Enquanto a norma 568B divide os subsistemas de cabeamento estruturado em 7 subsistemas, a norma 569A trata dos detalhes dos caminhos e espaços bem como a infra-estrutura de dutos para as seguintes áreas: Sala de Equipamentos; Salas de Telecomunicações (armários de telecomunicações); Cabeamento Vertical; 2
O que especifica a norma EIA/TIA 569A? A norma 569A especifica que toda a infra-estrutura de um prédio deve ser pensada de maneira conjunta para promover uma maior facilidade na reestruturação de ambientes, bem como acomodar todas as necessidades dos usuários. Especifica as dimensões mínimas da sala de equipamentos; Especifica as dimensões mínimas para a sala (armário) de telecomunicações; 3
Projeto da Sala de Equipamentos A sala de equipamentos deve ficar em um local que permita expansões futuras; portanto, não recomenda-se a sua construção a locais próximos a elevadores e divisórias; A sala de equipamentos deve ficar longe de fontes de interferência eletromagnética (transmissores de rádio, transformadores, motores, etc); Utilizar tomadas com circuitos elétricos dedicados; 4
A Norma EIA/TIA 569 A Recomendações do Projeto da Sala de Equipamentos Tamanho mínimo de 14m2; Sistemas de ar-condicionado disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana. Caso isso não seja possível, equipamentos alternativos devem ser adotados; Temperatura de 18 graus Celsius e umidade relativa do ar entre 30% a 55%; O piso deve ser composto por painéis modulares suportados por pedestais ( piso falso ); 5
A Norma EIA/TIA 569 A Dimensão da sala de equipamentos Quantidade de Estações Área da Sala de Equipamentos (m 2 ) Até 100 14 m 2 De 101 a 400 37 m 2 De 401 a 800 74 m 2 De 801 a 1200 111 m 2 6
A Norma EIA/TIA 569 A Sala de Telecomunicações As salas de telecomunicações são o ponto de transição entre o cabeamento vertical e o horizontal; Devem estar próximas ao centro da área que será atendida; Tomadas de força com circuitos elétricos dedicados devem estar disponíveis; Deve existir uma parede coberta de madeira para permitir o hardware de conexão (no caso de usar-se blocos 110XC); O espaço não deve ser utilizada para outra finalidade! 7
A norma EIA/TIA 569A Rack, Bracket ou Armário? 8
A Norma EIA/TIA 569 A Sala de Telecomunicações Rack, Bracket e Armário: Qual escolher? Se a área servida for menor que 100 metros quadrados: Bracket e racks de parede; Se a área servida for entre 101 e 500 metros quadrados: Gabinetes tipo armário; Acima de 1000 metros quadrados: Gabinetes tipo armário adicionais; 9
Instalação de racks, brackets e armários: http://wilson-redes.sites.uol.com.br/redes3.html 10
Existem basicamente três tipos: fechados, abertos e brackets O primeiro tipo, fechado, também conhecido como gabinete, é utilizado geralmente em locais de acesso controlado (secretarias, laboratórios, salas de computação etc..) ou em áreas públicas internas às edificações e são instalados em corredores, escadas, halls, etc.. Suas dimensões variam de 12 a 44 UA. Características principais: estrutura em aço composta por quatro colunas e quadros superior e inferior; tampo superior e fechamentos laterais com ventilação, removíveis; 11
Gabinete Fechado (continuação) Características pés niveladores, porta frontal em acrílico transparente com chave; segundo plano de fixação, régua de tomadas elétricas, unidade de ventilação e trilhos de sustentação; 12
Gabinete aberto (rack) O segundo tipo, aberto, ou também conhecido como rack deve ser utilizado exclusivamente em salas de acesso restrito (p.ex. antigas salas de PABX), Salas de Equipamentos e Armários de Telecomunicações. Suas características tornam a montagem bastante simplificada e possibilitam uma excelente troca térmica com o ambiente, não necessitando de unidade auxiliar de ventilação. Suas dimensões variam de 10 a 44 UA. Recomenda-se não instalar racks com dimensões inferiores a 36 UA. 13
Gabinete Aberto (rack - continuação) Esses dois primeiros tipos são instalados diretamente no piso, de acordo com a suas dimensões (ou capacidade de pontos ), mas existe opção de instalação em parede. Nesse caso, deve-se prever uma estrutura adequada, que facilite a montagem dos painéis e equipamentos (planos basculantes, extensores com dobradiças, suportes, etc...) mantendo uma estabilidade adequada. 14
Bracket ou Subrack O terceiro tipo, bracket ou subrack é instalado somente em paredes e deve ser utilizado em áreas de acesso controlado, com pequena densidade de cabos horizontais. Constitui-se de uma chapa de aço em forma de "U" com altura de 3 a 6 UA e largura padrão de 19 ". A profundidade útil deve ser de, no mínimo, 350 mm de forma a aceitar alguns tipos de equipamentos de rede (HUBs, desktop switch, modems ou roteadores de acesso). 15
Observações importantes para a instalação dos racks: Dentro da sala, os equipamentos e acessórios de cabeamento devem ser instalados preferencialmente em racks do tipo aberto (open racks). Os racks possuem as medidas dadas em UAs. 1 UA= 43,7 mm 16
A Norma EIA/TIA 569 A Tamanho da Sala de Telecomunicações Área Servida X Tamanho Mínimo da Sala Área Servida Tamanho mínimo (m 2 ) Até 500 3 x 2,2 m 2 Entre 501 até 800 3 x 2,8 m 2 Acima de 800 3 x 3,4 m 2 17
A Norma EIA/TIA 569 A Recomendações do Projeto do Cabeamento Vertical Todos os dutos devem ter proteção anti-chama; Os dutos não podem ser instalados em poços de elevadores; 18
A Norma EIA/TIA 569 A Recomendações do Projeto do Cabeamento Horizontal Existe uma variedade muito grande para a construção desta infra-estrutura, como por exemplo canaletas suspensas, canaletas aparentes, eletrocalhas, etc; A infra-estrutura deve ser projetada para utilizar dutos para suportar todos os tipos de cabos de tel. (telefone, dados, vídeo, etc); Presumir que cada área de trabalho pode ser servida por até 3 cabos e que cada área de trabalho ocupa 10 metros quadrados de espaço útil; Os dutos pode transportar dados e eletricidade, porém deve haver uma separação física entre eles; 19
A Norma EIA/TIA 569 A Recomendações do Projeto do Cabeamento Horizontal Deve haver uma distância mínima entre os cabos de rede energia elétrica: 1,20 metros de motores ou transformadores; 30 centímetros de conduítes e cabos para distribuição de energia elétrica; 12 centímetros de lâmpadas fluorescentes; Se o cruzamento dos cabos de rede e energia for inevitável, fazer o cruzamento de forma perpendicular Em casos mais complexos, recomenda-se instalar os cabos o mais distante possível da fonte de interferência; Ao escolher divisórias ou baias, pensar no fato delas suportarem cabeamento estruturado; O mínimo de uma tomada por área de serviço deve estar disponível; 20
A Norma EIA/TIA 569 A Referências Bibliográficas PINHEIRO, José Maurício dos S. Guia Completo do Cabeamento de Redes Campus, 2003. COELHO, Paulo Eustáquio. Projeto de Redes Locais com Cabeamento Estruturado Instituto Online, 2003. http://wilson-redes.sites.uol.com.br/redes3.html Catálogo Pial Legrand Sistema X 21