em função das entregas mensais de veículos aos participantes contemplados. Trata-se de verdadeira carteira de vendas futuras que minimizam as dificuldades enfrentadas em momentos de crise econômica no país. Em dezembro, o maior setor do Sistema de Consórcios contava 6,3 milhões de consorciados ativos, 87,9% do total geral de participantes ativos. Na última década (26 a ), o crescimento foi contínuo, atingindo 84,3% de aumento. O acumulado de créditos concedidos pelos consórcios, valor que potencialmente possibilita as compras, fechou dezembro com R$ 33,8 bilhões, o equivalente à contemplação de 1,32 milhão em consorciados. Na somatória de janeiro a dezembro, as vendas de novas cotas, 2,12 milhões de adesões, diminuíram 1,4% em relação às registradas em 214. Todavia, o volume de contratos comercializados somou mais de R$ 6,58 bilhões, com alta de 3,8%. 14

A crescente mudança de comportamento do consumidor para aquisição de veículos nos últimos anos, em razão da atual crise econômica, provocou aumento significativo no volume e na participação dos consórcios em relação às demais modalidades de compra parcelada. No comparativo entre e 214, considerado o período de janeiro a dezembro, o acumulado dos créditos concedidos via consórcio cresceu de R$ 31,15 bilhões para R$ 33,8 bilhões, alta de 8,5%, segundo dados do Banco Central do Brasil. A participação da modalidade no total, incluindo financiamentos e leasing, evoluiu de 21,9% para 26,9%, com crescimento de 5 pontos porcentuais, no mesmo espaço de tempo. Os dados revelam maior potencial utilização dos créditos provenientes dos consórcios, ano após ano. Participação dos Consórcios em Créditos Concedidos (Porcentual do total incluindo Financiamento, Leasing e Consórcio) Veículos Automotores Participação dos Consórcios Aumenta 5 pontos percentuais no total de créditos concedidos 26,9% 21,9% (R$ 31,15 Bilhões) (R$ 33,8 Bilhões) Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ Volume Disponibilizado - R$ 142,44 Bilhões Volume Disponibilizado - R$ 125,85 Bilhões Fonte: Banco Central do Brasil Contemplações (Consorciados que tiveram a oportunidade de comprar bens) 1,27 Janeiro-Dezembro/214 1,32 Janeiro-Dezembro/,5 milhão 1, milhão 1,5 milhão Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 15

Veículos Automotores Janeiro-Dezembro/214 Dezembro/214 Dezembro/ Venda de Novas Cotas (Novos Consorciados) Participantes Ativos Consolidados (Consorciados) 6,24 6,3 2 milhões 4 milhões 6 milhões 8 milhões 2,15 Janeiro-Dezembro/ 2,12,5 milhão 1, milhão 1,5 milhão 2, milhões 2,5 milhões Volume de Créditos Comercializados (Acumulado no Período) Janeiro-Dezembro/214 58,38 Janeiro-Dezembro/ 6,58 R$ bilhões R$ 13 bilhões R$ 26 bilhões R$ 39 bilhões R$ 52 bilhões R$ 65 bilhões Volume de Créditos Disponibilizados (Acumulado no Período) Janeiro-Dezembro/214 31,15 Janeiro-Dezembro/ 33,8 R$ 7 bilhões R$ 14 bilhões R$ 21 bilhões R$ 28 bilhões R$ 35 bilhões Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 16

Veículos Leves Veículos Leves 17

Veículos Leves Consórcio, a bola da vez Os tempos mudaram e com eles o comportamento do consumidor brasileiro também mudou. Se antes o conceito de comprar automóvel baseava-se no valor da parcela encaixando-se no orçamento, independentemente da taxa de juros acrescida e paga mensalmente, hoje, a pesquisa e a comparação são fundamentais, depois de considerada a possibilidade ou não da aquisição. Se a história dos consórcios, nos idos da década de 6, se confunde com a própria história da indústria automobilística no país, para o brasileiro de o momento tem sido de se ajustar à crise econômica e de se adequar aos conceitos da educação financeira. Luiz Otávio Correia, administrador em Santarém, Pará, tinha no financiamento sua forma de aquisição de veículos, dando uma pequena entrada e parcelando o restante. Contudo, com a taxa básica de juros em alta, sua maneira de agir está se transformando. Atualmente, como quase um milhão de novos consorciados fizeram no ano passado, Correia tem ratificado que o consórcio é opção mais tranquila, mais barata e que se encaixa no orçamento mensal, sem sacrifícios. Com 998,2 mil novas adesões em, as vendas cresceram 11,1% sobre 214, gerando negócios em créditos comercializados superiores a R$ 4 bilhões. Ao chegar em dezembro com 3,16 milhões de participantes, os consórcios de veículos leves, onde se incluem os automóveis, utilitários e camionetas, registrou alta de 6,8%, proporcionando a mais de meio milhão de potenciais compradores disponibilização de créditos acima dos R$ 21 bilhões. Confirmando as informações de Correia, Carlos Eduardo Raimundo, policial militar em Guaratinguetá, interior de São Paulo, esclarece que os consórcios não trazem os juros altos de um parcelamento por financiamento, e adianta que já está com seu carro novo e agora aguarda o sorteio da motocicleta. Ao mencionar as vantagens dos consórcios serem inicialmente uma poupança, Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, esclareceu que o mecanismo deve ser considerado como uma venda futura. Porém, lembrou as dificuldades com agravamento da crise econômica e política no Brasil. Houve uma queda acentuada dos negócios que comprometeram a oferta de crédito, níveis de emprego e renda e, fundamentalmente, os índices de confiança por parte dos investidores e consumidores, estimulando os consórcios, avaliou Assumpção Junior. Os usados ou seminovos também tiveram vez nos consórcios. Segundo a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores Fenauto, sem crise, o mercado de seminovos e usados avançou cerca de 5% com 13 milhões de veículos comercializados. Para a entidade, tem sido bastante perceptível o crescimento na procura por consórcio ultimamente. A explicação é que a longo prazo investir em um consórcio tem se mostrado um projeto de aplicação de valor mais seguro. Para Idevaldo Mamprin, vice-presidente do Conselho Nacional da ABAC, as dificuldades foram grandes, mas os números finais do ano demonstraram a crescente consciência do brasileiro em assumir compromissos financeiros adequados à sua capacidade de cumprimento das responsabilidades junto ao grupo e à administradora para comprar seu carro. 18

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Veículos Leves 6 mil 5 mil 4 mil 3 mil 2 mil 1 mil Contemplações (Consorciados que tiveram a oportunidade de comprar bens) 468,5 523 3,5 milhões 2,8 milhões 2,1 milhões 1,4 milhão,7 milhão Participantes Ativos Consolidados (Consorciados) 2,96 3,16 Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ Dezembro/214 Dezembro/ R$ 45 mil Tíquete Médio (Valor médio da cota no ano) 1 milhão Venda de Novas Cotas (Novos Consorciados) R$ 36 mil R$ 27 mil 41,9 41,5 8 mil 6 mil 898,5 998,2 R$ 18 mil 4 mil R$ 9 mil 2 mil Dezembro/214 Dezembro/ Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ R$ 45 bilhões R$ 36 bilhões R$ 27 bilhões R$ 18 bilhões R$ 9 bilhões Volume de Créditos Comercializados (Acumulado no Período) 37,63 41,42 R$ 25 bilhões R$ 2 bilhões R$ 15 bilhões R$ 1 bilhões R$ 5 bilhões Volume de Créditos Disponibilizados (Acumulado no Período) 18,94 21,2 Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 2

