Nº CER CE61219524 CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR TIPO DE FRACÇÃO/EDIFÍCIO: EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO SEM SISTEMA(S) DE CLIMATIZAÇÃO (NOVO) Morada / Localização Villa Escarpa, Monte Santo Estevão, Varzea da Luz Localidade Luz Freguesia PORTIMÃO Concelho LAGOS Região Portugal Continental Data de emissão 23/07/2012 Nome do perito qualificado Imóvel descrito na sob o nº -- 02474/310593 Data de validade João Manuel Raposo Silva 23/07/2022 N.º de PQ PQ00590 Conservatória do Registo Predial de Lagos Art. matricial nº 4059 Fogo/Fracção autón. Este certificado resulta de uma verificação efectuada ao edifício ou fracção autónoma por um perito devidamente qualificado para o efeito, em relação aos requisitos previstos no Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE, Decreto-Lei 80/2006 de 4 de Abril), classificando o imóvel em relação ao respectivo desempenho energético. Este certificado permite identificar possíveis medidas de melhoria de desempenho aplicáveis à fracção autónoma ou edifício, suas partes e respectivos sistemas energéticos e de ventilação, no que respeita ao desempenho energético e à qualidade do ar interior. Para verificar a validade do presente certificado consulte www.adene.pt. 1. ETIQUETA DE DESEMPENHO ENERGÉTICO INDICADORES DE DESEMPENHO CLASSE ENERGÉTICA Necessidades anuais globais estimadas de energia primária para climatização e águas quentes 0,35 kgep/m².ano Valor limite máximo regulamentar para as necessidades anuais globais de energia primária para climatização e águas quentes (limite inferior da classe B ) 3,12 kgep/m².ano Emissões anuais de gases de efeito de estufa associadas à energia primária para climatização e águas quentes 2. 0,2 toneladas de CO2 equivalentes por ano DESAGREGAÇÃO DAS NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA ÚTIL Necessidades nominais de energia útil para... Valor estimado para as condições de conforto térmico de referência Valor limite regulamentar para as necessidades anuais Aquecimento 32,21 kwh/m².ano 51,07 kwh/m².ano Arrefecimento 13,1 kwh/m².ano 22 kwh/m².ano 0 kwh/m².ano 18,24 kwh/m².ano Preparação das águas quentes sanitárias NOTAS EXPLICATIVAS As necessidades nominais de energia útil correspondem a uma previsão da quantidade de energia que terá de ser consumida por m² de área útil do edifício ou fracção autónoma para manter o edifício nas condições de conforto térmico de referência e para preparação das águas quentes sanitárias necessárias aos ocupantes. Os valores foram calculados para condições convencionais de utilização, admitidas como idênticas para todos os edifícios, de forma a permitir comparações objectivas entre diferentes imóveis. Os consumos reais podem variar bastante dos indicados e dependem das atitudes e padrões de comportamento dos utilizadores. As necessidades anuais globais de energia primária (estimadas e valor limite) resultam da conversão das necessidades nominais estimadas de energia útil em kilogramas equivalente de petróleo por unidade de área útil do edifício, mediante aplicação de factores de conversão específicos para a(s) forma(s) de energia utilizada(s) (0,290 kgep/kwh para electricidade e 0,086 kgep/kwh para combustíveis sólido, líquido ou gasoso) e tendo em consideração a eficiência dos sistemas adoptados ou, na da sua definição, sistemas convencionais de referência. As emissões de CO2 equivalente traduzem a quantidade anual estimada de gases de efeito de estufa que podem ser libertados em resultado da conversão de uma quantidade de energia primária igual às