FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY RELATÓRIO DE ACTIVIDADES & CONTAS 2013



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Transcrição:

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES & CONTAS 2013

ÍNDICE Página MENSAGEM DO PRESIDENTE 1 1. ORGÂNICA 7 1.1. Identificação e Estrutura 8 2. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 14 2.1. Quadro de praticantes 15 2.2. Escalões etários por categoria 19 2.3. Quadros competitivos 2013 20 2.4. Competições 23 2.5. Arbitragem 41 2.6. Desenvolvimento 46 2.7. Formação 66 2.8. Selecções Nacionais e Alta Competição 74 2.8.1. Seniores XV 75 2.8.2. Sevens - Senior 77 2.8.3. Sub 19 78 2.8.4. Sub 18 81 2.8.5. Sub 17 83 2.8.6. Sevens Feminino 84 2.9. Promoção e Imagem 88 2.10. Departamento Clínico 92 3. INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA E FINANCEIRA 99 3.1. Resultados e Passivo 2013 100 3.2. Execução Orçamental 104 3.2.1. Receitas de Exploração 104 3.2.2. Despesas de Exploração 108 3.2.3. Síntese 119 3.2.4. Aplicação de Resultados 123 ANEXOS 124

Relatório de Actividades & Contas 2013 31 de Março de 2014 Mensagem do Presidente Antes de qualquer outro comentário ou informação, gostaria previamente esclarecer a razão deste atraso na convocatória desta Assembleia Geral, não que diga directamente respeito à Direcção mas pela simples razão de que, na prática como sempre aconteceu a Mesa da Assembleia Geral embora sendo um Órgão eleito, autónomo e independente não tem uma estrutura administrativa própria, dependendo, por isso, do apoio administrativo da Direcção da FPR. Desmistificando intenções ou objectivos menos claros, gostaria que fosse entendido que a Direcção, tomando boa nota de uma crítica justa e legítima feita no decorrer da última Assembleia Geral, entendeu e entende ser muito importante fornecer toda a informação disponível necessária para que os Senhores Delegados, possam, com tempo e serenidade, analisar os documentos que lhe são enviados no caso, as Contas e o Relatório de Actividades - para, em consciência, exercerem o seu direito de voto. Muito mais do que continuar a insistir num formalismo que cumprindo os prazos estatutários nem sempre cuidava de informar atempadamente e com rigor, importa corrigir essa situação evitando repetir erros do passado. Não se trata de cometer mais uma ilegalidade como alguns apregoam - até porque houve o cuidado de questionar quem de direito, sobre este adiamento - mas antes de criar condições objectivas para que, seriamente, possamos discutir as questões com as pessoas certas nos lugares certos. É apenas essa, e só essa, a intenção! De resto, sem hipocrisias, todos sabemos que houve alterações profundas nas estruturas que, a montante e a jusante, preparavam as Contas que eram apresentadas à Assembleia Geral, e que, agora, se pretende repor a verdade e a transparência há tantos anos arredadas, na nossa Federação. É preciso que todos saibamos distinguir o essencial do acessório e que nos juntemos, mesmo que de forma crítica, séria e frontal, numa fase difícil como aquela que vivemos. Gostaria, todavia, de recentrar este documento naquilo que deve ser a matéria da sua análise e apreciação - O Relatório e as Contas de 2013 Essa deve ser a nossa preocupação principal. Outras haverá certamente e nada impede que sejam discutidas tendo, obviamente, na Assembleia Geral o seu fórum próprio. Numa análise tão distanciada e objectiva quanto possível, apesar das dificuldades, 2013 foi um ano muito positivo para o rugby nacional. 1

Relatório de Actividades & Contas 2013 O Relatório de Actividades e as Contas, na linha do que vem acontecendo com as Direcções a que presido, não se afastam significativamente do que fora previsto no Orçamento e no Plano, o que não será de estranhar uma vez que ambos são participados, também na sua preparação, pelos responsáveis sectoriais. Essa co-responsabilização e o controlo das despesas das actividades a elas afectas são acompanhadas com rigor, o que apesar de tudo tem permitido um equilíbrio entre as despesas e as receitas. Isto significa que nos Orçamentos apresentados nos três últimos anos nunca houve significativos desvios orçamentais, tal como se pode confirmar com os resultados agora apresentados. Sem entrar em demasiados detalhes que poderão ser analisados de forma documental e exaustiva, não quero deixar de fazer referência às situações mais relevantes que possam ajudar a melhor compreender a sua leitura do Relatório e das Contas. 1. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES Relativamente ao Relatório de Actividades ele confirma o grande número de Acções e de Competições internas levadas a cabo, desde o rugby dos escalões mais jovens, com o envolvimento das Associações/Comité Regionais em diferentes convívios, aos Campeonatos Nacionais e Taças de Portugal de Sub-16, Sub-18, Sub-23, 2ª Divisão, 1ª Divisão e Divisão de Honra, sem esquecer o rugby feminino que, apesar das dificuldades na constituição de equipas de XV, apresentou uma evolução significativa no rugby de VII, uma variante que se vem a afirmar de forma sustentada, nomeadamente nas competições internas com os Torneios Nacionais de diferentes escalões etários. Os Clubes Emergentes, cada vez em maior número, também competiram de forma regular sob a organização do Comité Regional do Centro. Como se compreende, esta densidade de competições arrasta e envolve consigo, um grande número de atletas, treinadores, dirigentes e árbitros, sobrecarregando administrativamente a FPR na sua função de coordenação e de controlo, nem sempre muito fácil de responder a contento de todos, particularmente quando se pretendem introduzir alterações de última hora, obrigando a ajustamentos que permitam a maior participação possível de jogadores e equipas. É uma área de grande dificuldade de compatibilização entre os interesses desportivos e a rigidez regulamentar que nem sempre se ajusta às necessidades reais do momento. Uma maior estabilidade das equipas e o compromisso de participação no início das épocas pode ajudar a melhorar esta sempre problemática área no rugby nacional. Em termos internacionais, para além das Competições onde regularmente participamos, nomeadamente os Campeonatos da Europa de Seniores, de Sub-19 e de Sub-18, disputámos o Torneio 2

Relatório de Actividades & Contas 2013 de Apuramento para o Grupo de Elite, em Sub-18, e participámos, pela primeira vez, no Chile, no IRB TROPHY ( Sub-20). Em seniores, depois de uma participação negativa na primeira volta do Europeu - Fase de Apuramento para o Mundial - em Novembro realizámos uma série de jogos, nomeadamente com a Selecção das Fidji e do Canadá para além de uma primeira visita histórica, ao Brasil. Ainda no âmbito desta preparação, uma Selecção portuguesa Os Lusitanos participou, pela primeira vez neste formato na Amlin Cup, disputando seis jogos com equipas profissionais a competir nos Campeonatos, italiano, francês e inglês. Na variante de sevens, para além de termos participado no Circuito Mundial na qualidade de equipa residente, estivemos, presentes no Campeonato do Mundo, na Rússia, tendo participado, ainda, nas duas etapas do Circuito Europeu, na Roménia e em França. Também a Selecção de Sub-19 e a Selecção feminina participaram nas respectivas competições europeias. Portugal, representado pelo Grupo Desportivo de Direito, disputou, em França, o Torneio Europeu de Rugby de Praia. Foi, como se vê, mais um ano de grande intensidade desportiva com a obtenção de excelentes resultados com a excepção da equipa Sénior de XV que desde logo hipotecou a possibilidade de um Apuramento directo para o Mundial de 2015. Na área da formação tudo se processou com normalidade, de acordo com o Plano, com a realização de quatro cursos de grau 1, um do grau 2, tendo-se concluído a parte curricular do último curso do grau 3. Sessenta e um, foi o número de participantes em cursos de iniciação à arbitragem. A Arbitragem portuguesa esteve representada em várias competições internacionais, nomeadamente da FIRA/ERA ou da IRB, assim como em acções de formação no âmbito do Programa de Optimização de Talentos da IRB ( África do Sul ) e no Estágio da FIRA/ERA, Sub-16/17 ( Portugal).Todavia, apesar dos esforços feitos, tem-se mostrado muito difícil cativar mais árbitros, cujo número aumentou apenas em três, no último ano. Apesar disso, em 1736 jogos disputados, os árbitros estiveram presentes em 1595, o que significa uma taxa de cobertura de 92%. É fácil compreender o esforço a que os Árbitros foram submetidos. O Departamento Clínico, em função do importante aumento das competições internacionais e, consequentemente do aumento de intervenções foi capaz de cumprir nos termos propostos no Plano com uma redução de custos apreciável o que é sempre de enaltecer. 3

