Cardoso CO 1, Reis AL 2, Silva PCE 2, Marteline MA 3

Documentos relacionados
PREVALÊNCIA DE PARASITOSES EM PACIENTES ATENDIDOS EM LABORATÓRIOS DE PALMAS (TOCANTINS)

FREQUÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS NO CREI SANTA CLARA (CASTELO BRANCO) NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB.

FREQUÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE PONTA GROSSA PR

ENTEROPARASITOSES EM ESCOLARES RESIDENTES NA PERIFERIA DE PORTO ALEGRE, RS, BRASIL

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

Uériton Dias de Oliveira 1 Simone Jurema Ruggeri Chiuchetta 2

FREQUENCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE CINCO INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO DE PONTA GROSSA PR DURANTE OS ANOS DE 2014 A 2016

OCORRÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM ALUNOS DE DUAS ESCOLAS NO DISTRITO DE ITAIACOCA EM PONTA GROSSA - PARANÁ

PREVENÇÃO DE ENTEROPARASITOS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS NA CRECHE FABIANO LUCENA DA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB.

J. Health Biol Sci. 2017; 5(2): doi: / jhbs.v5i p

INVESTIGAÇÃO DE ENTEROPARASITOSES EM PRÉ- ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, CEARÁ

PREVALÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE TRÊS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM TERESINA-PIAUÍ

OCORRÊNCIA DE HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS EM IDOSOS

FREQUÊNCIA DE PARASITAS OBTIDOS DE AMOSTRAS FECAIS IDENTIFICADAS EM UM LABORATÓRIO PÚBLICO E OUTRO PRIVADO NO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS, RJ

OCORRÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE E OUTRAS PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE JEQUIÉ, BAHIA, BRASIL.

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM, SC *

EDUCAÇÃO PREVENTIVA DA ANCILOSTOMÍASE ABORDANDO ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS EM ESCOLA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA

PARASITISMO INTESTINAL EM UMA COMUNIDADE CARENTE DO MUNICÍPIO DE BARRA DE SANTO ANTÔNIO, ESTADO DE ALAGOAS

FREQUÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE PONTA GROSSA PR NO ANO DE 2017

ANÁLISE DO ÍNDICE DE PARASITOSES INTESTINAIS E ESQUITOSSOMOSE NA ZONA RURAL RIBEIRINHA DO MUNICIPIO DE MOGEIRO, PARAÍBA

DIAGNÓSTICO DE PARASITOS PATOGÊNICOS E NÃO PATOGÊNICOS EM CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA PR ( )

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITAS EM CRIANÇAS DE UMA COMUNIDADE CARENTE DO MUNICÍPIO DE GUARATINGUETÁ/SP.

Contaminação enteroparasitária em cédulas de dinheiro provenientes das cantinas de um Centro de Educação Superior em Belo Horizonte Minas Gerais.

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM ESCOLARES DA REGIÃO DE PONTA GROSSA PARANÁ,

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM PACIENTES DA UNIDADE MISTA DE SAÚDE EM TANGARÁ DA SERRA, MATO GROSSO, BRASIL

OCORRÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PATOS DE MINAS, MG, BRASIL

Ocorrência de parasites intestinais em escolares da Escola Estadual de l. Grau Dom Abel, em Goiânia

PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À ENTEROPARASITOSES EM ESCOLARES DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA PB

A FREQUÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE PONTA GROSSA: UM PANORAMA DE 10 ANOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

QUALIDADE DE VIDA DE ENTEROPARASITADOS POR MEIO DO SF-36

AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PARASITOSE INTESTINAL EM INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS NA REGIÃO CENTRAL DE MOGI GUAÇU

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITAS EM HORTALIÇAS COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE BAURU/SP E POTENCIAL DE TRANSMISSÃO

Ocorrência de enteroparasitose na população do município de Goioerê, PR

PALAVRAS-CHAVE Enteroparasitoses. Prevalência. Trabalho Extensionista. Saúde.

