REGULAMENTO DA INCUBADORA TECNOLÓGICA DA FACULDADE TRÊS DE MAIO SETREM

Documentos relacionados
EDITAL 01/2015 INCUBADORA TECNOLÓGICA SETREM SELEÇÃO PÚBLICA DE PROPOSTAS DE PRÉ-INCUBAÇÃO

Considerando as peças constantes no Processo nº /09-00, dentre elas o parecer favorável do Conselheiro Relator,

EDITAL 02/2017 INCUBADORA TECNOLÓGICA DO HUB DE INOVAÇÃO DA UNIRITTER PROCESSO DE SELEÇÃO PARA PRÉ-INCUBAÇÃO

EDITAL N. 1 / SELEÇÃO DE NOVAS EMPRESAS PARA O PROGRAMA DE INCUBAÇÃO DA STELLAR INCUBADORA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ AGÊNCIA DE INOVAÇÃO UFPR

REGULAMENTO INTERNO DA INCUBADORA TECNOLÓGICA DA UNOCHAPECO - INCTECh

REGULAMENTO DA INCUBADORA TECNOLÓGICA NÃO RESIDENTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CAPÍTULO I DA FINALIDADE

REGIMENTO INTERNO DA UniINCUBADORA

SELEÇÃO DE MODELOS DE NEGÓCIO PARA O PROCESSO DE INCUBAÇÃO DA INCUBADORA DE BASES TECNOLÓGICAS DA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE FERNANDÓPOLIS - INCUBATEC

RESOLUÇÃO N o 01/ CONSU

ANEXO II DA RESOLUÇÃO CS nº 70/2011, que CRIA DA INCUBADORA DO IFES. (Referência: artigo 17, 1º)

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEP. APOIO E PROJETOS TECNOLOGICOS - MD DIV. DE EMPREENDEDORISMO E INOVACAO - MD

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 70/2011, DE 08 DE DEZEMBRO DE 2011

RESOLUÇÃO CONJUNTA - CONSUNI/CEPEC Nº 02/2017

CATÓLICA DO TOCANTINS NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

EDITAL DE FLUXO CONTÍNUO PARA ADMISSÃO DE EMPREENDIMENTOS INCUBADOS. Apoio:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG PRÓ- REITORIA DE PESQUISA E PÓS- GRADUAÇÃO PROPESP DIRETORIA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DIT

DECISÃO Nº 265/2009 D E C I D E. aprovar o Regimento Interno do Instituto de Informática, como segue:

REGIMENTO INTERNO Micro Distrito de Base Tecnológica de Lages Incubadora MIDILages CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ANEXO I DA RESOLUÇÃO CS nº 70/2011, que CRIA DA INCUBADORA DO IFES. (referência: artigos 8º e 11)

RESOLUÇÃO Nº 065/2011, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E EMPREENDEDORISMO EM SAÚDE NITE SAÚDE CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

PORTARIA ITP.0002/2018, DE 03 DE JANEIRO DE 2018

EDITAL PERMANENTE PARA SELEÇÃO DE EMPRESAS INCUBADORA DE EMPRESAS DE GARÇA

REGIMENTO INTERNO CONSORCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DO VALE DO TAQUARI CONSISA-VRT

Pró-reitoria de Extensão. Edital IDEIAIS 001/2016

ANEXO II DA RESOLUÇÃO CS nº 9/2019, que INSTITUI REGRAS PARA A INCUBADORA DO IFES (Referência: artigo 16º, 1º)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

EDITAL DE SELEÇÃO PARA INCUBADORA PHOENIX 01/2012

a) - insumo em processo produtivo ou para consumo final; c) - meio de suporte de atividades de produção ou consumo.

