Clipping Nacional de Educação Sexta-feira, 22 de Agosto de 2014 Capitare Assessoria de Imprensa SHN, Quadra 2 Bloco F Edifício Executive Tower - Brasília Telefones: (61) 3547-3060 (61) 3522-6090 www.capitare.com.br
22/08/14 00 COTIDIANO Transferência de hospital da USP ameaça ensino, criticam dirigentes Reitoria quer passar gestão da unidade de saúde ao Estado para aliviar crise na universidade Em carta, diretor do setor médico e chefes técnicos do hospital pedem que proposta seja mais discutida FÁBIO TAKAHASHI DE SÃO PAULO Seis dirigentes do Hospital Universitário da USP divulgaram carta em que criticam a proposta da reitoria de transferir a administração da entidade ao governo do Estado. O diretor do departamento médico e chefes técnicos do hospital estão entre os signatários. Eles afirmam que a formação dos estudantes da área da saúde da USP, que é feita em parte no hospital, poderá ser prejudicada. A transferência foi proposta pelo reitor Marco Antonio Zago, como forma de aliviar a crise financeira que a universidade enfrenta. O hospital consome entre 6% e 8% do orçamento da USP, dependendo da forma de cálculo. No local, são atendidos servidores da USP e moradores da zona oeste da capital paulista. A ideia da reitoria é transferir de imediato a gestão do hospital e os custos de manutenção. Os funcionários da USP continuariam no local, mas, ao saírem, seriam substituídos por servidores contratados pelo governo estadual. O reitor afirma que não haverá impacto na qualidade do ensino com a transferência e que a situação orçamentária da USP pode ser prejudicial ao atendimento no hospital. queda de qualidade Na carta, os dirigentes do hospital dizem que, com a transferência, o órgão "perderá autonomia na diretriz de ensino e correrá o risco de esse não ser mais o foco", já que poderá ficar a mercê da política da Secretaria de Saúde, "que se depara com a falência do sistema público". Afirmam ainda que "será impossível manter excelência" após troca de equipes a preços de funcionários SUS. Segundo o documento, o hospital recebe anualmente 2.430 alunos entre graduandos e pósgraduandos. Cerca de 40% do estágio hospitalar dos estudantes do curso de medicina é feito na unidade. O reitor alega que, mesmo com a transferência, é possível fazer parcerias para que os estudantes atuem no local. A medida precisa ser aprovada pelo Conselho Universitário, que se reúne na terça (26). Os dirigentes pedem que a proposta seja suspensa para ser mais discutida. "Devido a problema pontual [a crise financeira] pode haver grande erro para a USP", disse o diretor médico do hospital, José Pinhata. A economia imediata para a USP com a transferência, diz ele, seria perto de R$ 70 milhões ao ano, num orçamento de R$ 5 bilhões, pois 80% dos gastos do hospital são com folha de pagamento.
22/08/14 00 COTIDIANO Formação não será afetada, afirma reitor DE SÃO PAULO O reitor da USP, Marco Antonio Zago, afirma que não haverá perda na formação dos alunos caso a transferência do Hospital Universitário para o governo seja concretizada. "Os alunos continuarão a ter as mesmas atividades. É um princípio inegociável", disse Zago na semana passada. Ele não comentou a carta dos dirigentes do hospital. O reitor, que é médico, disse também que pode haver até ganho para os alunos com a transferência, pois eles passariam a ter formação em um hospital totalmente integrado ao sistema público. Como respaldo para a medida, Zago cita a situação do Hospital das Clínicas, que integra o sistema estadual de saúde, mas que oferece a residência médica aos estudantes de medicina da USP. O reitor afirmou também que membros da Faculdade de Medicina apoiam a transferência. Além disso, Zago afirma que a atual situação financeira da universidade impede que sejam contratados servidores e investimentos no hospital, o que pode prejudicar a qualidade do serviço.
22/08/14 00 COTIDIANO Inscrições para a Fuvest começam nesta sexta-feira VESTIBULAR DE SÃO PAULO - Começa nesta sexta (22) o período de inscrições para o vestibular 2015 promovido pela Fuvest. Serão selecionados 11.177 alunos para a USP e o curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. As provas serão realizadas em 32 municípios do Estado. A inscrição deverá ser feita exclusivamente pelo site da Fuvest (www.fuvest.com.br). O candidato terá de informar os dados pessoais e pagar a taxa de R$ 145 no banco ou pela internet, até a data-limite de 09 de setembro. O boleto para pagamento da taxa poderá ser gerado até o dia 8 de setembro. O candidato deverá utilizar o seu próprio número do CPF e o número do seu RG.
