Uma perspetiva territorial da expansão, reabilitação e arrendamento habitacionais

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Transcrição:

Seminário 12 novembro 213 Iniciativa conjunta INE LNEC Uma perspetiva territorial da expansão, reabilitação e arrendamento habitacionais Instituto Nacional de Estatística Serviço de Estatísticas Territoriais Maria Manuel Pinho 1

O Retrato Territorial de Portugal é uma publicação bienal visa valorizar a informação estatística de base territorial produzida pelo SEN explorando temáticas com relevância territorial centradas em três domínios: Qualificação territorial, Qualidade de vida e coesão e Crescimento e competitividade Na edição de 211 as análises desenvolvidas têm por base os resultados definitivos dos Censos 211 contributo para o conhecimento das potencialidades da informação censitária aplicada a temáticas de base territorial no domínio Crescimento e competitividade, traçou-se o O diagnóstico territorial da reabilitação e do arrendamento habitacionais «Enquadramento A concentração e a expansão do parque habitacional A requalificação e a reabilitação da O arrendamento como forma de ocupação da Notas finais «2

Enquadramento Densidade populacional, 211 Centróide ponderado pela população e elipse padrão # 211 # 1991 ## ## Habitantes por Km 2 PT Continente ] 1 ; 3 ] ] 25 ; 1 ] ] 114.5 ; 25 ] ] 5 ; 114.5 ] ] ; 5 ] ## # # Frequências: Freguesias # 5 Km 371 78 677 783 1721 Enquadramento População residente nos lugares com dois mil ou mais habitantes, 211 População 55 275 1375 Frequências: Lugares 2 5 135 Pormenor da Área Metropolitana do Porto 134 312 Escalões de dimensão populacional dos lugares >= 2 1 a 199 999 1 a 99 999 5 a 9 999 2 a 4 999 Pormenor da Área Metropolitana de Lisboa 2 Km 5 Km 2 Km 3

A concentração e a expansão do parque habitacional 1981: equilíbrio habitacional (alojamentos familiares / famílias clássicas) Até 21: dinâmicas habitacionais mais significativas do que o crescimento do número de famílias 21: excedente habitacional quantitativo privilegiar um olhar qualitativo sobre o parque habitacional em detrimento de uma avaliação meramente quantitativa 211: mantém-se o excedente habitacional quantitativo? registaram-se alterações no que respeita à qualidade da? A concentração e a expansão do parque habitacional 38 edifícios por km 2 metade dos 38 municípios com densidade superior à média nacional mas ocupando menos de 3% da superfície do território nacional 25 MN com densidade superior a 2 edifícios por km 2 : 9 AML, 1 AMP Porto único município do país com mais de mil edifícios por km 2 Média nacional Distribuição dos MN por escalão de densidade de edifícios, 211 (%) R. A. R. A. Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Açores Madeira Mais de 1 edif./km 2,3 1 - - - - - - ]5; 1] 1 1-17 - - - - ]25; 5] 4 6 1 28 - - - 9 ]38,4; 25] 44 51 55 44 7 5 37 82 ]2; 38,4] 22 19 28 11 14 31 37 9 [; 2] 29 22 16-79 19 26-1 1 1 1 1 1 1 1 4

Densidade de edifícios, 211 Frequências: Freguesias 56 111 248 1956 1889 Pormenor da Área Metropolitana do Porto 2 N.º/km ] 1 ; 5 87 ] ] 5 ; 1 ] ] 25 ; 5 ] ] 38.4 ; 25 ] ] 1 ; 38.4 ] PT 2 Km Pormenor da Área Metropolitana de Lisboa 5 Km 2 Km A concentração e a expansão do parque habitacional Densidade de edifícios, 211 construídos até 199 IG: 47% construídos após 199 IG: 52% Frequências Freguesias 2 N.º/km ] 1 ; 5 87 ] ] 5 ; 1 ] ] 25 ; 5 ] ] 1 ; 1 416 ] ] 5 ; 1 ] ] 25 ; 5 ] ] 1 ; 25 ] ] 1 ; 25 ] ] ; 1 ] Frequências Freguesias 2 N.º/km ] ; 1 ] 677 786 975 148 774 276 472 666 128 1818 5 Km 5 Km 5