Prevalência de enteroparasitas em pacientes atendidos em um laboratório de Novo Hamburgo, RS

INVESTIGAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE PARASITOSES EM PARÁ DE MINAS-MG E REGIÃO

Prevalência de parasitas intestinais em crianças de Descanso Santa Catarina Brasil

INQUÉRITO PARASITOLÓGICO NA CECAP * DISTRITO-SEDE DE BOTUCATU, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

OCORRÊNCIA DE PARASITOSE INTESTINAIS EM MUNICÍPIOS DO ESTADO DO PIAUÍ: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITAS EM HORTALIÇAS NA CIDADE DE SANTOS SP BRASIL

ENTEROPARASITOSIS IN A CHILDREN S EDUCATION CENTER IN IRETAMA / PR

Prevalência de Parasitos Intestinais no Município de Sananduva/RS. Keywords: Enteric parasites, helmintos, intestine parasites

ENTEROPARASITOSES EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE MACAPÁ, AMAPÁ,

Parasitos intestinais: frequência e aspectos epidemiológicos em usuários de um laboratório particular

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITAS EM CRIANÇAS DE CRECHES DA PERIFERIA DO MUNICÍPIO DE SÃO MATEUS ES

PREVENÇÃO DE ENTEROPARASITOS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS EM CRECHES DA CIDADE DE JOÃO PESSOA - PB - PROBEX 2012

ENTEROPARASITOSES COMO FATOR DE INTERFERÊNCIA NEGATIVA NOS PROCESSOS EDUCATIVOS DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DE SANTANA DO IPANEMA, AL.

INTRODUÇÃO. 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

PARASITOSES INTESTINAIS INFANTIS E SUA ASSOCIAÇÃO COM ESTADO ANÊMICO- REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA

ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE ABRIGAMENTO

Parasitos Intestinais: Prevalência em Escolas da Periferia de Porto Alegre RS

INFLUÊNCIA DAS ESTAÇÕES SECA E CHEIA NA OCORRÊNCIA DAS PARASITOSES INTESTINAIS NO MUNICÍPIO DE TEFÉ, AMAZONAS, BRASIL.

FREQUÊNCIA DE GIARDIA DUODENALIS EM CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA PR ( )

PALAVRAS-CHAVE Enteroparasitos. Exames coproparasitológicos. Educação em saúde.

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM IDOSOS

Levantamento de dados parasitológicos... SEGOVIA, D. B.; SOUZA, M. A. A. de

OCORRÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPALIZADA DEPUTADO SALIM SIMÃO EM SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA (RJ)

PARASITOS INTESTINAIS E ASPECTOS SOCIOSSANITÁRIOS EM COMUNIDADES DO SEMIÁRIDO BAIANO

INCIDÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS NO DISTRITO DE BIZARRA BOM JARDIM PE; EDUCAÇÃO PREVENTIVA A PARTIR DO ENSINO DE CIÊNCIAS

PARASITAS INTESTINAIS E DESEMPENHO ESCOLAR DE CRIANÇAS DE ESCOLA MUNICIPAL EM TERESINA-PI

ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA RODRIGO LUPINO LINHARES DE CASTRO AVALIAÇÃO DE PARASITOSES INTESTINAIS EM ALUNOS DE ESCOLA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA. Fernando José de Lima Ramos Júnior

TERESA CRISTINA CÉSAR OGLIARI 1 JAQUELINE THOMÉ PASSOS 2

As parasitoses intestinais são doenças cujos agentes CONTAMINAÇÂO DO SOLO POR PARASITAS E OCORRÊNCIA DE DOENÇAS INTESTINAIS

LEVANTAMENTO E ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DE HELMINTOS EM HUMANOS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA, RJ Vitor Andrey Duarte de Araújo

PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA

PARASITAS INTESTINAIS NA POPULAÇÃO RESIDENTE EM ÁREAS ÚMIDAS EM MACAPÁ, AMAPÁ, BRASIL

TÍTULO: CANTINEIROS DO CAMPUS I DA UFPB: FONTE DE CONTAMINAÇÃO PARA SEUS USUÁRIOS? AUTORES: SANTOS*, G. S. O.; LOPES*, T. R. A.; MACEDO Jr*, E. M.

ANALISE MICROBIOLÓGICA E PARASITOLÓGICA DA ÁGUA DE TUPARETAMA 1A 1B 2A 2B 3A 3B 4A 4B 5A 5B 6A 6B 7A 7B 8A 8B 9A 9B 10A 10B

RESUMO

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARSITAS EM CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS DE IDADE DE UMA CRECHE DO MUNICÍPIO DE TAUBATÉ - SP.

CLASSIFICAÇÃO DOS BAIRROS DE JUAZEIRO DO NORTE-CE EM RELAÇÃO AO RISCO DE OCORRÊNCIA DE PARASITOSES: ANÁLISE DA INFRAESTRUTURA DOMICILIAR.

TRANSMISSÃO DE PARASITOSES PELA ÁGUA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

MAPEAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DAS

EM UMA COMUNIDADE DO LESTE MINEIRO

PRINCIPAIS ENTEROPARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS NO BRASIL

PREVALÊNCIA DAS PARASITOSES INTESTINAIS NO MUNICÍPIO DE IBIASSUCÊ BAHIA

ASPECTO EPIDEMIOLOGICO DAS ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE DUAS CRECHES EM MARIALVA-PR

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

IMPORTANCE OF STUDY ABOUT PREVALENCE OF ENTEROPARASITOSES IN SCHOOL-AGE CHILDREN.