22/08/14 00 COTIDIANO Professores de cursinho corrigirão provas do vestibular da Unicamp NA SEGUNDA FASE DE SÃO PAULO - A Unicamp voltará a contratar professores de cursinhos pré-vestibular para a correção do seu processo seletivo, que é dissertativo na segunda fase. A mudança passa a valer a partir da próxima seleção. A contratação desses professores era proibida desde 1996, após suspeita de vazamento de uma prova de redação, que acabou anulada. Agora, a comissão do vestibular da universidade voltou atrás. A decisão resultou em polêmica na Unicamp. A reportagem conversou com docentes -entre eles membros do Conselho Universitário- que afirmaram temer vazamento de informações e conflito de interesse. Em nota, a comissão do vestibular da Unicamp afirmou que a mudança "atende a uma solicitação da banca examinadora [do vestibular]". Não esclarece, porém, o motivo da solicitação. USP e Unesp, que também têm provas dissertativas, mantiveram a proibição. A mesma regra é seguida na correção do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
22/08/14 00 METRÓPOLE USP corta ponto de 1.600 funcionários; greve continua BÁRBARA FERREIRA SANTOS - O ESTADO DE S. PAULO Tribunal Regional do Trabalho (TRT) acredita em irregularidade e incoerência de descontos nos salários dos servidores parados SÃO PAULO - O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) considerou que há irregularidade e "incoerência de descontos" nos salários dos funcionários grevistas da Universidade de São Paulo (USP) que tiveram seus pontos cortados no último mês. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), mais de 1.600 servidores técnicoadministrativos tiveram pontos cortados. A reitoria, por sua vez, afirma que o número varia entre 1 mil e 1.200 funcionários. Nesta quinta-feira, em assembleia, os funcionários decidiram manter a greve, que já dura três meses. Segundo Vera Montezi, representante do Conselho de Base do Sintusp, "mais de 1.600 funcionários já sofreram corte de pontos no mês passado". O diretor do Sintusp Magno de Carvalho afirma que o número pode ser maior. "Com certeza, foi mais de 1.600, mas é difícil precisar. Sabemos que esse número é maior do que o passado pela reitoria." Apesar do pedido de que não haja mais descontos, não houve decisão na Justiça sobre se a universidade deverá ou não devolver os salários cortados. A reitoria não se pronunciou sobre uma possível devolução. "Nada além da data e do local da reunião de negociação foi estabelecido pela Justiça do Trabalho", afirmou, em nota. O parecer da desembargadora ecoou na universidade. Na manhã desta quinta, cerca de 60 funcionários e alunos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia protestavam contra a possibilidade de corte de pontos de funcionários pelo Conselho Técnico Administrativo (CTA). A folha de pontos da unidade fecharia nesta quinta e o corte de ponto havia sido autorizado pelo CTA. "Estamos aqui porque o ponto não pode ser cortado", afirmou Carlos Roberto de Assunção, do comando de greve da Veterinária, durante o ato. Após o protesto, a vice-diretoria da unidade afirmou aos manifestantes que o corte de salários havia sido revogado. Na audiência pública realizada entre sindicato e reitoria, na quarta-feira, a desembargadora Rilma Aparecida Hemetério negou a liminar da reitoria contra a greve e marcou uma audiência de conciliação para a próxima quarta. A magistrada declarou que 0% não é uma proposta para negociação na data-base dos funcionários, que é em maio. Ela pediu que a universidade apresente um possível porcentual de reajuste na nova reunião de negociação. A reitoria da universidade, em nota, afirmou que "não é possível adiantar o que será apresentado na quartafeira". "O comprometimento do orçamento com folha de pagamento é de mais de 105%. Por isso, não é possível dar o reajuste neste momento", afirmou o órgão. Assembleia. O parecer do TRT foi comemorado pelos funcionários na manhã de ontem, durante a assembleia do sindicato, na Cidade Universitária, na zona oeste. Na reunião, os funcionários votaram pela manutenção da greve. Segundo Marcelo Pablito, diretor do Sintusp, o resultado da reunião no TRT "deu um fôlego" para os grevistas continuarem com suas reivindicações. "Nós achamos um absurdo chegar a essa situação (a greve chegar à Justiça), porque estamos pedindo diariamente a antecipação das reuniões de negociação com a reitoria e com o Cruesp (Conselho de reitores das Universidades Estaduais de São Paulo)." Na assembleia, o sindicato informou que, em apoio à greve, as aulas e atividades de residência do Hospital Universitário (HU) estão suspensas, mas afirma que os médicos estão trabalhando e que a "escala mínima está sendo mantida". Os grevistas marcaram um novo protesto no Hospital Universitário para a próxima segunda-feira. De lá, eles prometem caminhar até a Faculdade de Medicina da USP, em Pinheiros, zona oeste.
22/08/14 00 METRÓPOLE
22/08/14 00 METRÓPOLE
JORNAL DE BRASÍLIA 22/08/14 00 CIDADES BULLYING NA INTERNET Do ambiente virtual para a sala de aula
JORNAL DE BRASÍLIA 22/08/14 00 CIDADES
JORNAL DE BRASÍLIA 22/08/14 00 CIDADES
JORNAL DE BRASÍLIA 22/08/14 00 CIDADES
JORNAL DE BRASÍLIA 22/08/14 00 CIDADES
JORNAL DE BRASÍLIA 22/08/14 00 OPINIÃO
METRO - BRASÍLIA 22/08/14 00 BRASÍLIA Ciberbullying atinge um em cada 4 alunos no país Continua
Continuação 22/08/14
DESTAKjornal (DF) 22/08/14 00 BRASÍLIA
DESTAKjornal (DF) 22/08/14 00 BRASÍLIA