EDITAL Nº 001/2018 SELEÇÃO DE EMPRESAS PARA O PROGRAMA DE INCUBAÇÃO DE EMPRESAS DO IFCE

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE UNINORTE LAUREATE EDITAL DE FLUXO CONTÍNUO PROGRAMA DE INCUBAÇÃO DO UNINORTE EMPREENDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM AGÊNCIA DE INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA - AGITTEC EDITAL Nº

REGULAMENTO. CONSIDERANDO que o Programa de Colaborador Voluntário deve estar adequado à missão e aos objetivos da Instituição;

NÚCLEO DE PRÁTICA ACADÊMICA (NPA) REGULAMENTO DO NPA SUMÁRIO

Edital de Inscrição e Seleção PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA SÃO JUDAS (ProCiência/São Judas) EDITAL PRA 05/2018, de 04 de Abril de 2018

NESC/UFG NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

EDITAL Nº 01/2019 PROGRAMA DE INCUBAÇÃO

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

EDITAL DE PRÉ-INCUBAÇÃO PARA A INNOVATIO INCUBADORA DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA DA FURG EDITAL 001/2018 PROPESP

1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO

2.1 Modalidade de incubação oferecida neste Edital: pré-incubação

Do Conceito. Da Criação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UFSM AGÊNCIA DE INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA AGITTEC EDITAL Nº

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA PARA O ENSINO PRESENCIAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE- UNINORTE LAUREATE Programa Incubadora Uninorte Empreende EDITAL Nº 02/2015 INCUBAÇÃO

REGIMENTO INTERNO REDE SIBRATEC DE SERVIÇOS TECNOLÓGICOS PARA PRODUTOS PARA A SAÚDE. Capítulo I DA DENOMINAÇÃO

PROCESSO DE SELEÇÃO DE NOVOS EMPREENDIMENTOS EDITAL 01/2009

REGULAMENTO PARA UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA UFMS / CPPP TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA E D I T A L

(61) Setor Comercial Sul, Quadra 01, Bloco A, Edifício União, CEP , Brasília-DF

REGIMENTO INTERNO DA INCUBADORA DE EMPRESAS DO PROGRAMA ÓRBITA (UNIMEP)

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE POLÍTICA ESTUDANTIL - SPE REGULAMENTO DO PROGRAMA BOLSA PERMANÊNCIA

RESOLUÇÃO CRP/01 Nº 2, de 05 de maio de 2008.

Regimento dos Núcleos de Ensino, Pesquisa e Extensão UEMG - Unidade Divinópolis. Seção I Da Natureza e Finalidade

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA SUPERIOR DE PESQUISA E EXTENSÃO

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 18/2008

REGIMENTO DO PARQUE CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO

NORMATIVA INTERNA FAC/MG N 016 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DOS CURSOS DE ENGENHARIAS DA FACULDADE ADJETIVO-CETEP

DECISÃO Nº 295/2003 D E C I D E

INCUBADORA DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA FINOVA

Impera Incubadora de EMPRESAS de Base Tecnológica de Franca e Região

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Diretoria

Resolução nº 26/CONSUP/IFRO, de 03 de outubro de 2011.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINUTA A Versão Preliminar 1 DISPOSIÇÕES INICIAIS

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UFSM AGÊNCIA DE INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA - AGITTEC EDITAL Nº

CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

EDITAL 01/ CHAMADA PÚBLICA PARA O HOTEL TECNOLÓGICO

Resolução nº 047, de 21 de agosto de 2018.

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense Conselho Superior

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 02/2010

REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) PARA O CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA DO CÂMPUS CURITIBA DA UTFPR

PROJETO DE LEI N 022/2017.

REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Curitiba COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO REGULAMENTO INTERNO -

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

REGULAMENTO DO FUNDO FILANTRÓPICO DE INCENTIVO A PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

EDITAL Nº 01/CEI/2015

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno da Editora da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, nos termos desta Resolução.

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA O CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - IFMG CAMPUS CONGONHAS

REGIMENTO INTERNO DO FPES

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SEUS FINS

DECISÃO Nº 226/2011 D E C I D E. aprovar o Regimento do Parque Científico e Tecnológico da UFRGS, como segue:

REGIMENTO INTERNO DA EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO EDUFERSA

Edital de Chamada Pública para a seleção de Projetos e Ideias de Inovação Tecnológicas para a MONDÓ incubadora de startups da Universidade Metodista

PORTARIA GR Nº 628/2010, de 26 de julho de 2010.