ANÁLISE DAS CRECHES: AMBIENTE EXPOSITOR OU PROTETOR DAS ENTEROPARASITOSES E SUA PREVALÊNCIA

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CASOS DIAGNOSTICADOS NO MUNICÍPIO DE JOÃO PINHEIRO-MG

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO ÁREA TEMÁTICA

Levantamento das principais helmintoses presentes nos distritos da zona rural do município de Muriaé, MG

PESQUISA DE LARVAS E OVOS DE ANCILOSTOMÍDEOS EM LOCAIS PÚBLICOS DE SERINGUEIRAS, RONDÔNIA.

ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE NA CIDADE DE ASSIS/SP - ANTES E DEPOIS DE CAMPANHAS EDUCATIVAS

DESCRITORES: Enteroparasitos. Comunidade remanescente quilombola. Perfis sanitários. Saneamento básico.

artigo original Silvia R. Pavan da Silva, 1 Natacha Arrosi, 2 Roberta Stefanello de Jesus, 2 Roberta Souza dos Reis 1 e Marilise Brittes Rott 1 RESUMO

Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária Belo Horizonte 12 a 15 de setembro de 2004

PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO CURSO: NUTRIÇÃO MODALIDADE: - DISCIPLINA: PARASITOLOGIA ( X ) OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA DEPARTAMENTO: PARASITOLOGIA

ARTIGO ORIGINAL. Enteroparasitos em Crianças de Creches da Cidade de João Pessoa-PB

PREVALÊNCIA DE PARASITAS INTESTINAIS EM ALUNOS DE 5 A 12 ANOS DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GURUPI, TOCANTINS, BRASIL.

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES E PERFIL ENTEROPARASITOLÓGICO EM COLETORES DE LIXO DOMICILIARES NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB

CONTROLE DE PARASITOSES INTESTINAIS ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE CASCAVEL PR

Revista Fasem Ciências

Parasitas intestinais em crianças de escola municipal de Florianópolis, SC Educação ambiental e em saúde

Palavras-chave: Enteroparasitoses. Parasitoses Intestinais. Doenças Negligenciadas.

Transcrição:

