Projeto Administração Tributária e Democracia

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Transcrição:

WORKSHOPS SEMANAIS DO NÚCLEO DE ESTUDOS FISCAIS DA ESCOLA DE DIREITO DE SÃO PAULO DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS 13/04/2015 Apresentação: As reuniões semanais do Núcleo de Estudos Fiscais (NEF) têm o objetivo de discutir temas relevantes dentro das suas quatro linhas de pesquisa: 1. Transparência do Setor Público, 2. Transparência Corporativa, 3. Reforma Tributária e 4. Administração Pública e Democracia. Nesse sentido, as reuniões fomentam a discussão dos projetos através de apresentações preparadas de acordo com a evolução das pesquisas desenvolvidas pelo NEF. No presente documento, estão transcritos os principais tópicos e temas debatidos durante a Reunião Semanal/Workshop ocorrida no dia 13 de abril de 2015, segunda-feira, das 13h às 15h Local: Escola de Direito de São Paulo (FGV DIREITO SP), Sala 701. Expositores: Bárbara Gama, Bruno Nepomuceno e Guilherme Grava Projeto Administração Tributária e Democracia Apresentação Barbara Gama TIT - Contencioso tributário no Estado de São Paulo e seu Desenvolvimento - Classificação das decisões da Câmara Superior no 1º semestre de 2014: 637 decisões - Percepção de que os contribuintes estavam sendo desfavorecidos nas decisões da Câmara Superior se confirmou; Pedro Lunardelli - Sugestão de depurar dos casos aquilo que é matéria preliminar daquilo que é propriamente ICMS. A hipótese é de que quando a matéria é ICMS a proporção de ganho do contribuinte é ainda menor. - Sugestão de analisar o tema das decisões e dividir o que é processual (prescrição e decadência, p. ex.) e o que é material - Ver a quantidade de processos relatados por representantes do Fisco e representantes do Contribuinte. Há uma predominância de juízes do Fisco pautarem mais e direcionarem mais as discussões. Sugestão de analisar decisões com base no relator designado (fisco x contribuinte); Júlio Oliveira - Existência de Distribuições temáticas. Eurico Possibilidade de se fazer uma casamento entre os processos pautados e os processos publicados? 1

Pedro Lunardelli Suspeita de que o número de processos pautados é ainda muito maior dos que o efetivamente julgado/publicado. - Sugestão de avaliar a performance do TIT com base no número de processos entrados x processos julgados. Apresentação Bruno e Guilherme - CARF Guilherme Retrospectiva do objetivo do projeto. Quais seriam os principais temas a serem debatidos? - estudo comparado - visão dos stakeholders a respeito do CARF - Voto de qualidade - Discutir sobre a DRJ - Relação do CARF com o Judiciário Operação ZELOTES no meio do caminho. - Necessidade de rever os pontos de pesquisa/discussão inicialmente propostos - Três tipos de reação em relação ao CARF 1 a Fechar o CARF 2 a Fortalecer o CARF 3 a Enquanto isso suspender o CARF... * Reação do CARF Números apresentados pelo Órgão disponibilizados no site. Bruno Apresentação dos pontos sugeridos na reunião anterior para pesquisa e dos resultados das pesquisas, com base nos Relatórios da Receita Federal, no trabalho da Jurimetria e nos trabalhos realizados pelo NEF. * Relatório da Receita Federal 2014/2015 - Interessante fazer pedidos através da Lei de Acesso a Informação para compreender esses dados. * Estudo da Jurimetria Flavio Munhoz Interessante estudar o CARF até 2009 e após 2009, porque o órgão mudou muito. - Ver composição de Câmaras antes e agora. - Ver também os números de recursos para a CSRF. - Percepção de que os conselheiros da Fazenda são mais patrulhados. - O que pesa na questão do Voto de Qualidade é a segurança para o Conselheiro Fazendário houve casos de conselheiros fazendários não serem reconduzidos. Ou seja, há uma pressão muito grande. - Importante olhar não apenas como o Conselheiro entra, mas como ele sai do CARF. 2

Flavio Munhoz Todos os conselheiros estão lá para serem imparciais. O problema é a falta de segurança dos Conselheiros fazendários e o excesso de interferência da Fazenda. Maria Teresa López - Há proposta de que os conselheiros tenham experiência prévia antes de assumir, para que tenham mais neutralidade. Flávio Munhoz É necessário estudar as novas atribuições da DRJ. Só assim é que vai haver de fato um duplo grau de jurisdição. Há uma crença errônea e que a imprensa alimenta no sentido de que os conselheiros do contribuinte votam só a favor do contribuinte. Talvez fosse interessante fazer algum levantamento nesse sentido e poder com números refutar essa informação. A polícia federal e a Receita pintam um cenário de que basta comprar o conselheiro da fazenda porque o do contribuinte já é sempre favorável ao contribuinte. Ana Cláudia Utumi - Problema na qualidade dos votos por conta dos Conselheiros não representarem seu entendimento/convicção; Exemplo recorrente ver voto com o relator pelas conclusões. Breno Vasconcelos Questiona se é consenso de que a estrutura paritária é a melhor. Tem dúvidas se a composição do órgão deveria ser paritária. Flavio Munhoz Defende carreira concursal, porque há conflito de interesses da forma em que se está; - Deveria ser por concurso público via ESAF 1 os impedimentos que existem não são suficientes. - A tendência dos escritórios grandes é não ter mais conselheiros. Discorda, porque o valor do CARF é justamente ter essa diferença de experiências; - Paridade é fundamental para garantir múltiplas percepções e pontos de vista. Talvez o que falte é transparência no momento de nomeação e recondução ou não dos conselheiros. Dos 216, apenas 10 estão sob investigação. A maioria dos Conselheiros tem uma boa atuação e desenvolvem um trabalho importante para o Brasil e para o Direito Tributário; - Uma opção seria a descompatibilização e dar estrutura ao Conselheiro, como assessores; Problema de que a declaração de voto é muito importante, e poucos fazem; esse é um ponto fundamental para conferir qualidade às decisões; 1 http://www.esaf.fazenda.gov.br/ 3

