A partir de 1º de Maio de 2016, as empresas praticarão os seguintes pisos salariais:

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celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

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/2009- PRINCIPAL:

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO PISO SALARIAL

Entre as partes de um lado: e, de outro lado:

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Transcrição:

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2018 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: GO000675/2016 DATA DE REGISTRO NO MTE: 28/07/2016 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR048811/2016 NÚMERO DO PROCESSO: 46208.007367/2016-02 DATA DO PROTOCOLO: 26/07/2016 Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/. SINDICATO DOS EMPREGADOS DE EMPRESAS DE ASSEIO CONSERV LIMP PUB E AMBIENT COL LIXO SIM EST GOIAS, CNPJ n. 02.851.939/0001-95, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). RILDO RIBEIRO DE MIRANDA; E SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO, CONSERVACAO, LIMPEZA URBANA E TERCEIRIZACAO DE MAO-DE-OBRA DO ESTADO DE GOIAS - SEAC-GO, CNPJ n. 02.552.768/0001-01, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). EDGAR SEGATO NETO; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de junho de 2016 a 30 de abril de 2018 e a data-base da categoria em 01º de maio. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) de empregados das empresas prestadoras de serviços de varrição de logradouros Públicos, Coleta de Lixo, caçambas, e Remoção de Entulhos, Jardinagem de Logradouros Públicos, Pintura de Postes e Meios-fios, Iluminação Pública, Roçagem de Terrenos e Lotes Baldios, movimentação de terra, e demais serviços, considerados como Limpeza Pública, exceto à Comurg Companhia de Urbanização de Goiânia, com abrangência territorial em Goiânia/GO. Salários, Reajustes e Pagamento Reajustes/Correções Salariais CLÁUSULA TERCEIRA - SALÁRIOS A partir de 1º de Maio de 2016, as empresas praticarão os seguintes pisos salariais: a. Salário Base da Categoria... R$ 1.036,86 b. Coletor de Lixo/Remoção de Entulhos ou equivalentes... R$ 1.036,86 c. Jardineiro de logradouros públicos e equivalentes... R$ 1.036,86 d. Varredor, Gari, TLU e Equivalentes... R$ 1.036,86 e. Vigia... R$ 1.130,30

PARÁGRAFO PRIMEIRO Os salários normativos hora das categorias representadas na presente CCT, será conhecido através do resultado da divisão por 220. PARÁGRAFOSEGUNDO- Não serão considerados dias úteis os sábados, pontos facultativos e feriados nos órgãos públicos e instituições bancárias, para fins de cumprimento das obrigações decorrentes do contrato de trabalho. Isonomia Salarial CLÁUSULA QUARTA - ISONOMIA SALARIAL O empregado mais novo na empresa não poderá perceber salário base inferior ao do mais antigo na mesma função, salvo depois de homologação do Plano de Cargos e Salários, pelo Ministério do Trabalho. Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros Adicional de Hora-Extra CLÁUSULA QUINTA - HORAS EXTRAS Fica estabelecido que serão remuneradas as horas suplementares, na forma da lei, com 50% (cinquenta por cento) de acréscimo sobre a hora normal, com reflexo no Descanso Semanal Remunerado DSR. O reflexo nas demais verbas salariais será de acordo com as normas legais que regem a espécie, e ainda, que a prorrogação do horário, em casos emergenciais ou excepcionais, será de no máximo duas (02) horas por dia, da Jornada de Trabalho, de todos os empregados, que se regerá de acordo com o que é previsto nos 1º e 2º, dos artigos 59 e 60 e 61, da CLT e demais cláusulas do presente instrumento. PARÁGRAFO PRIMEIRO - Não haverá distinção entre os feriados da terça-feira de carnaval, dia de finados e sexta-feira santa, em relação aos demais feriados. PARÁGRAFO SEGUNDO Em consonância com o Enunciado 349, do TST e demais normas legais aplicáveis fica admitida a compensação da jornada de trabalho dos empregados, nos termos do artigo 59, 2º e 3º, da CLT e normas legais e convencionais pertinentes. PARÁGRAFO TERCEIRO Tendo em vista o caráter do serviço de limpeza pública que uma vez iniciado não é passível de ficar por concluir, fica permitida a prorrogação da jornada de trabalho, observadas as normas do artigo 59 e 2º e 3º, e artigo 61 e parágrafos da CLT.