Motocicletas 21

Motocicletas Motocicleta por Consórcio, a melhor opção para duas rodas Com o orçamento mais apertado, em razão da crise econômica instalada no país, o consumidor tem optado por planejar sua nova moto ou até mesmo a primeira pelo Sistema de Consórcios. Em razão de novos prazos com até 8 meses e maior número de contemplações mensais, os consórcios de motocicletas despertaram o interesse, contudo sem grandes resultados em adesões em. Quando perguntado por seus clientes, o consultor financeiro Marcelo Rodrigues, que trabalha na região de Três Rios, no Rio de Janeiro, explica que ao contratar um consórcio, com taxas de administração menores que as de juros, o consorciado estará fazendo um bom negócio financeiro e, planejando, estará fazendo o melhor negócio. Com consórcio, ganhará em cheio. Há décadas, o mecanismo é um dos mais importantes instrumentos de vendas no segmento de motocicletas. Para proporcionar a oportunidade de ser, para muitos, o primeiro veículo motorizado, o consórcio apresenta parcelas mensais acessíveis ao bolso. Em, a modalidade respondeu potencialmente por cerca de 65% das motocicletas vendidas e licenciadas, correspondendo a parcela significativa do total do nosso mercado. Diante do cenário macroeconômico e da situação do mercado, Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, explica que vendas através do consórcio tem apresentado evolução constante e uma opção viável aos consumidores ante ao aumento da inflação e maior seletividade na oferta de crédito. Para a Abraciclo, em, o consórcio viabilizou negócios envolvendo 435 mil motocicletas e se posicionando como o principal canal de vendas. Num período de redução da oferta de crédito aos consumidores, que na grande maioria pertencem às classes socioeconômicas C, D e E, o Sistema de Consórcios é uma ótima alternativa para a compra da motocicleta de forma parcelada e, além disso, os consorciados sentem menos o impacto da elevação das taxas de juros, que caracterizam as vendas financiadas, complementa. Enquanto as fabricantes continuam investindo em produtos com inovações tecnológicas, elevado desempenho, mais segurança e adequados às determinações do Promot IV - o programa de redução da emissão de poluentes alinhado com os padrões europeus - as administradoras procuram novas fórmulas de formação de grupos, seja com mais participantes seja com prazos mais longos, sempre com o objetivo de contemplar mais em cada assembleia. Ao concluir, com participação potencial na comercialização de duas a cada três motos no mercado interno, o consumidor continua adquirindo cotas. Se a motocicleta é o primeiro veículo motorizado para lazer ou mesmo para transportar a família, explica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, para muitos é instrumento de trabalho. Há ainda os que, para ter mais facilidade no trânsito, usam-na como meio de deslocamento. Isso sem falar daqueles que, apaixonados pelas duas rodas, curtem-na em entretenimento. Segundo classificado em volume de consorciados ativos do Sistema de Consórcios, o setor de motocicletas e motonetas encerrou com 2,8 milhões de participantes, registrando redução de 5,6%, em relação ao ano anterior. Apesar das contemplações de janeiro a dezembro de somarem menos que em 214, foi registrado aumento de 8,8% nos créditos disponibilizados com mais de R$ 8 bilhões em créditos liberados. O total acumulado de novas adesões, no mesmo período do ano passado, apresentou redução superior a 1%, quando comparados a 214, com correspondente diminuição de quase 2% nos créditos comercializados, que atingiu R$ 1,5 bilhões. Os múltiplos usos da motocicleta ou motoneta, pessoal ou profissionalmente, fazem da união com o consórcio a possibilidade de concretização dos sonhos sobre duas rodas pela forma mais simples e econômica, seja qual for a utilização, trabalho ou lazer. 22

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Motocicletas 9 mil 75 mil 6 mil 45 mil 3 mil 15 mil Contemplações (Consorciados que tiveram a oportunidade de comprar bens) 777 765 3,5 milhões 2,8 milhões 2,1 milhões 1,4 milhões,7 milhões Participantes Ativos Consolidados (Consorciados) 3,1 2,84 Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ Dezembro/214 Dezembro/ R$ 12, mil Tíquete Médio (Valor médio da cota no ano) 1,5 milhão Venda de Novas Cotas (Novos Consorciados) R$ 9,6 mil R$ 7,2 mil R$ 4,8 mil 1,9 9,9 1, milhão,5 milhão 1,2 1,7 R$ 2,4 mil Dezembro/214 Dezembro/ Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ R$ 15 bilhões R$ 12 bilhões R$ 9 bilhões R$ 6 bilhões R$ 3 bilhões Volume de Créditos Comercializados (Acumulado no Período) 13,7 Janeiro-Dezembro/214 1,52 Janeiro-Dezembro/ R$ 1 bilhões R$ 8 bilhões R$ 6 bilhões R$ 4 bilhões R$ 2 bilhões Volume de Créditos Disponibilizados (Acumulado no Período) 7,48 Janeiro-Dezembro/214 8,14 Janeiro-Dezembro/ Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 24

Veículos Pesados 25

Veículos Pesados Apesar da crise, Consórcios de pesados mantêm crescimento Por se tratar de um bem de produção, caminhões leves, médios e pesados mantiveram os consórcios em alta no ano passado. Lado a lado com outros veículos pesados como implementos rodoviários, tratores, máquinas e implementos agrícolas, além de outros equipamentos estacionários, a modalidade tem sido parte importante do planejamento nesse setor. Face às particularidades do setor de transportes, os consorciados apoiam-se em características dos consórcios como possibilidade de programação a médio e longo prazos para ampliar e renovar frotas, além de considerarem custos mais baixos e prazos de entrega após a contemplação, propiciando atendimento de demandas de uma atividade responsável por movimentar cargas, produção por todo o país. Apesar da produção de caminhões ter se retraído entre 5% e 6%, de acordo com a categoria, agravada pela queda semelhante nos implementos rodoviários, os consórcios procuraram seu espaço e se expandiram. Exemplo dessa diferenciação setorial pode ser observado em Cuiabá, no Mato Grosso, onde o agronegócio tem presença marcante. Para Wilson Chamorro, empresário na comercialização de caminhões novos e seminovos no centro-oeste, a maior movimentação tem sido feita basicamente por meio de créditos de consórcios, mostrando que o transportador que planejou poderá fechar melhores negócios na aquisição de um pesado. Darcy Marino, caminhoneiro há mais de 4 anos, confirma e justifica, dizendo que o consórcio é a opção quando observamos aumento de combustível, preço maior nos pneus, manutenção mais cara e o frete estabilizado. Parte importante no conjunto, o implemento rodoviário, como semirreboque, bitrem, treminhão, romeu e julieta, é produto significativo, pois não há cavalo-mecânico sem eles. Por estar sempre engatado, responde pelo transporte dos mais variados tipos de carga, com baixa ou alta tonelagem em curta ou longa distâncias. Ao participar do mercado interno com quase 9 mil unidades produzidas em, 45% menos que em 214, os implementos estão presentes nos consórcios, ao lado dos caminhões pesados. Seja por transportadores seja por autônomos, a modalidade, genuinamente brasileira, têm sido bastante adquirida. Para Alcides Geraldes Braga, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Implementos Rodoviários Anfir, o setor fabricante de implementos rodoviários tem no consórcio um instrumento importante para aproximar a indústria de seus clientes que atuam nos setores de transporte de carga e prestação de serviços. Para algumas empresas, o Sistema oferece a segurança se houver alguma mudança na maré econômica, que a experiência atual prova que pode acontecer, o empresário tem em suas mãos recursos para ajudar sua sobrevivência na forma da carta de crédito. Fora das tempestades de mercado como a que estamos enfrentando desde o ano passado, o consórcio se apresenta como uma poupança que, inserida no planejamento corporativo, dá previsibilidade para o desenvolvimento dos negócios. Se não foi um bom ano para o setor do transporte, com o patamar de produção recuando 11 anos, acreditamos que no próximo ano a indústria de caminhões e de implementos poderá reverter essa tendência, caso tenhamos decisões por parte das autoridades governamentais incentivando a produção, anota Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. O setor de transportes rodoviários depende dos demais setores para progredir porque tudo que é produzido na indústria ou no agronegócio, importado e exportado no Brasil, faz seu trajeto por via rodoviária a bordo dos conjuntos caminhão e implemento. Entre os bons resultados dos consórcios de veículos pesados em estão o total de vendas de novas cotas que cresceu 11,2%, com quase 55 mil adesões, e de participantes ativos que, com alta de 6,3%, atingiu 278 mil consorciados. Houve ainda crescimento no tíquete médio e retração nas contemplações em relação a 214. Apesar da estabilidade nos créditos concedidos, o volume de créditos comercializados somou quase R$ 8,7 bilhões, enquanto a somatória das disponibilizações de crédito aproximou-se dos R$ 4,7 bilhões. 26

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Veículos Pesados 4 mil 32 mil 24 mil 16 mil 8 mil Contemplações (Consorciados que tiveram a oportunidade de comprar bens) 34,5 Janeiro-Dezembro/214 31,9 Janeiro-Dezembro/ 3 mil 24 mil 18 mil 12 mil 6 mil Participantes Ativos Consolidados (Consorciados) 261,5 Dezembro/214 278 Dezembro/ R$ 17 mil Tíquete Médio (Valor médio da cota no ano) 6 mil Venda de Novas Cotas (Novos Consorciados) R$ 136 mil R$ 12 mil 155,8 157,9 48 mil 36 mil 49,3 54,8 R$ 68 mil 24 mil R$ 34 mil 12 mil Dezembro/214 Dezembro/ Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ R$ 1 bilhões R$ 8 bilhões R$ 6 bilhões R$ 4 bilhões R$ 2 bilhões Volume de Créditos Comercializados (Acumulado no Período) 7,68 Janeiro-Dezembro/214 8,64 Janeiro-Dezembro/ R$ 5 bilhões R$ 4 bilhões R$ 3 bilhões R$ 2 bilhões R$ 1 bilhão Volume de Créditos Disponibilizados (Acumulado no Período) 4,73 Janeiro-Dezembro/214 4,69 Janeiro-Dezembro/ Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 28