respectivas necessidades anuais globais estimadas para o edifício, usando o factor de conversão de 0,0012 toneladas equivalentes de CO2 por kgep. A classe energética resulta da razão entre as necessidades anuais globais estimadas e as máximas admissíveis de energia primária para aquecimento, arrefecimento e para preparação de águas quentes sanitárias no edifício ou fracção autónoma. O melhor desempenho corresponde à classe A+, seguida das classes A, B, B, C e seguintes, até à classe G de pior desempenho. Os edifícios com licença ou autorização de construção posterior a 4 de Julho de 2006 apenas poderão ter classe energética igual ou superior a B. Para mais informações sobre o desempenho energético, sobre a qualidade do ar interior e sobre a classificação energética de edifícios, consulte www.adene.pt 1/5
3. DESCRIÇÃO SUCINTA DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA A moradia unifamiliar situa-se na periferia do concelho de Lagos, e é constituída por 2 pisos habitados. No piso térreo, dispõe de hall de entrada (12,70 m2), sala comum (67 m2), cozinha (23,10 m2), zonas de circulação (12,20 e 21,55 m2), lavabo (3,55 m2) e arrumos (2 m2), bem como 4 quartos (18,50 m2, 19,30 m2, 25,80 m2, e 25,80 m2) e respectivas I. S. em suite (5,90 m2, 5,85 m2, 8,30 m2, e 8,90 m2). A cave compreende uma área de acesso (14,20 m2), arrecadação, lavandaria/arrumos, hall, além dos seguintes espaços não úteis: compartimento técnico e garagem. A cobertura é plana. A fachada principal é a orientada a Oeste, sendo a entrada principal orientada a Norte. Área útil de pavimento de 389,02 m2. Área útil de pavimento 389,02 m² Pé-direito médio ponderado 2,73 m Ano de construção 2012 4. PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR Sugestões de medidas de melhoria (implementação não obrigatória) (destacadas a negrito aquelas usadas no cálculo da nova classe energética) Redução anual da factura energética Custo estimado de investimento Período de retorno do investimento 1 Instalação, nas fachadas, de aberturas permanentes autoreguláveis 2 Instalação de sistema solar fotovoltaico ligado à rede de baixa tensão As medidas de melhoria acima referidas correspondem a sugestões do perito qualificado na sequência da análise que este realizou ao desempenho energético e da qualidade do ar interior do edifício ou fracção autónoma e não pretendem por em causa as opções e soluções adoptadas pelo(s) arquitecto(s), projectista(s) ou técnico(s) de obra. Legendas Redução anual da factura energética Custo estimado de investimento Período de retorno do investimento mais de 1000 /ano mais de 5000 inferior a 5 anos entre 500 e 999 /ano entre 1000 e 4999 entre 5 e 10 anos entre 100 e 499 /ano entre 200 e 999 entre 10 e 15 anos menos de 100 /ano menos de 200 mais de 15 anos SE FOREM CONCRETIZADAS TODAS AS MEDIDAS DESTACADAS NA LISTA, A CLASSIFICAÇÃO ENERGÉTICA PODERÁ SUBIR PARA... Pressupostos e observações a considerar na interpretação da informação apresentada: Dispositivos para admissão de ar novo na fachada, auto-reguláveis, e com atenuação acústica.sistema fotovoltaico tipo microgeração de acordo com o Decreto Lei.118/2010. Mesmo numa moradia de luxo como esta, já com classificação A+, é possivel duas medidas de melhoria. 5. PAREDES, COBERTURAS, PAVIMENTOS E PONTES TÉRMICAS PLANAS PAREDES da solução máximo regulamentar PAREDE EXTERIOR TIPO 1 - Será utilizada nas paredes da moradia em contacto com o meio exterior. Parede exterior de 2 panos em alvenaria com espessura total de 0,35m. Pano exterior de tijolo de 0,11m revestido a reboco tradicional com 0,02m. Pano interior de tijolo de 0,15m revestido a reboco tradicional com 0,02m. O Isolamento térmico será do tipo poliestireno expandido extrudido (XPS) com pelo menos 0,05m de espessura e preencherá totalmente a caixa de ar. U=0,45W/m2.