PARÁGRAFO QUARTO - 12 X 36 - COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO: Com base no Art. 7º, Inciso XIII, Capítulo II da Constituição Federal, fica facultado às empresas manterem o regime de compensação de horário na seguinte condição: 12 x 36, ou seja, 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso, durante 04 (quatro) dias alternados na semana, na média de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, compensando-se o excesso de horas trabalhadas num dia/semana pelo descanso no dia/semana seguinte. a) O empregado cumprirá sua jornada de 12 (doze) horas de trabalho, com o intervalo de 1 (uma) hora destinado ao repouso e alimentação, devendo obrigatoriamente ser assinalado a jornada de trabalho em folha de ponto, de acordo com as necessidades do serviço. b) A compensação, conforme deliberação unânime dos trabalhadores em assembléia geral, esse longo descanso é o suficiente para recompor possível desgaste, já que cada uma hora trabalhada corresponderá a 3 horas de descanso, sendo esse regime da tradição e do uso e costume da atividade. c) Observado o disposto na letra e deste parágrafo e o disposto no parágrafo 4º, desta Cláusula, o trabalho realizado em dia de folga do trabalhador ou em dia considerado feriado, será pago em dobro, devidamente acrescidos do adicional noturno, quando for o caso, nos termos da Súmula Nº 444, do TST, exceto ponto facultativo. d) Os empregados que trabalham na escala 12 x 36, o adicional noturno, será pago a base de 20% sobre o salário base, na forma da lei. e) Fica autorizada a compensação no sábado das horas laboradas em excesso de jornada de 2ª a 6ª feira, até o limite de 44 horas semanais, bem como a jornada autorizada pela Lei 10.243/2001. f) No posto de serviço em que é utilizado o trabalho em dias alternados, no sistema de trabalho de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, independentemente de o trabalho ser noturno ou diurno, em face da compensação não será devido hora extra, pagando-se como remuneração o piso da categoria mais o adicional noturno, quando for o caso, desde que obedecida a letra a, deste parágrafo e exceto os casos previsto na letra c, deste parágrafo. g) Não descaracteriza o regime convencionado no caput desta cláusula, caso seja ultrapassada a jornada para ele estabelecida, por necessidade do serviço, mas, nessa hipótese, as horas excedentes desse sistema de trabalho deverão ser remuneradas como horas extras. PARÁGRAFO QUINTO Não será considerado desvio de função, quando o empregado substituto na função de portaria, na hora intervalar em Jornada 12 x 36h, não sofrer quaisquer prejuízos, quer seja no salário ou na carga horária, inerentes à função do empregado substituído, cabendo a empresa repassar o valor da hora correspondente da função do substituído, mensalmente, ao funcionário substituto. A

substituição de portaria poderá se dar por outra função. Adicional de Insalubridade CLÁUSULA SEXTA - INSALUBRIDADE Fica assegurado aos empregados, o pagamento do adicional de insalubridade, tendo como base de cálculo o salário base, sendo em grau máximo 40% (quarenta por cento) para os coletores de lixo, varredores de logradouros públicos, jardineiros, TLU e TLP. PARÁGRAFO ÚNICO - Não se aplica o disposto nesta cláusula aos empregados que não estejam no exercício efetivo da função. Adicional de Periculosidade CLÁUSULA SÉTIMA - PERICULOSIDADE Aos empregados em serviços nos locais perigosos, será devido o adicional de periculosidade nos seguintes termos: PARÁGRAFO PRIMEIRO - O adicional de periculosidade, quando houver, será calculado e definido, exclusivamente, na forma estabelecida nos artigo 193 e 195, ambos da CLT. PARÁGRAFO SEGUNDO - O adicional de que trata a presente cláusula, somente será devido a partir da data do protocolo do laudo técnico, comprovando tal condição de trabalho, devidamente elaborado por profissional habilitado nos termos do artigo 195 da CLT, ficando permitido para ambas as partes, se necessário, o direito de defesa contemplado na legislação Pátria. Auxílio Alimentação CLÁUSULA OITAVA - CESTA BÁSICA As empresas pagarão a todos os seus trabalhadores, independente da função que exerça, através de crédito em cartão magnético, ou em pecúnia, até o 5º dia útil do mês subseqüente, ao trabalhado, o benefício denominado Cesta Básica Alimentação, no valor mensal de R$ 87,11 (oitenta e sete reais e onze centavos). CLÁUSULA NONA - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO As empresas pagarão mensalmente a todos os seus empregados operacionais e administrativos, um Abono Pecuniário de natureza indenizatória, não integrante na

