REGRAS PARA A ELABORAÇÃO DE TRABALHOS E RELATÓRIOS ANO LETIVO 2014/2015 1
REGRAS METODOLÓGICAS PARA A ELABORAÇÃO DE TRABALHOS E RELATÓRIOS NO ISTEC-PORTO Quando se pretende elaborar um relatório de atividades ou um relatório temático, haverá que ter em consideração algumas regras metodológicas, também observáveis na realização de outros trabalhos académicos e científicos. As regras que devem ser aplicadas no ISTEC Porto são as seguintes: I. Estrutura - Todo o trabalho deve apresentar capa, índice, introdução, corpo, conclusão, bibliografia ou fontes, e contracapa. Quando necessários os relatórios podem compreender apêndices (quadros, gráficos, tabelas etc) e anexos (documentos auxiliares). - Da capa deverão constar, o nome do autor, o título do relatório, a disciplina para a qual o trabalho é realizado, a instituição, local e a data da elaboração. - O índice compreende a discrição de todos os itens da parte textual e da parte referencial, com indicação das páginas correspondentes. Assim, deverá apresentar toda a estrutura, títulos, subtítulos e numeração de páginas do trabalho. Poderá aparecer no início ou no fim, mas nos trabalhos académicos e científicos recomenda-se a colocação no início, porque facilita o seu manuseamento. - Na introdução deverá ser apresentado o objetivo do trabalho e o percurso que se pretende percorrer para a sua concretização. A justificação, a 2
finalidade, os métodos e técnicas a prosseguir e a utilizar no processo de investigação e a delimitação do âmbito do desenvolvimento do trabalho. - O corpo corresponde ao desenvolvimento do trabalho relativo à descrição, análise e explicação do seu objeto. - A conclusão deverá sistematizar as ideias fundamentais do trabalho. Deverá avaliar o cumprimento ou não dos objetivos a que se propôs na introdução, evidenciando de que forma é que eles foram cumpridos. - Os Apêndices compreendem os gráficos, quadros, tabelas, figuras e documentos elaborados e trabalhados pelo autor, os quais não têm que ser inseridos no texto. Os Anexos englobam os documentos auxiliares, não tratados pelo autor, mas que serviram de fundamento à elaboração do trabalho. Tantos os apêndices como os anexos devem figurar a seguir à conclusão, e serem numerados pela ordem de referência no texto, preferencialmente em numeração romana. - Da bibliografia deverá constar todas as obras impressas (livros, revistas, enciclopédias) consultadas; das fontes, o software, os sítios da internet, etc. II. Critérios gráficos - O trabalho deverá ser redigido em página A4, só frentes. - A redação deve ser feita numa linguagem clara, precisa, direta, objetiva e catual, as frases curtas e os parágrafos não muito longos. - Pode, indiferentemente, utilizar-se a primeira pessoa do singular (eu fiz), a terceira pessoa do singular (fez), ou o plural de modéstia (nós fizemos). 3
- Dever-se-á utilizar a fonte Times New Roman, tamanho 12, ou Arial, tamanho 11. - A margem esquerda deverá ser maior (mais do dobro) da margem direita. - A entrelinha deverá ser dupla. - As páginas deverão ser numeradas. - Todos os capítulos devem ser numerados sequencialmente, em número romano ou árabe. - O título deve ser em maiúsculas, alinhado à esquerda ou centrado. - O subtítulo deve ser alinhado à esquerda, sublinhado ou a negrito, com o número ordinal do capítulo e o número cardinal que o diferencia. Qualquer outra subdivisão, que não deverá ultrapassar o número de 3, deverá respeitar esta regra. - O texto começa duas ou três linhas abaixo com a primeira palavra do parágrafo recolhida e em letra maiúscula. Todos os parágrafos deverão apresentar a primeira palavra recolhida ou, em alternativa, pode-se marcar o parágrafo com uma linha de intervalo. - As notas de rodapé, se existirem, deverão ser numeradas sequencialmente por capítulo ou a reiniciar a numeração em cada página. A fonte deverá ser a mesma do corpo de texto (Times New Roman ou Arial) e o tamanho deverá ser entre 8 a 10. - Dos apêndices fazem parte conteúdos desenvolvidos pelo autor mas que, apesar de pertinentes para o tema, não se justifica a sua inclusão no corpo do trabalho (exemplo: se se pretende analisar as potencialidades de um software que tem determinadas especificações para ser instalado, a explicação deste processo pode constar de um apêndice, especificando-se no corpo de texto: Sobre como instalar este software, cf. apêndice X ); os anexos são constituídos por recolhas e compilações, como, por exemplo, imagens de páginas de sítios na internet, legislação, etc. 4