Máquinas e Implementos Agrícolas 29

Máquinas e Implementos Agrícolas Planejar, a essência do Consórcio aplicada no Agronegócio Se as safras agrícolas brasileiras vêm batendo recordes, ano após ano, em razão do bom planejamento agrícola pelos produtores e empresários rurais, o ponto comum a todos está, entre outras modalidades disponíveis, no uso dos consórcios de equipamentos e máquinas para obter melhores resultados. Por se tratar de ações de médio e longo prazos, o mecanismo tem levado os responsáveis pelo agronegócio buscarem sua integração na estratégia global da atividade. Com custos finais menores, torna-os capazes de gerarem resultados competitivos com vista às participações no mercado interno e nas exportações. Ao realizar levantamento em, a assessoria econômica da ABAC constatou que entre os consorciados das administradoras que atuam no setor de veículos pesados, especialmente em máquinas e implementos agrícolas, houve crescimento no valor dos bens objetivados para as atividades. O agropecuarista Rubens Marcondes de Faria, de Fernandópolis (SP), que comprou, em setembro de, um trator por meio do consórcio, explica que optou pelo mecanismo por ser ele uma maneira segura e econômica de adquirir máquinas e implementos agrícolas. Uma das grandes vantagens do consórcio é a possibilidade de planejar a renovação ou ampliação da frota, salientou, que ressaltou ainda a ausência de juros: É cobrada somente uma taxa de administração. Faria espera maior rendimento e agilidade nas operações do dia a dia com a aquisição do produto. Eu já tinha comprado no ano passado um outro trator, mas quando vi uma reportagem sobre o novo modelo no exterior, passei a desejar o equipamento. Se por um lado os consórcios, apoiados em planejamento, são meios de atendimento às necessidades competitivas do setor, por outro, há ainda várias linhas governamentais de crédito e programas direcionados a pequenos, médios e grandes agricultores. Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos agrícolas (CSMIA) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos ABIMAQ, comenta que os recursos desses programas do governo são insuficientes para as próximas safras. Alternativo, porém constantes e contínuos, os consórcios têm crescido bastante no agronegócio. Em agosto de, dos 268 mil participantes do setor de veículos pesados, 29,1% estavam na área rural, com destaque para créditos entre R$ 64,4 mil e R$ 266,5 mil. Ao utilizarem-no como forma econômica e planejada, consorciados procuraram adquirir equipamentos modernos e com mais tecnologia embarcada, por consequência de maior valor, chegando até a R$ 1 milhão. Exemplo desse comportamento está no lançamento de grupos com novos produtos, especial para irrigação, que deverá abrir mais espaço para a modalidade estar presente em praticamente todas as atividades agrícolas. Do tradicional trator até os mais sofisticados equipamentos, incluindo ainda instalações de armazenamento, transporte interno e externo à propriedade, além de serviços de apoio como projetos de aquecimento, refrigeração, estudos de comportamento climático. Ao analisar os contemplados nos diversos grupos de consórcios, observa-se que a maioria dos bens comprados foi implementos agrícolas e rodoviários com 42,7%. Os demais foram para colheitadeiras (16,4%) e para cultivadores motorizados (14,8%). Os tratores de roda e retroescavadeiras foram adquiridos por 26,1%. A sazonalização do agronegócio com suas diversas culturas faz com que o mecanismo seja indicado para quem deseja manter, crescer e desenvolver plantios alternativos. Um dos fatores positivos está nas formas de pagamento das parcelas, que continuam sendo diferenciados: 1 - Pagamentos normais; 2 - Pagamentos por safra - pagamentos anuais; 3 - Pagamentos por safra - adiantamentos - pagamento trimestral ou semestral; 4 - Meia parcela (reforço trimestral ou semestral). Com objetivo de ampliar a lucratividade no agronegócio, os consórcios seguiram e deverão seguir nos planejamentos de pessoas físicas e jurídicas reduzindo despesas e aprimorando a atividade, completa Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. 3

Imóveis 31

Imóveis Tijolo por tijolo, cota por cota, já somamos mais de 8 mil consorciados de imóveis O ano de ficará marcado pela crise econômica e pelas restrições ao crédito imobiliário, momentos especiais para aqueles que tinham em mente comprar sua casa própria. Mas, reconhecidamente, tempos de crise provocam momentos de criatividade. tornou-se o ano dos consórcios de imóveis. Ao rever seus planejamentos, os brasileiros pessoas físicas, famílias e empresas com desejo de formar ou ampliar seu patrimônio, analisaram e verificaram que, com os consórcios, que um financiamento, conseguiu se planejar e decidir pelo consórcio. O casal Raquel e Fernando Mathias, ele servidor público em Brasília, também investiu na ideia de comprar um apartamento pela modalidade há três anos. Esperar faz parte do negócio e a necessidade imediata é algo que pode custar mais caro, esclarece. As novas adesões apresentaram oscilações positivas nas quantidades mensais nos doze meses do ano passado, ao começar em janeiro com 14,7 mil novos participantes e terminar em dezembro com 28,5 mil. Falar sobre as características dos consórcios A ABAC disponibiliza em versão impressa e digital, em seu site (www.abac.org.br), uma cartilha sob o título: FGTS + CONSÓRCIO = CASA PRÓPRIA. A publicação orienta como utilizar o FGTS para aquisição de imóveis por meio do consórcio. Traz, ainda, uma explicação completa sobre os conceitos e o funcionamento do consórcio imobiliário. poderiam atingir seus objetivos de forma simples e econômica. O resultado foi o crescimento do total de participantes consolidados, ao atingir a marca de 85 mil consorciados, com aumento de 3,6% sobre 214. As adesões, com mais de 4% de alta, somaram pouco mais de 25 mil novos consumidores, com volume de créditos comercializados de aproximadamente R$ 3 bilhões. Em apenas dez anos, como em uma construção, tijolo por tijolo, cota por cota, o número de integrantes dos grupos em 26, que era de 397,4 mil, duplicou, confirmando que o mecanismo pode ser a melhor alternativa de possuir um imóvel em prazos menores com parcelas adequadas aos vários tamanhos de bolso, por custos finais inferiores. Daniel Policarpo, professor em São Paulo, é um dos 71 mil contemplados no ano passado que realizaram seu sonho da casa própria pelo consórcio. Com orgulho ele explica que ao perceber que o consórcio tem encargos menores e suas vantagens é enumerar pontos como custos, poder de compra, pagamento de tributos e outras despesas que fazem desse mecanismo, genuinamente brasileiro, uma excelente oportunidade de realizar o principal sonho do brasileiro, a casa própria, detalha Edna Maria Honorato, vice-presidente do Conselho Nacional da ABAC. A inexistência de juros e o consequente menor desembolso nas prestações mensais conferem, no total, uma condição extremamente atraente de acesso ao crédito desejado. Por decorrência, quando da contemplação, a importância pode ser utilizada para compra de um bem imóvel como terreno, apartamento, escritório, galpão, consultório, entre outros, pagando à vista, com possibilidade de negociar ou barganhar descontos. O valor pode também ser utilizado em construção residencial ou comercial. Outra prerrogativa dos consórcios, que pode ser chamada de única em modalidades de parcelamento, é a possibilidade de uso de até 1% do crédito para custear documentações, tributos, 32

