Curso de Redes de Computadores

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Transcrição:

Curso de Redes de Computadores Adriano Mauro Cansian adriano@acmesecurity.org Capítulo 1 Parte 1 Introdução e Conceitos Fundamentais Metas q Veremos os contextos principais. Com uma visão geral e intuitiva de redes. Detalhes serão vistos mais adiante. q Abordagem: Descritiva. Internet será usada como exemplo. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 1

Visão geral O que pretendemos: q O que que é a Internet. q O que é um protocolo. q A borda da rede. q O núcleo da rede. q Redes de acesso. q Meios físicos. q Desempenho. Perdas e atraso. q Camadas de protocolo e modelos de serviço. q Backbones, PTTs, provedores. q Um pouco de história. q Resumo. O que que é a Internet: 1- Players 2 - Componentes q Milhões de computadores interligados: q Microcomputadores, estações, servidores, telefones, PDAs, tablets, games, GPS, robôs, geladeiras, terminais, etc... Rodando aplicações de rede. q Enlaces (links) de comunicação. fibra, cobre, rádio, satélite. q Roteadores (routers): encaminham mensagens de dados pela rede. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 2

UNESP - SJRP - Curso de Redes de Computadores Capítulo 1 A era da IoT Internet of Things Estrutura da Internet (1) Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 3

Estrutura da Internet (2) roteador servidor estação móvel ISP Local Provedor de backbone Rede corporativa Os componentes da Internet q Protocolos: controlam envio, recepção de mensagens: TCP, IP, HTTP, FTP, SSH, etc... etc... Protocolo define uma capacidade. q Internet é a rede de redes. Aproximadamente hierárquica. Internetworking: interconexão de redes. q Padrões Internet RFC: Request for comments. http://www.faqs.org IETF: Internet Engineering Task Force http://www.ietf.org Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 4

Os serviços na Internet q Infra-estrutura de comunicação: possibilita aplicações distribuídas: WWW, correio, jogos, comércio eletrônico, P2P, bases de dados, sensores, etc... q Dois serviços de comunicação oferecidos: Sem conexão. Orientado a conexão. A Internet e sua explosão para o mundo q Internet dentro do mundo dos negócios: World Wide Web Foi adotado um conjunto de padrões relativamente simples. Permitiu acessar a informação em qualquer lugar. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 5

WWW (1) q Hipertexto: A mente humana (...) opera por associação. De posse de um item, ela parte instantaneamente para outro que é sugerido pela associação de pensamentos, de acordo com alguma teia intrincada de trilhas levadas pelas células do cérebro. 1945 - Vannevar Bush RAND Co. (United States Armed Forces / Douglas Aircraft Company) WWW (2) q 1988 - Theodore Nelson (Xanadu Network) q 1992 / 1993 Marc Andreesen e Eric Bina (NCSA - Illinois) Tim Berners-Lee (CERN - Suíça) q Acadêmica. q Idéia certa, feita pelos motivos errados: A ligação de 200 cientistas a um pequeno número de supercomputadores. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 6

A Internet chega ao mundo real PROTOCOLOS Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 7

Afinal, o que que é um protocolo? Protocolos humanos: q -Que horas são? q -Tenho uma dúvida. q Cumprimentos / Apresentações. Por meio de: mensagens específicas enviadas. ações específicas adotadas ao receber mensagens. Protocolos de rede: q Máquinas ao invés de humanos. q Toda comunicação na Internet é governada por protocolos. FORMALISMO: Protocolos definem o formato, a ordem, e as ações adotadas ao enviar ou receber uma mensagem entre componentes da rede O que que é um protocolo? Um protocolo humano e um protocolo de rede : Oi! Oi! Que horas são? 2:00 Tempo TCP pedido de conexão. TCP resposta. Get http://www.unesp.br/index.htm <arquivo> Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 8

A estrutura da rede q Borda (edge) da rede: aplicações e hosts. q Núcleo (core) da rede: Roteadores. Rede de redes. q Redes de acesso são formadas pelos meios físicos: enlaces (links) de comunicação. A borda da rede: q Sistemas terminais: Rodam aplicações Exemplo: WWW, correio Na borda da rede. q Modelo cliente/ servidor Cliente solicita...... e recebe serviço do servidor. Exemplo: cliente WWW (browser) / servidor; Cliente / servidor de e-mail. P2P. VoIP. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 9

Serviços com e sem conexão. A borda da rede Borda da rede: serviço orientado a conexão (1) q Meta do serviço: Transferência de dados entre sistemas. q handshaking : preparação para iniciar transferência. Protocolo humano: Oi! - Oi! Serve para criar estado entre 2 sistemas que desejam se comunicar. q TCP - Transmission Control Protocol É o serviço orientado a conexão da Internet. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 10