EPIDEMIOLOGIA DAS ENTEROPARASITOSES EVIDENCIADAS EM CRIANÇAS NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO EPIDEMIOLOGY ENTEROPARASITES EVIDENCED IN CHILDREN IN THE PORTO VELHO-RO Cardoso CO 1, Reis AL 2, Silva PCE 2, Marteline MA 3 1 Centro de Ciências da Saúde e Desporto da Universidade Federal do Acre- UFAC 2 Biomedicina Faculdade São Lucas Porto Velho - RO. 3 Pós Graduação em Biotecnologia Universidade Federal de São Carlos- UFSCAR RESUMO - As parasitoses intestinais representam um grande problema de saúde pública, principalmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. No Estado de Rondônia, o clima tropical propicia condições ideais para sua proliferação. A pesquisa caracteriza o perfil epidemiológico, com a perspectiva da Zona Urbana e Zona Rural. O objetivo é identificar a influência do fator ambiente na transmissão dos bioagentes considerando critérios como ocorrências, tipo de patógeno e procedência do indivíduo. Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, descritiva, cujos procedimentos técnicos se referem à pesquisa de campo, de corte transversal de prevalência, sendo realizadas 717 análises de amostras fecais, em 239 crianças pareadas por sexo e idade. No total, foram encontradas doze espécies de parasitos intestinais, entre os protozoários, a espécie mais frequente foi a Endolimax nana (90,0%) zona urbana e (91/%)zona rural; Entamoeba coli (47,0%) zona urbana e (56%) zona rural; Entamoeba hystolitica/díspar (31,0%) zona urbana e (49%) zona rural; Giardia intestinalis (77,0%) zona urbana e (60%) zona rural; Iodamoeba bustchlii (22%) zona urbana e (22%) zona rural. Quanto aos helmintos, foram encontradas Ascaris lumbricoides (6,0%) zona urbana e (56%) zona rural; Trichiuris trichiura (2%) zona urbana e (14%) zona rural; Enterobius vermincularis (0%) e (2%) zona rural; Ancylostoma duodenale (2,0%) zona urbana e (19%) zona rural, Strongiloides stercoralis (1%) zona urbana e (11%) zona rural e Hymenolepis nana (3%) zona urbana e (22%) zona rural Diphyllobotrium latum (0%) zona urbana e (2%) zona rural. Os dados aqui apresentados exibem uma realidade comum em municípios sem um controle sanitário eficiente, onde a ocorrência de parasitos intestinais pode ser considerada um bom indicador das condições socioeconômicas em que vive uma comunidade. A precariedade nas redes de esgoto, coleta de lixo e educação sanitária contribuem pela efetividade no número destes parasitas PALAVRAS CHAVE: Parasitos intestinais. Entamoeba histolytica/díspar. Giardia intestinalis. Ascaris lumbricoides. Amazônia. ABSTRACT - The parasitic infections represent a major public health problem, especially in underdeveloped and developing countries. In the State of Rondonia, the tropical climate provides ideal conditions for their proliferation. The research characterizes the epidemiological profile, with the prospect of the Urban Area and Rural Area. The objective is to identify the influence of the environmental factor in the transmission of pathogenic bioreagents, considering criteria such as events, type of pathogen and origin of the individual. It is a study of an applied nature with a quantitative approach, descriptive whose technical procedures relate to field research, cross-sectional prevalence, being performed 717 analysis of fecal samples, in 239 children matched by sex and age. In total, we found 12 species of intestinal parasites, protozoa, the most frequently found species was the Endolimax nana (90.0 %) urban area and (91/ %) rural area, Entamoeba coli (47.0 %) urban area and (56 %) rural area; Entamoeba hystolitica have been detected/disparate (31.0 %) urban area and (49 %) rural area; Giardia intestinalis (77.0 %) urban area and (60 %) rural area; Iodamoeba bustchlii (22 %) urban area and (22 %) rural area. The helminths, were found Ascaris lumbricoides (6.0 %) urban area and (56 %) rural area; Trichiuris Trichuris trichiura (2 %) urban area and (14 %) rural area, Enterobius vermincularis (0 %) and (2 %) the countryside; Ancylostoma duodenale (2.0 %) urban area and (19 %) rural area, Strongiloides stercoralis (1 %) urban area and (11 %) área rural Rural and Hymenolepis nana (3 %) urban area and (22 %) rural area Diphyllobotrium latum (0 %) urban area and (2 %) rural área. The data presented here show a common reality in towns without an efficient sanitary control, where the occurrence of intestinal parasites can be considered a good indicator of socioeconomic conditions affecting a community. The precariousness in sewers, garbage collection and health education contribute the effectiveness in the number of these parasites. KEY WORDS: intestinal parasites. Entamoeba histolytica / dispar. Giardia intestinalis. Ascaris lumbricoides. Autor para correspondência : Profa. Dra. Cristiane de Oliveria Cardoso (crisdeocardoso@gmail.com) Campus Universitário Reitor Áulio Gélio Alves de Souza - Rodovia BR 364, nº 6637 (Km 04) Distrito Industrial Caixa Postal 500 Cep: 69915-900 - Rio Branco - Acre PABX: (0xx68) 3901-2500 -Centro de Ciências da Saúde (CCSD) Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 85

INTRODUÇÃO As parasitoses intestinais estão entre os principais problemas de saúde pública nos países em desenvolvimento. A ocorrência está relacionada à falta de saneamento básico e falta de educação sanitária. As doenças parasitárias são responsáveis por considerável morbidade e mortalidade em todo o mundo, e frequentemente estão presentes com sinais e sintomas não específicos. As estimativas da Organização Mundial de Saúde 1 apontam que aproximadamente 3,5 bilhões de pessoas no mundo possuem infecções causadas por protozoários e helmintos intestinais, causando doenças em cerca de 450 milhões de pessoas, em sua maioria crianças sendo que destes, um bilhão estão infectadas pelo Ascaris lumbricoides, de 800 a 900 milhões por Trichuris trichiura e Ancilostomídeos, 400 milhões infectadas por Entamoeba histolytica e 200 milhões por Giárdia lamblia. Atualmente, os dados sobre prevalência são imprecisos, baseando-se em estimativas, entretanto, os índices são elevados e com ampla distribuição geográfica 2. No Brasil 3 há poucos dados fidedignos sobre a prevalência das parasitoses, baseando-se mais em estimativas. As parasitoses apresentam variações inter e intra-regionais, dependendo de condições sanitárias, educacionais, econômicas, sociais, índice de aglomeração da população, condições de uso e contaminação do solo, da água e alimentos 4. Dentre as parasitoses, as helmintíases possuem ampla distribuição geográfica no país, encontrados tanto em zonas rurais ou urbanas, variando o ambiente e a espécie parasitária, prevalecendo em altos níveis onde as condições sócioeconômicas da população são mais precárias 5. Na zona rural há predomínio de criações de bovinos, ovinos, suínos, aves, além da grande presença de cães e gatos, campo fértil para a proliferação de parasitoses. Deve-se salientar que além da melhora das condições sócioeconômicas e da infra-estrutura em geral, é indispensável o envolvimento e participação da comunidade, aspecto considerado fundamental para implantação, desenvolvimento e sucesso dos programas de controle 6. A importância das parasitoses intestinais no Brasil é incontestável, sendo considerado um problema de saúde pública no mundo de difícil solução 7, Cerca de 30% das pessoas são portadoras de algum tipo de parasito, significando cerca de 50 milhões de pessoas com verminoses, Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 86