Relatório de Actividades & Contas 2013 Como conclusão, pode concluir-se ter-se cumprido cabalmente, em todos os Departamentos, com o que estava estabelecido no Plano o que traduz o empenho, a competência e o rigor com que todos se empenharam nesta tarefa, apesar dos grandes constrangimentos que souberam ultrapassar. 2. CONTAS Como já foi anteriormente referido, apesar das grandes dificuldades decorrentes do corte muito significativo de cerca de cento e oitenta mil euros por parte do IPDJ e dele se ter tido conhecimento praticamente a meio do Ano, com a agravante de se ter continuado a pagar despesas indevidamente não contabilizadas em exercícios anteriores algumas absolutamente desconhecidas foi possível chegar ao fim do ano com um resultado líquido do exercício com um prejuízo insignificante. Significa, portanto que, mais uma vez, o controlo das despesas foi eficiente, não ultrapassando o valor das receitas, o que me parece mais meritório quando se verifica que foi cumprido, e até excedido, o previsto no Plano de Actividades. Outro tanto não aconteceu, infelizmente, com o Passivo, que decorrente da necessidade de contabilização de despesas efectuadas em anos anteriores, nomeadamente seguros, hospitais e outros fornecedores, aumentou 9,4 %, o que não pode deixar de preocupar. Todavia convém ter em conta que essa era a situação que se verificava no dia 31 de Dezembro. Hoje, no entanto, o valor desse passivo já não tem a mesma expressão na medida em que, em Janeiro e Fevereiro, com importantes verbas em atraso entretanto recebidas, foram pagas dívidas de valor significativo, a fornecedores. Como nota importante, o financiamento do IPDJ, através do Orçamento de Estado, vem decrescendo todos os anos e em 2013 não representou mais do que 31% do total das receitas. Uma maior independência que julgo importante. Em contrapartida, o apoio dos Organismos internacionais, nomeadamente da IRB, vem aumentando e representou no ano passado cerca de 25% do total, um valor praticamente igual ao conjunto dos principais patrocinadores. Foi, todavia, um ano de grandes alterações no sistema de controlo na área financeira da FPR, com a substituição da empresa de contabilidade que connosco trabalhava há mais de uma década e do próprio Director Financeiro da FPR. A decisão de terminar o contrato com a empresa de contabilidade e a necessidade de centralizar esse serviço na Federação, tinha sido tomada no início do ano, adiada por via de manter a sua colaboração até ao fecho das Contas, em Março de 2013. Todavia, só em Novembro de 2013, depois de reunidas as condições materiais e humanas, foram dispensados em definitivo os serviços da empresa de contabilidade Cálculo Mais quase em simultâneo com a saída do Director financeiro. 4

Relatório de Actividades & Contas 2013 Esta mudança obrigou a um controlo e a um levantamento rigoroso da situação, um processo moroso e muito delicado, necessário à garantia da fiabilidade da informação que agora se pretende transmitir. Em termos de Contas, verifica-se um aumento da despesa relativamente ao orçamentado tendo como contrapartida, praticamente igual valor do aumento da receita. Esta alteração decorre do reforço proveniente não só dos patrocinadores - no caso da nossa participação na Amlin Cup - como do Comité Olímpico que a partir de Junho enquadrou as Selecções Nacionais de Sevens, masculinas e femininas, no Projecto Rio. Numa análise mais atenta, parece poder concluir-se que para o nível actual de actividade ordinária da FPR o Orçamento parece ter estabilizado, nos últimos três anos, por volta dos dois milhões de euros, menos cerca de quinhentos mil do que em 2010, com a particularidade de se ter triplicado a actividade, e que esse diferencial se deve à diminuição dos apoios do Estado. Esta situação, se por um lado pode significar uma maior independência dos apoios Institucionais, significa também uma maior dependência de patrocinadores e dos Organismos Internacionais e não, como seria desejável, de uma maior capacidade de autofinanciamento da FPR que continua com receitas de bilheteira insignificantes, ainda,sem capacidade para implementar uma política de marketing e de merchandising, nem outras formas de conseguir receitas o que, nos torna muito dependentes dos resultados desportivos que se consigam alcançar. Abstenho-me de comentar detalhadamente as despesas e as receitas, porquanto a Informação Contabilística e Financeira presente no corpo deste documento, explica de forma clara as razões de evidentes desvios por vezes apenas aparentes que em alguns casos têm que ver com inscrições em rubricas orçamentais diferentes ou por uma mera sub ou sobre orçamentação, sendo que na grande maioria dos Departamentos não houve derrapagem do Orçamento. Parece-me, portanto, que num quadro tão difícil como aquele que vivemos no País em geral e na Federação, em particular, com cortes anormalmente grandes - e dados a conhecer tardiamente, depois das despesas e compromissos assumidos - com um passivo importante, a responsabilidade de acudir a despesas imprevistas e desconhecidas e com um empréstimo importante a amortizar, julgo que não há razões para não nos sentirmos satisfeitos com o trabalho realizado. Todavia, infelizmente, perante o quadro agora conhecido, se se pretende reduzir o passivo, não será suficiente continuar a ter exercícios com resultados equilibrados. É indispensável conseguirem-se resultados positivos o que poderá eventualmente passar pela apresentação de um Orçamento rectificativo. 5

Relatório de Actividades & Contas 2013 A FPR tem, neste momento, ao seu serviço um conjunto de colaboradores de grande qualidade que se dedicam com paixão ao seu trabalho a quem quero expressar o meu agradecimento, nele envolvendo, os jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes e todos os que no dia-a-dia trabalham e se preocupam em fazer do rugby nacional um desporto melhor. Aos nossos patrocinadores e Entidades Nacionais e Internacionais também quero agradecer, pois sem o seu apoio não seria possível manter o rugby ao nível a que se guindou. Muito obrigado C. Amado da Silva 6

