RESOLUÇÃO N. 00X Substitui a Resolução 004/2000 do CONSUNI e dá outras providências

Documentos relacionados
Prof. Jackson Proença Testa Reitor

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

DECISÃO Nº 193/2011 (Decisão nº 193/2011 consolidada)

RESOLUÇÃO Nº 07, DE 29 DE JULHO DE 2010

RESOLUÇÃO Nº 28/2016/CONSUP, DE 13 DE MAIO DE CONSELHO SUPERIOR PRO TEMPORE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03/2016

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 08/05 Define a Extensão na UNIVILLE e estabelece normas para sua execução

RESOLUÇÃO Nº 11/99 COPLAD

RESOLUÇÃO Nº 10/09 CONSUNI

RESOLUÇÃO Nº 11/99 COPLAD

... cont. Dec. 78/ DECIDE. estabelecer as seguintes NORMAS PARA GESTÃO DE RECURSOS FINANCEIROS VINCULADOS À PÓS-GRADUAÇÃO:

RESOLUÇÃO Nº 10/2017

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO UNIVERSITÁRIO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB Credenciada pelo Decreto Estadual nº de CONSELHO UNIVERSITÁRIO - CONSU

Instruções para formalização de convênios e contratos

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO NÚCLEO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E CONVÊNIOS

Orientação Nº 01: TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS ENTRE ÓRGÃOS FEDERAIS (TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA T.E.D.)

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) Campus de Franca SP Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS)

RESOLUÇÃO Nº 05/2005

regime didático e atividades acadêmicas dos cursos de pós-graduação lato sensu da Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor nesta data.

PORTARIA N.o 003/2011. a) a importância da pesquisa financiada com recursos oriundos de programas mantidos por instituições públicas e privadas;

CHAMADA INTERNA SIMPLIFICADA PRPI/ARINTER 01/ CONCESSÃO DE APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS- GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DO IFCE

Regulamento para os Laboratórios Multiusuários (LMU) do Câmpus Curitiba

RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N. 18/2009

ANEXO 1 Modelo Estruturado para Apresentação da Proposta Institucional. 1. Instituição de Origem

NORMA DE PESSOAL DOCENTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE - UFCSPA

1º Incluem-se na categoria de Cursos os de Especialização, Mestrado e Doutorado.

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CHAMADA INTERNA N.º 08/2018 PPG/UEMA BOLSA DE PRODUTIVIDADE EM PESQUISA

REGULAMENTA A POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei de 21/10/1966 São Luís Maranhão

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EDITAL Nº 014/2013 PROPG/UENP

Regulamenta, no âmbito da Universidade Federal de Santa Maria, a prestação de serviços voluntários.

Portaria nº 087, de 09 de novembro de 2004.

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Conselho Universitário. DELIBERAÇÃO Nº. 15/2016, de 18 de novembro de 2016.

EDITAL PAEx. CHAMADA PAEx 2011 CHAMADA DO PROGRAMA DE APOIO A EXTENSÃO DA UDESC

RESOLUÇÃO CEPE N o 014, DE 25 DE ABRIL DE Aprova Regulamento de Monitoria para os Cursos de Graduação a Distância, da UEPG.

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CHAMADA INTERNA N.º 04/2017 PPG/UEMA BOLSA DE PRODUTIVIDADE EM PESQUISA

EDITAL UENF/PROGRAD/PIBID Nº 06/2014 SELEÇÃO DE BOLSISTAS DO PIBID - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 24, DE 05 DE JULHO DE 2005

NORMA REGULADORA DA RELAÇÃO DO HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE COM A FUNDAÇÃO MÉDICA DO RIO GRANDE DO SUL

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO/PROEX Nº 005, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2019.