remuneração e não incidente sobre quaisquer verbas de natureza salarial, trabalhista ou social, cujo valor será de R$ 12,20 (doze reais e vinte centavos), por dia trabalhado e faltas justificadas, inclusive os sábados e domingos efetivamente trabalhados, no valor total de R$ 305,00 (trezentos e cinco reais) por mês. I - no caso de falta injustificada ao serviço, a empresa poderá, descontar 01 (um) ticket, referente a cada falta, nos vales do mês seguinte; II - Fica facultado às empresas, o pagamento do abono ora instituído, em cartão magnético, ou em pecúnia, devendo ser quitado até o 5º dia útil do mês subseqüente. III - Para não caracterizar incorporação deste benefício ao salário, as empresas terão o direito de descontar dos empregados, em seus contracheques mensais, o correspondente a R$ 1,00 (um real) do valor mensal concedido no mês de competência. Auxílio Transporte CLÁUSULA DÉCIMA - TRANSPORTE DE TRABALHADORES As empresas concederão aos seus empregados na forma da Legislação vigente, os valestransportes necessários para sua locomoção de ida e volta ao local de trabalho, de acordo com os dias trabalhados, que lhes serão entregues, obrigatoriamente, todos de uma só vez, até o 25º (vigésimo quinto) dia de cada mês. PARÁGRAFO PRIMEIRO - Possuindo a empresa transporte alternativo, desde que regular e eficiente, poderá o empregador optar por sua utilização, tornando-se desnecessário a concessão de vale-transporte. PARÁGRAFOSEGUNDO - O fornecimento do benefício está condicionado à declaração escrita firmada pelo empregado, onde conste o endereço residencial, trajeto e meio utilizado. PARÁGRAFOTERCEIRO - A declaração falsa ou uso indevido do vale- transporte constituem falta grave. PARÁGRAFOQUARTO - As empresas deverão promover o recadastramento de todos os trabalhadores, no prazo máximo de 90 dias a contar da data de Registro desta CCT na SRTE/GO. PARÁGRAFO QUINTO - Mesmo quando a ajuda para os deslocamentos dos empregados se der em espécie, a empresa poderá deduzir o percentual legal, sendo que os valores recebidos pelo empregado não integrarão os salários, para quaisquer efeitos legais, porque constituem-se em reembolso de despesas de deslocamentos e acessórios, indispensáveis à prestação dos serviços e não contraprestação (art., 458, 2, da CLT), e também porque destinam-se ao cumprimento da finalidade da Lei, a qual prevê a não integração (alíneas a e b do artigo 2º da Lei 7418/85), mas apenas ajuda do empregador para o empregado nas

suas passagens de ônibus. Ademais, a própria jurisprudência do TST entende que o recebimento da verba em pecúnia não modifica sua natureza indenizatória" (TST-RR- 745/2003-421-02-00) PARÁGRAFO SEXTO As empresas dotarão seus veículos que transportam trabalhadores em carrocerias de caminhão, com condições mínimas de segurança, tais como - coberturas dotadas de ventilação, assentos adequados, cinto de segurança, escada com corrimão para acesso, sendo este ambiente totalmente separado do compartimento de transporte de materiais, equipamentos e ferramentas, a fim de se evitar acidentes de trabalho, conforme o que estabelece a NR-18. Outros Auxílios CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - GRATIFICAÇÃO A partir da firmatura do presente instrumento coletivo as empresas pagarão aos seus empregados uma Gratificação mensal, sendo observados os seguintes quesitos para seu pagamento: Nos novos contratos, públicos e/ou privados, que as empresas firmarem com novos clientes, contratos estes oriundos de novas licitações/cotações de preços, durante a vigência do presente instrumento, e a partir da data do protocolo de pedido de registro desta convenção junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, o trabalhador da Limpeza Pública Urbana, terá direito a uma gratificação. PARÁGRAFO PRIMEIRO O valor da Gratificação será de no mínimo R$ 80,00 (oitenta reais) por mês. PARÁGRAFO SEGUNDO A Gratificação de que trata a presente Cláusula não será incorporado à remuneração para nenhum efeito legal quanto a obrigatoriedade de reflexos sobre os demais direitos trabalhistas, como férias, 13º, hora extra, FGTS, quinquênio, verbas rescisórias, etc, em razão de que seu cumprimento depende das condições do trabalhador em executar as tarefas lhes confiadas. PARÁGRAFO TERCEIRO O pagamento da Gratificação ora instituído será pago nos termos da Cláusula Nona, a critério do empregador. PARÁGRAFO QUINTO Fica estipulado que a partir das novas licitações e/ou novos contratos, na forma estabelecida no caput e no seu parágrafo primeiro, será obrigatório por parte das empresas, a cotação, em suas planilhas, o valor da Gratificação ora instituído. Empréstimos CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - EMPRÉSTIMO CONSIGNADO