Relatório de Actividades & Contas 2013 1 - ORGÂNICA 7

Relatório de Actividades & Contas 2013 IDENTIFICAÇÃO & ESTRUTURA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY INSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA DESPORTIVA Filiada na IRB International Rugby Board Sócio fundador da FIRA AER Endereço: Rua Julieta Ferrão, 12 3º, 1600-131 Lisboa, Portugal Telefone: 217991690 Endereço electrónico: geral@fpr.pt Fax: 217936135 Página Internet: www.fpr.pt ASSEMBLEIA-GERAL Presidente Vice-Presidente João Pedro Pinto de Sousa Nuno Maria Marques da Costa Cambezes 1º Secretário Miguel Pereira Monteiro DIRECÇÃO Presidente da FPR Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Vice-Presidente Carlos Alberto Amado Pereira da Silva José Luís Pardal de Oliveira Paulo Miguel Jorge Guimarães Vareta Paulo Alberto Pessoa Soares de Oliveira Pedro Francisco Fernandes Pires Nunes Ricardo Miguel Lucas dos Santos Nunes Valter Jorge Pereira Rodrigues CONSELHO FISCAL Presidente Secretário Relator CONSELHO DISCIPLINA Presidente Vogal Vogal Vogal Paulo Sepúlveda Miguel Duarte Silva Oliveira, Reis & Associados, SROC, Lda Fernando José da Silva Antonio João de Oliveira e Silva Pereira Viana José Miguel Rosado Pereira Bibe Nuno Miguel de Paiva Morão Ribeiro 8

Relatório de Actividades & Contas 2013 CONSELHO JUSTIÇA Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal CONSELHO DE ARBITRAGEM Presidente Vogal Vogal CONSELHO GERAL Presidente Vice-Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Duarte Vieira Pestana de Vasconcelos António Joaquim Leal Canhoto Folgado Carlos Manuel Ferrer Lemos dos Santos Francisco Guedes Landeira Lourenço Nascimento da Cunha António Manuel G. Nascimento Mota Luis Filipe Valente Martins Claro Pedro Mello e Castro Raul Fernando Santos Martins Manuel Rodrigo Correia Castro Pereira António José Antunes Trindade César Luis Oliveira Franqueira Pegado Fernando José da Cruz Manso João Barcelos da Silva Mascarenhas Ataíde Manuel Francisco da Costa 9

Relatório de Actividades & Contas 2013 10

Relatório de Actividades & Contas 2013 11

Relatório de Actividades & Contas 2013 12

Relatório de Actividades & Contas 2013 13

Relatório de Actividades & Contas 2013 2 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 14

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.1. QUADRO DE PRATICANTES (Época 2012-2013) A RUGBY NORTE Totais DISTRITO CLUBES S8 S10 S12 S14 S16 S18 S21 SEN Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas PORTO CDUP 0 10 0 21 0 44 0 74 0 54 0 35 0 37 0 30 305 VIANA CASTELO C.R. ARCOS VALDEVEZ 3 6 4 8 3 7 8 30 6 24 9 21 3 18 6 38 194 VILA REAL AA UTAD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 21 29 BRAGA CLUBE DE RUGBY FAMALICÃO 0 0 0 0 0 0 0 5 0 7 0 7 0 4 16 35 74 PORTO ASSOCIAÇÃO PRAZER JOGAR RUGBY 0 5 0 9 0 5 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 27 PORTO LOUSADA RUGBY CLUBE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 8 0 11 21 VIANA CASTELO RAGUEBI DE VIANA 0 0 0 3 0 9 0 9 1 19 0 16 0 0 0 0 57 BRAGA GUIMARÃES RUGBY UNION FOOTBALL CLUB 0 0 0 4 0 6 0 11 0 12 0 8 0 15 0 19 75 BRAGA CENTRO CULTURAL SOCIAL DE SANTO ADRIÃO Totais 1 10 0 8 1 14 0 13 1 21 1 9 2 11 12 29 133 PORTO SPORT CLUBE DO PORTO 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 3 0 3 2 14 0 24 4 31 4 54 4 86 8 150 8 137 13 98 8 103 48 183 939 15

Relatório de Actividades & Contas 2013 A RUGBY SUL DISTRITO CLUBES Totais S8 S10 S12 S14 S16 S18 S21 SEN Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas LISBOA SPORT LISBOA BENFICA 0 5 0 2 0 10 1 13 1 27 1 23 3 8 24 25 143 LISBOA CDUL 1 15 0 35 0 48 0 72 0 66 0 49 0 33 0 45 364 LISBOA CF OS BELENENSES 0 15 1 27 0 44 0 56 0 78 0 41 0 40 0 33 335 LISBOA GD DIREITO 0 15 1 40 0 33 0 78 0 70 0 43 0 50 0 45 375 LISBOA AEIS TECNICO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 39 0 40 0 58 137 LISBOA AAAIS AGRONOMIA 0 15 0 39 1 28 0 47 0 0 0 0 0 0 0 0 130 LISBOA BELAS RUGBY CLUBE 0 5 0 6 0 6 0 8 0 7 0 16 0 16 0 29 93 LISBOA CR TECNICO 2 11 0 9 2 28 1 33 0 52 1 0 4 0 15 0 158 LISBOA GD SPORTIVO CASCAIS 0 26 0 33 0 31 1 61 2 49 5 55 4 35 3 32 337 FARO RUGBY CLUBE LOULE 0 5 0 6 2 14 0 24 1 20 2 26 4 14 7 29 154 EVORA CLUBE RUGBY EVORA 0 18 0 13 0 20 0 21 0 21 0 32 0 25 0 58 208 PORTALEGRE RUGBY CLUBE ELVAS 0 0 0 2 0 3 0 5 0 22 2 15 4 11 0 19 83 LISBOA AEIS AGRONOMIA 0 0 0 0 0 0 0 0 2 39 3 39 3 48 3 44 181 EVORA RC MONTEMOR O NOVO 1 11 0 13 0 22 0 28 0 29 0 25 0 23 0 26 178 SANTARÉM RC SANTAREM 0 5 0 14 0 13 0 22 0 17 0 13 2 8 9 44 147 LEIRIA CALDAS RUGBY CLUBE 0 8 1 10 1 7 0 22 5 17 2 20 5 12 3 23 136 SETUBAL AEFC TECNOLOGIA - UNL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 42 49 SETUBAL VITÓRIA FUTEBOL CLUBE 0 1 0 2 0 3 0 10 0 8 0 18 4 7 9 24 86 LISBOA RC DE OEIRAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 42 55 FARO ASSOCIAÇÃO ACADEMICA DA UNIVERSIDADE DO ALGARVE 0 1 0 6 0 3 0 11 0 8 0 3 0 3 0 20 55 PORTALEGRE CLUBE DE RUGBY UNIÃO DE PORTALEGRE 0 0 0 0 0 0 0 9 0 7 0 12 0 3 0 0 31 LISBOA ST. JULIANS RUGBY CLUB 2 23 0 29 0 25 0 27 0 37 0 42 0 0 0 0 185 LISBOA ESCOLINHA DE RUGBY DA GALIZA 2 17 2 13 1 19 0 15 3 17 6 1 4 0 1 0 101 SETUBAL BEIRA-MAR FUTEBOL CLUBE GAIENSE 1 7 0 9 0 12 1 14 1 14 1 19 0 9 0 32 120 EVORA CLUBE RUGBY DE BORBA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 3 0 2 0 0 8 LISBOA GRUPO DESPORTIVO UNIÃO ERICEIRENSE 0 0 0 0 0 5 1 6 0 9 3 8 0 0 0 0 32 LEIRIA RUGBY CLUBE DE PENICHE 0 0 0 0 1 3 0 4 0 0 4 1 2 6 6 6 33 LISBOA CLUBE RUGBY SÃO MIGUEL 0 18 1 21 0 26 0 42 0 24 2 15 2 10 4 45 210 LISBOA ESCOLINHA RUGBY NA ALTA DE LISBOA 0 7 0 3 0 5 3 6 0 2 0 0 0 0 0 0 26 LISBOA CLUBE RUGBY KELLERMANN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 24 29 SETUBAL ESCOLINHA RUGBY ST. PETER'S SCHOOL 0 5 0 9 0 2 0 1 0 8 0 0 0 0 0 1 26 LISBOA ESCOLINHA RUGBY SÃO JOÃO DA TALHA 2 3 4 7 1 6 0 13 0 0 0 0 0 0 0 0 36 SETUBAL ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA SAMOUQUENSE 1 12 0 6 0 10 0 8 0 1 0 4 0 0 0 0 42 LISBOA ASSOCIAÇÃO AssociaçãoDesportiva Boys Just Wanna Have Fun - Sports Club 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 31 33 LISBOA SPORT UNIÃO SINTRENSE 0 6 0 3 0 8 1 5 2 17 1 2 8 0 1 0 54 SETUBAL FORÇA QUINZE ACADEMIA DE RUGBY - CLUBE SETUBAL 0 13 0 5 0 4 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 24 LISBOA Associação Sporting Clube de Portugal Rugby 0 8 1 11 0 8 0 4 0 0 0 3 0 18 0 50 103 SETUBAL Clube Recreativo Instrução Sobredense 0 0 0 0 0 2 0 5 0 0 0 2 0 8 0 6 23 LISBOA ESCOLINHA DE RÂGUEBI DO COLÉGIO PEDRO ARRUPE 0 3 0 7 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 Totais 12 278 11 380 9 451 9 672 17 667 35 569 49 455 86 833 4533 16