ºC PAREDE EXTERIOR TIPO 2 - Será utilizada nas paredes da moradia em contacto com o meio exterior. Parede exterior em betão com 0,35m de expessura, com revestimento térmico em placa Wedi com pelo menos 0,05m de espessura pelo interior, e reboco tradicional com 0,02m. U=0,58W/m2.ºC PAREDE EXTERIOR TIPO 3 - Será utilizada nas paredes da moradia em contacto com o meio exterior (cave). Parede exterior em betão com 0,60m de expessura, com revestimento térmico em placa Wedi com pelo menos 0,05m de espessura pelo interior, e reboco tradicional com 0,02m. U=0,54W/m2.ºC LOCAL NÃO ÚTIL TIPO 1 - Será utilizada para definir as divisórias no interior da moradia. Parede simples com pano em alvenaria de tijolo de 0,11m e revestida a reboco tradicional com 0,02m em ambas as faces. U=1,78 W/m2.ºC (Coeficiente p/ parede de compartimentação) U=1,78 W/m2.ºC (Coeficiente p/ parede de separação de espaço não-util) 0,45 1,8 0,58 1,8 0,54 1,8 1,78 2 LOCAL NÃO ÚTIL TIPO 2 - Será utilizada para definir as divisórias no interior da moradia. Parede simples com pano em alvenaria de tijolo de 0,15m e revestida a reboco tradicional 1,45 2 2/5
com 0,025m em ambas as faces. U=1,45W/m2.ºC (Coeficiente p/ parede de compartimentação) LOCAL NÃO ÚTIL TIPO 3 - Será utilizada para definir as divisórias no interior da moradia. Parede dupla com 2 panos em alvenaria de tijolo de 0,11m, caixa de ar de 0,04m e revestida a reboco tradicional com 0,02m em ambas as faces. U=1,35 W/m2.ºC (Coeficiente p/ parede de compartimentação) LOCAL NÃO ÚTIL TIPO 4 - Será utilizada para definir as divisórias no interior da moradia. Parede dupla com um pano em alvenaria de tijolo de 0,15m e um pano em alvenaria de tijolo de 0,11m e revestida a reboco tradicional com 0,02m em ambas as faces. O isolamento térmico será do tipo poliestireno expandido extrudido (XPS) com pelo menos 0,05m de espessura e preencherá totalmente a caixa de ar. U=0,43 W/m2.ºC (Coeficiente p/ parede de separação de espaço não-util) 1,35 2 0,43 2 COBERTURAS COBERTURA TIPO 1 - Cobertura plana em terraço composta por laje em betão armado volúmica de 1000km/m3, sistema de impermeabilização, isolamento térmico e betonilha armada. O isolamento térmico será do tipo poliestireno expandido extrudido (XPS) com pelo menos 0,05m de espessura e será aplicado sobre o sistema de impermeabilização. U[Fluxo Ascendente] = U[Fluxo Descendente]=0,34W/m2.ºC COBERTURA TIPO 2 - Cobertura plana em terraço composta por laje em betão armado com 0,60m de espessura, betonilha, sistema de impermeabilização, isolamento térmico e betonilha armada. O isolamento térmico será do tipo poliestireno expandido extrudido (XPS) com pelo menos 0,05m de espessura e será aplicado sobre o sistema de impermeabilização. U[Fluxo Ascendente]=U[Fluxo Descendente=0,50 W/m2.ºC COBERTURA TIPO 3 - Cobertura plana em terraço composta por laje em betão armado volúmica de 1000km/m3, sistema de impermeabilização, isolamento térmico, betonilha armada, sistema de impermeabilização e cobertura vegetal. O isolamento térmico será do tipo poliestireno expandido extrudido (XPS) com pelo menos 0,05m de espessura e será aplicado sobre o primeiro sistema de impermeabilização. U[Fluxo Ascendente]=U[Fluxo Descendente]=0,31W/m2.