A partir da firmatura da presente Convenção Coletiva de Trabalho, as empresas ficam obrigadas a proceder o desconto de empréstimo consignado em folha de pagamento dos trabalhadores que autorizarem para a cooperativa financeira SICOOB, conforme convênio firmado entre o SEACONS e a SICOOB, desde que em documento válido para tal, conforme prevê a legislação em vigor, Lei nº 13.172 de 21/10/2015 que altera a Lei nº 10.820 de 17/12/2003, e Decreto nº 4.840/2003, devendo o repasse ser feito para a instituição financeira até o máximo do décimo dia de cada mês. PARÁGRAFO ÚNICO As empresas não serão responsabilizadas por futuros descontos aos empregados que, rescindindo o contrato de trabalho, deixarem despesas pendentes pelos serviços empréstimos consignados contratados e observado os limites de descontos definidos em Lei. Da mesma forma, as mesmas empresas não serão comprometidas ao pagamento desses empréstimos consignados, haja vista que os descontos salariais possuem a mesma natureza que os adiantamentos de salários. Relações Sindicais Contribuições Sindicais CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL Por deliberação da Assembleia Geral, por maioria de votos, ficam as empresas autorizadas e obrigadas a descontarem na folha de pagamento de seus empregados, de todas as funções, desde que sejam associados ou os que autorizarem por escrito até 30 dias do referido desconto, em favor do Sindicato dos Empregados nas Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Ambiental, Coleta de Lixo e Similares do Estado de Goiás SEACONS, a título de Contribuição Negocial, os valores, conforme abaixo: a) 5% (cinco por cento) do salário no mês de agosto de 2016 e 5% (cinco por cento) do salário do mês de outubro de 2016, cujos montantes serão recolhidos respectivamente em 15/09/2016 e 15/11/2016, diretamente na tesouraria do SEACONS ou em estabelecimento bancário indicado pelo sindicato profissional. b) 5% (cinco por cento) do salário no mês de junho de 2017 e 5% (cinco por cento) do salário do mês de outubro de 2017, cujos montantes serão recolhidos respectivamente em 15/07/2017 e 15/11/2017, diretamente na tesouraria do SEACONS ou em estabelecimento bancário indicado pelo sindicato profissional. PARÁGRAFO PRIMEIRO - Dos Novos Empregados: Para os empregados de todas as funções, que vierem a ser contratados, após os meses estipulado nas alíneas a e b do Caput desta cláusula, o desconto da contribuição negocial será da seguinte forma: a) Para os empregados de todas as funções que vierem a ser contratados nos períodos de julho de 2016 a setembro de 2016 e de novembro de 2016 a maio de 2017, sindicalizados