Relatório de Actividades & Contas 2013 CRR CENTRO Totais DISTRITO CLUBES S8 S10 S12 S14 S16 S18 S21 SEN Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas COIMBRA AA COIMBRA 0 11 0 13 0 24 0 40 0 33 0 37 0 33 0 33 224 COIMBRA RUGBY CLUBE LOUSA 0 11 0 14 0 16 0 17 1 24 3 28 4 14 5 24 161 AVEIRO RC BAIRRADA 3 2 4 4 1 9 3 9 5 17 10 27 7 5 7 21 134 AVEIRO AAU AVEIRO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 34 40 COIMBRA AEES AGRARIA COIMBRA 1 13 3 10 1 15 5 20 3 13 3 16 4 12 17 33 169 SANTARÉM ABRANTES RUGBY CLUBE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 3 0 7 0 6 18 SANTARÉM INSTITUTO POLITÉCNICO TOMAR - Rugby 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 4 0 29 34 CASTELO BRANCO CLUBE RUGBY UNIVERSIDADE BEIRA INTERIOR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 11 17 VISEU MORCUL RUGBY DE MORTÁGUA 0 0 0 0 0 3 0 4 0 1 0 0 0 0 0 0 8 COIMBRA ASSOCIAÇÃO NAVAL 1º DE MAIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 4 0 10 1 24 42 VISEU CLUBE DESPORTIVO DE TONDELA 0 3 0 10 0 6 2 7 10 18 7 16 3 4 5 11 102 LEIRIA Associação Desportiva Rugby Club de Leiria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 4 0 14 19 VISEU VISEU 2001 0 0 0 3 0 6 0 8 5 1 2 0 4 0 1 0 30 AVEIRO Rugby Union Aveiro 0 0 0 0 0 5 1 4 0 8 0 9 0 0 0 0 27 Totais 4 40 7 54 2 84 11 109 24 118 27 142 22 105 36 240 1025 17

Relatório de Actividades & Contas 2013 SÍNTESE ASSOCIAÇÃO CLUBES S8 S10 S12 S14 S16 S18 S21 SEN Totais Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Fem Mas Totais A RUGBY NORTE 10 4 31 4 54 4 86 8 150 8 137 13 98 8 103 48 183 939 A RUGBY SUL 39 12 278 11 380 9 451 9 672 17 667 35 569 49 455 86 833 4533 CRR CENTRO 14 4 40 7 54 2 84 11 109 24 118 27 142 22 105 36 240 1025 63 20 349 22 488 15 621 28 931 49 922 75 809 79 663 170 1256 6497 18

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.2. ESCALÕES ETÁRIOS POR CATEGORIA Épocas 2012/2013 Seniores + de 20 anos Sub-21 18-20 anos Sub-19 FIRA-AER Sub-18 16-17 anos Sub-17 FIRA-AER Sub-16 14-15 anos Sub-14 12-13 anos Sub-12 10-11 anos Sub-10 8-9 anos Sub-8 Até 7 anos completados Femininos n/d 19

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.3. QUADROS COMPETITIVOS 2013 SENIORES NACIONAIS CAMPEONATO NACIONAL DIVISÃO HONRA Fase Apuramento (2012/2013) Fase Final (2012/2013) Fase Apuramento (2013/2014) CAMPEONATO NACIONAL I DIVISÃO Fase Apuramento (2012/2013) Fase Final(2012/2013) Fase Apuramento(2013/2014) CAMPEONATO NACIONAL II DIVISÃO Fase Apuramento Norte e Lisboa/Sul (2012/2013) 2ª Fase Apurados e Não Apurados Fase Final(2012/2013) Fase Apuramento Norte/Centro e Lisboa/Sul (2013/2014) TAÇA DE PORTUGAL 2012/2013 2013/2014 ½ Final 1ª Eliminatória Finais 2ª Eliminatória 3ª Eliminatória 4ª Eliminatória 1/8 Final 5ª Eliminatória ¼ Final CAMPEONATO NACIONAL SEVENS (2012/2013) TORNEIO NACIONAL DE SEVENS (2011/2012) INTERNACIONAIS FIRA-AER TORNEIO EUROPEU NAÇÕES Portugal vs Roménia Geórgia vs Portugal Portugal vs Bélgica Portugal vs Rússia Espanha vs Portugal TEST MATCHES IRB Portugal vs Fiji Brasil vs Portugal Portugal vs Canadá JOGOS PARTICULARES Portugal XV vs France Universitaire Portugal XV vs England Students IRB SEVENS WORLD SERIES Wellington, Nova Zelândia Las Vegas, Estados Unidos América Hong Kong, China Tóquio, Japão Glasgow, Escócia Londres, Inglaterra Gold Coast, Austrália Dubai, Emirados Árabes Unidos Port Elizabeth, África do Sul FIRA-AER GRAND PRIX SEVENS SERIES (Circuito Europeu de Sevens) Lyon, França Bucareste, Roménia IRB CAMPEONATO DO MUNDO SEVENS Moscovo, Rússia CIRCUITO NACIONAL SEVENS (2011/2012) EURO BEACH RUGBY CUP Anglet, França SUPERTAÇA PORTUGAL (2013) TAÇA IBÉRICA 2012/2013 Valladolid, Espanha TAÇA IBÉRICA 2013/2014 Lisboa, Portugal EUROPEAN CHALLENGE CUP (AMLIN CUP) Paris, França Lisboa, Portugal Prato, Itália 20