ºC COBERTURA TIPO 4 - Cobertura plana em terraço composta por laje em betão armado com 0,60m de espessura, betonilha, sistema de impermeabilização, isolamento térmico, betonilha armada, sistema de impermeabilização e cobertura vegetal. O isolamento térmico será do tipo poliestireno expandido extrudido (XPS) com pelo menos 0,05m de espessura e será aplicado sobre o primeiro sistema de impermeabilização. U[Fluxo Ascendente]=U[Fluxo Descendente]=0,43W/m2.ºC COBERTURA TIPO 5 - Cobertura plana em terraço composta por laje em betão armado volúmica de 1000km/m3, sistema de impermeabilização, isolamento térmico, betonilha armada e pavimento cerâmico. O isolamento térmico será do tipo poliestireno expandido extrudido (XPS) com pelo menos 0,05m de espessura e será aplicado sobre o sistema de impermeabilização. U[Fluxo Ascendente]=U[Fluxo Descendente]=0,48W/m2.ºC COBERTURA TIPO 6 (Cobertura extra) - Cobertura plana em terraço composta por laje em betão armado, com isolamento térmico pelo interior, revestido por reboco tradicional. O isolamento térmico será em placa Wedi com pelo menos 0,05m de espessura. U[Fluxo Ascendente]=U[Fluxo Descendente]=0,59 W/m2.ºC PAVIMENTO EM CONTACTO COM LOCAL NÃO-ÚTIL/EXTERIOR TIPO 1 - Pavimento composto por laje em betão armado, camada de enchimento, isolamento térmico, betonilha de regularização e revestimento superior em pavimento cerâmico. O revestimento inferior será em reboco. O isolamento térmico será do tipo poliestireno expandido extrudido (XPS) com pelo menos 0,04 m de espessura e será aplicado no interior sobre a laje. U[Fluxo Descendente]=0,62 W/m2 ºC(Pavimento s/ exterior). U[Fluxo Descendente]=0,57W/m2 ºC (Pavimento s/ local não útil). PAVIMENTO EM CONTACTO COM LOCAL NÃO-ÚTIL/EXTERIOR TIPO 2 - Pavimento composto por laje em betão armado, com isolamento térmico em placa Wedi com pelo menos 0,05m de espessura pelo interior, e revestimento em reboco tradicional. U[Fluxo Descendente]=0,57 W/m2 ºC (Pavimento s/ exterior). PILAR TIPO 1 - Pilar em betão com 0,25 m de espessura revestido exteriormente com isolamento térmico placa Wedi com 0,05 m de espessura mínima, e reboco tradicional com 0,03 m (exterior) e 0,02 m (interior) de espessura. U=0,60W/m2.ºC da solução máximo regulamentar PAVIMENTOS 0,34 1,25 0,5 1,25 0,31 1,25 0,43 1,25 0,48 1,25 0,59 1,25 da solução máximo regulamentar PONTES TÉRMICAS PLANAS 0,62 1,25 0,57 1,25 da solução máximo regulamentar 0,6 0,9 3/5
PILAR TIPO 2 - Pilar em betão com 0,52 m de espessura revestido interiormente com isolamento térmico placa Wedi com 0,04 m de espessura mínima, e reboco tradicional com 0,02 m de espessura de ambos os lados.u=0,63w/m2.ºc TALÃO DE VIGA (cave) - Talão de viga em betão com 0,25 m de espessura revestido interiormente com isolamento térmico placa Wedi com 0,05 m de espessura mínima, e reboco tradicional com 0,025 m de espessura de ambos os lados. U=0,57W/m2.ºC PENDENTES DE BETÃO - elemento em betão revestido exteriormente com isolamento térmico placa Wedi com 0,05 m de espessura mínima, e reboco tradicional com 0,02 m de espessura. O revestimento interior será em reboco tradicional com 0,015m de espessura. U=0,60W/m2.ºC (elemento em betão com espessura de 0,30m). U=0,61W/m2.ºC (elemento em betão com espessura de 0,20m) 0,63 0,9 0,57 0,9 0,6 0,9 6. VÃOS ENVIDRAÇADOS Factor solar * da solução máximo regulamentar Vãos envidraçados constituídos por vidro duplo incolor, de 8+8 mm com caixa de ar de 16 mm, e película Cool-Lite SKN 174 (ver informação anexa). A caixilharia é metálica com corte térmico, sem quadrícula, Classe 4 (de acordo com a EN 12207). O sombreamento será feito por black-outs interiores de cor clara. U=1,6W/m2.