das quais cerca de 35 milhões são crianças 8 9. Vários estudos mostram a relevância das doenças parasitárias como um fator incapacitante, que compromete o desenvolvimento físico e intelectual, especialmente das faixas etárias mais jovens da população 10. Dentre os danos que as enteroparasitoses podem causar estão os quadros freqüentes de diarréia crônica, desnutrição, obstrução intestinal, anemia ferropriva. Salienta-se que as manifestações clínicas são usualmente proporcionais à carga parasitária albergada pelo indivíduo, bem como as espécies destes parasitas (A. lumbricóides, T. trichiura, ancilostomídeos, G. duodenalis e E. histolytica). Aliado ao quadro clínico descrito, sabe-se que esses parasitas afetam no crescimento e na função cognitiva da criança. 11,12, 7. As precárias condições ambientais, decorrentes da insalubridade das habitações coletivas é um fator potencialmente favorável para o aumento da prevalência de verminoses. As condições climáticas também influenciam o desenvolvimento das formas de vida livre de parasitos, e ainda a água, que pode funcionar como veiculador de ovos de helmintos. No caso da água, a contaminação se dá por meio de enxurradas que atingem mananciais utilizados no abastecimento de cidades e na irrigação de plantações, inclusive hortaliças 13,14,15. Os pesquisadores têm buscado conhecer a prevalência e disseminação das parasitoses intestinais e, nos últimos anos, no Brasil, os trabalhos têm indicado índices mais altos de prevalência de parasitoses. Existem vários exemplos de cidades de grande ou pequeno porte que apresentaram uma prevalência de parasitoses intestinais consideradas altas, como Natal (RN) com 76,0% de prevalência, Salvador (BA) com 66,1% de positividade para parasitos intestinais e em Seropédica (RJ) 33,88% de positividade. 16 17. Sabe-se que a alta prevalência de enteroparasitoses tem sido considerada a principal causa de morbidade entre os escolares de países subdesenvolvidos 18 e que a contaminação humana por enteroparasitos tem ocorrência de milhares de anos. A análise paleoparasitológica com múmias humanas confirmam o quanto o parasitismo humano é antigo. 19 Dados da Organização Mundial de Saúde revelam que os gastos com doenças de veiculação hídrica no Brasil estão na ordem de US$ 2,5 bilhões por ano sendo que no país, doenças ligadas Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 87

à falta de saneamento mataram 10.844 20 21 22. pessoas Os parasitos intestinais são problemas decorrentes de fatores como ausência ou precariedade das condições sócio-econômicas, consumo de água contaminada, estado nutricional dos indivíduos, dentre outros 23 24. Diante disso o estudo teve como objetivo conhecer os principais parasitos que estariam presentes em crianças provenientes da zona urbana e rural de Porto Velho-RO. MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa foi realizada após aprovação do Projeto de Pesquisa pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade São Lucas. Foram selecionados para este estudo 239 crianças, pareados por idade e gênero, residentes na zona urbana e rural de Porto Velho. A faixa em anos escolhida foi: 4, 10 e 12 anos. Cada responsável recebeu potes coletores etiquetados e com solução conservante tipo MIF-c (solução mertiolato-iodo-formaldeído) 25. Foi instruída a coleta em dias alternados com intervalos de cinco dias entre elas, totalizando três amostras. Este material foi processado por laboratório de análises clínicas. Para cada criança foram realizadas quatro lâminas, as quais foram examinadas pelos pesquisadores. As análises se procederam de forma qualitativa, para identificação dos parasitas, utilizando-se o Método de Hoffman, Pons e Janer 26. Os laudos emitidos foram entregues para que condutas pudessem ser tomadas (se positivo, orientados a procurar um clínico para o tratamento, assim como receberam as orientações necessárias no que se refere à prevenção). Os resultados dos exames foram registrados em livro próprio, sendo tabulados por tipo de parasito diagnosticado. Ao término da coleta do material, foi promovido trabalho de Educação em Saúde para as crianças, através de palestras e discussões informativas programadas, visando despertar a importância das medidas profiláticas e de controle dos parasitas intestinais RESULTADOS Das 239 crianças das zonas urbana e rural do município de Porto Velho participantes do estudo, obtevese uma taxa de retorno de 100% do material colhido. Foram realizadas 717 análises de amostras fecais, em crianças Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 88