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica UNIJUÍ Unidade do Campus Santa Rosa

CAPÍTULO I DA NATUREZA E SEDE

Transcrição:

REGULAMENTO DA INCUBADORA TECNOLÓGICA DA FACULDADE TRÊS DE MAIO SETREM DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E FINALIDADE Art. 1º - Este Regulamento define a estrutura e o funcionamento da Incubadora Tecnológica da Faculdade Três de Maio SETREM, doravante denominada Incubadora, e visa orientar todas as pessoas físicas e/ou jurídicas que façam uso ou que nela permaneçam, particularmente o empresário e os sócios das empresas instaladas, seus funcionários, estagiários, fornecedores e clientes, aos quais as empresas partícipes devem dar ciência integral de seu conteúdo. Art. 2º - Este Regulamento dispõe sobre a infraestrutura física e administrativa, as normas de funcionamento e os mecanismos do processo de incubação. Art. 3º - As disposições deste Regulamento atuam conjuntamente com as obrigações definidas nos contratos celebrados entre a Incubadora e os empreendedores, pessoas físicas ou jurídicas. Art. 4º- A Incubadora Tecnológica é órgão vinculado ao Departamento de Extensão da SETREM, e seus recursos são oriundos da dotação orçamentária da SETREM, subvenções, convênios e doações, além dos recursos gerados pela própria Incubadora. Art. 5º - A Incubadora está sediada nas instalações da Sociedade Educacional Três de Maio SETREM, situada à Avenida Santa Rosa, 2405, Três de Maio, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 6º - O prazo de funcionamento da Incubadora é por tempo indeterminado. Art. 7º A Incubadora atuará nas áreas de Tecnologia da Informação, Gestão, Agronegócios, Saúde, Educação e Indústria Criativa. Art. 8º - A Incubadora e/ou a SETREM não responde, em nenhuma hipótese, por obrigações assumidas pelas empresas Pré-Incubadas e Incubadas junto a fornecedores, terceiros ou empregados dos empresários/sociedades incubados ou pré-incubados. DOS OBJETIVOS Art. 9º - Os objetivos da Incubadora são: I Estimular a criatividade e as competências, disseminado a cultura empreendedora.

II Apoiar o desenvolvimento de novas ideias, produtos, processos e serviços para o mercado, promovendo maior interação entre o meio acadêmico, o Poder Público e o setor produtivo. III Oferecer ao mercado empresas competitivas e sólidas, contribuindo no desenvolvimento da economia regional. DAS DEFINIÇÕES Art. 10 - Nos termos deste Regulamento, adotam-se as seguintes definições: I Incubadora de Empresas de Base Tecnológica e/ou Economia Criativa: órgão institucional que abriga empresas cujos produtos, processos ou serviços sejam resultado de pesquisa, para os quais a tecnologia e a inovação representem alto valor agregado, bem como negócios inovadores que promovam ou facilitem a utilização de tecnologia e conhecimento aplicados ao desenvolvimento econômico e social. II Pré-Incubação: Fase inicial em que se dá a idealização, planejamento e concepção de uma empresa. Se caracteriza pelo desenvolvimento da ideia e pela preparação do plano de negócios através dos serviços e suporte prestados pela Incubadora. III Incubação: Empresa que passa a implantar seu plano de negócios, usufruindo da estrutura e dos serviços da Incubadora durante o período de incubação. IV Empresa Pré-Incubada ou Empresa Nascente de Base Tecnológica: Empresa cuja estratégia empresarial e de negócios é sustentada pela inovação e cuja base técnica de produção está sujeita a mudanças frequentes, advindas da concorrência centrada em esforços continuados de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, e que se encontra no estágio de estruturação e busca de oportunidadets em nichos de mercado com produtos/processos/serviços inovadores e de alto valor agregado (adaptado de FINEP, glossário). V Empresa Incubada ou Empresa de Base Tecnológica: Empresa de qualquer porte ou setor que tenha na inovação tecnológica os fundamentos de sua estratégia e que se utiliza da aplicação sistemática dos conhecimentos científicos e tecnológicos, usados isoladamente ou em combinações entre si, para o desenvolvimento da inovação tecnológica ou de novos produtos, processos e serviços (adaptado de FINEP, glossário). VI Empresa Incubada Não Residente: Empresa de Base Tecnológica não instalada no espaço físico da Incubadora. Nesta modalidade o empreendimento conta com suporte, participa e usufrui dos serviços e apoios prestados pela Incubadora, com exceção da Infraestrutura, naquilo que o uso desta seja incompatível com o fato de não estar a empresa instalada fisicamente no espaço da Incubadora.