ºC. Factor g-=0,21 Vãos envidraçados constituídos por vidro duplo incolor, de 8+8 mm com caixa de ar de 16 mm, e película Cool-Lite SKN 174 (ver informação anexa). A caixilharia é metálica com corte térmico, sem quadrícula, Classe 4 (de acordo com a EN 12207). O sombreamento será feito por estores de rolo interiores de cor clara. U=1,6W/m2.ºC. Factor g-=0,20 0,21 0,56 0,2 0,56 *Nota: Apenas vãos envidraçados com área superior a 5% da área útil de pavimento do espaço que servem, não orientados a Norte e considerando o(s) respectivo(s) dispositivo(s) de protecção 100% activos (portadas, persianas, estores, cortinas, etc.) 7. CLIMATIZAÇÃO SISTEMA(S) DE AQUECIMENTO A moradia tem um sistema de climatização por bomba de calor que permite assegurar o conforto interior. A mesma Bomba de Calor Ar/Água produz agua quente para aquecimento por Pavimento Radiante no Inverno e água fria para arrefecimento por Ventilo convectores de condutas encastrados em tecto falso no verão. Necessidades anuais de energia útil 12530 kwh/ano SISTEMA(S) DE ARREFECIMENTO A moradia tem um sistema de climatização por bomba de calor que permite assegurar o conforto interior. A mesma Bomba de Calor Ar/Água produz agua quente para aquecimento por Pavimento Radiante no Inverno e água fria para arrefecimento por Ventilo convectores de condutas encastrados em tecto falso no verão. Sem sistema de controlo central, controlo individual por Termostato electronico programavel, com uma unidade exterior, 8 unidades interiores com potência útil de aquecimento total de 24.7 kw Necessidades anuais de energia útil 5096 kwh/ano 8. PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) SISTEMAS CONVENCIONAIS (USAM ENERGIA NÃO RENOVÁVEL) Foi instalado um sistema hibrido com depósito de acumulação de 1000 litros para um consumo médio diário de 240 litros para o T4, embora tenha sido considerado para efeitos de AQS como T5, pois um dos compartimentos da cave é susceptível de ser utlizado como quarto. O depósito de acumulação possui isolamento térmico com 80 mm de espessura, sendo que o apoio é feito pela mesma Bomba de Calor Eléctrica que faz o aquecimento e arrefecimento.. Instalado e colocado em funcionamento em 2012, o aparelho é novo. As redes de tubagem de distribuição de AQS não são isoladas termicamente. Visto que não foi possível aferir a especificação técnica do equipamento, considerou-se a eficiência definida no Anexo VIII da NT-SCE-01 de 2.4 9. SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS SISTEMA DE COLECTORES SOLARES PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE SANITÁRIA Sistema solar térmico individual de Circulação forçada para produção de AQS, composto por 6 colectores perfazendo uma área total aproximada de 17 m2, localizado na cobertura com Azimute de 45º e inclinação de 12º, acoplado a um depósito com capacidade de acumulação de 1000 litros com permutador de calor em serpentina com eficácia de 75%.O colector possui certificação Solar Keymark e tem um contrato de Energia fornecida pelo sistema 4/5
manutenção em vigor com um instalador acreditado pela DGGE. O excesso de calor produzido para o sistema solar é utilizado para aquecimento ambiente no Inverno e para aquecer a água da piscina exterior, quando não existir necessiadade de aquecimento interior. 