Relatório de Actividades & Contas 2013 SUB-19 E SUB-21 NACIONAIS SUPER TAÇA DE PORTUGAL SUB-21 (2013) CAMPEONATO NACIONAL SUB-21 Fase Apuramento (2012/2013) Playoffs, ½ Finais e Final (2012/2013) CAMPEONATO NACIONAL SUB-ESCALÃO SÉNIOR/SUB-23 Fase Apuramento (2013/2014) TAÇA DE PORTUGAL SUB-21 ¼ Final, ½ Finais e Final (2012/2013) TAÇA DE PORTUGAL SUB-ESCALÃO SÉNIOR/ SUB-23 1/8 Final, ¼ Final (2013/2014) INTERNACIONAIS JOGOS PARTICULARES Portugal Sub-19 vsmethodistcollege Belfast U19 Portugal Sub-19 vs França Sub-18 Portugal Sub-19 vs França Agrícola Sub-20 CAMPEONATO DA EUROPA SUB-19 Oeiras, Portugal TAÇA IBÉRICA SUB-21 (2012/2013) Lisboa, Portugal IRB JUNIOR WORLD TROPHY 2013 Chile CAMPEONATO EUROPEU SEVENS SUB-19 Palma de Maiorca, Espanha SUB-18 E SUB-17 NACIONAIS CAMPEONATO NACIONAL SUB-18 2012/2013 Fase Apuramento - Grupo A e Fase Final Fase Apuramento e 2ª Fase - Grupo B Fase Final 2013/2014 Fase Apuramento (Grupo A) Fase Apuramento (Grupos B Norte, Centro, Lisboa/Sul) TAÇA PORTUGAL (2012/2013) 1/8 Final 1/4 Final 1/2 Final Final INTERNACIONAIS CAMPEONATO EUROPA SUB-18 Grenoble, França TORNEIO QUALIFICAÇÃO GRUPO ELITE SUB-18 Oeiras, Portugal JOGOS PARTICULARES SUB-18 Selecção Sub-18 vs França Sub-18 Seleção Sub-18 vs Methodist College Belfast U18 CIRCUITO NACIONAL SEVENS (2012/2013) 8 Etapas por região (Norte, Centro, Lisboa e Sul) SUPER TAÇA DE PORTUGAL (2013) 21

Relatório de Actividades & Contas 2013 SUB-16 NACIONAIS CAMPEONATO NACIONAL SUB-16 2012/2013 Fase Apuramento - Grupo A 2ª Fase - Grupo B e Fase Final 2013/2014 Fase Apuramento (Grupo A) Fase Apuramento (Grupo B Norte, Centro, Lisboa/Sul 1 e Lisboa/Sul 2) INTERNACIONAIS ESTÁGIO FIRA/AER U-16 (incluído jogo com Espanha Sub-16) TAÇA PORTUGAL (2012/2013) 1/8 Final 1/4 Final 1/2 Final Final CIRCUITO NACIONAL SEVENS (2012/2013) 8 Etapas por região (Norte, Centro, Lisboa e Sul) FEMININOS NACIONAIS CAMPEONATO NACIONAL (2012/2013) I Divisão II Divisão TAÇA PORTUGAL (2012/2013) CIRCUITO NACIONAL SEVENS (2012/2013) 4 Etapas SUPER TAÇA DE PORTUGAL (2013) INTERNACIONAIS JOGOS PARTICULARES 1 Torneio com Holanda e Irlanda 1 Torneio com Irlanda TORNEIO INTERNACIONAL AMESTERDÃO SEVENS CAMPEONATO EUROPEU SEVENS FIRA-AER (TOP 12) Brive, França Marbella, Espanha TORNEIO ABERTURA (2012/2013) TORNEIO INTER-REGIONAL TENS (2013/2014) 6 Etapas TORNEIO INTER-REGIONAL SEVENS (2013/2014) 6 Etapas TORNEIO NACIONAL NATAL SEVENS (2013) 22

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.4 COMPETIÇÕES 23

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.4. COMPETIÇÕES 2.4.1. CAMPEONATO NACIONAL DIVISÃO HONRA (2012/2013) TABELA CLASSIFICATIVA DIVISÃO HONRA (2012/2013) 24

2.4.2. CAMPEONATO NACIONAL DIVISÃO HONRA (2013/2014) FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório de Actividades & Contas 2013 25

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.4.3. CAMPEONATO NACIONAL I DIVISÃO 2.4.3.1. ÉPOCA 2012/2013 TABELA CLASSIFICATIVA I DIVISÃO (2012/2013) 2.4.3.2. ÉPOCA 2013/2014 26

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.4.4. CAMPEONATO NACIONAL II DIVISÃO (2012/2013) 2.4.4.1. ÉPOCA 2012/2013 TABELA CLASSIFICATIVA II DIVISÃO (2012/2013) 27

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.4.4.2. ÉPOCA 2013/2014 28

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.4.5. CAMPEONATO NACIONAL SUB-21 2.4.5.1. ÉPOCA 2012/2013 TABELA CLASSIFICATIVA SUB-21 (2012/2013) 2.4.6. CAMPEONATO NACIONAL SUB-23 (2013/2014) 29

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.4.7. FEMININO 2.4.7.1. ACTIVIDADE 2012/2013 30

TABELA CLASSIFICATIVA ACTIVIDADE (2012/2013) FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório de Actividades & Contas 2013 CIRCUITO NACIONAL SEVENS (2012/2013) TAÇA FEDERAÇÃO SEVENS (2012/2013) 31

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.4.7.2. ACTIVIDADE 2013/2014 TORNEIO INTER-REGIONAL SEVENS 6 Etapas Inter-Regionais (Norte/Centro) TORNEIO INTER-REGIONAL TENS 6 Etapas Inter-Regionais (Lisboa/Sul) TORNEIO NACIONAL NATAL SEVENS 1 EtapaNacional (Norte, Centro, Lisboa e Sul) TABELAS CLASSIFICATIVAS (2013/2014) 32

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.4.8. CAMPEONATO NACIONAL SUB 18/16 2.4.8.1. SUB 18 A - 2012/2013& 2013/2014 TABELA CLASSIFICATIVA SUB-18 (2012/2013) 33

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.4.8.2. SUB 18 B - 2013/2014 2.4.8.3. SUB 16 A - 2012/2013 & 2013/2014 34

TABELA CLASSIFICATIVA SUB-16 (2012/2013) FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório de Actividades & Contas 2013 2.4.8.4. SUB 16 B - 2013/2014 35

2.4.9. CIRCUITO NACIONAL DE SEVENS SENIORES (2012/2013) FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório de Actividades & Contas 2013 TABELA CLASSIFICATIVA 2012/2013 36

Relatório de Actividades & Contas 2013 APURAMENTOS ESTATÍSTICOS EVOLUÇÃO NÚMERO DE CLUBES EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA DO NÚMERO DE JOGADORES INSCRITOS 37

Relatório de Actividades & Contas 2013 DISTRIBUIÇÃO DEMOGRÁFICAJOGADORES 2012/2013 38

Relatório de Actividades & Contas 2013 TOTAL DE JOGOS POR COMPETIÇÃO E ESCALÃO (2012/2013) 39

Relatório de Actividades & Contas 2013 EVOLUÇÃO NÚMERO DE JOGOS POR ÉPOCA NÚMERO TOTAL DE COMPETIÇÕES (PREVISÃO 2013/2014) CAMPEONATOS NACIONAIS 9 TAÇAS DE PORTUGAL 5 CIRCUITO NACIONAL DE SEVENS 6 SUPER TAÇAS 4 SELECÇÕES REGIONAIS 1 40

