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Transcrição:

#99 seu dinheiro a sua revista de finanças pessoais Pé no freio Pesquisa mostra que demanda por crédito deve cair Dólar no limite Medidas devem reduzir cotação da moeda americana Imóveis em alta Vendas cresceram 74% no mês de abril Compra transparente Imposto na nota é vitória da cidadania oferecimento:

Crédito Mercado de crédito pisa no freio Pesquisa aponta que demanda por novos financiamentos caiu 4,8% em maio, segundo a Serasa

Crédito Flávia Albuquerque Repórter da Agência Brasil D epois de dois meses de alta consecutiva 11,3%, em março e 5,3%, em abril, a quantidade de pessoas que procuraram crédito em maio caiu 4,8%, de acordo com levantamento divulgado pela empresa de consultoria Serasa Experian. Também houve queda na comparação com maio do ano passado (-2%). Entretanto, no acumulado do ano, houve elevação de 6,4% ante o mesmo período de 2012. Quando analisada a renda, a demanda por crédito caiu principalmente entre o grupo cujo salário mensal é de até R$ 500 (-6%). No caso daqueles que ganham entre R$ 500 e R$ 1 mil, o recuo chegou a 5,1%. Na faixa acima dos R$ 10 mil, houve queda de 4% e entre aqueles que ganham R$ 1 mil e R$ 2 mil, a retração chegou a 4,5%. 9% foi a queda apresentada no Nordeste, região que apresentou a maior retração 3,4% foi a retração apontada no Sudeste De acordo com o indicador, os consumidores de baixa renda continuam sendo os que mais procuram por crédito. Entre os que recebem até R$ 500, houve elevação de 12,1% no acumulado do ano; entre aqueles que têm salário de R$ 500 a R$ 1 mil, o aumento chegou a 8,4%. Entre os que ganham mais de R$ 10 mil mensais, a alta alcançou 2,2% e entre os trabalhadores cuja renda se situa entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a procura cresceu 1%, de janeiro a maio deste ano. Por região, a maior queda na procura do consumidor por crédito em maio foi registrada no Nordeste (-9%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste as quedas chegaram a 5,4 e 5,5%, respectivamente. E nas regiões Sul e Sudeste, os declínios, em maio, foram 3,7% e 3,4%. No acumulado do ano houve crescimento no Norte (16,7%) e no Nordeste (13,6%). No Sudeste, a alta de janeiro a maio foi 4,4% e chegou a 4% no Sul. No Centro-Oeste, houve alta acumulada de 2,6%. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a queda da demanda do consumidor por crédito em maio pode representar uma postura mais cautelosa do consumidor diante do atual processo de elevação da taxa básica de juros, fazendo-o privilegiar a quitação de dívidas em vez de contrair novos financiamentos.

Custo mantido Juros para operações de crédito têm estabilidade em maio, diz Anefac Fernanda Cruz - Repórter da Agência As taxas de juros das operações de crédito ficaram estáveis em maio, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A taxa de juros média geral para pessoa física em maio manteve o mesmo percentual de abril (5,43% ao mês; 88,61% ao ano). 5,43% foi a taxa média para as pessoas físicas Para a pessoa física, das seis linhas de crédito pesquisadas, uma se manteve inalterada (cartão de crédito rotativo), três foram reduzidas (juros do comércio, cheque especial e financiamento de automóveis) e duas aumentaram (empréstimo pessoal - bancos e empréstimo pessoal - financeiras). A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou redução de 0,01 ponto percentual no mês (0,17 ponto percentual em doze meses), passando de 3,06% ao mês (43,58% ao ano) em abril, para 3,05% ao mês (43,41% ao ano) em maio. Trata-se da menor taxa de juros da série histórica. Das três linhas de crédito pesquisadas, duas foram reduzidas (capital de giro e desconto de duplicatas) e uma foi elevada (conta garantida). O diretor da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, acredita em alta das taxas de juros das operações de crédito nos próximos meses. As taxas devem ser afetadas por uma possível elevação da taxa básica de juros (Selic) que, na opinião dele, ocorrerá na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Cheque especial salgado Taxa média dos bancos, que já era alta, subiu entre maio e junho Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil Quem fez uso do cheque especial, no começo deste mês, pagou mais caro por esse tipo de crédito automático. Entre maio e junho, a taxa média cobrada pelos bancos subiu de 7,92% para 7,93% ao mês. Dos sete bancos pesquisados pelo Procon de São Paulo, dois elevaram os juros: Santander (de 9,87% para 9,95% ao mês) e Bradesco (de 8,76% para 8,78%). O Procon recomenda que o consumidor fique atento às diversas modalidades de crédito do mercado. A pesquisa mostra que contratar empréstimos pessoais sai mais em conta do que usar o cheque especial. No Santander, por exemplo, o correntista paga 9,95% sobre o cheque especial e apenas 5,91% no empréstimo pessoal. Já no caso do Bradesco, a correção sobre o empréstimo pessoal foi fixada em 6,19%. As menores taxas apuradas por esse levantamento, feito no último dia 3, foram as da Caixa Econômica Federal com juros de 3,51% no caso do empréstimo pessoal e de 4,27% no cheque especial. No Banco do Brasil, o empréstimo pessoal atingiu 4,27% e o cheque especial 5,7%. No Itaú, a variação ficou em 6,02% e 8,75% e no Safra, 4,9% e 8,25%, respectivamente. Na última reunião, ocorrida em maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, passando de 7,5% para 8% ao ano. Essa foi a segunda alta consecutiva. Os integrantes do Copom voltam a se reunir nos dias 9 e 10 de julho. 9,95% a.m. é a taxa mais alta, cobrada pelo Santander