escritura, seguro. Por vezes, por ser um valor elevado, essa disponibilidade viabiliza o fechamento do negócio mais rapidamente. Para o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o acumulado dos negócios imobiliários em ficou 6,6% inferior a 214, quando computadas somente unidades comercializadas. Em dezembro último, o Valor Global de Vendas (VGV) foi de R$ 1,1 bilhão, volume 36,5% inferior ao mês do ano anterior, que somou R$ 1,7 bilhão, ambos os valores atualizados pelo INCC-DI de dezembro de. Os 71 mil contemplados, de janeiro a dezembro, são exemplos dessa conquista baseada no planejamento, comprometimento e objetivo determinados, que, ao longo dos últimos 25 anos, desde que foi autorizada em 199, já realizou sonhos de mais de quase 6 mil brasileiros. Imóveis FGTS, parceiro do Consorciado-Trabalhador A utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS no Sistema de Consórcios começou em 23, quando o trabalhador, participante de grupos da modalidade, passou a poder usar seu saldo para ofertas de lance em sua cota do consórcio de imóveis. Posteriormente, com a entrada em vigor da Lei nº 12.58, em outubro de 29, as hipóteses de utilização foram ampliadas e os consorciados-trabalhadores contemplados puderam usá-lo Ano também para a amortização extraordinária ou liquidação de saldo devedor 21* 211 e ainda para o pagamento de parte do valor das prestações, seguindo a 212 regulamentação do Conselho Curador 213 do FGTS. 214 Desde essa liberação, iniciada efetivamente em março de 21, mais de 21 mil trabalhadores-consorciados transferiram parte ou o total de sua conta no FGTS para aquisição de imóvel pronto ou em construção oferecendo lances ou valores como complemento, bem como amortizaram saldo devedor ou abateram parte de prestação ou liquidaram saldo devedor de suas cotas. Ano após ano, os totais investidos nos imóveis já somam aproximadamente R$ 517 milhões. Número de Usuários 3.192 2.449 5.147 4.161 3.544 3.198 Uso do FGTS em Valor em Milhões R$ 54,7 R$ 43,7 R$117,9 R$13,5 R$ 96,3 R$1,9 Fonte: GEPAS / CAIXA *Em 21, os resultados são relativos ao período de Março a Dezembro. Modalidade Quantidade Valor em R$ Aquisição de imóvel pronto (lance e complemento) Amortização de saldo devedor Abatimento de parte da prestação Aquisição de imóvel em construção (lance e complemento) Liquidação de saldo devedor Total 194 897 441 14 662 3198 51.425.2,11 24.841.477,81 4.895.989,3 3.92.596,66 15.896.68,5 1.979.152,38 Fonte: Gepas 33

Imóveis 75 mil 6 mil 45 mil Contemplações (Consorciados que tiveram a oportunidade de comprar bens) 69 71 85 mil 68 mil 51 mil Participantes Ativos Consolidados (Consorciados) 777 85 3 mil 34 mil 15 mil 17 mil Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ Dezembro/214 Dezembro/ R$ 12 mil Tíquete Médio (Valor médio da cota no ano) 3 mil Venda de Novas Cotas (Novos Consorciados) R$ 96 mil R$ 72 mil 113,8 115 24 mil 18 mil 251,2 R$ 48 mil 12 mil 177,3 R$ 24 mil 6 mil Dezembro/214 Dezembro/ Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ R$ 3 bilhões R$ 24 bilhões R$ 18 bilhões R$ 12 bilhões Volume de Créditos Comercializados (Acumulado no Período) 2,16 28,9 R$ 8 bilhões R$ 6 bilhões R$ 4 bilhões Volume de Créditos Disponibilizados (Acumulado no Período) 6,55 7,5 R$ 6 bilhões R$ 2 bilhões Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 34

Eletroeletrônicos e Outros Bens Móveis Duráveis 35

Eletroeletrônicos e Outros Bens Móveis Duráveis Crise afeta ainda mais Consórcios de eletroeletrônicos Em ano difícil, em razão de crise econômica, quando o comércio e indústria registraram baixas expressivas em quase todos os setores de consumo, os consórcios de eletroeletrônicos e outros bens duráveis, que já vinham anotando sucessivas quedas, tiveram agravados seus retrocessos. Apesar de consórcio ser bom para mobiliar, decorar e tornar o lar ou o escritório do brasileiro o lugar mais gostoso e prático para curtir qualidade de vida, por custo menor e prazos maiores, as reduções atingiram porcentuais elevados em diversos indicadores. Apenas o tíquete médio esteve em alta, fato que sinaliza o interesse por itens de valores medianos. Independentemente do produto, equipamentos como aparelhos da linha branca - refrigeradores, freezers, fogões, fornos micro-ondas, cooktops -, eletrodomésticos da linha marrom - televisores, home theaters, video-players, eletro portáteis - ou mobiliário para as diversas dependências do lar, como armários para cozinhas, dormitórios completos e salas de visita ou de jantar, os consórcios de eletroeletrônicos e outros bens móveis anotaram menor presença junto aos consumidores quando comparado em relação a 214. Também na linha da informática, notebooks, computadores, monitores, impressoras multifuncionais e até celulares, este último com grupos exclusivos lançados no ano passado, assinalaram desaceleração na modalidade. Com mercado consumidor adiando aquisições, nem promoções e nem meios de compra como os consórcios motivaram compromissos. O Sistema como estímulo à cultura da poupança com objetivo definido, destinado àqueles que pensam e planejam o futuro, foram menos procurados no setor de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis. Para a ABAC, que entende o consórcio como parte da educação financeira, o consumidor poderia ter melhorado seu planejamento financeiro e usufruído mais de bens de uso diário sem comprometer seu orçamento doméstico ou mesmo empresariais. Os contratos comercializados durante o ano somaram aproximadamente R$ 65 milhões, enquanto os créditos liberados, por ocasião das contemplações, ultrapassaram R$ 47 milhões, menores que os registrados em 214. 36

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Eletroeletrônicos e Outros Bens Móveis Duráveis 12 mil 1 mil 8 mil 6 mil 4 mil 2 mil R$ 5 mil R$ 4 mil R$ 3 mil R$ 2 mil R$ 1 mil R$ 8 milhões R$ 64 milhões R$ 48 milhões R$ 32 milhões R$ 16 milhões Contemplações (Consorciados que tiveram a oportunidade de comprar bens) 1,4 Janeiro-Dezembro/214 4,8 Dezembro/214 Tíquete Médio (Valor médio da cota no ano) 8,8 Janeiro-Dezembro/ 4,9 Dezembro/ Volume de Créditos Comercializados (Acumulado no Período) 74,42 Janeiro-Dezembro/214 64,3 Janeiro-Dezembro/ 4 mil 32 mil 24 mil 16 mil 8 mil 16 mil 12 mil 8 mil 4 mil R$ 55 milhões R$ 44 milhões R$ 33 milhões R$ 22 milhões R$ 11 milhões Participantes Ativos Consolidados (Consorciados) 36,8 Dezembro/214 15,4 Janeiro-Dezembro/214 29,3 Dezembro/ Venda de Novas Cotas (Novos Consorciados) 13,1 Janeiro-Dezembro/ Volume de Créditos Disponibilizados (Acumulado no Período) 5,15 Janeiro-Dezembro/214 47,8 Janeiro-Dezembro/ Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 38

Servicos ~ 39

Servicos Serviços entre os Consórcios ~ que mais crescem em Com uma existência relativamente pequena, apenas pouco mais de oito anos, quando comparados aos consórcios de automóveis que têm 55, os consórcios de serviços completam os vários tipos possíveis de atendimento ao consumidor, especialmente em razão da diversidade de utilizações. Com uma ampla gama de aplicações, essa modalidade possibilitou que quaisquer tipos de serviços fossem realizados por custos menores, a exemplo dos já tradicionais veículos automotores, imóveis e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis. Da Educação, com cursos em diversos níveis, passando pela Saúde e Estética como cirurgias, implantes, tratamentos e diversas especialidades médicas, e até mesmo viagens em planos de Turismo, os consórcios de serviços puderam estar presentes. Porém, o mais procurado em foi o destinado às residências, como pequenas reformas, móveis planejados, pintura, hidráulica, eletricidade, projetos de arquitetura, decoração. Também aqueles que planejaram comemorar formaturas, celebrar casamentos ou tradicionais aniversários tiveram no mecanismo a viabilização dos seus desejos. Mas, a variedade de usos foi mais além. Em levantamentos feitos no ano passado junto às administradoras, observou-se ainda contratação de Profissionais Liberais, como advogados, arquitetos, engenheiros; Segurança, como equipamentos e instalação, blindagem de automóvel; Informática e Outros, que nos últimos anos destinaramse a serviços como assessoria financeira, aulas particulares, criação de identificação visual em comunicação, corte e dobra de chapas, curso de autoescola, desenvolvimento de sistemas, estofamento, fotografia, informática, locação de veículos, mecânica, mudanças, pintura de veículo, segurança, telecomunicações, treinamento, terraplanagem, aração de solo etc. Com aproximadamente 7% de participação na economia nacional segundo dados do PIB de, o setor de Serviços se apresenta como um mercado potencial para o Sistema de Consórcios. Ao aliar custos menores, liberdade de escolha do prestador de serviço, seja profissional liberal seja técnico, prazos longos, os consórcios de serviços têm despertado milhares de consumidores para a realização de objetivos pessoais, familiares ou empresariais. Para Ana Paula Braga, cabelereira em Piracicaba, interior de São Paulo, o desejo de fazer uma cirurgia estética de abdominoplastia, cujo valor seria de R$ 11 mil à vista, só será possível pelo consórcio. Há quatro anos, cheguei a ir a um cirurgião, mas quando soube do preço me assustei. Sem condições de fazê-la, pensei se não era melhor desistir. Contudo, depois de conhecer mais o planejamento pelo consórcio, terei meu sonho realizado, conta a cabelereira. Situações como a da Ana Paula representam algumas das utilizações feitas pelos quase 9 mil contemplados de - total que representa mais de 4% de crescimento em relação ao ano anterior. A entrada de novos consorciados acusou elevação de aproximadamente 14%, com 11,2 mil adesões no ano passado contra 9,83 mil em 214. Com isso, o total de participantes aumentou mais 3%, ultrapassando a marca dos 32 mil, maior número desde a sua autorização. Ainda em processo de conhecimento pelo consumidor, o brasileiro já o tem utilizado com vários objetivos. A flexibilidade permite contratações em várias situações, propiciando desde a realização de sonhos pessoais até a solução de problemas residenciais e com veículos automotores. A criatividade apresentada confirma que, de acordo com as oportunidades, é instrumento útil, econômico e com prazos mais longos para pagamento. 4