III. Citação bibliográfica - Todas as citações deverão surgir entre aspas, sendo indicada a sua fonte completa. Quando se pretende apenas utilizar uma ideia (e não a própria frase do autor) dever-se-á anteceder a referência da obra pela expressão Cf. (confronte). Não existe uma única forma correta de proceder a citações, embora exista uma regra geral: a citação deve ser o mais completa possível e o seu critério deverá ser o mesmo ao longo do trabalho. Sugerem-se algumas formas de citação: 1. Gell-Mann, Murray, O Quark e o Jaguar, 1.ª ed., Lisboa, Gradiva, 1997, p. 45 2. Gell-Mann, Murray, O Quark e o Jaguar (Lisboa: Gradiva, 1997, p. 45) 3. Gell-Mann, Murray, O Quark e o Jaguar, Lisboa, Gradiva, 1.ª ed., 1997, p. 45 4. Gell-Mann, Murray, O Quark e o Jaguar. Lisboa: Gradiva, 1997, p. 45 5. GELL-MANN, Murray, 1997, O Quark e o Jaguar, 1.ª ed., Lisboa, Gradiva, p. 45 6. GELL-MANN, Murray (1997). O Quark e o Jaguar, 1.ª ed., Lisboa, Gradiva, p. 45 - Depois de uma vez citada, já não será necessário, quando a mesma obra for novamente citada, apresentar a referência completa. Se se tratar da mesma obra, bastará utilizar uma indicação, que poderá, entre várias, assumir distintas formas: 1. Op. Cit., p. 55. 2. Ob. Cit., p. 55. 3. Ibid, p. 55. 4. Idem, p. 55. 5. Ibidem, p. 55. 5
- Se a obra já foi referida, mas não foi a última citação feita, então dever-se-á anteceder a referência do nome do autor. Se mais do que uma obra do mesmo autor tiver sido citada, dever--se-á especificar a obra com a data: 1. Gell-Mann, Murray, Op. Cit., p. 55. 2. Gell-Mann, Murray, 1997, Op. Cit., p. 55. - A citação de artigos de revistas deve também obedecer a regras. Existem diferentes formas de citação: 1. Einstein, Albert, Considerations concerning the fundaments of theoretical physics, Science, XCI, (1940), pp. 487-492. 2. Einstein, Albert, Considerations concerning the fundaments of theoretical physics, Science, XCI, April 1940: 487-492. 3. Einstein, Albert, Considerations concerning the fundaments of theoretical physics, in Science, XCI, April 1940, pp. 487-492. - Quando se trata de uma obra com vários autores, dever-se-á marcar a entrada com AAVV ou AA.VV., que significa Autores Vários: 1. AAVV, The Principle of Relativity, New York, Dover Publications, Inc., 1952. 2. AA.VV. The Principle of Relativity, New York, Dover Publications, Inc., 1952. - Todavia, se numa obra coletiva um dos autores for significativamente mais conhecido que os restantes, dever-se-á citar: 6
1. Einstein, Albert et al., The Principle of Relativity, New York, Dover Publications, Inc., 1952. - Se a obra for editada ou coordenada por um autor, a citação deverá especificá-lo com a expressão ed.: 1. Newton-Smith, W. H. (ed.), A Companion to the Philosophy of Science, London, Blackwell Publishers, 2000. IV. Bibliografia geral - A Bibliografia geral poderá, se a natureza das fontes o justificar, dividir-se em bibliografia principal e secundária ou bibliografia cativa e passiva. - Da bibliografia principal (ou cativa) deverão constar as obras de referência utilizadas no trabalho; da bibliografia secundária (passiva) deverão fazer parte as obras com um carácter mais secundário. - As entradas deverão ser organizadas por ordem alfabética do último nome do autor. - Não obstante as diferentes formas de citação existentes, determina-se que nos trabalhos a realizar se deve utilizar: 1. Para citação de livros: GELL-MANN, Murray (1997). O Quark e o Jaguar. Gradiva, 1.ªed, p. 45. Lisboa. 2. Para repetição de citação: Op. Cit., p. 55; 3. Para citação de artigos: EINSTEIN, Albert, Considerations concerning the fundaments of theoretical physics, Science, XCI, April 1940: 487-492. 7
4. Para obras coletivas: AAVV (1952). The Principle of Relativity. Dover Publications, Inc. New York. 5. Na Bibliografia geral: GELL-MANN, Murray (1997). O Quark e o Jaguar.Gradiva. Lisboa. 6. Para a citação de sítios da internet: Dever-se-á especificar, por ordem alfabética, a instituição/serviço seguido da página: Jornal Público (www.publico.pt). 8