pareadas por sexo e idade. No total, foram encontradas doze espécies de parasitos intestinais, entre os protozoários, a espécie mais frequente foi a Endolimax nana (90,0%) zona urbana e (91/%) zona rural; Entamoeba coli (47,0%) zona urbana e (56%) zona rural; Entamoeba hystolitica/díspar (31,0%) zona urbana e (49%) zona rural; Giardia intestinalis (77,0%) zona urbana e (60%) zona rural; Iodamoeba bustchlii (22%) zona urbana e (22%) zona rural. Quanto aos helmintos, foram encontradas Ascaris lumbricoides (6,0%) zona urbana e (56%) zona rural; Trichiuris trichiura (2%) zona urbana e (14%) zona rural; Enterobius vermincularis (0%) e (2%) zona rural; Ancylostoma duodenale (2,0%) zona urbana e (19%) zona rural, Strongiloides stercoralis (1%) zona urbana e (11%) zona rural e Hymenolepis nana (3%) zona urbana e (22%) zona rural Diphyllobotrium latum (0%) zona urbana e (2%) zona rural. A figura 1 demonstra que a Zona Urbana apresentou uma prevalência de enteroparasitoses causada por protozoários se comparada a helmintos. Já a zona rural, apresentou também um alto índice de enteroparasitoses por protozoários, mas com uma presença significativa de helmintos. 100% 91% 94% 97% 98% 99% 99% 98% 100% 100% 100% 98% 100% 98% 90% 87% 89% 90% 86% 77% 78% 81% 78% 78% 80% 69% 70% 60% 60% 56% 56% 53% 51% 47% 49% 44% 50% 44% 40% Urbana 40% 31% Rural 30% 23% 22% 22% 22% 19% 20% 13% 14% 11% 9% 10% 10% 6% 3% 2% 1% 1% 2% 2% 2% 0% 0% 0% 0% 0% Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente E. nana E.coli E. Giardia lamblia histolytica/dispar Iodamoeba butshlii A. lumbricoides H.nana Ovo de A. duodenale Larva de A. duodenale Larva de S. stercoralis T. trichiura Ovo de E. vermiculares Verme adulto de E. vermiculares D. latum DISCUSSÃO O presente trabalho se constituiu em uma proposta de investigação coproparasitológica realizada junto as crianças provenientes das zonas rural e urbana de Porto Velho. Nas amostras da Zona rural obtiveram índice de positividade de 90% Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 89

para Endolimax nana, 56% para Entamoeba coli, 49% para Entamoeba histolytica/díspar, 77% para Giárdia lamblia, 22% para Iodamoeba butschilii, 56% para Ascaris lumbricoides, 22% para Hymenolepis nana, 19% de ovos de Ancilostoma duodenale, 13% para larva de Ancilostomídeo, 11% para larva de Strongyloides stercoralis, 14% para Trichuris trichiura, 13% para Enterobius vermiculares, 2% para Diphilobotrium latum. Nas amostras da Zona Urbana os índices de positividade obtidos foram de 91% para Endolimax nana, 47% para Entamoeba coli, 31% para Entamoeba histolytica/díspar, 60% para Giárdia lamblia, 22% para Iadomoeba butschilii, 6% para Ascaris lumbricoides, 3% para Hymenolepis nana, 2% de ovos de Ancilostoma duodenale, 1% para larva de Ancilostomídeo, 1% para larva de Strongyloides stercoralis, 2% para Trichuris trichiura. Os dados encontrados assemelham-se aos da literatura, pois em levantamento multicêntrico de parasitoses intestinais no Brasil, em escolares de 7 a 14 anos, analisando uma única amostra de fezes detectouse no Estado de Minas Gerais 44,2% de positividade, sendo os parasitas mais freqüentes o Ascaris lumbricoides (59,5%), Trichuris trichiura (36,6%), G. lamblia (23,8%) e S. mansoni (11,6%) 27. Observou-se que Entamoeba histolytica/dispar foi uma das espécies de enteroparasito mais frequentes concordante com outros trabalhos 28. Esta é a única espécie de ameba realmente patogênica para o homem, causadora da amebíase, a mais grave afecção intestinal. Hymenolepis nana é mais freqüente no sul do Brasil, onde a prevalência pode atingir taxas maiores que 10%28 29. A freqüência observada na amostra estudada para H. nana é superior às taxas de ocorrência encontradas nas regiões Norte e Nordeste, que variam de 0,04% a 1,78%. H. nana é um parasito que incide mais em aglomerações urbanas que em zonas rurais, uma vez que o adensamento populacional favorece o ciclo de transmissão inter-humano. Embora compartilhe das mesmas vias de transmissão que E. coli e E. histolytica/dispar, a freqüência de A. lumbricoides foi equivalente, entretanto, na zona urbana os resultados foram significativamente menores. Estudos apontam 30 os elevados índices de prevalência de parasitos de veiculação hídrica em população com rede de abastecimento de água sem tratamento, sendo A. Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 90