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Servicos ~ 9, mil 7,5 mil 6, mil 4,5 mil 3, mil Contemplações (Consorciados que tiveram a oportunidade de comprar bens) 6,13 8,7 35 mil 28 mil 21 mil 14 mil Participantes Ativos Consolidados (Consorciados) 25 32,8 1,5 mil 7 mil Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ Dezembro/214 Dezembro/ R$ 6, mil Tíquete Médio (Valor médio da cota no ano) 12 mil Venda de Novas Cotas (Novos Consorciados) R$ 4,8 mil R$ 3,6 mil R$ 2,4 mil 5,9 5,7 9 mil 6 mil 9,83 11,2 R$ 1,2 mil 3 mil Dezembro/214 Dezembro/ Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ R$ 65 milhões R$ 52 milhões R$ 39 milhões R$ 26 milhões R$ 13 milhões Volume de Créditos Comercializados (Acumulado no Período) 58,16 63,61 R$ 5 milhões R$ 4 milhões R$ 3 milhões R$ 2 milhões R$ 1 milhões Volume de Créditos Disponibilizados (Acumulado no Período) 35,29 48,45 Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ Janeiro-Dezembro/214 Janeiro-Dezembro/ Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 42

Estados 43

Estados A presença dos Consórcios nas vendas de veículos e imóveis por região e por estado A importância dos resultados obtidos pela potencial participação dos consórcios nas vendas de veículos automotores e imóveis pode ser observada pelos porcentuais apresentados em cada um dos gráficos referentes a cada estado da federação, distrito federal, regiões e nacional. Em, com o crescimento do número de participantes, gerado por novas adesões, houve mais contemplações em todo o país. Negócios movimentaram quase R$ 41 bilhões Baseados nos resultados do Sistema de Consórcios, extraídos do site do Banco Central, consolidados no final do ano, a assessoria econômica da ABAC, preparou os indicadores que retratam a presença e a contribuição dadas pelos 1,39 milhão de consorciados contemplados, ao totalizarem a liberação de aproximadamente R$ 34 bilhões, às vendas de veículos automotores e imóveis no mercado interno. Com médias nacionais de 44,5% potenciais nas vendas de veículos caminhões; 25,7% nas de leves (automóveis, utilitários e camionetas); 6,1% nas de motocicletas e motonetas; e 16% nos de imóveis, em, os consórcios confirmaram sua contribuição ao mercado interno, aos diversos elos da cadeia produtiva, ao gerar negócios para concessionárias e montadoras, possibilitando o escoamento de parcela significativa da produção do setor automotivo, bem como no mercado imobiliário. Veículos leves Ao contar com o maior volume de participantes ativos, 3,16 milhões de consorciados, o setor de veículos leves teve maior presença no estado da Bahia com 44,9%, seguida de Tocantins com 44,5% e Mato Grosso com 43,3%. A maior média regional ficou com o Norte com 3,7%, seguida pela do Centro-Oeste com 29,1% e pela do Nordeste com 26,2%, acima da registrada nacionalmente, 24,7%, que corresponde a um veículo leve adquirido por consórcio a cada quatro comercializados no mercado interno. Potencial Participação dos Consórcios nas Vendas de Veículos Leves Nacional - 5% 45% 4% 35% 3% 25% 2% 15% 1% 44,9 44,5 43,3 35,2 32,3 32 3,8 3,7 29,1 28,4 28,1 27,6 27,2 26,2 25,4 25,3 24,7 24,1 24 23,7 23,2 23 22,6 22,2 2,7 2,3 2,3 19,8 19,8 18,2 18,2 15,8 15,3 Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 5% % BA TO MT GO CE RO MA ND CO RN PR AC MS NO SP BR SUL PE PA RS AP SD PI SE SC MG RJ PB RR AM ES DF AL 44

Veículos pesados - caminhões No setor de veículos pesados, sendo os caminhões um dos itens mais presentes entre todos os tipos de bens ali classificados, os consórcios tiveram importante presença em sua comercialização, ao rodarem de forma individual ou em conjuntos com semirreboques, bitrens ou rodotrens, pelo país. Com a média nacional de 44,5%, ou seja, praticamente um pesado a cada dois vendidos no mercado interno em, as participações regionais foram superiores a esse índice, chegando a 82,3% no Centro-Oeste, seguida pelo Sul com 54,4%. Mato Grosso, com 153,4% de presença, foi o maior registro estadual. Logo atrás veio Rio Grande do Sul, com 65,9%, e Mato Grosso do Sul, com 65,5%. Estados Potencial Participação dos Consórcios nas Vendas de Caminhões - 18% 16% 14% 12% 1% 8% 6% 4% 2% % 153,4 82,3 65,9 65,5 65,1 59,9 54,4 52,8 45,3 44,5 42,9 42,9 38,6 35,5 34,5 33,6 3,5 28,8 28,8 27,4 26,3 26,2 24,6 24,1 23,9 23,6 23 22,8 22,6 2,5 18,1 17,3 14,7 MT CO RS MS PR GO SUL SP BA BR PA RO SD DF NO MA ND MG SC CE RR AM PB RN AC AP PI PE TO AL RJ SE ES Fonte: Assessoria Econômica da ABAC Motocicletas e motonetas Ao ser o segundo maior volume de consorciados, 2,84 milhões de participantes, durante, as participações foram significativas tanto estadual como regionalmente. Nos doze meses do ano, o potencial porcentual para o país foi de 6,1%, isto é, duas a cada três motos foram comercializadas por consórcio. O estado de Tocantins e Pará apontaram a maior presença com 15,5%. A seguir ficou Piauí com 1% e Rondônia com 85,8%. Regionalmente, a maior média esteve no Norte com 91,2%, acima do Nordeste com 68,7% e do Centro-Oeste com 57,%. 45

Estados 12% 1% 8% 6% 4% Potencial Participação dos Consórcios nas Vendas de Motocicletas - Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 29,4 29,3 15,5 15,5 1 91,2 85,8 75,4 74,2 73,9 71,3 7,9 69,1 68,7 68,1 64,5 64,2 63,3 61,5 6,5 6,1 57 56,8 54,9 49,5 49,2 48,6 48 47,1 45,4 4,2 37,8 2% 21 % PA TO PI NO RO PB MA MT AP PR BA ND AL MS RS CE AM PE BR CO AC SUL ES MG GO RR SE RN SD SP RJ SC DF Imóveis Depois de vivenciar anos difíceis, em razão das retrações dos negócios imobiliários, o setor de imóveis do Sistema de Consórcios foi gradativamente retomando crescimento em. O mecanismo, importante para aquisição do principal sonho do brasileiro, a casa própria, registrou 16% de média nacional em, considerando as unidades financiadas pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). No setor de imóveis, foram contemplados 71 mil consorciados, de janeiro a dezembro de, que, se fossem ao mercado imobiliário, disponibilizariam potencialmente créditos superiores a R$ 7 bilhões em negócios de compra e venda. Por regiões, a maior presença ficou no Sul com 23,6%. Um pouco abaixo da média brasileira, ficaram as regiões Sudeste com 15,4% e Centro-Oeste com 12,7%. Por estado, Roraima atingiu 1,8 vezes mais a média do país com 28,9%, seguido pelo Paraná com 28,5% e Rio Grande do Sul com 2,4%. Potencial Participação dos Consórcios nas Vendas de Imóveis - 3% 25% 2% 15% 1% 28,9 28,5 23,6 2,4 2,2 19,4 17,6 16,7 16 15,8 15,4 15,3 13,4 12,9 12,7 12,5 12,3 12,2 11,9 11,3 1,7 1 9,8 9,7 9,7 9,6 9,1 Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 5% 7,5 7,5 7,4 6,3 6,1 5,5 % RR PR SUL RS SC MT MS SP BR MG SD RO BA PA CO ES DF CE AP PI ND NO GO AC PE MA RJ PB RN AM AL SE TO 46