VII Empresa Graduada: empresa que ultrapassou o processo de incubação e cujo desenvolvimento a habilita a desvincular-se da Incubadora. DA ADMINISTRAÇÃO DA INCUBADORA Art. 11 - A Administração da Incubadora estrutura-se a partir de uma Coordenação Geral, a qual trabalha de forma harmônica com o Conselho Consultivo e a Comissão Técnica. Art. 12 - O Conselho Consultivo é órgão superior de Direção e Assessoramento formado por integrantes da SETREM, da Incubadora, da Administração Pública Municipal e do setor produtivo, com a função de traçar e definir as diretrizes principais de funcionamento, bem como avaliar e orientar as principais ações e atividades, respondendo pela Direção técnico-científica da Incubadora. 1º - Integram o Conselho Consultivo I O Coordenador Geral da Incubadora II O Vice Diretor da Faculdade Três de Maio III Representante do Poder Público Municipal IV Representante do SEBRAE V Representante da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Três de Maio. VI Representante do setor Cooperativo regional. VII Representante de Entidades de classe vinculado às áreas de atuação da Incubadora. VIII Representante do Conselho Municipal de Desenvolvimento (COMUDE). IX Membro indicado pela Mantenedora da SETREM. 2º - São competências do Conselho Consultivo: I Avaliar o desenvolvimento das atividades da Incubadora; II Modificar as políticas de Pré-Incubação e Incubação; III Colaborar nas estratégias de divulgação da Incubadora; IV Decidir, em instância final, sobre questões que não sejam de competência da Comissão Técnica e do Coordenador Geral da Incubadora. 3º - O Conselho Consultivo reunir-se-á, no mínimo, uma vez a cada semestre do ano e de suas deliberação será exarada ata com assinatura de todos os presentes. Art. 13 A Comissão Técnica é órgão executivo formada por professores ou servidores técnico-administrativos da SETREM, bem como representantes de instituições de apoio ao desenvolvimento tecnológico, com a seguinte composição:

I O Vice Diretor da Faculdade Três de Maio SETREM. II Representante indicado pela Associação Comercial e Industrial do Município de Três de Maio. III Representante do Poder Público Municipal IV Representante indicado pelo Conselho Departamental da Faculdade Três de Maio- SETREM. V Representante dos Cursos Técnicos da SETREM, indicado pela respectiva Vice Direção. VI Representante do Ensino Superior, indicado pelos Coordenadores de Curso da Faculdade Três de Maio. VIII Coordenador-Geral da Incubadora 1º - Em conformidade aos Editais e a especificidade das propostas apresentadas, outras pessoas, indicadas pela Coordenação da Incubadora, poderão ser chamadas a participar da Comissão Técnica, com o intuito de colaborar na seleção das propostas. 2º Compete à Comissão Técnica a seleção, acompanhamento e avaliação das propostas de incubação, em conformidade aos Editais e ao disposto neste Regulamento. 3º - As decisões serão tomadas por maioria simples, cabendo o voto de desempate, se necessário, ao Coordenador Geral da Incubadora. Art. 14 O Coordenador Geral será nomeado pela Direção Geral da SETREM, com funções de gerenciamento, articulação com os demais setores, expedição de ordens administrativas, fiscalização, elaboração de relatórios e pareceres, orientação das equipes envolvidas, e todas as demais ações que se façam necessárias ao bom cumprimento deste Regulamento. Único: O Coordenador Geral será apoiado por um assessor nomeado dentre os integrantes do quadro funcional da SETREM. DOS SERVIÇOS QUE COMPÕEM A INCUBADORA Art. 15 Os serviços ofertados pela Incubadora estruturam-se a partir do estágio do empreendimento, que pode ser pré-incubado ou, em fase mais avançada, incubado, modelados pelos respectivos instrumentos contratuais e por este Regulamento. Art. 16 A Pré-Incubação destina-se a empreendedores que ainda não elaboraram um plano de negócios e uma clara concepção de seu projeto e, no prazo de seis meses, envolve os seguintes aspectos: I - desenvolvimento de um claro e detalhado plano de negócios.

