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Transcrição:

Slides trabalhados durante a quinta aula prática

Estruturas de Controle de Fluxo 3. Laços de repetição (continuação) Exercício: Construa um algoritmo, representando-o através de um pseudocódigo e de um fluxograma, que leia da entrada padrão um número inteiro positivo e retorne na saída padrão uma mensagem indicando se o número lido é ou não um número primo. As entradas devem ser validadas. 127

algoritmo "exercício" var A, i, numerodedivisoes : inteiro inicio repita escreva ("Entre com um valor inteiro positivo: ") leia (A) ate (A>0) numerodedivisoes <- 0 para i de 1 ate A faca se (A%i=0) entao numerodedivisoes <- numerodedivisoes + 1 fimse fimpara se (numerodedivisoes = 2) entao escreva ("O número ",A," é primo") senao escreva ("O número ",A," não é primo") fimse fimalgoritmo 128

129 algoritmo "exercício" var A, i: inteiro eh_primo: logico inicio repita escreva ("Entre com um valor inteiro positivo: ") leia (A) ate (A>0) eh_primo <- verdadeiro para i de 1+1 ate A-1 faca se (A%i=0) entao eh_primo <- falso fimse fimpara se (eh_primo e A<>1) entao escreva ("O número ",A," é primo") senao escreva ("O número ",A," não é primo") fimse fimalgoritmo

Inicio A, i: inteiro eh_primo : logico "Entre com um valor inteiro positivo: " a falso A>0 verdadeiro "O número ",A, " é primo" Fim i <- i+1 130 falso eh_primo<-falso A%i=0 verdadeiro eh_primo<-verdadeiro verdadeiro i <- 1+1 i<=a-1 falso verdadeiro eh_primo e A<>1 "O número ",A, " não é primo" falso

131 algoritmo "exercício - usando interrompa" var A, i: inteiro eh_primo: logico inicio repita escreva ("Entre com um valor inteiro positivo: ") leia (A) ate (A>0) eh_primo <- verdadeiro para i de 1+1 ate A-1 faca se (A%i=0) entao eh_primo <- falso interrompa //causa uma saída imediata do laço fimse fimpara se (eh_primo e A<>1) entao escreva ("O número ",A," é primo") senao escreva ("O número ",A," não é primo") fimse fimalgoritmo

Inicio A, i: inteiro eh_primo : logico "Entre com um valor inteiro positivo: " a falso A>0 verdadeiro "O número ",A, " é primo" Fim i <- i+1 132 falso eh_primo<-falso A%i=0 verdadeiro eh_primo<-verdadeiro verdadeiro i <- 1+1 i<=a-1 falso verdadeiro eh_primo e A<>1 "O número ",A, " não é primo" falso

Slides trabalhados durante a sexta aula teórica

Linguagens de Programação 134 13

135 Linguagens de Programação Uma linguagem de programação é um vocabulário e um conjunto de regras gramaticais usadas para escrever programas de computador. Esses programas instruem o computador a realizar determinadas tarefas específicas. Cada linguagem possui um conjunto único de palavras-chaves (palavras que ela reconhece) e uma sintaxe (regras) específica para organizar as instruções dos programas. Os programas de computador podem ser escritos em várias linguagens de programação, algumas diretamente compreensíveis pelo computador e outras que exigem passos de tradução intermediária. As linguagens de programação podem ser divididas em três tipos, com relação à sua similaridade com a linguagem humana: Linguagem de máquina; Linguagem simbólica; Linguagem de alto nível.

136 Linguagens de Programação Linguagem de máquina (machine languale): é a linguagem de mais baixo nível de entendimento pelo ser humano e a única, na verdade, entendida pelo processador (UCP). É constituída inteiramente de números (0 s e 1 s), o que torna praticamente impossível entendê- la diretamente. Cada UCP tem seu conjunto único de instruções que definem sua linguagem de máquina, estabelecido pelo fabricante do chip. Uma instrução típica em linguagem de máquina seria algo como: 0100 1111 1010 Essa linguagem é também classificada como uma linguagem de primeira geração.

