Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID - subprojeto Química

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REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DO UDF (PIBID UDF)

Transcrição:

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID - subprojeto Química Mostra Local de: Apucarana (Municípios do Vale do Ivaí) Categoria do projeto: I Projetos em andamento (projetos em execução atualmente) Nome da Instituição/Empresa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná Cidade: Apucarana Contato: liliandusman@utfpr.edu.br Autor (es): Lilian Tatiani Dusman Tonin Equipe: Lilian Tatiani Dusman Tonin - coordenadora de área Alunos de Iniciação à docência: Ana Beatriz da Silva Bruna Teixeira Schoenberger Daphne Christine Salles de Oliveira Douglas Augusto Zacarias Jéssica Guerreiro Martins Meirielen Selhorst Ribeiro Miliane Aparecida de Lima Natalia Maria de Oliveira Tayssa Nogueira da Silva Washington Lombarde Supervisoras Neide Regina Usso Barreto Mirian Marques Parceria: Escola Estadual Polivalente Colégio Estadual Nilo Cairo Objetivo(s) de Desenvolvimento do Milênio trabalhado(s) pelo projeto: RESUMO O Pibid é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica.

O programa concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino. Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola. Palavras-chave: Docência, Licenciatura, Química, Escolas, Licenciados. INTRODUÇÃO Fundada em 1909 sua trajetória começou com a criação das Escolas de Aprendizes Artífices nas várias capitais do país, pelo Decreto nº 7566 de 23 de setembro de 1909, assinado por Nilo Peçanha, o então presidente do País. O ensino era destinado a garotos de camadas menos favorecidas da cidade, onde pela manhã recebiam conhecimentos elementares e à tarde aprendiam ofícios nas áreas de alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria. Aos poucos a escola cresceu e o número de estudantes aumentou, fazendo com que o ensino se tornasse cada vez mais profissional. A escola passou a ministrar o ensino de 1º grau, sendo denominado Liceu Industrial do Paraná (UTFPR, 2013). Alguns anos depois, em 1942 com o ensino técnico no Brasil sendo unificada pela legislação e com o aumento de autonomia da escola, esta se denominou Escola Técnica Federal do Paraná, onde foram implantados os primeiros cursos de curta duração de Engenharia de Operação. A Instituição foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica em 1978, passando a ministrar cursos 15 de graduação plena e mais adiante a criação dos Programas de Pós-Graduação (UTFPR, 2013). Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE), de 1996, que não permitia mais a oferta dos cursos técnicos integrados, a Instituição, tradicional na oferta desses cursos, decidiu implantar o Ensino Médio e cursos de Tecnologia. Em 1998, em virtude das legislações complementares à LDBE, a diretoria do então CEFET-PR criou um projeto de transformação da Instituição em Universidade Tecnológica. O CEFET-PR, então, passou a ser a UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ (UTFPR, 2013). Atualmente conta com 12 câmpus, distribuídos nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato Branco, Ponta Grossa e Toledo, a UTFPR tem como principal foco a graduação, a pós-graduação e a extensão. Oferece mais de 60 cursos superiores de Tecnologia, bacharelados (entre eles Engenharias) e licenciaturas. A consolidação do ensino incentiva o crescimento da pós-graduação, com a oferta dezenas de cursos de especialização, 22 mestrados, entre eles: Engenharia de Alimentos, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Informática Industrial, Engenharia Biomédica, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e