Vendas de cotas, contemplações e participantes por setor por Estado x 214 Estados Baseada em dados levantados sobre número de participantes, vendas de novas cotas e contemplações, encerrados em dezembro último, a assessoria econômica da ABAC preparou gráficos retratando o comportamento de cada setor veículos leves, veículos pesados, motocicletas, imóveis, eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis e serviços em cada estado e o total nacional comparados ao ocorrido em 214. A seguir as informações que demonstram cada uma das situações mencionadas. Participantes Consolidados 1,% 8,% 6,% 4,% 2,%,% -2,% 7,2% -1,8% 2,3% -1,% VARIAÇÃO NO NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOS / 214 1,4% 6,5% -,7% 1,4% 1,%,6%,2% 4,8% -1,5% -1,8% 3,1%,6% -1,3% 5,3% -1,4% 9,6% 3,9% 1,4% 1,1% -,8% -4,% -6,% -8,% -3,4% -3,9% -4,8% -6,5% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL 18,% 16,% VARIAÇÃO NO NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS DO SEGMENTO DE VEÍCULOS LEVES / 214 16,2% 14,% 12,% 1,% 8,% 6,% 9,4% 7,% 11,4% 12,3% 11,4% 11,8% 1,9% 11,% 6,6% 8,9% 12,3% 13,2% 6,3% 12,7% 7,7% 5,5% 9,6% 1,3% 1,5% 9,1% 7,6% 5,9% 4,% 2,% 2,8% 1,5% 3,8% 3,8%,% -2,% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL -,4% Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 47

Estados 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% 6,6% -5,% 1,9% VARIAÇÃO NO NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS DO SEGMENTO DE MOTOCICLETAS / 214-4,2% -7,8% -11,9% -5,2% -1,9% -11,2% -1,1% -8,9% -9,9% -1,5% -2,7% -6,6% -14,2% -4,2% -3,3% -8,3% -9,5% -1,3% -11,5% 5,5% 6,3% -4,1% -1,9% -5,8% -5,8% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL 16,% 14,% 12,% 1,% 8,% 6,% 4,% 2,%,% -2,%,7% 6,4% 5,3% VARIAÇÃO NO NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS DO SEGMENTO DE VEÍCULOS PESADOS / 214 2,5% 9,4% 5,3% 11,5% -,4% 9,1%,6% 9,9% 1,1% 8,8% 7,9% 12,% 4,5% -1,5% 6,4% 3,2% 15,7% 4,4% 1,2% 5,6% 1,8% 3,9% 2,6% 2,7% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL 6,3% 15,% VARIAÇÃO NO NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS DO SEGMENTO DE IMÓVEIS / 214 1,% 5,%,% -5,% 3,2% 1,% 1,8% 1,1% 6,3% -,5% -2,2% 3,3% 3,7%,7%,6% 1,7% 6,7% -5,4% 9,9% -,2% -3,1% 5,5% 2,8% 6,5% 6,2% 6,6% 4,8% 4,7% 3,6% 3,6% -2,9% -1,% -11,5% -15,% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 48

14,% 12,% 1,% 8,% 6,% 4,% 2,%,% -2,% -4,% 2,8% -1,4% 13,8% -3,9% VARIAÇÃO NO NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS DO SEGMENTO DE ELETROS / 214-5,4% 15,2% 38,9% -36,3% -18,1% 15,1% -18,9% -1,1% 11,3% -18,% -15,5% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL -4,8% 48,4% -24,8% 1,7% -13,4% 33,2% 61,2% -32,2% 139,1% -3,8% -5,4% 29,3% -2,5% Estados 12,% 1,% VARIAÇÃO NO NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS DO SEGMENTO DE SERVIÇOS / 214 114,2% 8,% 6,% 4,% 2,% 2,7% 49,9% 13,8% 55,5% 58,7% 34,% 26,9% 58,6% 45,8% 29,3% 41,2%3,3% 24,9% 23,% 54,6% 22,4% 41,5% 31,% 25,2% 2,1%,% -1,2% -3,7% 1,1% -2,% -16,9% -7,7% -12,4% -21,1% -4,% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL Vendas de Novas Cotas 25,% 2,% VARIAÇÃO NAS VENDAS DE COTAS DE CONSÓRCIO / 214 22,8% 15,% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% 6,9% 5,5% 3,6%,8% -5,% -3,7% 14,% -3,6% -5,5% -6,6% -,9% -7,9% -2,5% -3,8% 1,3% -11,6% -1,1% 4,8% 9,% -4,1% -7,4% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL -13,4% 6,9% 5,5% 13,4% -3,8% 1,8% Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 49

Estados 25,% 2,% 15,% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% 2,8% -,3% 11,2% 7,8% -,4% 1,9% VARIAÇÃO NAS VENDAS DE COTAS DO SEGMENTO DE VEÍCULOS LEVES / 214 19,5% 4,1% 14,1%,9% 7,2% 19,2% 15,5% -1,% 11,7% -6,% -1,% 1,% 18,6% 16,9% 4,3% 1,2% 22,8% 21,% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL 11,5% 14,9% -,5% 11,1% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% -2,% -25,% 1,4% 5,2% -4,7%,5% -11,9% -11,4% VARIAÇÃO NAS VENDAS DE COTAS DO SEGMENTO DE MOTOCICLETAS / 214-24,2% -16,5% -24,7% -7,7% -19,1% -8,3% -23,6% -4,% -3,% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL -16,8%,7% -14,3% -23,1% -2,6% -7,1% -19,5% -24,2% 3,8% -,1% -15,3% -4,9% -11,3% 1,% 8,% 6,% 97,3% VARIAÇÃO NAS VENDAS DE COTAS DO SEGMENTO DE VEÍCULOS PESADOS / 214 66,3% 4,% 2,%,% -2,% -4,% 21,2% 7,3% 24,2% 23,4% 21,% 25,8% -39,% 5,7% -18,2% 34,% 27,1% 1,9% 1,7% -2,4% -1,3% -23,7% 16,6% 1,8% 1,3% 4,1% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL -8,9% 11,% -23,% 17,9% -24,5% 11,2% Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 5

1,% 8,% 6,% 4,% 2,%,% -2,% -4,% 9,6% 92,% 31,4% 54,2% 42,3% 35,2% VARIAÇÃO NAS VENDAS DE COTAS DO SEGMENTO DE IMÓVEIS / 214 74,8% 5,4% 5,8% -11,5% 5,9% -1,9% -38,4% -15,5% 8,5% 45,% -1,1% 26,3% 75,4% 22,9% -23,2% 41,6% 43,4% 6,6% 46,3% 52,1% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL 6,5% 41,7% Estados 12,% 1,% 8,% 6,% 4,% 2,%,% -2,% -4,% -6,% -8,% 18,4% -25,4% 83,2% 8,3% 4,4% 49,8% 31,2% VARIAÇÃO NAS VENDAS DE COTAS DO SEGMENTO DE ELETROS / 214-68,8% -24,% 52,5% -31,% 11,5% 33,5% 53,6% 3,2% 2,% 62,3% -17,9% -26,8% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL -1,4% 57,% 52,2% -36,3% 6,9% 13,2% 7,8% 37,4% -15,% 15,% VARIAÇÃO NAS VENDAS DE COTAS DO SEGMENTO SERVIÇOS / 214 138,8% 1,% 75,% 69,5% 69,% 74,4% 5,%,% -2,8% -17,2% 34,% 4,1% 9,3% 43,7% 23,% 1,3% -,3% -1,5% -12,6% 26,1% 3,9% 4,4% 11,6% 14,9% 52,4% 32,4% 7,2% 14,% -5,% -1,% -65,1% -76,% -89,5% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 51