137 Linguagens de Programação Linguagem simbólica (assembly): é a linguagem de nível imediatamente acima da linguagem de máquina. Ela possui a mesma estrutura e conjunto de instruções que a linguagem de máquina, porém permite que o programador utilize nomes (chamados mnemônicos) e símbolos em lugar de números. A linguagem simbólica é também única para cada tipo de UCP, de forma que um programa escrito em linguagem simbólica para uma UCP poderá não ser executado em outra UCP de uma família diferente. Nos primórdios da programação os programas eram escritos nessa linguagem.

138 Linguagens de Programação Hoje a linguagem simbólica, é utilizada quando a velocidade de execução ou o tamanho do programa executável gerado são essenciais. A conversão da linguagem simbólica para a linguagem de máquina se chama montagem, e é feita por um programa chamado montador (ou assembler). Uma típica instrução em linguagem simbólica seria: ADD A, B Essa linguagem é também classificada como linguagem de segunda geração, e, assim como a linguagem de máquina, é considerada uma linguagem de baixo nível.

139 Linguagens de Programação Linguagem de alto nível: São as linguagens de programação que possuem uma estrutura e palavras-chave que são mais próximas da linguagem humana. Tornando os programas mais fáceis de serem lidos e escritos. Esta é a sua principal vantagem sobre as linguagens de nível mais baixo. Os programas escritos nessas linguagens são convertidos para a linguagem de baixo nível através de um programa denominado compilador ou de um interpretador. Uma instrução típica de uma linguagem de alto nível é: if (A>10) then A:=A-7;

140 Linguagens de Programação

141 Linguagem C

Breve histórico de C Criada por Dennis Ritchie; Em 1972; Centro de Pesquisas da Bell Laboratories; Para utilização no S.O. UNIX. 142

Características básicas da linguagem O C é uma linguagem de propósito geral; Sensível ao caso (Case sensitive); Tipos de dados primitivos: caractere, inteiro e real; Possui estruturas de controle de fluxo; Possui operadores aritméticos, lógicos e relacionais; Possibilita a modularização viabilizando a programação imperativa ou procedural; Todo programa tem uma função principal chamada main(); Todo linha de instrução em um programa é finalizada com um ;. 143

ANSI Devido à falta de padronização da linguagem C, em 1983, o Instituto Norte-Americano de Padrões (ANSI) formou um comitê, X3j11, para estabelecer uma especificação do padrão da linguagem C. O padrão foi completo em 1989 e ratificado como ANSI X3.159-1989 Programming Language C (C ANSI). 144

Estrutura de um programa em C Declarações e definições globais main() Outras funções Obrigatório Opcional 145

Conceitos Básicos Linguagem C 13

Constantes Exemplos: Decimal (10, -23768) Hexadecimal (0x12,0x1fea28) Octal (0123) Real (2.34, 2.34E+05, 2.14E-9) Caractere ( a, % ) 147

Palavras Reservadas Palavras-reservadas break case char continue do double else float for if int return sizeof switch struct typedef void while long short unsigned signed Comentários /* ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc*/ 148

Tipos Primitivos Caractere Definido pela palavra reservada char; Ocupa 8 bits (1 byte) Faixa de valores: -128 à 127 Exemplo: char letra; letra = A ; 149

Tipos Primitivos Inteiro Definido pela palavra reservada int; Ocupa 16 bits (2 bytes) Faixa de valores: -32768 à 32767 Exemplo: int num; num = -73; 150

Tipos Primitivos Ponto flutuante e ponto flutuante de precisão dupla Definido pela palavra reservada float Ocupa 4 bytes Definido pela palavra reservada double Ocupa 8 bytes Faixa mínima de um valor em ponto flutuante 1E-37 a 1E+37 Exemplo: float a,b,c=2.34; double x=2.38,y=3.1415,z; 151

Operadores A linguagem C disponibiliza, praticamente, o mesmo conjunto de operadores aritméticos, lógicos e relacionais apresentados anteriormente durante o estudo de algoritmos. 152

Operadores 153 Operadores Aritméticos Unários: +, -, ++, -- Exemplos: +1-5 a=-b; Operador de atribuição a++; a=a+1; a--; a=a-1; b=a++; b=a; a=a+1; b=++a; a=a+1; b=a; Obs.: a e b são variáveis numéricas.