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.5 ARBITRAGEM 41

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.5. ARBITRAGEM Este relatório apresenta as actividades do Departamento de Arbitragem em 2013, indo ao encontro dos objectivos propostos no Plano Estratégico 2011/2015 e no Plano de Actividades e Orçamento para 2013. 2.5.1. EQUIPAMENTOS O término do contracto de fornecimento de equipamentos não permitiu a distribuição e apetrechamento de equipamentos a todos os árbitros. Foram distribuídos conjuntos de bandeiras de árbitro a alguns árbitros novos. As Escolas de Arbitragem fizeram entrega das camisolas Eu apito! e de apitos a formandos das suas actividades. Enquanto não recebem camisolas oficiais de árbitro, os novos árbitros utilizam as camisolas Eu apito!. 2.5.2. NOMEAÇÃO DE ÁRBITROS No decorrer do ano de 2013 estiveram ao serviço do CA um total de 64 árbitros federados, mais três do que em 2012. Adelino Coelho Afonso Nogueira Álvaro Oliveira André Gomes António Moita António Vaz Freire Arsénio Tomás Artur Coelho Bruno Caldeira Bruno Rodrigues Carlos Almeida Damian Steele Diogo Belbut Diogo Vicente Eládio Ribeiro Fernando Mendes Francisco Fragateiro Guilherme Themudo Henrique Jónatas Jason Arnold João Campelo João Erse João Herédia João Pires Ribeiro José Luis Vareta José Moita Luis Miranda Manuel Arrobas Marco Aguiam Marco Pereira Maria Heitor Michael Walker Miguel Sousa Nuno Coelho Oleg Dudco Paulo Duarte Paulo Murinello Pedro Fonseca Pedro Graça Pedro Lima Pedro Murinello Pedro Quadros Pedro Vieira Ricardo Russo Rui França Rui Gomes Sebastião Petronilho Simão Tavares Tiago Gonçalves Tiago Palma Tomás Calais Vasco Sousa Filipa Jales Bernardo Caupers João Serra Moura Miguel Sancho Andrés Tuya Diego Lopez João Alberty Manuel Chicharro Pedro Mendes Silva Tiago Azevedo Paulo Martins Ruben Corchuelo Comparativamente ao ano anterior, foi possível apresentar um maior número de árbitros em jogos durante o ano de 2013 (1584 contra 1090). 42

Relatório de Actividades & Contas 2013 NºJogos Jg/c/árb. % de cob. FEMININO SUB-16 SUB-18 SUB-21/23 SENIORES D.Honra 99 99 100,00% 1ªDivisão 80 80 100,00% 2ªDivisão 158 151 95,57% Taça de Portugal 33 33 100,00% Sevens 163 162 99,39% Super Taça 1 1 100,00% Total 534 526 98,50% C.Nacional 61 60 98,36% Taça de Portugal 7 7 100,00% Super Taça 1 1 100,00% Total 69 68 98,55% C.Nacional 178 172 96,63% Taça de Portugal 22 20 90,91% Circ.Nac/Reg 7s 202 165 81,68% Super Taça 1 1 100,00% Total 403 358 88,83% C.Nacional 150 136 90,67% Taça de Portugal 17 17 100,00% Circ.Nac/Reg 7s 216 145 67,13% Observações Não foi realizado o jogo da Super Taça neste escalão Total 383 299 78,07% C.Nacional I Div 27 26 96,30% C.Nacional II Div 200 200 100,00% Taça de Portugal 1 1 100,00% Taça Federação 7s 14 14 100,00% Circ.Nacional 7s 97 91 93,81% Super Taça 1 1 100,00% Total 340 333 97,94% Total Nacional Cobertura nacional de jogos por árbitros 1729 1584 91,60% 43

2.5.3. INTERCÂMBIO E ACTIVIDADE INTERNACIONAL FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório de Actividades & Contas 2013 A arbitragem portuguesa esteve bem representada em eventos da FIRA-AER e IRB, especialmente na variante de Sevens. Nos dez torneios de Sevens em que participaram, os árbitros internacionais portugueses marcaram presença em cinco finais (1 Cup, 1 Plate, 3 Bowl) e sete meias-finais (4 Cup, 1 Bowl, 1 Plate, 1 Shield). Pese embora este registo altamente positivo, ainda não foi possível regressar ao IRB Sevens World Series. Data Local Jogo Competição Entidade Nome Função 13-14 Abr Palma de Maiorca, Espanha ------------ Campeonato Europeu 7s s19 FIRA-AER P. Duarte Árbitro 20-27 Abr Madrid, Espanha ------------ 20-abr Zenica, Bósna Bósnia vs. Finlândia Tor. Qualificação Mundial Feminino Torneio Europeu Nações, divisão 2D FIRA-AER P. Murinello Árbitro FIRA-AER P. Duarte Árbitro 24-28 Abr Haia, Holanda ------------ Torneio Cross Border s17 FIRA-AER A. Nogueira Árbitro 17-19 Mai Amesterdão, Holanda ------------ 25-26 Mai Bratislava, Eslováquia Final CUP: Noruega vs. Finlândia 31-mai Tel Avive, Israel ½ final CUP: Holanda vs. Polónia 01-jun Estocolmo, Suécia Suécia vs. Polónia IRB Sevens World Series Feminino Camp. Europeu 7s masculino, divisão A ½ final CUP: Grand Prix Series 1-2 Jun Brive, França FIRA-AER Inglaterra vs. Espanha 7s feminino 8-9 Jun Praga, Rep. Checa ½ final CUP: Suécia vs. Rep. Checa IRB F. Jales Árbitro auxiliar FIRA-AER P. Duarte Árbitro A. Nogueira Árbitro P. Cardigos Auxiliar 1 P. Fonseca Auxiliar 2 Grand Prix Series 8-9 Jun Lyon, França ½ final CUP: Inglaterra vs. França FIRA-AER P. Duarte Árbitro 7s masculino ½ final BOWL: Grand Prix Series 15-16 Jun Marbella, Espanha FIRA-AER F. Jales Árbitro Escócia vs. Holanda 7s feminino 12-17 Jul Cazã, Rússia Final BOWL: Canadá vs. Geórgia 20-27 Jul Stellenbosch, África do Sul Universíadas de Verão (rugby 7s) Programa de Optimização de Talentos (TOP) IRB/ FISU P. Duarte Árbitro IRB F. Jales Árbitro/ formando Final BOWL: Grand Prix Series 21-22 Set Bucareste, Roménia FIRA AER P. Duarte Árbitro P. Gales vs. Roménia 7s masculino 26 Out-3 Nov Oeiras, Portugal 09-nov Luxemburgo, Luxemburgo Luxemburgo vs. Bósnia 01-dez Badajoz, Espanha CR Badajoz vs. CR Alcalá 22-dez Sevilha, Espanha Ciencias RC vs. EU Santboiana 22-dez Sevilha, Espanha Helvetia Rugby vs. CR Atco. Portuense Camp.Europeu 7s feminino, divisão B Torneio Europeu Nações, divisão 1B Camp. Europeu 7s feminino, divisão A Camp. Europeu s19 e apuramento elite s18 Torneio Europeu Nações, divisão 2D Intercâmbio com Espanha I Div. Intercâmbio com Espanha Div. Honor Intercâmbio com Espanha Div. Honor FIRA-AER F. Jales Árbitro FIRA-AER F. Jales Árbitro FIRA-AER F. Jales Árbitro FIRA-AER A. Nogueira Árbitro FIRA-AER P. Duarte Árbitro FER/FPR G. Themudo Árbitro FER/FPR A. Nogueira Árbitro FER/FPR P. Fonseca Árbitro 44

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.5.4. OBSERVAÇÃO E TREINO/ COACHING A observação dos árbitros ocorreu mormente nos jogos da Divisão de Honra, por ter sido decidido devido à escassez de observadores dar primazia ao acompanhamento aos árbitros em percurso internacional. Nas zonas Centro e Lisboa também foi feito observação e acompanhamento a novos árbitros através das actividades das Escolas de Arbitragem regionais. Os árbitros da zona Norte foram descurados devido à ausência do coordenador regional. A implementação do projecto Padrinhos e Afilhados, em que árbitros federados com maior experiência acompanham e ajudam novos árbitros ou árbitros com menor experiência no seu percurso de desenvolvimento, permitiu fazer acompanhamento a mais alguns árbitros e alargar assim o âmbito da observação. O Rugby Universitário (Sevens) foi também utilizado como meio de observação e formação contínua de um grupo restrito de árbitros. 45

