P L A N O D E A C T I V I D A D E S 2 0 0 2 Assembleia Geral 28 de Maio de 2002
INTRODUÇÃO A exemplo de anos anteriores, o Plano Anual de Actividades para 2002, consubstancia um conjunto de iniciativas que se reiteram no tempo por se considerarem indispensáveis e de programação anual, fazendo ênfase naquelas que pela sua própria natureza consagram a razão de ser da própria Associação. Assim, e analisando as grandes áreas de intervenção, propõe-se a Direcção levar a efeito as seguintes iniciativas: Formação; Relacionamento institucional; Actividade associativa. 1. FORMAÇÂO A exemplo de anos anteriores, e continuando a reconhecer-se toda a sua actualidade, realizar-se-ão os Clinic s para Jovens Juízes e o Clinic Internacional. 1.1 VIIIº Clinic Jovem Juiz Correspondendo à vontade dos sócios de descentralizar a realização dos cliniques e face à iniciativa do Núcleo Regional de Braga, decorreu nos passados dias de 26 a 28 de Março na Póvoa do Lanhoso o VIIIº Clinic Jovem Juiz, tendo participado 38 juizes de 8 distintas regiões do País. Assim, estiveram presentes juizes das Associações de Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Lisboa e Setúbal. Do programa é de destacar a componente da formação prática, tendo sido utilizados meios audiovisuais que permitiram a filmagem de jogo e posterior análise do trabalho desenvolvido. A importância desta acção continua a ser reconhecida pelos associados, pois sendo a inscrição livre e aberta a todos os juizes menores de 21 amos de idade, para a esmagadora maioria tratase da primeira acção de nível nacional em que participam.
1.2 XI Clinic Internacional Esta é também uma acção determinante do nosso Plano Anual de Actividades, pois consagra a realização em Portugal do único grande fórum da arbitragem e no qual tem participado um Técnico de Arbitragem de reconhecido mérito internacional. Este ano propõe-se que, de novo, seja convidado um prelector estrangeiro, sendo a limitação da língua inglesa ultrapassada com o recurso a documentação de suporte ou a meios de tradução simultânea que sejam suportáveis pelo orçamento previsto e os meios disponíveis. Até ao momento, o Núcleo Regional de Coimbra, mostrou-se interessado na realização desta acção na sua Região, mais concretamente na Figueira da Foz, pelo que este ano aquele evento irá decorrer naquela cidade. Correspondendo ao desejo expresso pelos associados no último clinic, iremos realizar inserido nesta acção uma Assembleia Geral, dando assim mais uma oportunidade de todos os associados debaterem, no lugar próprio, questões relevantes da nossa vida associativa, da arbitragem e do Basquetebol em geral. 2. RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL - F.P.B. / L.C.B. Pensamos que enquanto agentes da modalidade a intervenção da ANJB junto de qualquer estrutura institucional desportiva ou de qualquer outra natureza, deverá continuar a pautar-se por uma atitude critica valorativa, de discussão das questões fundamentais para o desenvolvimento da arbitragem e da carreira de juiz de basquetebol. Neste sentido, e no que concerne ao diálogo com a F.P.B. o maior ênfase tem sido dado na análise e parecer de todos os documentos relativos a arbitragem, bem como no reiterar sistemático da necessidade de uma nova visão para a captação e formação de novos juizes e uma estrutura técnica qualificada para o sector da arbitragem Nas várias reuniões efectuadas, as propostas feitas pela ANJB, se bem que genericamente aceites, nem sempre têm merecido concretização prática, pelo que continuaremos a pugnar pelas alterações estruturais que temos por absolutamente necessárias e sem as quais qualquer outra iniciativa ou se enquadra no modus vivendi ou será condenada ao insucesso. Entendemos que não é um problema de dinheiro, mas de estruturas e de uma nova e criadora visão da arbitragem do basquetebol. Irá também ser analisado o seguro desportivo dos juizes, no sentido de avaliar da possibilidade de renegociar a melhoria das condições particulares tendo em vista uma melhor salvaguarda dos legítimos interesses dos associados. No que concerne à L.C.B., e tendo presente o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Comissão Especifica para a Competição Profissional, temos mantido um diálogo permanente com o Presidente da Comissão de Arbitragem, abordando-se algumas questões relacionadas com a necessidade de promover uma renovação equilibrada e continua dos quadros, tendo em consideração as legitimas expectativas de todos os juizes, bem como a necessidade de criar novas formas de motivação, essencialmente para os Oficiais de Mesa.
Por outro lado iremos reforçar a nossa total disponibilidade para, quando a L.C.B. tiver por oportuno, se definir com clareza o estatuto de exclusividade dos juizes da L.C.B., tendo já a Direcção da A.N.J.B. tentado dar um primeiro e decisivo passo aquando da resposta dada ao pedido de análise feito pela Direcção da F.P.B. à proposta de Protocolo a celebrar entre a L.C.B. e a F.P.B. Nem sempre tudo é como desejamos, mas não é por falta de iniciativa da Direcção da A.N.J.B. que outras medidas não são implementadas. 3. ACTIVIDADE ASSOCIATIVA A Direcção continuará a prosseguir uma política de diálogo permanente com todos os associados quer através do site, cuja dinâmica crescente é manifesta, quer acompanhando todas as actividades formativas desenvolvidas, quer ainda através da Comissão Especifica para a Competição Profissional e, fundamentalmente, os Núcleos Regionais. Por outro lado, e apesar da existência do site da ANJB, far-se-á um esforço de informação no sentido de, periodicamente, ser remetido a todos os sócios um resumo de toda a matéria noticiosa divulgada no site. Durante o ano vai a Direcção, estar presente em todas as acções de formação, bem como promover e insistir na constituição e participação dos Núcleos Regionais. Mais uma vez, vai-se desenvolver uma campanha junto de todos os juízes inscritos na F.P.B., de forma a que se tornem sócios da ANJB. No âmbito do XI Clinic Internacional e indo ao encontro do desejo manifestado por alguns associados no último clinic, será agendada uma Assembleia Geral da ANJB. 4. PLANO ORÇAMENTAL Anexa-se o orçamento para as actividades a desenvolver previstas neste Plano de Actividades, referindo-se que no que concerne aos cliniques apenas são orçados os custos a suportar integralmente pela ANJB, sendo certo que nas contas a apresentar serão contabilizados todos os custos e todas as receitas. Quanto às outras fontes de receita é de referir As fontes de receita da associação que, a par dos apoios institucionais a solicitar, terão que suportar toda a despesa inerente às acções a realizar, estão previsivelmente asseguradas, tendo que ser desenvolvido um grande esforço de sensibilização junto dos sócios para a necessidade do pagamento atempado das respectivas quotas O Presidente da Direcção, (Valdemar Cabral)
ORÇAMENTO Proveitos e Ganhos DESPESAS Funcionamento e Serviços Externos 1.500,00 Quotas 6.000,00 Rendas 2,600,00 Créditos 4.739,00 Comunicações 1.250,00 Deslocações e Estadas 11.500,00 Subsídios 7.480,00 Clinic Internacional 8.000,00 Apoio Formação LCB 14.960,00 Clinic Jovem 2.200,00 Outras 1.300'00 Seguros 100,00 Publicidade e Markting 2.550,00 Trabalhos especializados (site e video) 500,00 Outros fornecimentos e serviços 175,00 Investimento 1.250,00 33.179,00 21.625,00 Resultado líquido do exercício 11.554,00