Maria Teresa López O Conselheiro, quando recebe mandato, é para agir de forma imparcial. Para chegar nesse estágio, é preciso passar por um processo de orientação e preparação (maturidade); Justamente por isso é que o Conselheiro não pode entrar julgando. É preciso cuidado na análise de currículos. O Conselheiro do Contribuinte indicado pelas confederações não pode defender cegamente essas confederações; Da mesma forma, os Conselheiros que vieram da Fazenda têm que esquecer que são da Fazenda, pois agora são do CARF, e o CARF não é extensão da Fazenda; É muito difícil encontrar a imparcialidade. Flavio Munhoz As confederações pressionam os Conselheiros que indicam. Da mesma forma, a Fazenda pressiona os fazendários. Luiz Roberto Peroba Tudo isso se resolve com transparência. Júlio de Oliveira No modelo de concurso público, se seguir a falta de transparência o problema vai persistir; - O problema não é só o CARF. No Brasil, há uma resistência muito grande à res pública; - As coisas só passam a ser transparentes depois da investigação da Polícia Federal; Breno Vasconcelos 3 propostas sendo pensadas: 1 a Por que não transmitir ao vivo as sessões do CARF? 2 a Disponibilização de agenda pública dos Conselheiros, quando eles tiverem reunião com qualquer das partes; 3 a A cada 6 meses, os Conselheiros dos contribuintes disponibilizam a lista de clientes que o escritório têm. Assim, deixa-se o controle de eventuais impedimentos ao alcance de todos;. Júlio de Oliveira Ideia de se colocar dentro do CARF um terceiro player. Exemplo MP, como fiscal da lei e condutas; Ouvidoria e MP como órgãos dentro do CARF Eurico Para onde orientamos a pesquisa? 1. Estudo comparado - ver se existem tribunais que parecem ou não com o CARF; 2. Garantia de estabilidade dos julgadores; 3. Multas abusivas; 4. Pontos que seriam necessários para deixar o órgão mais transparente. Daniel Bellan Direito comparado é válido nesse momento é interessante buscar outras experiências. Luiz Peroba O que seria necessário e quais seriam os pontos que devem ser aprimorados para tornar o CARF um órgão transparente? - Ideia de disponibilizar um currículo público dos conselheiros; 4

João Guilherme Franco Exemplo de Londrina só seriam válidas as licitações feitas numa sala de vidro, com uma câmera 24h filmando tudo e disponível no site. Em Londrina, esse caso foi de muito sucesso. Maria Teresa Já existe um projeto no CARF de transmitir tudo online. A DRJ de Ribeirão Preto também já é presencial. Tratam-se de projetos-piloto mas com o intuito de serem ampliados e implementados no futuro. Eurico Importante estudar o papel das multas? Breno Vasconcelos Valores envolvidos relacionados meramente às multas é imprecisão da mídia; principal, juros e multa como tudo multa. Luiz Roberto Peroba Sistema de punição no Brasil é extremamente alto e não corresponde aos de outros países. Qual o papel da Procuradoria? Ela não tem que defender o crédito tributário a qualquer custo, de advogado puro e simples, com atuação cega, míope; - Exemplo de que na Bahia a Procuradoria é independente; no CARF, isso não está bem colocado; Referência ao Princípio da irresponsabilidade do Estado ninguém é responsável por nada. Maior urgência é definir questões de conflito de interesses relacionadas aos Conselheiros seleção, recondução, liberdade de indicação; propostas, tornar público; representante do fisco não depender de autorização do secretario da fazenda; fortalecer o órgão do comitê de seleção. Ana Cláudia Utumi - Apresentação das declarações de votos é muito importante; Maria Teresa López Edição de portaria exigindo produtividade, mas não tem como medir a entrada de processos. Com mais processos, cai a produtividade; - Como harmonizar isso com a necessidade de dar declaração de voto? João Guilherme Franco Referência ao modelo do Tribunal Militar, com um juiz togado e 4 representantes militares, com sorteio e sem renovação; 5

Maria Teresa López - Esforço do Barreto de reunir os processos por forma temática com os que pode ou não dar andamento; - As turmas especiais não se sentem confortáveis em não julgar o ordinário, com lotes de processos pequenos; ideia de que se eliminem as turmas especiais; lotes pequenos ou grandes, mas por pertinência temática; todavia, não há material humano; - Número grande de processos que tem que subir para a câmara superior, mas não há material humano; - Não tem seletividade; ideia de ser mais descritivo por especialização; ESPECIALIDADE questão importante, tanto que antes do Zelotes já estava sendo analisada; - Solicitação de envio de Propostas para o Comitê da Portaria; 6