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.6 DESENVOLVIMENTO 46

2.6. DESENVOLVIMENTO FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório de Actividades & Contas 2013 O Departamento de Desenvolvimento da FPR apresenta o relatório de actividades relativo às áreas de intervenção propostas no plano estratégico. Este relatório reflecte também, na sua maioria, o trabalho desenvolvido pelas associações regionais, quer ao nível das suas direcções quer ao nível do trabalho desenvolvido pelos técnicos que no terreno operacionalizam os vários projectos. Em 2013 foram definidos os seguintes objectivos a atingir: 1. Aumentar o número de praticantes do rugby juvenil, 2. Aumentar o número de Escolas inscritas em Projectos de Rugby Escolar; 3. Consolidar as intervenções em bairros carenciados; 4. Participar em competições internacionais (Sub 14, Sub 16, Feminino); 5. Criar Academias Regionais de Rugby nos escalões Sub 14 e Sub 16; 6. Apoiar a organização dos Clubes. 7. Organizar um circuito de Rugby de 7 e Emergentes. 2.6.1. RUGBY JUVENIL Pela nona época consecutiva, o número total de atletas inscritos na FPR voltou a aumentar, tendo registado este ano um acréscimo de cerca de 6%, face ao ano transacto, com um total de 2474 jogadores. (ver gráfico 1). Verificamos que a curva de crescimento é justificado, em parte pela melhor organização dos clubes, pela capacidade de retenção dos seus jogadores e ainda pela consolidação dos novos clubes. Surgiram ainda novos clubes, com base no associativismo e também com origem no rugby escolar, que iniciaram a sua atividade competitiva, filiando os seus jogadores na FPR, o que também contribuiu para este aumento. 47

Relatório de Actividades & Contas 2013 Gráfico 1 Nº total de atletas inscritos na FPR (2005 a 2013) No gráfico 2, apresentamos o crescimento do número de jogadores em cada escalão ao longo das últimas oito épocas. Registamos um crescimento nos escalões de sub 8, 10 e 14, com principal destaque para o escalão sub 8. De referir que o escalão sub 12, registou um ligeiro decréscimo, facto que deveremos estar atentos no próximo ano. Gráfico 2 Nº total de atletas inscritos na FPR (2005 a 2013), por escalão Quando analisamos este crescimento por região (ver gráfico 3), constatamos que o número de atletas aumentou no sul e no norte e decresceu no centro do país. 48

Relatório de Actividades & Contas 2013 Gráfico 3 Nº total de atletas inscritos na FPR, por região (2005 a 2013) No decorrer da última época, verificou-se um aumento total de 155 jogadores inscritos na F.P.R. A região sul contribuiu com mais 156 inscritos, a região norte com 30, quanto à região centro verificou-se um decréscimo, com menos 31 jogadores inscritos. De realçar que dos 2474 jogadores até ao escalão de Sub-14, inscritos na FPR, 1823 pertencem aos clubes da região sul. Quanto à região centro diminuiu o número que tinha registado no ano anterior, contando agora com 311 jogadores inscritos. Na região norte com 340, assistimos a um aumento do número de inscritos. De realçar que na região Norte, o crescimento tem vindo a ser constante desde a época 2007, indicando que os novos clubes que surgiram desde esse ano, estão a entrar numa fase de consolidação. 49

Relatório de Actividades & Contas 2013 2.6.1.1. COMPETIÇÕES Nos últimos 9 anos passámos de 874 para 2474 praticantes de rugby Sub-14. Nos escalões de Sub-8, 10 e 12, as Associações Regionais (Norte, Centro e Sul), têm realizado vários torneios de carácter regional, inter-regional e nacional. Estes convívios decorrem num ambiente de festa, tendo como principal objectivo, a competição formativa, no qual o processo é claramente mais importante que o resultado. Os aspectos pedagógicos e os valores do rugby, são repetidamente relembrados, através de documentação elaborada pelos técnicos das AR S e distribuída aos Pais e Mães, Espectadores, Treinadores, Jogadores e Árbitros. Neste sentido foi elaborado no início da presente época o Guia do Rugby Juvenil, documento que regula toda a actividade destes escalões. Este é um documento que todos os intervenientes do rugby juvenil devem conhecer e devem respeitar, fazendo cumprir as suas orientações pedagógicas e de ensino. Após a análise das adaptações às Leis de Jogo e orientações pedagógicas e técnico-tácticas, com o intuito de acompanhar a evolução dos jogadores, decidiu-se manter o mesmo regulamento pedagógico. Foi publicado o Boletim Técnico dirigido a todos os treinadores dos escalões mais jovens, com uma periodicidade quinzenal. Para além dos boletins dirigidos aos sub 8/10, foi também criado um boletim para os escalões de sub 12/14. Tendo em conta a adesão de crianças à modalidade, a FPR, decidiu criar um projeto denominado DROP KIDS, que tem como objetivo dar a conhecer o rugby aos pais e às crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 7 anos, através de formas divertidas e pedagógicas de experimentarem o jogo, ganhando posteriormente gosto e conhecimento sobre a modalidade. A.Sub-8, Sub-10 e Sub-12 Convívios Ao longo desta época foram organizados vários convívios pelas Associações Regionais. 3 Convívios de apoio a Selecção Nacional 3 Convívios Nacionais (1 no Sul, 1 no Norte e 1 no Centro) 9 Convívios Regionais e Inter-Regionais Aspectos Positivos Aparecimento de novas equipas/clubes nos convívios durante toda a época, Participação regular da maioria dos clubes em todos os convívios, Grande adesão no Convívio Final de Época, 50

Relatório de Actividades & Contas 2013 Presença de apoio médico em todos os convívios (regionais e inter-regionais). Coordenação realizada pelaarn e CRRC, na organização de actividades interregionais, tornando possível que os clubes do Norte e Centro tivessem uma competição regular. Consolidação do regulamento técnico-pedagógico por parte de todos os agentes do rugby juvenil; Participação das equipas da região do Sul, no convívio nacional do Centro e Norte. Aparecimento do Projecto DropKids, destinado aos pais e às crianças entre os 2 e os 7 anos, para um primeiro contacto com a modalidade. Aspectos a melhorar Inscrição de todos os atletas na FPR; Pré-inscrição do número exacto de equipas em cada escalão, por convívio; Participação de mais equipas da região Sul no Convívio Nacional organizado no Norte; Comportamento e atitude dos treinadores na condução técnica das equipas em jogo/competição; Muitas equipas/clubes competem em convívios mais de duas vezes por mês. Participação das Escolas de Jovens Árbitros nos convívios; Implementação do DropKids nos convívios nas zonas Norte e Centro. B. Sub-14 Torneios, Circuito AR Sevens Registou-se novamente no escalão de Sub-14 um aumento, atingindo um total de 948 jogadores, o que continua a colocar grandes desafios à organização, nomeadamente ao nível do planeamento das competições, tendo sido necessário manter os três níveis de competição, que envolveram equipas de todo o país, desde o Norte, o Centro, passando por Lisboa, Alentejo e Algarve. Destacamos o trabalho da ARS na coordenação do Torneio Inter- Regional, envolvendo as equipas do Norte e Centro do País. Aspectos Positivos Integração de todos os clubes/equipas nas várias competições Ajuste do modelo da organização da competição no escalão de Sub-14 (Rugby VII e Rugby XIII) Criação de três níveis de competição, em função dos diferentes níveis/necessidades 51