lumbricoides, E. histolytica/dispar e G. intestinalis os parasitos mais frequentes. Vale ressaltar que foi encontrado um caso isolado de Diphiyllobotrium latum que é popularmente conhecido por tênia do peixe e a contaminação se dá por meio da ingestão de peixes contaminados ou mal assados. Este dado demonstra os cuidados que devem ser tomados em regiões onde há o consumo elevado de peixes como é o caso da Região Norte. CONCLUSÃO Os dados aqui apresentados exibem uma realidade comum em municípios sem controle sanitário eficiente, onde a ocorrência de parasitos intestinais pode ser considerada um bom indicador das condições socioeconômicas em que vive uma comunidade. A precariedade nas redes de esgoto, coleta de lixo e educação sanitária contribuem pela efetividade no número de parasitas encontrados REFERÊNCIAS 1. Conceição JS, Furtado LFV, Ferro TC, Bezerra KC, Borges EP, Melo ACFL. Parasitismo por Ascaris lumbricoides e seus aspectos epidemiológicos em crianças do Estado do Maranhão.Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 44(1):100-102, jan-fev, 2011. 2. Lima, Danillo de Souza. Parasitoses intestinais: levantamento epidemiológico, conhecimento, atitudes e percepção dos moradores da comunidade do Amorim, Manguinhos, RJ. XV Semana de Vocação Científica. Fundação Oswaldo Cruz. Memórias 2010. 3. Bencke A, Artuso GL, Reis RS, Barbieri NL, Rott MB (2006) Enteroparasitoses em escolares residentes na periferia de Porto Alegre, RS, 4. Marques SM, Bandeira C, Quadros RM. Prevalência de enteroparasitoses em Concórdia, Santa Catarina, Brasil. Parasitol. Latinoam. 2005; 60(1-2):78-81. Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 91

5. Gelatti LC, Pereira ASS, Mendes APS, Jasem DFA, Nascimento FS, Bastos HL, Souza MF, Paula MBC, Silva MVS, Reis NO.Ocorrência de parasitos e comensais intestinais numa população de escolares do município de Uruaçu, Goiás. Revista Fasem Ciências, Vol. 3, n. 1, 2013. www.fasem.edu.br/revista 6. Oliveira-filho, A.A.; Abrantes, H.F.L.; Fernandes, H.M.B.; Viana, W.P.; Pinto, M.S.A.; Cavalcanti, A.L.; Freitas, F.I.S. Perfil enteroparasitológico dos habitantes de uma cidade do Alegre-RS. NewsLab, edição 69, 2005. 8. Uchoa, CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitos intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Rev. Inst. Adolfo Lutz 60(2):97-101, 2001. 9. Dias, Denise Gamio Prevalência estacional de enteroparasitoses em uma população de zero a quatorze anos no bairro Cohab Tablada, Pelotas-RS / Denise Gamio Dias ; orientador Claudiomar Soares Brod. Pelotas, 2005. 54f. : il. color. Nordeste do Brasil. Rev Bras Clin Dissertação (Mestrado). Med., v. 10, p. 179-182, 2012. 7. Roque FC, Borges FK, Signori LGH, Chazan M, Pigatto T, Coser TA, Mezzari A, Wiebbelling AMP. Parasitos intestinais: Prevalência em escolas da periferia de Porto Programa de Pós-Graduação em Parasitologia. Instituto de Biologia. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2005. 10. Carvalho, OS, Guerra HL, Campos YR, Caldeira RL, Massara CL. Prevalência de Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 92