ou que autorizarem o referido desconto, sofrerão o desconto de um valor equivalente a 5% (cinco por cento), no mês de sua admissão, sendo essa importância recolhida obrigatoriamente, pela empresa até o 15º (décimo quinto) dia do mês subseqüente ao do desconto. b) Para os empregados de todas as funções que vierem a ser contratados nos períodos de julho de 2017 a setembro de 2017 e de novembro de 2017 a maio de 2018, sindicalizados ou que autorizarem o referido desconto, sofrerão o desconto de um valor equivalente a 5% (cinco por cento), no mês de sua admissão, sendo essa importância recolhida obrigatoriamente, pela empresa até o 15º (décimo quinto) dia do mês subseqüente ao do desconto. PARÁGRAFOSEGUNDO -As empresas que deixarem de descontar e/ou recolher as importâncias avençadas nesta Cláusula, no prazo, estarão sujeitas às seguintes penalidades: a) Após o prazo estabelecido incidirão em multas de 2% (dois por cento) sobre o total devido e mais mora diária de 0,11% (onze centésimos por cento), e, mais atualização monetária, quando o atraso for igual ou superior a 30 (trinta) dias. E, no caso de cobrança judicial, além dos acréscimos já mencionados, incidirão também à empresa, as custas processuais e honorários advocatícios na base de 20% (vinte por cento) sobre o total apurado. b) As empresas ficam obrigadas a enviar ao SEACONS a 2ª (segunda ) via da guia de recolhimento, quando pagas em banco, bem como a relação dos empregados contribuintes, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da data do recolhimento, em cuja relação deve conter necessariamente os seguintes dados: mês a que se refere,nome e assinatura da empresa,nome do empregado,data da admissão,função e valor do desconto. Sendo que a empresa que não seguir as formalidades acima, estará sujeita a multa moratória de 2% (dois por cento) do valor da guia. c) Tendo sido a empresa notificada pelo SEACONS/GO, da falta do repasse dos descontos efetuados e do adimplemento da contribuição, objetos desta cláusula e, decorridos 30 dias, não tendo sido quitados os referidos compromissos, fica o SEACONS/GO, na obrigação de mover Ação de Cumprimento perante a Justiça do Trabalho. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL Conforme decisão da Assembleia Geral da categoria econômica, as empresas de asseio e conservação abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho, que operam ou vierem a operar no Estado de Goiás, sindicalizadas ou não, recolherão com recursos próprios ao SEAC/GO Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e de Outros Serviços Similares Terceirizáveis do Estado de Goiás, através de guias fornecidas pelo mesmo o equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o montante bruto da folha de pagamento do mês de setembro/2016 e 5% (cinco por cento) do montante bruto da folha de pagamento, do mês de outubro/2016, cujos valores serão recolhidos respectivamente em 10/10/2016 e 10/11/2016;

5% (cinco por cento) sobre o montante bruto da folha de pagamento, do mês de junho/2017 e 5% (cinco por cento) do montante bruto da folha de pagamento, do mês de julho/2017, cujos valores serão recolhidos respectivamente em 10/07/2017 e 10/08/2017. (STF-RE 220.700-1 RS DJ 13.11.98) PARÁGRAFO ÚNICO Após o prazo estabelecido para os recolhimentos, será cobrado para resgate destes débitos 2% (dois por cento) de multa, e 0,3% (zero vírgula três por cento) de juros por mês de atraso mais correção monetária. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL As empresas recolherão com recursos próprios, através de guias bancárias fornecidas pelo Sindicato, 3% (três por cento) a título de Contribuição Confederativa Patronal 2016/2018, sobre o montante bruto da folha de pagamento do mês de agosto de 2016 e agosto de 2017, com vencimento para 20/09/2016 e 20/09/2017, limitado ao valor mínimo de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) e máximo de R$ 1.450,00 (um mil e quatrocentos e cinquenta reais). PARÁGRAFO ÚNICO Após os prazos estabelecidos para os recolhimentos, será cobrado para resgate destes débitos, 2% (dois por cento) de multa, 0,5% (meio por cento) de juros por mês de atraso, mais correção monetária. Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DAS CONQUISTAS E CONCESSÕES Os sindicatos convenentes declaram, que na negociação coletiva ora formalizada, houveram concessões mútuas, razão pela qual os direitos e deveres, benefícios e restrições expressos nas diversas cláusulas, não devem ser vistos isoladamente, e sim como insertos na integralidade do pactuado, respeito ao costume e, principalmente, da busca da possibilidade de manutenção e geração de empregos, bem como de se viabilizar a atividade econômica (art. 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal). Disposições Gerais Aplicação do Instrumento Coletivo CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - EFEITOS E GARANTIAS Não haverá restituição ou diminuição de salários por efeito do presente Instrumento Coletivo. Descumprimento do Instrumento Coletivo CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DISPOSIÇÕES FINAIS

As partes elegem o foro de Goiânia, Capital do Estado de Goiás, para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do cumprimento e da interpretação da presente Convenção, em detrimento de outros por mais privilegiados que sejam. Assim, por estarem justas e contratadas, as partes assinam a presente Convenção Coletiva de Trabalho, em 03 (três) vias, de igual teor e forma, devendo uma via ser encaminhada à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego/Goiás para o registro. RILDO RIBEIRO DE MIRANDA Presidente SINDICATO DOS EMPREGADOS DE EMPRESAS DE ASSEIO CONSERV LIMP PUB E AMBIENT COL LIXO SIM EST GOIAS EDGAR SEGATO NETO Presidente SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO, CONSERVACAO, LIMPEZA URBANA E TERCEIRIZACAO DE MAO-DE-OBRA DO ESTADO DE GOIAS - SEAC-GO ANEXOS ANEXO I - ATA AGE SEACONS Anexo (PDF) A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.