4582 kwh/ano OUTROS SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE FONTES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Energia fornecida pelo sistema Não aplicável Sugestões de medidas de melhoria associadas Proposta 2 Instalação de sistema solar fotovoltaico ligado à rede de baixa tensão, instalado na cobertura plana do lar de 3ª idade, composto por 22 módulos fotovoltaicos organizados em 11 'strings' com 2 módulos em cada, perfazendo uma área total 27,8 m². A potência nominal é 3,68 kw e a tensão nominal 30,4 V. É necessário a instalação de um inversor com uma potência nominal de 3,8 kw. O custo estimado da instalação é 10000 e a energia eléctrica produzida pelo sistema 4458 kwh/ano, representando uma remuneração anual de aproximadamente 1337, considerando uma tarifa de venda da electricidade produzida media de 0,30 /kwh, variavel de 0,4 /kwh no 1º ano até 0,2 /kwh no 11º ano. (regime bonificado previsto Decreto-Lei 118-A/2010, de 25 de Outubro). 10. VENTILAÇÃO Descrição dos principais elementos e da forma como se processa a ventilação A ventilação é processada de forma natural, sem quaisquer dispositivos de admissão de ar na fachada. A fracção situa-se em zona muito exposta (sem obstáculo que atenuem o vento) com uma altura ao solo média da fachada inferior a 10 metros, resultando numa classe de exposição 3. A classificação da caixilharia na permeabilidade ao ar é classe 3. A fracção não possui caixas de estore. As portas possuem vedação em todo o seu perímetro. A área envidraçada é inferior a 15% da área Útil de pavimento e existe um exaustor na cozinha com funcionamento pontual, não cumprindo com a norma NP 1037-1, resultando numa taxa de renovação horária (rph) = 0.85 Sugestões de medidas de melhoria associadas Proposta 1 É recomendável a instalação de dispositivos para admissão de ar novo na fachada, auto-reguláveis, e com atenuação acústica capazes de garantir que o caudal de ar não varie mais de 1,5 vezes os caudais de referência para diferenças de pressão entre os 20 e os 200 Pa. Estes serão aplicados em todos os espaços nobres que liguem com a fachada exterior, especialmente nos Quartos, Sala de Estar e Cozinha. Esta medida de baixo custo e rápido retorno proporciona melhor ventilação da fracção, principalmente no Inverno, melhorando a Qualidade do Ar Interior. OBSERVAÇÕES E NOTAS AO PRESENTE CERTIFICADO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR Trata-se de uma moradia com um comportamento térmico excelente, reforçado com um grande sistema solar e de equipamentos eficientes de climatização. Não foram encontradas patologias de construção. A visita ao imóvel foi feita no dia 17-7-2012 entre as 09h30 e as 12h00, acompanhada pelo Sr. Tom Cornwell, com acesso a toda a fracção. Foram fornecidas cópias da documentação existente, como a Certidão da Conservatória do Registo Predial, Caderneta Predial (Finanças), Plantas de arquitectura em papel/pdf, Plantas de arquitectura em Autocad, Projecto de comportamento térmico, Ficha técnica da habitação, Ficha técnica dos sistemas para a preparação de águas quentes sanitárias, Ficha técnica dos equipamentos para climatização, Fichas técnicas dos Vidros, Fichas técnicas de cobertura, Contrato de manutenção do sistema solar e Declarações de técnicos credenciados. O ano de construção da moradia foi determinado com base no facto de ter observado estar em fase final de conclusão. Os coeficientes de transmissão térmica foram calculados de acordo com as melhores evidências disponíveis utilizando a documentação do LNEC ITE-50 e ITE-54. Na falta de melhores dados foram aplicadas algumas simplificações da NT-SCE-01. Como informação complementar a este certificado foram elaborados um Relatório de Peritagem e um Estudo de Medidas de Melhoria. O Perito Qualificado esteve presente no imóvel para efectuar a vistoria no dia 17/07/2012 entre as 09:30 e as 12:00. 5/5