de Materiais, Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção, Informática, Formação Científica, Educacional e Tecnológica, Planejamento e Governança Pública, Computação Aplicada, Ciência e Tecnologia Ambiental, Tecnologia, Matemática em Rede Educacional, Zootecnia, Tecnologia em Alimentos, Tecnologias Ambientais, Matemática em Rede Nacional e Ensino de Ciência e Tecnologia. Três doutorados entre eles: Engenharia Elétrica e Informática Industrial, Engenharia Mecânica e de Materiais e Engenharia de Produção. Além de grupos de pesquisa (UTFPR, 2013). A Universidade Tecnológica também atende à necessidade de pessoas que desejam qualificação profissional de nível médio, por meio da oferta de cursos técnicos em diversas áreas do mercado (UTFPR, 2013). O Câmpus Apucarana da UTFPR, que iniciou suas atividades em janeiro de 2007, oferta hoje o Curso Técnico Integrado em Modelagem do Vestuário, destinado a egressos do Ensino Fundamental; quatro Cursos de graduação: Design de Moda, Engenharia Têxtil, Licenciatura em Química e Tecnologia Processos Químicos; Mestrado em Engenharia Ambiental; Curso de Formação Pedagógica; Cursos de especialização lato sensu em Especialização em Gestão e Auditória Ambiental e Especialização em Ensino de Ciências Naturais e Matemática e cursos de Qualificação Profissional destinado aos alunos e à comunidade (UTFPR, 2013). O PIBID teve início em agosto de 2011 no câmpus Apucarana, contando com 12 alunos licenciandos do curso de licenciatura em química, uma coordenadora de área e duas supervisoras de escolas estaduais da cidade, atingindo os alunos do ensino médio 1. JUSTIFICATIVA: O conhecimento, um pouco mais aprofundado, do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID da CAPES, de sua filosofia e de seus objetivos, trouxe um grande estímulo aos professores da Coordenação do curso de Licenciatura em Química COLIQ (UTFPR- Apucarana). De maneira geral, a necessidade e importância do PIBID para a Coordenação do curso de licenciatura em Química está no fato de que, sendo ele um programa que prima em sua essência pelo incentivo a uma formação acadêmica integralizada e mais global dos alunos de cursos de licenciatura plena, evitando a especialização precoce, nos possibilitaria ampliar a formação de nossos alunos e estreitar ainda mais os laços de trabalho com eles, uma vez que poderemos orientá-los desde o início do curso, de forma intensiva e num largo espectro de atividades relacionadas com ensino, pesquisa e extensão. Especificamente, o PIBID é de grande importância para nossa instituição, porque vai diretamente ao encontro a certas peculiariedades do curso de Licenciatura em Química. Alguns pontos serão relatados a seguir. Na área de Ciências (principalmente Física, Química e Matemática), há uma grande carência de docentes, já que o país não vem formando licenciados em número suficiente para preencher as vagas. A falta de professores graduados com formação específica tem gerado situações excêntricas em escolas públicas por todo Brasil. Segundo estudo baseado no Censo Escolar da Educação Básica de 2007, nos níveis

fundamental e médio, as disciplinas da área de exatas são as que menos possuem professores com formação específica no conteúdo que ensinam. Dos professores que lecionam Química no ensino médio, apenas 38,2% têm formação superior em Química. A demanda de professores na rede pública está localizada principalmente nas turmas de 6 a 9 ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. O total de funções docentes nas sete séries é de 711 mil, porém existiam até 2002, somente 457 mil profissionais licenciados no país, de acordo com dados do MEC. Existe uma tendência para que o déficit de professores continue aumentando. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), as causas são diversas: a aposentadoria dos professores da ativa, hoje em sua maioria com idade entre 40 e 59 anos e tempo de serviço em torno de 20 anos; o crescimento natural da rede de ensino por causa da política de universalização da educação; e o número insuficiente de novos licenciados para atender a todas as necessidades do mercado. Em geral, o aluno que inicia um curso de licenciatura tem interesse em desenvolver atividades didático-pedagógicas desde o momento de seu ingresso no curso e muitos possuem um enorme potencial para isto. Mas em razão da insuficiência das bolsas de Iniciação Científica destinadas à Instituição e ao baixo poder aquisitivo de suas famílias, muitos precisam adequar algum tipo de trabalho, nem sempre relacionado à área, para poder custear seus estudos. Com isto não podem se dedicar integralmente ao Curso. Consequentemente, os alunos nestas condições nem sempre conseguem se formar no tempo adequado e muitos acabam desistindo do curso. Assim, a possibilidade do aluno que apresenta um bom rendimento escolar ter uma bolsa de estudo e orientação desde o início da licenciatura, com certeza viria ao encontro das questões colocadas. Ele teria condições financeiras mínimas para dedicar-se em tempo integral a todas atividades do curso e condições específicas para melhorar sua formação acadêmica; e conseqüentemente, o educador formado estaria bem mais capacitado a desenvolver, de forma pedagogicamente consistente, o ensinoaprendizagem da química, valorizando a sua interação com as ciências afins, o mundo tecnológico, os determinantes e as implicações sociais daí decorrentes. 2. OBJETIVO GERAL: - Incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica; - contribuir para a valorização do magistério; - elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e educação básica; - inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensinoaprendizagem;

- incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores como conformadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos de formação inicial para o magistério; e - contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura. 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. Propiciar a excelência da formação docente, em nível superior, para a Educação Básica, sob uma perspectiva ampla, através do estudo da Química a partir de seus princípios e conceitos fundamentais; 2. Promover a integração entre a Educação Superior e as Escolas Públicas de Ensino Básico (EPEB), contribuindo para a elevação da qualidade da formação inicial dos licenciandos em química; 3. Aperfeiçoar a linguagem científica escrita, através da elaboração de relatórios técnicos; 4. Aperfeiçoar a linguagem científica oral, através da apresentação de seminários e da participação em mesas redondas dos mini-congressos programados; 5. Estimular a interação dos alunos do Programa com o corpo docente e discente tanto das escolas públicas quanto da universidade, através dos seminários, dos mini-congressos, das reuniões de trabalho; 6. Propiciar aos alunos bolsistas a oportunidade de vivenciar o cotidiano das escolas públicas para que possam, posteriormente, planejar e executar experimentos controlados bem como aplicar práticas docentes inovadoras, com a finalidade de minimizar problemas de ensino-aprendizagem na área de química e em áreas correlatas; 7. Incentivar a participação efetiva dos professores (supervisores) das escolas públicas, para a co-orientação dos futuros docentes através da realização de reuniões e sugestões que contribuam para a formação inicial dos licenciandos; 8. Valorizar a formação de professores para o ensino de Química na escola pública; 9. Elevar a qualidade das ações acadêmicas dos licenciandos em química através do estímulo para a realização da pesquisa bibliográfica em temas relevantes do Ensino de Química no Brasil. Consequentemente, os futuros docentes, quando em observação nas escolas públicas, poderão perceber e aprimorar a relação entre teoria e prática em sala de aula; 10. Conscientizar o futuro professor da necessidade da continuidade de sua educação, ou seja, que uma formação docente, realmente efetiva, supõe a participação em equipes e/ou projetos de formação continuada e estruturas de formação permanente. 1. Propiciar a excelência da formação docente, em nível superior, para a Educação Básica, sob uma perspectiva ampla, através do estudo da Química a partir de seus princípios e conceitos fundamentais; 2. Promover a integração entre a Educação Superior e as Escolas Públicas de Ensino Básico (EPEB), contribuindo para a elevação da qualidade da formação inicial dos licenciandos em química;

3. Aperfeiçoar a linguagem científica escrita, através da elaboração de relatórios técnicos; 4. Aperfeiçoar a linguagem científica oral, através da apresentação de seminários e da participação em mesas redondas dos mini-congressos programados; 5. Estimular a interação dos alunos do Programa com o corpo docente e discente tanto das escolas públicas quanto da universidade, através dos seminários, dos mini-congressos, das reuniões de trabalho; 6. Propiciar aos alunos bolsistas a oportunidade de vivenciar o cotidiano das escolas públicas para que possam, posteriormente, planejar e executar experimentos controlados bem como aplicar práticas docentes inovadoras, com a finalidade de minimizar problemas de ensino-aprendizagem na área de química e em áreas correlatas; 7. Incentivar a participação efetiva dos professores (supervisores) das escolas públicas, para a co-orientação dos futuros docentes através da realização de reuniões e sugestões que contribuam para a formação inicial dos licenciandos; 8. Valorizar a formação de professores para o ensino de Química na escola pública; 9. Elevar a qualidade das ações acadêmicas dos licenciandos em química através do estímulo para a realização da pesquisa bibliográfica em temas relevantes do Ensino de Química no Brasil. Consequentemente, os futuros docentes, quando em observação nas escolas públicas, poderão perceber e aprimorar a relação entre teoria e prática em sala de aula; 10. Conscientizar o futuro professor da necessidade da continuidade de sua educação, ou seja, que uma formação docente, realmente efetiva, supõe a participação em equipes e/ou projetos de formação continuada e estruturas de formação permanente. 4. METODOLOGIA: Os licenciados são inseridos nas Escolas parceiras, sob supervisão de um professor da disciplina de química. Na escola eles acompanham e auxiliam o professor supervisor. Na Universidade são realizados estudos e criadas novas propostas de ensino, visando aumentar o interesse dos alunos na química. 5. MONITORAMENTO DOS RESULTADOS: Os resultados são monitorados através da análise dos resultados das práticas pedagógicas aplicadas nas Escolas, do número de alunos que aumentam sua frequencia e rendimento com a presença do PIBID na sala de aula e com o número de ingressos na Universidade para cursar Licenciatura em Química. 6. VOLUNTÁRIOS: Não há voluntários. Todos são bolsistas. 7. CRONOGRAMA: Desde agosto de 2011 os licenciandos foram inseridos nas escolas estaduais parceiras e desenvolveram atividades de iniciação e formação à docência.

9. ORÇAMENTO: O projeto conta com um orçamento de R$ 5.200,00 para compra de material de consumo e diárias, além das bolsas mensais de Iniciação à Docência, coordenador de área e supervisor. 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O projeto foi aprovado pela CAPES este ano novamente e terá continuidade por mais 4 anos. REFERÊNCIAS Não.