Universidade Estadual de Maringá

RESOLUÇÃO Nº 020/2015 DE 05 DE MARÇO DE 2015

RESOLUÇÃO ColPPGCS No 02/ 2016

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA RESOLUÇÃO N. 018/09

Edital No CCBS/UFMS

RESOLUÇÃO Nº 295/2017-CEPE, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2017.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO EDITAL Nº 02/ PROGRAMAS E PROJETOS FLUXO CONTÍNUO

Resolução 143/Reitoria/Univates Lajeado, 26 de novembro de 2014

RESOLUÇÃO CoCEx Nº 5072, DE 16 DE SETEMBRO DE 2003 (D.O.E ) RESOLUÇÃO:

NORMA DE AFASTAMENTO DE DOCENTES PARA PRESTAR COLABORAÇÃO TÉCNICA EM OUTRA INSTITUIÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ -

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROPP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR VISITANTE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Universidade de Cruz Alta

EDITAL PROEX Nº 01/ FLUXO CONTÍNUO

RESOLUÇÃO Nº 17/2016 CONSUNI/CAPGP

CPUP - CENTRO DE PESQUISA DA UNIVERSIDADE POSITIVO PESQUISA BÁSICA E APLICADA CHAMADA DE PROJETOS. EDITAL Nº 001 de 21/09/2016

RESOLUÇÃO Nº 79, DE 28 DE AGOSTO DE 2014

RESOLUÇÃO Nº 636, DE 1º DE NOVEMBRO DE Art. 1 Aprovar as Normas para Realização de Projetos de Ensino de Graduação, nos termos desta Resolução.

EDITAL DE CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO NA UFSCAR PARA O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2017

Resolução nº 138, de 11 de outubro de 2017.

Minuta para REGULAMENTO PARA TRABALHO ESPORÁDICO

CONSIDERANDO o que consta do Processo n /

Instrução Normativa N. 001/2007 PRAD

Resolução nº 047, de 21 de agosto de 2018.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA REGIMENTO INTERNO DOS CURSOS DE EXTENSÃO E EVENTOS

PORTARIA Nº 349 DE 08/02/2002

AFASTAMENTO DE DOCENTES PARA QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

RESOLUÇÃO Nº 086/2005-CEPE/UNICENTRO

CAPÍTULO I DOS CONTRATOS, CONVÊNIOS, ACORDOS E AJUSTES

EDITAL 09/2013 PROPESP/FADESP

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO PRÓ REITORIA DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA CONSELHO DE ENSINO PARA GRADUADOS EDITAL CEPG Nº 179/2013

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ CONSELHO SUPERIOR

SELEÇÃO INTERNA PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA INSTITUCIONAL REFERENTE À CHAMADA PÚBLICA CNPq APOIO À FORMAÇÃO DE DOUTORES EM ÁREAS ESTRATÉGICAS

RESOLUÇÃO Nº 19/2004

Universidade Estadual do Paraná Unespar Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PRPPG Diretoria de Pesquisa

Prestação de Contas aos Órgãos de Controle. Marilsa da Silva e Silva Diretor Técnico III Secretaria de Estado da Saúde

ANEXO I REGULAMENTO DE APOIO INSTITUCIONAL À PARTICIPAÇÃO DE DOCENTES EM EVENTOS CIENTÍFICOS TÍTULO I DA NATUREZA E DA FINALIDADE

São Paulo, 23 de fevereiro de 2017 CIRCULAR Nº 4/2017. Ref.: Acordo de Cooperação USP x FUSP. Senhor(a) Coordenador(a) de Projeto,

COMUNICADO AOS ÓRGÃOS PATROCINADORES 1 CONVÊNIOS DE ADESÃO

2

RESOLUÇÃO Nº. 025/2002 CONSUNI

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA CONSELHO DE ENSINO PARA GRADUADOS EDITAL CEPG Nº 52/2014 PROFESSOR VISITANTE (PV)

REGULAMENTO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE EXTENSÃO (BEXT-Sal) DO UNISAL

BOLSAS DE EXTENSÃO INSTITUCIONAIS REGULAMENTO: SELEÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ALUNOS COM PLANOS DE TRABALHO DE EXTENSÃO

PROPEP Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

EDITAL PROPPEX N 11/2019 Seleção de Projetos de Pesquisa Artigo 170 Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina UNIEDU 2019

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR VISITANTE

O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO aprovou e eu, Reitor, sanciono a seguinte resolução: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Transcrição:

RESOLUÇÃO N. 00X-2007 Substitui a Resolução 004/2000 do CONSUNI e dá outras providências Normas para Regulamentação de Convênios, Contratos e Prestação de Serviços na UENF Considerando a necessidade de atualizar a regulamentação dos procedimentos para a realização de Convênios e Contratos na UENF, bem como para o desenvolvimento de projetos científicos patrocinados e de prestação eventual de serviços por unidades administrativas e servidores da UENF, o Conselho Universitário resolve: Capítulo 1: Dos objetivos Estabelecer normas para a realização de convênios, contratos e prestação de serviços especializados que regulem as relações da UENF e de seus servidores com outras instituições, sejam estas empresas públicas ou privadas, ou com o poder público municipal, estadual e federal. A iniciativa poderá partir dos servidores ou unidades administrativas da Universidade: setores, laboratórios, centros, Pró-Reitorias e unidades administrativas da UENF. A Diretoria de Projetos, por meio do setor de Convênios e Contratos, tem como uma de suas funções facilitar e compatibilizar esta atividade na UENF. Capítulo 2: Das Definições Este capítulo define os tipos de Convênios, Contratos e Prestação de Serviços comumente realizados, bem como outros termos utilizados na sua elaboração. a) Convênio de Cooperação Técnica e Científica: Termo firmado entre a UENF e outras instituições, públicas ou privadas, em que as partes declaram a parceria e colaboração em atividades de mútuo interesse. b) Convênio para fim específico: Destina-se à parceria entre instituições onde, normalmente, atividades de médio prazo são desenvolvidas de forma conjunta para alcançar objetivos específicos, mediante a condução de projetos, planos de pesquisa ou atividades similares. c) Contrato para prestação de serviços: Tem como objetivo específico estabelecer entre a UENF e outras Instituições a prestação de serviços (consultorias) e/ou a realização de ensaios por prazo determinado. d) Prestação eventual de serviços de curta duração: Refere-se à prestação de consultoria e/ou outras atividades afins, como emissão de parecer técnico, realização de ensaios, entre outras, envolvendo a captação de recursos. e) Termos Aditivos a um Convênio: A existência de Convênio de Cooperação Técnica permite a assinatura de termos aditivos, cada um com um objetivo específico, regulando e aprovando uma atividade em particular a ser desenvolvida.

f) Protocolo de Intenções: instrumento genérico que precede, não obrigatoriamente, o convênio ou contrato. Do Protocolo de Intenções não deve decorrer nenhuma obrigação imediata, ou encargo para os partícipes. g) Entidade Interveniente: Refere-se a uma Fundação, que pode ser responsável pela gestão administrativa e financeira do convênio ou contrato. h) Plano de Trabalho: Peça que compõe convênio para fins específicos, contrato para prestação de serviço ou termo aditivo a um convênio de cooperação técnica na qual se estabelecem os aspectos técnicos, financeiros e cronológicos das atividades a serem executadas junto aos nomes dos coordenadores de cada parte. Capítulo 3: Condições Gerais Art. 1 As atividades externas dos professores e demais servidores da UENF, com o interesse e participação de empresas ou instituições públicas ou privadas, vinculadas a projetos de pesquisa e prestação de serviços, devem ser realizadas através de convênios ou contratos firmados entre o(s) interessado(s) e a UENF. Art. 2 A Diretoria de Projetos é o órgão da Reitoria da UENF responsável por: (a) fornecer apoio às necessidades de convênios e contratos; (b) assessorar o COLAC quanto à adequação aos procedimentos administrativos da UENF; (c) acompanhar os convênios, termos aditivos e contratos na UENF, mantendo listas e planilhas atualizadas dos convênios e contratos em vigor na UENF. Art. 3 O Magnífico Reitor da UENF é o único que pode firmar convênios e contratos em nome da instituição, ouvidas as instâncias previstas no Estatuto da UENF. Art. 4 Todo convênio e contrato deve prever um Coordenador por parte da UENF, que assume a responsabilidade técnica e administrativa da condução do respectivo convênio ou contrato. Art. 5 As atividades de convênios e contratos não devem, em hipótese alguma: (a) envolver aumento de despesas não previstas no orçamento da UENF; (b) reduzir as horas aula semanais dos docentes envolvidos, em conformidade com a LDB. Art. 6 Todo convênio e contrato firmado pela UENF deve ter seu extrato (resumo) publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, bem como cópia do mesmo deve ser enviada ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Art. 7 A interveniência de uma Fundação é recomendada quando a captação de recursos financeiros e/ou materiais estiverem envolvidos. 1: No caso de convênios, este é firmado entre a UENF e a outra instituição com a interveniência da FUNDAÇÃO. 2: No caso de contratos, este terá que ser firmado: (a) entre a UENF e a outra instituição com a interveniência da FUNDAÇÃO ou (b) entre a FUNDAÇÃO e a outra instituição, atuando a UENF como executora dos serviços contratados. 3: Não é necessário o uso da FUNDAÇÃO para convênios e contratos: (a) com órgãos de governo de fomento a pesquisa (FAPERJ, CNPq, CAPES, FINEP); (b) quando a instituição conveniada adquirir os itens materiais especificados e os repassar diretamente à UENF; (c) quando o convênio não envolver recursos materiais. (d) quando não houver repasse de recursos financeiros. Art. 8 Servidores da UENF podem receber, além do salário regular, abono pecuniário mensal por participação em convênios e contratos, limitado a 100% (cem por cento) do