Borda da rede: serviço orientado a conexão (2) Características do Serviço TCP [RFC 793]: q Fluxo de bytes ordenado e confiável: Confirmações e retransmissões q Controle de fluxo: Transmissor rápido não vai afogar um receptor. q Controle de congestionamento: Transmissor reduz a taxa de envio quando rede congestiona. Borda da rede: serviço sem conexão q Meta do serviço: Transferência de dados entre sistemas. Pergunta: Mas é a mesma meta anterior?!? q UDP - User Datagram Protocol [RFC 768]: Serviço sem conexão da Internet. Transferência de dados não confiável. Sem controle de fluxo. Sem controle de congestionamento. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 11

Aplicações Aplicações usando TCP: q HTTP (WWW), FTP (transferência de arquivo), Telnet (acesso remoto), SMTP (correio), ssh,... Aplicações usando UDP: q Mídia com streamming, teleconferências, telefonia pela Internet. Núcleo (core) da Rede q Malha conexa de roteadores. q A questão fundamental: como se transfere dados através da rede? Comutação de circuitos: circuito dedicado por chamada: rede de telefonia Comutação de pacotes: dados enviados pela rede em quantias discretas ( pedaços ). Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 12

Comutação de CIRCUITOS Núcleo da Rede: comutação de circuitos (1) Recursos fim a fim reservados para a chamada. q Banda baseada na capacidade de comutação. q Recursos dedicados: não há compartilhamento. q Desempenho é garantido. q Requer fase inicial ( setup ). Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 13

Núcleo da Rede: comutação de circuitos (2) Recursos de rede dividido em pedaços. Por exemplo: Banda (bandwidth) q Pedaços alocados para as chamadas. q Recurso fica ocioso se não é usado pela chamada. q Não há compartilhamento. Exemplo: q Um circuito de 1 Mbps só pode acomodar 10 usuários que consomem 100 Kbps. Estejam eles transmitindo ou não. q Digamos que os usuários só transmitam 10% do tempo: há muita ociosidade do canal. Será comparado mais adiante. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 14

Núcleo da Rede: comutação de circuitos (3) Divisão de banda em pedaços q Divisão por frequência (FDMA - Frequency Division Multiplexing Access) q Divisão por tempo (TDMA - Time Division Multiplexing Access) Comutação de Circuitos: FDMA e TDMA FDMA Exemplo: 4 usuários Freqüência TDMA tempo Freqüência tempo Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 15

Comutação de PACOTES Núcleo da Rede: comutação de pacotes (1) Cada fluxo de dados da origem ao destino é dividido em pacotes: q Pacotes compartilham recursos. q Cada pacote usa a banda inteira do enlace. Veremos exemplo mais adiante. Divisão de banda Alocação dedicada Reserva de recursos q Recursos usados sob demanda. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 16

Núcleo da Rede: comutação de pacotes (2) Contenção de recursos: q Demanda agregada pode exceder os recursos disponíveis. q Congestionamento: Fila de pacotes em espera para uso do enlace. q Armazena e re-encaminha (forward): 1. Pacotes passam por um enlace a cada vez. 2. Transmite através do enlace. 3. Aguarda vez para o próximo. Núcleo da Rede: comutação de pacotes (3) Exemplo de Comutação de pacotes: armazena e re-encaminha (store-and-forward) q q Cada link 1,5 Mbps 7,5 Mbits = 5000 pacotes de 1,5 Kbits Coisas acontecem ao mesmo tempo: 1o. Pacote leva 1 ms até router 1 1o. Pacote leva 2 ms até router 2 Mas pacote 2 já começa a vir para router 1 = 1 ms 1o. Pacote chega ao destino em 3ms enquanto isso o pacote 2 chega no router 2 em 2 ms etc Tempo total para os 5000 pacotes é de 5,002 seg. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 17

Núcleo da Rede: comutação de pacotes (3) q Cada link 1,5 Mbps q Total de 7,5 Mbits para transmitir = 5000 pacotes de 1,5 Kbits Coisas acontecem ao mesmo tempo: 1º. Pacote leva 1 ms até router 1 1º. Pacote leva 2 ms até router 2 q Mas pacote 2º. já começa a vir para router 1 = 1 ms. q 1o. Pacote chega ao destino em 3ms. q Enquanto isso o pacote 2 chega no router 2 em 2 ms. etc Tempo total para os 5000 pacotes é de 5,002 seg. Comutação de pacotes X comutação de circuitos (1) Comutação de pacotes permite admitir mais usuários! q Enlace de 1 Mbps. q Suponha que cada usuário: 100 Kbps quando ativo Ativo 10% do tempo N usuários enlace de 1 Mbps q Comutação de circuitos: Comporta só 10 usuários. Tem que reservar a banda toda. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 18