Contemplações Estados 2,% 15,% 1,% 15,8% 1,% VARIAÇÃO NAS CONTEMPLAÇÕES / 214 11,1% 8,9% 16,4% 5,% 4,3% 4,2% 7,3% 6,7% 5,5% 3,9% 5,9% 3,6% 2,2%,% -5,% -1,% -15,%,5% -,8% -7,8% -1,3%,8% -,9% -4,1% -,9% -2,6% -6,8% -1,% -2,9% -4,2% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL -12,9% 3,% 2,% 1,%,% -1,% 7,8% -,4% -1,5% 12,7% 18,1% VARIAÇÃO NAS CONTEMPLAÇÕES DO SEGMENTO DE VEÍCULOS LEVES / 214 28,3% 1,3% 23,7% 18,5% 16,8% 11,3% 12,7% 1,8% 25,5% 11,1% 8,6% 5,5% 4,7% 24,1% 5,6% 8,1% 16,5% 18,7% -,6% 15,6% 11,6% 9,% -2,% -22,8% -3,% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL 15,% 1,% VARIAÇÃO NAS CONTEMPLAÇÕES DO SEGMENTO DE MOTOCICLETAS / 214 1,4% 8,4% 11,9% 12,7% 5,% 3,6% 3,4% 5,6% 3,8%,% -5,% -1,% -15,% -2,%,1% -,7% -,6% -,5% -2,9% -6,1% -5,6% -11,4% -9,9% -11,7% -12,8% -13,3% -16,8%,5% -,3% -,8% -6,6% -1,% -11,3% -19,2% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 52

8,% 6,% 4,% 2,%,% -2,% -16,2% -18,8% -4,% -34,3% -28,3% -8,5% -1,9% VARIAÇÃO NAS CONTEMPLAÇÕES DO SEGMENTO DE VEÍCULOS PESADOS / 214 14,8% -19,% 3,4%,5% -14,9% 9,4% -1,1% -3,7% -8,4% -9,5% -18,5% -16,1% -28,4% 19,9% -13,3% 7,3% -1,2% -6,6% 4,% -9,8% -7,4% -21,9% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL Estados 3,% 2,% 1,%,% -1,% -2,% -3,% -4,% -5,% -35,2% 11,4% -35,1% -42,6% 15,4% 1,3% VARIAÇÃO NAS CONTEMPLAÇÕES DO SEGMENTO DE IMÓVEIS / 214 4,1% -5,8% -8,2% -2,1% 3,8% -2,7% -17,7% -25,1% 26,7% 3,3% 6,8% 13,3% -9,6% -13,6% -12,1% 12,4% 12,2% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL 22,5% -17,5% 1,2% -36,3% 2,9% 35,% 3,% 25,% VARIAÇÃO NAS CONTEMPLAÇÕES DO SEGMENTO DE ELETROS / 214 33,1% 2,% 15,% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -23,1% -6,2% 97,2% 1,7% -5,6% -25,% 11,% 8,8% 5,6% 4,% 21,9% 1,7% 1,1% -12,3% -31,4% -52,% 92,6% 34,1% -26,7% -33,6% -34,5%,% -1,1% -25,3% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL 1,4% 126,2% -15,3% 14,% 12,% 1,% 8,% 6,% 4,% 2,%,% -2,% -4,% -6,% -5,6% 31,4% 47,% -53,% 21,9% 59,% VARIAÇÃO NAS CONTEMPLAÇÕES DO SEGMENTO DE SERVIÇOS / 214 1,6% -26,8% 28,2% 13,2% -2,6% 18,% 13,5% 84,4% 56,8% 54,% 12,7% 67,3% 52,8% AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL -4,7% 92,5%,% 57,1% 81,3% 116,5% 51,7% -7,% 42,% Fonte: Assessoria Econômica da ABAC 53

A exemplo dos resultados obtidos nas últimas edições de pesquisas feitas pela Quorum Brasil, a mais recente, realizada por solicitação da ABAC em dezembro de, revelou que os participantes do Sistema de Consórcios ao optarem por adquirir bens ou contratar serviços, demonstraram maior conhecimento sobre os princípios básicos da Educação Financeira. A pesquisa foi feita com 1.1 consorciados e 3 potenciais consorciados, em oito cidades: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Goiânia e Belém Ao traçar um perfil básico, o levantamento apontou que, entre os participantes ativos consultados, 6% são do sexo masculino, 57% estão acima dos 4 anos, 72% são casados dos quais 42% têm filhos menores de 19 anos. A maioria (7%) pertence às classes sociais B e C, cuja renda familiar varia de 4 a 2 salários mínimos, dentro do critério do IBGE. Faixa Etária Gênero Feminino 36% Feminino Até 29 anos 4% 19% Masculino Masculino 64% 6% 3 a 39 anos 3 a 39 anos 27% 26% Até 29 anos 17% 4 a 49 anos 23% 4 a 49 anos 24% 5 ou mais 5 ou mais 3% 214 34% 214 Filhos menores de 19 anos Estado Civil Casado Casado Não Não 72% 72% 56% 58% Solteiro Solteiro 28% 28% 214 Sim Sim 44% 42% 214 Fonte: Quorum Brasil O Consórcio Razões para preferir os Consórcios Apesar da crise econômica, maior presença está ainda na Classe C, a exemplo do que ocorre em quase todos os segmentos da economia, mantendo-se expressiva nos consórcios. Ela só não é maior em razão da migração de parte para as classes B e D, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. Classe C Classe C 52% 54 44% Classe B Classe B 23% 26% Classe A Classe D Classe A Classe D 3% 27% 7% 23% Fonte: Quorum Brasil 214

O levantamento constatou que 6% dos consorciados ativos entrevistados entendem o consórcio como forma de investimento, enquanto os demais 4% o indicam como meio de aquisição de um bem. Na pesquisa anterior, feita em 214, os resultados mostravam 51% pensando em meio de aquisição e 49% em investimento. Inversões que apontam mudanças no perfil do consorciado, porém sempre com consciência tanto para atuais como futuras decisões pessoais, familiares ou empresariais. Nos 3 potenciais ouvidos, houve tendência semelhante com crescimento de 34% para 48% entre os que apontaram consórcio como investimento. Na opção meio para adquirir um bem, houve redução de 66% para 52%. O que é o Consórcio - Para Consorciados % O que é o Consórcio - Para Potenciais % O Consórcio 4% 6% 52% 48% 214 51% 49% 214 66% 34% Apenas um meio de adquirir um bem Apenas um meio de adquirir um bem Um Investimento Um Investimento Fonte: Quorum Brasil Em paralelo, as múltiplas respostas dos entrevistados, quanto aos tipos de investimento de futuro conhecidos entre consorciados, indicaram a liderança dos imóveis com 44% mesmo com a retração de seis pontos porcentuais. Em 214, eram 5%. Os consórcios ficaram em segundo lugar com 42%, ao registrar crescimento de nove pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior (214), quando tinham 33%. Na sequência, com 31%, ficaram a poupança e a previdência privada. Essas indicações tinham anteriormente 49% e 16%, respectivamente. Após análise, observa-se que os resultados apenas confirmam a casa própria como maior sonho, meta principal dentro da cultura do brasileiro, explica Rossi. Todavia, a modalidade consórcio, apontada em segundo lugar, além de alternativa é também um meio para concretização daquele objetivo, além de realizar outros sonhos de consumo e possibilitar a formação ou ampliação de patrimônios pessoal, familiar ou empresarial, complementa. Para reforçar o conceito de planejamento, ao responder a questão Planejou a compra do consórcio?, na média setorial 69% dos consultados afirmaram dizendo sim. Por segmento, onde os consórcios estão presentes, a variação positiva foi de 57% a 78%. Planejou a Compra do Consórcio? Total 33 67 % Não 33% Sim 67% Não Sim Caminhões Imóveis Automóveis Motocicletas Eletroeletrônicos Serviços 22 3 32 33 38 43 78 7 68 67 62 57 Fonte: Quorum Brasil 55