II suporte na esfera de gestão empresarial, contábil, jurídico e outras afins com o plano de negócios. III utilização dos laboratórios da SETREM, mediante agendamento e autorização. Único - A carga horária máxima de serviços ofertados na modalidade consultoria, isentos de custos, é de 40 (quarenta) horas. Art. 17 A atividade de Incubação abrange o oferecimento de serviços comuns e de serviços técnicos especializados. 1º - A Incubação pressupõe a disponibilização de espaço físico, em conformidade as necessidades de gestão do empreendimento, bem como a infraestrutura disponível para uso coletivo, abrangendo uso regular da energia elétrica limitado as condições técnicas do imóvel, uso da rede de internet, limpeza e manutenção dos ambientes, seguro regular das instalações, correio interno, biblioteca, além de, mediante agendamento, uso de salas de reuniões, salas para consultorias e espaços para treinamentos. 2º - Os serviços comuns abrangem serviços administrativos de Secretariado; utilização das instalações físicas; cópias xerográficas; linha telefônica; material de expediente. 3º - Os serviços especializados, compõem-se de consultorias e assessorias, cursos e treinamentos, visitas técnicas, rodadas de negócio, participação em feiras e exposições, elaboração e acompanhamento do plano de negócios. 4º - A modalidade de incubação Não Residente pressupõe a possibilidade de acesso a todos os serviços da Incubadora, de acordo com as demais regras deste Regulamento, com exceção da utilização do módulo individual de gestão e outras utilizações da infraestrutura que se mostrarem incompatíveis com a modalidade. DOS CUSTOS Art. 18 Os custos pelos serviços da Incubadora são assim constituídos: I A taxa mensal de ocupação, disciplinada através de Portaria emitida pela Direção Geral da SETREM. II Os custos de serviços comuns, cobrados proporcionalmente à utilização através da apresentação de faturas e em conformidade ao instrumento contratual de incubação. III Os custos dos serviços especializados efetivados, solicitados expressamente pela Incubada, com valores definidos através de Portaria emitida pela Direção Geral da SETREM. 1º - Os custos de Pré-Incubação que excedam o percentual de horas gratuitas são estabelecidos através de Portaria da Direção Geral da SETREM.

2º O não pagamento das taxas implica em suspensão da empresa na utilização dos recursos até que seja feita a regularização, sob pena de desligamento da empresa incubada ou cancelamento das atividades de Pré-Incubação. DAS NORMAS DE FUNCIONAMENTO Art. 19 O horário de funcionamento do espaço da Incubada é das 07:30 às 18:00 horas de segunda-feira até sexta-feira e, nos sábados, das 08:00 até as 11: 30 da manhã. Art. 20 O empreendedor, sócios, estagiários e empregados, devidamente cadastrados junto à Incubadora têm acesso às instalações em horário diverso do expediente, responsabilizando-se a Incubada por qualquer incidente que possa perturbar o espaço da SETREM ou causar dano ao patrimônio da instituição. Art. 21 A realização de qualquer evento com público externo exige autorização expressa do Coordenador Geral da Incubadora. Art. 22 A empresa incubada recebe uma chave de seu ambiente, restando responsável pela guarda desta. Art. 23 O Coordenador Geral deve ter acesso livre ao espaço da incubada, independentemente de horário, com exceção da modalidade Empresa Não Residente. Art. 24 A utilização de equipamentos, aparelhos ou máquinas que exijam consumo de energia elétrica, água ou outro insumo, além do estabelecido como uso regular, ou de utilização que possa implicar em risco ou aumento de periculosidade, depende de anterior e expressa autorização do Coordenador Geral da Incubadora. Art. 25 É obrigatória a participação das Incubadas e Pré-incubadas nos eventos promovidos ou com a participação da Incubadora, quando forem convocadas a este fim. DA SELEÇÃO DE NOVAS EMPRESAS Art. 26 A seleção de empresas para a Incubadora se faz através de Editais amplamente divulgados, emitidos em conformidade à disponibilidade de espaço e à conveniência da Incubadora. Art. 27 As propostas são selecionadas pela Comissão Técnica, com base nos critérios estabelecidos pelo Edital, sendo previamente selecionados entre empreendimentos para pré-incubação ou para incubação. 1º O Edital determinará os requisitos de participação, além dos critérios de seleção das propostas, para pré-incubação e incubação.