valor de seu respectivo vencimento bruto, independentemente do número de projetos e consultorias em que esteja envolvido. Art. 9 É permitida a participação do corpo discente na equipe executora dos projetos/convênios/contratos desenvolvidos pela UENF, desde que especificado as funções e/ou remunerações nos respectivos Planos de Trabalhos. Parágrafo único: A remuneração de membro do corpo discente por sua participação em projetos/convênios/contratos somente é permitida quando não haja impedimento legal por parte da agência financiadora de sua bolsa de estudos. Capítulo 4: Elaboração e Aprovação de Convênios e Contratos Art. 10 Toda proposta de convênio ou contrato deve ser inicialmente aprovada junto à(s) Unidade(s) Administrativa(s) vinculada(s) Laboratório, Centro, Pró-Reitoria, etc. - e homologada pela instância superior. Art. 11 A seguir, o Coordenador deve procurar o setor de Convênios e Contratos da Diretoria de Projetos, que prestará auxilio na elaboração do termo de convênio ou contrato. A elaboração do Plano de Trabalho é de responsabilidade do Professor-Coordenador. Art. 12 Todo convênio para fim específico, contrato para prestação de serviço ou termo aditivo de convênio de cooperação técnica deverá ter um Plano de Trabalho, especificando os aspectos técnicos, equipe, cronograma da execução, responsabilidades e valores envolvidos. O Plano de Trabalho deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a) Identificação do objeto a ser executado. b) Metas ou resultados a serem atingidos. c) Etapas ou cronograma de execução. d) Orçamento e cronograma de desembolso. e) Plano de aplicação dos recursos financeiros. f) Previsão de início e fim da execução do objeto, bem como das etapas ou fases programadas. Art. 13 A posteriori da elaboração do convênio ou do contrato, a Diretoria de Projetos deve abrir processo administrativo e encaminhá-lo para a Assessoria Jurídica (ASJUR) para parecer jurídico. 1. Convênio ou contrato que envolver cessão de patrimônio da UENF e/ou contrapartida de recursos financeiros próprios da UENF, deverá ser submetido ao Conselho Universitário (CONSUNI) para aprovação. Art. 14 Ao final da execução do convênio/contrato, deve ser encaminhado pelo Coordenador um relatório de atividades à Unidade Administrativa ao qual esteja vinculado. Capítulo 5: Dos Recursos Financeiros e das Remunerações oriundos de Convênios e Contratos Art. 15 Na elaboração do orçamento constante do Plano de Trabalho todas as despesas diretas e indiretas para a realização das atividades devem ser previstas, incluindo itens de custeio como materiais, reagentes, diárias e outros, bem como, os encargos sociais (incidentes sobre despesas com pagamento de pessoal) e ISS, quando aplicável. Os seguintes custos adicionais, também devem ser incluídos: 1 Custo Operacional da UENF: Fica estabelecida uma alíquota de até 5% (cinco por cento) a título de Custo Operacional da UENF. Estes recursos serão distribuídos pela Diretoria de