O Consórcio Ainda na pesquisa realizada junto a 3 potenciais consorciados, dos quais 5% eram do sexo masculino e 5% do feminino, as múltiplas respostas demonstraram que 6% pretendiam adquirir imóveis no futuro e 45% focavam em automóveis. Ao serem questionados sobre o grau de intenção existente para a concretização de seus objetivos por meio dos consórcios, em escala de 1 a 1, a média para o imóvel foi de 6,46, enquanto no automóvel ficou em 6,25. Bens que pretendem comprar no futuro (resposta múltipla e estimulada) Imóvel 6 Possibilidade de comprar através de um Consórcio (escala de 1 a 1) Imóvel 6,46 Automóvel 45 Automóvel 6,25 (demais segmentos com 2% ou menos) Fonte: Quorum Brasil Mulheres são 4% dos participantes ativos no país Ao superar a marca de 25,5 milhões de habitantes no país, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE diariamente, observa-se que a presença feminina é acima da masculina, aproximadamente 51,4% para as mulheres e 48,6% para os homens. Na pesquisa realizada em dezembro de, foi observada uma participação feminina de 4% entre os consorciados ativos no Sistema de Consórcios, quando pretendem adquirir bens móveis ou imóveis ou ainda contratar serviços. Houve aumento de quatro pontos porcentuais em relação ao último levantamento, feito em 214, quando era de 36%. Ao conjugar o perfil detectado pelo IBGE, que apontou serem elas chefes de famílias em mais de 37,3% dos lares brasileiros, constatou-se ainda que as mulheres têm optado por um número menor de filhos e quando os tem, estão mais experientes, com suas vidas mais consolidadas e em faixa etária mais alta. As mulheres também obtêm destaque na escolaridade e o número das consideradas analfabetas teve redução. Com foco no crescimento profissional, dos 7 mil retornos aos bancos escolares públicos no estado de São Paulo, 61% foram femininos e 39% masculinos. O crescimento da participação das mulheres revela um perfil amadurecido de quem comanda lares ou empresas. São economicamente ativas e com ganhos expressivos, explica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. Elas também se destacam no espírito empreendedor. Enfrentam riscos e montam negócios próprios cinco vezes mais que os homens. Outra razão está na ampliação de 5,3% da sua renda pessoal, em 214. Na média nacional dos rendimentos masculinos, houve queda,2%, segundo o IBGE, completa. Mulheres 69% Homens 31% Fonte: Quorum Brasil 56

O Consórcio presente nas redes sociais A ABAC Com crescimento de 15 pontos porcentuais, apontados na pesquisa da Quorum Brasil, feita por solicitação da ABAC em, 86% dos participantes do Sistema de Consórcios disseram fazer parte de redes sociais. No ano anterior, 214, a presença era de 71%. Ao representar e desenvolver essa modalidade de autofinanciamento, a associação atua junto a órgãos públicos, mídia, consumidores e parceiros, fixando a imagem, preservando e valorizando o segmento. Em razão dessa missão, a ABAC está presente nas redes sociais informando, orientando e conscientizando o público consumidor em geral sobre as características e peculiaridades dos consórcios. A ABAC conta com páginas no Facebook, no LinkedIn, no Google+ e no Twitter, além do Blog da ABAC, com postagens semanais sobre diversos assuntos. Os dados consolidados dessas redes mostram crescimentos expressivos, como no total de acessos ao site e ao blog da entidade, que teve aumentos de 146,2% e 942,3%, respectivamente. Em, a ABAC investiu em conteúdo para aumentar sua relevância na web. Sua página no Facebook fechou o ano com Mais acessos +146,2% Site +942,3% Blog 111,7% Crescimento nos acessos ao BLOG por meio das redes sociais 637,5% Crescimento nos acessos ao BLOG por meio de busca orgânica quase 169 mil seguidores, com avanço de 82,3% no total de pessoas alcançadas pelas postagens e de mais 766,6% em engajamento (curtidas, compartilhamentos e comentários), de janeiro a dezembro. Com conteúdo voltado para profissionais do segmento, empresas associadas, parceiras ou com interesse no mecanismo, em a ABAC também intensificou sua atuação no LinkedIn, a rede social dos negócios. A estratégia provocou alta de 969,5% no alcance dos posts. As páginas no Google+ e no Twitter mostraram igualmente resultados positivos em. No Google+, o aumento foi de 53,1% em pessoas atingidas, enquanto no Twitter, onde a ABAC está desde 29, o acréscimo chegou a 29,3%. As imagens a seguir ilustram os crescimentos verificados, de janeiro a dezembro de, nas diversas redes em que a ABAC está presente: 168.64 seguidores 468 seguidores Google+ Twitter { 82,3% Aumento nas pessoas alcançadas (por meio das postagens) 766,6% Aumento no engajamento da página { { { 969,5% Aumento nas pessoas alcançadas (por meio das postagens) 53,1% Aumento nas pessoas alcançadas (por meio das postagens) 29,3% Aumento nas pessoas alcançadas (por meio das postagens) 57

Expediente Anuário do Sistema de Consórcios Ano Conselho Editorial Paulo Roberto Rossi, Maristela Aparecida Cordeiro, Raphael Galante, Monique Mansur Valinho, Gutenberg Soledade e Claudio Licciardi Editoria e Redação MPPR Projetos e Produções Ltda. Claudio Licciardi Tel: (11) 98258 444 Criação, Diagramação e Produção DNF Comunicação e Propaganda André Gutemberg Assistente de Criação DNF Comunicação e Propaganda Warley Niz Relações Públicas e Editor responsável Claudio Licciardi Fotos Can Stock / Arquivo DNF Propaganda / ABAC Diretor de Mercado / Comercial Gutenberg Soledade Tel: (11) 2281-8134 / 97732 742 www.dnfpropaganda.com.br Distribuição: para administradoras de consórcios, empresas fornecedoras de produtos e serviços para o Sistema de Consórcios, concessionárias de veículos, construtores e incorporadoras de imóveis, indústrias e comércio de eletroeletrônicos, imprensa especializada, órgãos governamentais relacionados à atividade e entidades de classe afins. Rua Avanhandava, 126-5º andar, Bela Vista Cep: 136-91 - São Paulo, SP e-mail: abac@abac.org.br site: www.abac.org.br Tel: (11) 3231-522 Fax: (11) 3258-264 A ABAC não se responsabiliza por informações de terceiros, artigos assinados e opiniões, bem como por textos contidos em mensagens publicitárias. A reprodução dos textos e ilustrações é livre, desde que citada a fonte. Em caso de reprodução, solicitamos o envio de um exemplar da publicação. Agradecemos aos associados e parceiros do Sistema de Consórcios por sugestões conceitos que possibilitaram engrandecer o conteúdo desta publicação. Publicado em Abril de 216. 58

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HÁ 3 ANOS TRAÇANDO CAMINHOS QUE CONECTAM A SOCIEDADE E O MERCADO FINANCEIRO Em 216, a Cetip completa 3 anos. Uma trajetória marcada pelo compromisso com o mercado financeiro e a sociedade. Mais do que ferramentas seguras e eficientes, buscamos desenvolver soluções que antecipam as necessidades de nossos clientes e ajudam a impulsionar o crescimento da economia brasileira. E, por isso, somos reconhecidos como especialistas em tudo o que fazemos, desde o mercado de Renda Fixa e Derivativos de Balcão até o ciclo de Financiamentos de veículos e imóveis. A todos que fazem parte desta história, agradecemos a confiança. Para saber mais, acesse: www.cetip.com.br Declaração de exoneração de responsabilidade: o presente material foi emitido pela Cetip S.A. Mercados Organizados ( Cetip ). A Cetip é um mercado de balcão organizado autorizada a funcionar pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e regulado tanto por essa Comissão quanto pelo Banco Central do Brasil. A contratação dos serviços contidos no presente material é de responsabilidade exclusiva dos participantes, não sendo a Cetip responsável, sob qualquer pretexto, por perdas decorrentes do uso direto, indireto ou consequencial do presente material. A Cetip se isenta de qualquer responsabilidade de fornecer qualquer recomendação específica de natureza legal, tributária, regulatória ou outras que não estejam no seu escopo de trabalho. A responsabilidade pela eventual contratação dos serviços contidos no presente material é exclusiva dos clientes, cabendo a esse tão somente a função comunicativa de lançamento dos produtos e/ou serviços. Os exemplos aqui porventura presentes simbolizam situações simuladas e hipotéticas, meramente ilustrativas. Seu comportamento pode não representar as situações reais de mercado, não cabendo à Cetip qualquer responsabilidade por tais casos e/ou pelo desfecho de casos reais. Nada constante aqui restringe ou exclui qualquer responsabilidade legal cabida ao cliente, de acordo com a legislação e as normas regulatórias. Este material é de propriedade da Cetip, sendo expressamente proibida a reprodução de parte ou da totalidade de seu conteúdo, mediante qualquer forma ou meio, sem prévia e formal autorização, nos termos das Leis sobre Propriedade Intelectual. Conforme previsto na Instrução CVM nº 461, de 23 de outubro de 27, no Regulamento da Cetip, e demais normas aplicáveis em vigor, em função das características dos mercados a que atende, a Cetip não possui fundo garantidor ou outros mecanismos de ressarcimento de perdas, razão pela qual não é cobrada qualquer taxa ou contribuição com esse objetivo. 6