Relatório de Actividades & Contas 2013 Organização dos clubes, nomeadamente ao nível do registo dos resultados e cumprimento do prazo para envio dos relatórios da jornada e boletins de jogo Apresentação do Dossier de Equipa (Identificação dos Atletas) Coordenação realizada pelaarn e CRRC, na organização de actividades interregionais, tornando possível que os clubes do Norte e Centro tivessem uma competição regular Aspectos a melhorar Possibilidade de presença regular da Escola de Jovens Árbitros nas competições Conhecimento das leis de jogo e dos regulamentos, por parte dos treinadores e dirigentes Comportamento dos treinadores e dirigentes nos momentos decisivos das competições Tempo de antecedência com que é comunicada a marcação dos campos Maior acompanhamento e formação dos jovens ou membros clubes que realizam a arbitragem Medidas que terão continuidade em 2013/14 no Rugby Juvenil (Sub 8, 10,12 e 14): Definição de um Plano de Acção de Captação de Formação de Jovens Árbitros; Obrigatoriedade do Dossier de Equipa (Todos os Escalões) + Cartão Individual do Jogador; Campanha de Inscrição dos Jogadores na FPR; Reforço dos Valores do Rugby (Campanha para todos os Agentes do Rugby Juvenil); Os Clubes da Divisão de Honra deverão participar nos Convívios Nacionais do Norte, Centro e Sul; Continuidade do Boletim Técnico da FPR destinado aos treinadores dos escalões dos Sub- 8 e Sub-10, Sub 12 e Sub 14; Será organizada uma competição inter-regional (Norte/Centro) de rugby XIII na fase inicial da época para o escalão Sub-14. 52

2.6.1.2. FORMAÇÃO DE JOGADORES, TREINADORES E ÁRBITROS FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório de Actividades & Contas 2013 Esta época foram realizadas várias acções ao nível da formação de jogadores, treinadores e árbitros, com o objectivo de melhorar a qualidade do jogo, treino e arbitragem, factores decisivos para a melhoria global do Rugby Juvenil. Na sequência dos Seminários organizados desde 2005, a ARS em parceria com a FPR, organizou mais um Seminário dedicado ao Rugby Juvenil. Este foi mais um momento de debate e reflexão sobre o modelo de formação do jovem jogador, sobre as competições (dos Sub-8 aos Sub-14) e organização do rugby juvenil. Este Seminário realizou-se nos dias 6 e 7 de Outubro, no auditório do Colégio Pedro Arrupe, em Lisboa. Foram realizados três cursos de grau 1, da região Norte, Centro e Sul onde estiveram presentes cerca de 90 treinadores. No mês de julho foi realizado mais um curso de nível 1, de âmbito nacional onde participaram 61 formandos, este curso realizou-se na Base Naval do Alfeite. 2.6.1.4. SELECÇÕES REGIONAIS SUB 14 Na sequência dos Estágios de Aperfeiçoamento Sub-14, abertos a todos os atletas das respectivas Associações Regionais as equipas das AR s, participaram nas seguintes competições: Torneio de Valladolid (ARN, CRRC e ARS no escalão Sub-14) Youth Rugby Festival (ARS, no escalão Sub-15) Torneio JP (ARN e ARS no escalão Sub-13) Braga Youth Cup (ARN e CRRC no escalão Sub-14) Estágio das Seleções Regionais (ARN, CRRC e ARS no escalão Sub-14) No final da época, foi organizado pela Federação Portuguesa de Rugby, o Estágio Nacional das Selecções Regionais Sub-14, entre as 3 Associações, a ARS, o CRR Centro e a AR Norte. O estágio decorreu nos dias 18, 19 e 20 de Junho 2013, na Anadia, e contou com a presença de cerca de 80 atletas de todo o país e 12 treinadores, que durante três dias partilharam experiências e trabalharam nas diferentes equipas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: 1. A captação de mais jogadores para os clubes da periferia de Lisboa e do Porto, bem como na região Norte, Centro, Alentejo e Algarve deve ser reforçada, através de acções no meio escolar. 53

Relatório de Actividades & Contas 2013 2. Os clubes de Lisboa, Coimbra e do Porto, terão como maior desafio a fidelização dos seus jogadores, aspecto que poderá ser dificultado pela situação económica e social que o País atravessa. 3. As competições serão organizadas em colaboração com os clubes e de forma a permitir a prática regular de todos os jogadores inscritos. É fundamental que os clubes envolvam nos convívios e torneios todos os jogadores inscritos no seu clube. Em 2013/2014 todos os jogadores terão de apresentar o cartão de jogador fornecido pela FPR. 4. O DropKids será um Projecto que poderá ser abraçado pelos Clubes, levando-o posteriormente a todos os envolventes do Rugby. 5. Na formação serão reforçadas as orientações técnicas e tácticas para os escalões sub 8,10,12 e 14. Para a implementação destas orientações ser mais eficaz é fundamental a participação dos treinadores destes escalões em pelo menos um dos seguintes cursos que serão realizados em Setembro: Treinadores Grau 1; Seminário Rugby Juvenil. 6. Ao nível da arbitragem será realizado um reforço das acções de captação e principalmente de acompanhamento aos novos árbitros, sendo um dos objectivos principais a formação com qualidade de árbitros, esta formação terá o apoio efetivo na próxima época dos diretores técnicos regionais. 7. Os estágios de aperfeiçoamento técnico continuarão a ser uma das estratégias de formação utilizada, estando previsto a realização de mais um estágio nacional em 2014. 54

2.6.2. RUGBY ESCOLAR FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE RUGBY Relatório de Actividades & Contas 2013 O balanço que agora apresentamos faz referência à abordagem que a Federação Portuguesa de Rugby, com o apoio das Associações Regionais, tem realizado com o objectivo de introduzir o RUGBY na cultura desportiva do nosso país. Os programas desenvolvidos nas escolas, meio propicio a uma intervenção sócio-desportiva, tem como principais objectivos: sensibilizar, informar e capacitar a comunidade escolar para a pratica do rugby em segurança, seja no desporto escolar ou no desporto federado (dos clubes), dando-lhes a conhecer de uma forma simplificada e adaptada às principais regras, princípios e objectivos do jogo. Neste sentido, fazemos uma análise dos seguintes programas: (A) Nestum Rugby nas Escolas, (B) Grupos Equipa de Rugby e (C) Captação dos alunos para os Clubes. A. PROGRAMA NESTUM RUGBY NAS ESCOLAS No quinto ano (2012/2013) de implementação do Nestum Rugby nas Escolas, programa que resulta da parceria entre a Federação Portuguesa de Rugby e a Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, através do Gabinete Coordenador do Desporto Escolar, verificamos um aumento de mais 48 escolas inscritas este ano (448) em relação às 400 do ano de 2011/2012. No primeiro ano (2008/2009) participaram 195 escolas. Este ano, o objectivo traçado de aumentar o número de escolas foi amplamente alcançado na cobertura geográfica nacional, com intervenções em todos os distritos do continente conforme se verifica no mapa E. Cerca de metade das escolas do 2º e 3º Ciclos a nível nacional já tiveram oportunidade de implementar o programa com os seus alunos. Este programa é composto por três fases: a primeira, dedicada à formação e sensibilização de professores e alunos para o ensino e a prática do rugby, a segunda fase, de dinamização de um torneio inter-turmas, e uma terceira fase de convívios interescolas. 55