helmintos intestinais em três mesorregiões do Estado de Minas Gerais. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. Nov-dez, 2002. 11. Ludwig KM, Frei F, Filho FA, Ribeiro-Paes JT. Correlação entre condições de saneamento básico e parasitoses intestinais na população de Assis, estado de São Paulo.Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 21(5):547-555, set-out, 1999. 12. Melo MCB, KLEM VGO, MOTA JAC, PENNA FI. Parasitoses intestinais. Rev. Med. Minas Gerais, 2004. 14 (1 supl 1): S3- S12. 13. Macêdo, Maria Esther. PAGLIA, Karen Lissa Goodwin. Projeto de pesquisa. Educação em Saúde, com enfoque em parasitoses intestinais, entre crianças assistidas pela Fundação Metodista de ação social e cultural de Belo Horizonte. Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, Belo Horizonte, MG. 2007. 14. Coelho LMPS, Oliveira SM, Milman, MHSA, Karasawa KA, Santos RP. Detecção de formas transmissíveis de enteroparasitas na água e nas hortaliças consumidas em comunidades escolares de Sorocaba, São Paulo, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v.34, n.5, p.479-482, 2001. 15. Castro, A Z, Viana JDC, Penedo A A, Donatele DM. Levantamento das parasitoses intestinais em escolares da rede pública na cidade de Cachoeira de Itapemirim-ES. NewsLab, edição 63, 2004. 16. Ferreira UM, Ferreira CS, Monteiro CA. Tendência circular das parasitoses intestinais na infância na cidade de São Paulo Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 93

(1984-1996). Rev. Saúde Pública, v. 34, p. 73-83, 2000. 17. Nogueira JMR, Silva LFF, Hofer E, Araújo AJG. 21. FIERO. Federação das Indústrias do Estado de Rondônia. Rondônia: Economia e Desenvolvimento. 2008. Paleoparasitologia: revisão Disponível em bibliográfica e novas perspectivas para os estudos microbiológicos. Revista de Patologia Tropical. Vol. 35 (2): 87-102. maio-ago. 2006 18. Prado MS, Passos IV, Duarte S, Lordêlo M, Falcão AC, Pereira D, Cardoso L, Martins-Júnior D, Faria JA, Barreto M. Epidemiologia Das Parasitoses Intestinais Em Escolares Dos Municípios Alvo Do Programa Bahia Azul. Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia, 2009. 19. Brasil. Rev Pat Trop (35): 31-36 20. OMS. The public health significance of ascariasis. Bulletin of the World Health Organization, 63:465-466, 2004. <http://www.fiero.org.br/download s/anexos/perfil_econ%f4mico_d e_rond%f4nia.doc> 22. Coimbra Júnior, Carlos E.A. Santos, Ricardo V. Avaliação do Estado Nutricional num Contexto de Mudança Sócio- Econômica: o Grupo Indígena Suruí do Estado de Rondônia, Brasil.Cadernos de Saúde Pública. RJ 7(4), 538-562, out/dez, 1991. 23. Blagg, W. Schloegel, E.L. Mansour, N.S. Khalaf, G.I. A new concentration technic for the demonstration of protozoa and helminth eggs in feces. Amer. J. Trop. Med. & Hig. 4:23-58, 1955. In: Barreto, Mauro Pereira. Rev. Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 94

Inst. Méd. Trop. São Paulo. 4 (4): 269-285, julho-agosto, 1962. 24. World Health Organization. World Health Report. Programmes and projects Soiltransmitted helminthes [texto na internet]. Genebra, 2010. 25. Silva, Claudemi Costa da SANTOS, Hudson Andrade dos. Ocorrência de parasitoses intestinais da área de abrangência do Centro de Saúde Cícero Idelfonso da Regional Oeste da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Minas Gerais. Revista de Biologia e Ciências da Terra. Volume 1 - Número 1 2001. 26. Hoffmann, W. A.; Pons, J.A.; Janer, J.L. The sedimentation concentration method. In: Castro, Ariadne et al. Levantamento das parasitoses intestinais em escolares da rede pública na cidade de Cachoeira de Itapemirim-ES. NewsLab, edição 63, 2004. 27. Barbosa, Fábio de Castro. Ribeiro, Marília Cecília Marques. Marçal Júnior, Oswaldo. Comparação da prevalência de parasitoses intestinais em escolares da Zona Rural de Uberlândia (MG). Revista De Patologia Tropical. Vol. 34 (2): 151-154. Maio - ago. 2005 28. FerrarI, Mirian Beatriz Gehlen; Rodriguez, Rubens. Prevalência de helmintíases em apêndices cecais. Rev. Col. Bras. Cir., Rio de Janeiro, v. 31, n. 2, Apr. 2004 29. De Carli, G.A. 2001. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratório para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Editora Atheneu, Rio de Janeiro, RJ. 810 p. 30. Saule Jr., Nelson (org.); Cardoso, Patrícia de Menezes (org.); O Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 95

direito humano à moradia em Porto Velho e os desafios para o desenvolvimento sustentável de uma cidade da Amazônia. São Paulo: Instituto Pólis, 2005. 56p. Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 96