Dólar Dólar no limite Medidas anunciadas pelo governo devem reduzir a cotação da moeda americana

Dólar Kelly Oliveira* Repórter da Agência Brasil A s medidas do governo para conter a alta do dólar vão surtir efeito, de acordo avaliação do economista Felipe Salto, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e analista da Tendências Consultoria. Para Salto, deve haver algum efeito, mas no curto prazo há muita oscilação na cotação. A tendência é que o dólar alcance patamar mais baixo ao longo do ano. A expectativa da Tendências é que o dólar chegue ao final deste ano em R$ 2,10. Na quarta-feira, o dólar fechou o dia cotado a R$ 2,1541 para venda, com alta de 0,82%. Foi a maior cotação desde 30 de abril de 2009, quando o câmbio atingiu R$ 2,182. R$ 2,10 é a expectativa da Tendências para a cotação do dólar no fim deste ano Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou mais uma medida para conter a alta da moeda. O governo zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na compra e venda de dólar no mercado futuro. O objetivo da medida foi diminuir as barreiras à venda de dólares no mercado futuro. Com mais oferta de dólares no mercado, a tendência é que a cotação caia. A alíquota do IOF para essas operações estava em 1% desde setembro de 2011 e incidia tanto sobre o aumento da posição vendida como da redução da posição comprada. Esta foi a segunda medida cambial em menos de dez dias para tentar conter a alta do dólar. No último dia 4, Mantega anunciou a isenção de IOF cobrado sobre as aplicações de estrangeiros em renda fixa no Brasil. Na ocasião, o governo também zerou o IOF cobrado sobre o depósito de margem de derivativos, quantia que os investidores depositam ao iniciarem operações no mercado futuro. Além dessas medidas, o Banco Central executou operações de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, para suavizar a alta do dólar. Para Salto, além de ajudar na cotação do dólar, as medidas do governo vão evitar que o contágio da alta da moeda americana sobre a inflação no Brasil. Se o dólar está mais alto, os preços de produtos importados mais elevados são repassados aos consumidores no mercado interno.

Imóveis Febre imobiliária Vendas de imóveis residenciais na capital paulista crescem quase 74% em abril

Imóveis Daniel Mello Repórter da Agência Brasil As vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista cresceram 73,8% em abril em comparação com o mesmo mês de 2012, segundo levantamento divulgado pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Em abril deste ano 3,48 mil unidades habitacionais foram vendidas, contra 2 mil em abril de 2012. O resultado é recorde para o mês. Apenas o resultado de abril de 2010 se aproximou desse desempenho, com a venda de 3,23 mil imóveis. Em comparação a março, no entanto, as vendas de unidades habitacionais caíram 14,7%. Mesmo assim, os primeiros quatro meses do ano tiveram resultado 39,7% superior ao do mesmo período de 2012, com a venda de 10,35 mil imóveis. Os lançamentos também cresceram. No acumulado 3,48 mil unidades foram vendidas, bem mais do que as duas mil do mesmo período do ano passado de janeiro a abril, foram 5,31 mil, 51,1% mais do que nos primeiros quatro meses de 2012.

Compras Compra transparente Imposto descrito na nota fiscal é vitória da cidadania

Compras Daniel Lima Repórter da Agência Brasil D esde o último dia 10, os estabelecimentos comerciais de todo o país são obrigados a discriminar na nota fiscal ou em local visível os impostos embutidos no preço dos produtos e serviços. De acordo com a Lei 12.741, quando fizer uma compra, o consumidor tem de ser informado sobre o valor aproximado do total dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos preços de venda. Embora a lei estabeleça para a última segunda-feira a data em que a exigência entra em vigor, muitas empresas alegam que falta ainda a regulamentação e dizem que, por isso, não sabem como adequar seus sistemas informatizados às novas regras. O presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior, foi enfático ao dizer que o setor que representa não está preparando para as mudanças. O Ministério da Justiça tem de regulamentar a lei. Só a partir da regulamentação teremos a noção correta de como as empresas se prepararão para discriminar corretamente os impostos nas notas, disse Pellizzaro à Agência Brasil. Segundo ele, as companhias de pequeno porte terão muita dificuldade porque as empresas que fornecem os programas de computador para elas não sabem ainda como adequar os sistemas. Pellizzaro também acredita que as entidades de defesa do consumidor não autuarão as empresas antes da regulamentação. Para ele, depois de publicada a regulamentação da lei, é possível que seja dado um prazo para que as empresas ajustem os sistemas informatizados. Até o última dia 7, o Procon do Distrito Federal manifestava disposição de cumprir a lei. Ao ser consultado, um dos supervisores, que preferiu não se identificar, informou que a orientação era cumprir a lei, já que as empresas tiveram, desde dezembro, data da publicação, prazo suficiente para se adequar. O Ministério da Justiça não informou quando a regulamentação será publicada, mas o presidente da CNDL acredita que isso deve ocorrer nesta semana. Pela lei, a apuração do valor dos tributos incidentes deve ser feita separadamente para cada mercadoria ou serviço, inclusive na hipótese de regimes jurídicos tributários diferenciados dos respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber. Têm de ser informados ao consumidor os impostos sobre Operações Financeiras (IOF), sobre Produtos Industrializados (IPI), o relativo ao Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), as contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), além dos impostos Sobre Serviços (ISS) e sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Têm de ser informados ao consumidor o IOF, o IPI, PIS/ Pasep, a Cofins, a Cide, o ISS e o ICMS