2º - O Edital poderá especificar que outras pessoas, por sua qualificação técnica e conhecimentos, poderão auxiliar a Comissão Técnica na seleção das propostas. Art. 28 Será divulgado no sítio da SETREM o resultado da seleção e os selecionados serão devidamente comunicados deste fato. DA ADMISSÃO, PERMANÊNCIA E DESLIGAMENTO DAS INCUBADAS Art. 29 A admissão da empresa Pré-Incubada ou Incubada depende do atendimento às obrigações deste Regulamento, do Edital respectivo e dos instrumentos contratuais celebrados com a Incubadora. Art. 30 Transcorrido o prazo de pré-incubação, as empresas são avaliadas com base na apresentação de um Plano de Negócios completo, contemplando suas atividades para os próximos 24 (vinte e quatro) meses. 1º - O prazo máximo de pré-incubação é de seis meses. 2º Caso o plano seja aprovado pela Comissão Técnica e homologado pelo Coordenador Geral, a empresa passa para a fase de incubação. Art. 31 O prazo de permanência da empresa na Incubadora é de vinte e quatro meses, podendo ser renovado, de comum acordo por ambas as partes, por até mais três prazos sucessivos de um ano. Art. 32 O desligamento da empresa ocorre quanto: I se der o vencimento do(s) prazo(s); II descumprimento do plano de negócios ou alteração do plano sem anuência da Incubadora; III descumprimento das obrigações deste Regulamento ou dos instrumentos contratuais celebrados; IV habilitação da empresa para desvinculação, tornando-se empresa Graduada. Único A empresa, ao tornar-se graduada, pagará um percentual de um por cento de seu lucro líquido como taxa de retribuição à Incubadora, durante o período de dois anos, comprovado mediante instrumentos contábeis idôneos apresentados pela graduada, em conformidade ao instrumento contratual celebrado. DO SIGILO E DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Art. 33 Juntamente com o contrato de pré-incubação ou de incubação, deve ser formalizado Termo de Sigilo, o qual determinará que todas as informações relativas à criações relativas à produtos e processos não sejam divulgados sem prévio consentimento da Incubadora. Art. 34 As questões vinculadas à Propriedade Intelectual serão tratadas caso a caso, em conformidade ao grau de envolvimento da Incubadora e do corpo funcional da SETREM no desenvolvimento da criação, sendo observada a legislação federal aplicável ao caso, o instrumento contratual e as normativas da SETREM. Único O encaminhamento do pedido de proteção por patente ou registro de software, quando for o caso, será feito pela Incubadora, salvo acordo em formato diverso. DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 35 A Empresa de Base Tecnológica Residente/Não Residente pode, a qualquer momento, de acordo com alteração de seu Plano de Negócio, apresentar proposta formal de alteração da modalidade de incubação. A migração estará condicionada à aceitação da Incubadora da nova modalidade proposta. Art. 36 A Incubadora, através de seu Coordenador Geral, resolverá os casos omissos deste Regulamento, com base nos objetivos previstos para a Incubadora. Três de Maio, 04 de Agosto de 2014. Flávio Magedanz Diretor Geral da SETREM