Comutação de pacotes X comutação de circuitos (2) Comutação de pacotes permite admitir mais usuários! q Enlace de 1 Mbps. q Cada usuário: 100 Kbps quando ativo Ativo 10% do tempo N usuários enlace de 1 Mbps q Comutação de pacotes: Probabilidade de haver um usuário específico ativo é 0,1 (ou seja, 10%). Se houver 35 usuários: a probabilidade de haver mais de 11 ou mais usuários ativos simultâneos é menor que 0,0004 (Exercício) Comutação de pacotes X comutação de circuitos (3) q Usuário quando ativo gera dados a 100 Kbps. Prob. de MAIS de 10 usuários ativos é 0.0004 Prob. 10 ou MENOS usuários ativos é 0.9996 q Moral da estória: numa rede de packet switching de 1 Mbps existe probabilidade P = 0.9996 dos 35 usuários terem disponível a mesma banda que existiria em uma rede circuit switching de 1 Mbps com 10 usuários. Suporta 3 vezes mais usuários que circuit switch. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 19

Comutação de pacotes X comutação de circuitos (3) Comutação de pacotes será sempre o melhor? q Vantagens: Ótimo para dados em rajadas. Compartilha recursos. Não requer inicialização do circuito (setup). q Problemas: Se há congestionamento excessivo: ocorrem retardo e perdas. Mas, há protocolos para transferência confiável de dados e controle de congestionamento. Como prover (simular) comportamento de circuitos? Como oferecer garantias de banda necessárias para aplicações de áudio/vídeo. Redes de acesso e meio físico Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 20

Redes de acesso e meios físicos q Como ligar sistemas terminais ao 1º. roteador? Redes de acesso residencial. Redes de acesso institucional (escola, empresa, etc...). Redes de acesso móvel. Características principais: Qual a Banda (bits per second) da rede de acesso? É Compartilhada ou dedicada? Meios físicos q Enlace físico: Bit de dados transmitido propaga através do enlace. q Meio guiado: Sinais propagam em meios sólidos: cobre, fibra. q Meios não guiados: Sinais propagam livremente, p.ex., rádio Par trançado (Twisted Pair - TP) q Dois fios isolados de cobre. Categoria 3: fio telefônico tradicional, ethernet de 10 Mbps Categoria 5: ethernet de 100Mbps Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 21

Meios físicos: cabo coaxial, fibra Cabo coaxial: q Fio (portador do sinal) dentro de um fio (blindagem) Banda básica: canal único no cabo. Banda larga: múltiplos canais no cabo. q Bidirecional. q Uso era comum em Ethernet de 10Mbps Cabo de fibra ótica: q Fibra de vidro iluminada por pulsos de luz q Operação de alta velocidade: Ethernet de 100Mbps Transmissão de alta velocidade ponto a ponto (p.ex., 10 Gbps) q Baixa taxa de erros. q 2 tipos de fibra: monomodo, multimodo. Cabo Coaxial e Fibra ótica Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 22

Meios físicos: rádio (1) q Sinal enviado pelo espectro eletromagnético. q Sem fio físico. q Bidirecional. q Efeitos sobre propagação do ambiente: Reflexão. Obstrução por objetos. Interferência. Meios físicos: rádio (2) Tipos de enlace de rádio: q Microondas p.ex. canais até 155 Mbps q Rede local (p.ex.802.11b, G e N) 11Mbps, 54Mbps, 300 Mbps q Longa distância (p.ex., celular) p.ex. CDPD, 10 s Kbps ou 3G em alta velocidade. q Satélite Canais de até 50Mbps (ou múltiplos canais menores) Retardo ponto a ponto de 270 ms. Geosíncrono X LEOS (Low Earth Orbit Satellite) Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 23

Acesso residencial: acesso ponto a ponto q Discado via modem (dial-up) até 56Kbps, acesso direto ao roteador. q ADSL: Asymmetric Digital Subscriber Line Até 34 Mbps do roteador a casa. Até 4 Mbps de casa ao roteador. Disponibilidade de ADSL : Telefônica, Oi, etc... Canal Voice: de 0 a 4 KHz Canal Upload: 4KHz a 50 KHz Canal Download: 50 KHz e 1 MHz Acesso residencial: cable modems q HFC: hybrid fiber coax (Cable) assimétrico: até 30Mbps download e 2 Mbps para upload. q Rede de cabo e fibra liga a casa ao roteador do provedor. Acesso compartilhado ao roteador pelas casas. Problemas: dimensionamento, congestionamento. Disponibilidade: via companhias de TV a cabo. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 24

Cable Modem Network (HFC) Acesso institucional: redes locais q Rede local (LAN) liga sistema terminal ao 1º. roteador. q Ethernet: cabo compartilhado ou dedicado usado para acesso ao roteador: 100 Mbps, 1 Gbps q Disponibilidade: Corporações e instituições, redes domésticas... q LANs - Redes locais. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 25

Atrasos / Delays Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 26