Projetos, sendo aplicados 50% (cinqüenta por cento) para a Reitoria, 30% (trinta por cento) para o Centro gerador do recurso e 20% (vinte por cento) para o Laboratório. 2 Custo Administrativo da FUNDAÇÃO: Tem o objetivo de custear as despesas com a administração e gestão dos Convênios e Contratos. Deverá ser negociado diretamente com a FUNDAÇÃO sobre as taxas cobradas. 3 Outros custos julgados necessários na negociação do Plano de Trabalho. Art. 16 Os recursos recebidos através de Convênios e Contratos devem ser aplicados da seguinte forma: 1 Aplicação Direta no (s) Laboratório (s) de Origem (mínimo de 50%): os recursos incluídos neste item podem ser referentes a custeio, material permanente e serviços de terceiros (pessoa física e/ou jurídica) pagos a pessoas não vinculadas a UENF em qualquer modalidade. 2 Pagamento de servidores da UENF (máximo de 40%): este é o percentual máximo que poderá ser considerado no orçamento para pagamento do pessoal (professores e técnicos da UENF). 3 Servidores da UENF podem receber, além do salário regular, abono pecuniário mensal por participação em convênios e contratos, limitado a 100% (cem por cento) do valor de seu respectivo vencimento bruto, independentemente do número de projetos em que esteja envolvido. Capítulo 6: Prestação Eventual de Serviços de Curta Duração: Art. 17.A UENF manterá convênio com uma FUNDAÇÃO, permitindo que os professores prestem serviços de curta duração (consultorias e/ou outras atividades afins, como emissão de parecer técnico, conferência remunerada, realização de ensaios, entre outras), envolvendo a captação de recursos. Art. 18 Define-se como serviços de curta duração as atividades aqui descritas, com tempo de vigência inferior a um mês, e que não interfiram nas atividades normais dos professores, equipamentos e técnicos utilizados em sua realização. Art. 19 A Fundação contratada emitirá Nota Fiscal dos serviços, sendo estes recursos depositados em conta corrente especificada pela Fundação. Art. 20 Serviços ou ensaios a serem realizados nas dependências da UENF: esta cláusula permite que os Laboratórios e Setores realizem pequenos serviços especializados, sem a necessidade de elaboração de contrato específico. As verbas recebidas devem ser prioritariamente aplicadas na manutenção e material de custeio do Setor ou Laboratório envolvido. Art. 21 Serviços que não envolvem o uso de equipamentos e recursos da UENF: esta cláusula permite que os servidores realizem consultoria de curta duração, parecer técnico, conferência remunerada, mini-cursos, etc, atividades de curta duração, sem a necessidade de elaboração de contrato específico. A destinação dos recursos será como abaixo: Até 5% como custo administrativo da UENF. Custo administrativo da Fundação. Até 5% mínimo destinado ao Laboratório de origem do pesquisador. 85% máximo destinado ao pagamento do pesquisador ou a atividades por este conduzida no âmbito do laboratório onde trabalha (veja 1 e 2 abaixo)

1 Caso o pesquisador retire estes recursos em espécie, a carga tributária (impostos, de acordo com a legislação vigente) será descontada diretamente do montante destinado ao pagamento do pesquisador. 2 É permitido que o pesquisador utilize esta parcela dos recursos como despesas de custeio, manutenção de equipamentos, prestação de serviços de terceiros ou aquisição de bens relativos a sua atividade de trabalho. São aceitos como itens de custeio: passagens, inscrições em congressos ou cursos, despesas com combustível, diárias, refeições, hotel, xerox, assinatura de revistas técnicas, compra de livros. Neste caso, a utilização destes recursos estará isenta da carga tributária além da inclusa nos preços dos produtos. 3 Servidores da UENF podem receber, além do salário regular, abono pecuniário mensal máximo limitado a 100% (cem por cento) do valor de seu respectivo vencimento bruto, independentemente do número de projetos e consultorias em que esteja envolvido. Art. 22 A Unidade Administrativa vinculada deve previamente ser comunicada sobre as atividades de prestação de serviços realizados pelos servidores. Capítulo 7: Dos Casos Omissos: Art. 23 Os casos omissos a esta resolução serão apreciados e deliberados pelo Conselho Universitário da UENF.. Capítulo 8: Vigência desta Resolução: Art. 24 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.