A concentração e a expansão do parque habitacional 21 211: crescimento do n.º de alojamentos familiares acima do crescimento do n.º de famílias clássicas em 29 I diferença mais acentuada no Interior Centro mas também na R. A. Madeira e no 211: situação de excesso de alojamentos familiares face ao número de famílias clássicas comum a todos os municípios nacionais 211: excedente de alojamentos comum aos 38 municípios; em 58 municípios (quase um quinto do total), ultrapassava 1% 21 211: o excedente de alojamentos apenas se atenuou em 25 municípios (9 da AML, 4 da AMP) A concentração e a expansão do parque habitacional Taxa de variação do número de alojamentos familiares e taxa de variação do número de famílias clássicas, por I, 21/211 Excedente de alojamentos, por município, 211 Taxa de variação do número de famílias clássicas (%) 3 PT = 16,2% 25 Penínsulade 2 Setúbal 15 PT = 1,8% 1 % ] 1 ; 197 ] 5 ] 75 ; 1 ] ] 5 ; 75 ] ] 45.1 ; 5 ] PT Pinhal ] 2 ; 45.1 ] Interior Norte s Pinhal -5 Beira Interior Norte Interior Serra da Sul Estrela R² =,76-1 5 1 15 2 25 3 35 4 Taxa de variação do número de alojamentos familiares (%) Frequências s 58 65 76 17 92 5 Km 6

A requalificação e a reabilitação da reabilitação física do parque habitacional reforço da competitividade dos territórios e dinamização de outros processos de requalificação e revitalização dos territórios impactos diretos e indiretos sobre a atividade económica local (e.g. setor da construção) retrato territorial da qualidade da incide sobre: expressão dos alojamentos familiares não clássicos necessidades de reabilitação dos edifícios de carências internas dos alojamentos familiares em termos de infraestruturas ( arrendada vs. própria) A requalificação e a reabilitação da alojamentos familiares não clássicos: barracas, casas rudimentares de madeira, alojamentos móveis ou alojamentos improvisados em edifícios 21:,5% dos alojamentos familiares (N.º: 27 319) 211:,1% dos alojamentos familiares (N.º: 6 612) 21 211: -76%(população residente: -79%) tendência de redução extensível às sete regiões do país 7

A requalificação e a reabilitação da Lisboa População residente -44 alojamentos familiares não clássicos: barracas, casas rudimentares de madeira, alojamentos móveis ou alojamentos improvisados -66 em edifícios -76 PORTUGAL 21:,5% dos alojamentos familiares (N.º: -79 27319) 211:,1% dos alojamentos familiares (N.º: -826612) -83 Centro -86 21 211: -76%(população residente: -79%) Alojamentos não clássicos: taxa de variação 21/211 Alentejo R. A. Açores tendência de redução extensível às sete regiões do país Norte Número de alojamentos -92-94 -76-81 21: apenas dois MN (R.A.A.) sem alojamentos não clássicos 211: 33 MN sem alojamentos não clássicos (maioritariamente pertencentes às regiões autónomas e ao Interior continental Norte) 99 MN com proporção de alojamentos não clássicos acima da média nacional -83-68 -61-54 -1-9 -8-7 -6-5 -4-3 -2-1 % -43 Proporção de alojamentos não clássicos, 211 Frequências: Freguesias AML:,14% PT:,11% AMP:,8% «52 117 121 289 Pormenor da Área Metropolitana do Porto % ] 1. ; 8.2 ] ].5 ; 1. ] ] ;.5 ] Pormenor da Área Metropolitana de Lisboa 2 Km 5 Km 2 Km «8

A requalificação e a reabilitação da 21 211: redução do número de edifícios clássicos com necessidade de grandes reparações ou muito degradados em quase 4% este sentido de evolução foi comum às sete 211: 4,4%dos edifícios com necessidade de grandes reparações ou muito degradados 21: a proporção era de 8,1% melhoria no estado de conservação do parque habitacional contribuição das construções de novos edifícios 211: apenas 5municípios com uma proporção acima de 1%(Mesão Frio, Lamego, Tarouca, Alfândega da Fé e Penela) A requalificação e a reabilitação da Variação da proporção de edifícios clássicos com necessidade de grandes reparações ou muito degradados, por município, 21/211 Proporção de edifícios clássicos com necessidade de grandes reparações ou muito degradados, Portugal e, 211,8 6,8 Lisboa,5 5,2 Alentejo,4 6,3 Norte,4 6,5 p.p. Frequências s PORTUGAL,4 6,1 PT ] ; 6 ] ] -3.7 ; ] ] -5 ; -3.7 ] ] -15 ; -5 ] s 3 147 42 89 R. A. Açores Centro,3,3 3,9 Construídos após 199 Construídos até 199 6,3,3 5,7 1 2 3 4 5 6 7 % 5 Km 9

A requalificação e a reabilitação da 21 211: redução das carências internas dos alojamentos generalizada a todo o país 211: o retrato territorial salienta os municípios da AM Lisboa, Oeste, Pinhal Litoral e Grande Porto como espaços com alojamentos mais bem equipados em termos de infraestruturas básicas (por oposição aos municípios do Tâmega) tanto em termos de infraestruturas básicas como de outras valências (disponibilidade de lugar de estacionamento, de aquecimento central e/ou de ar condicionado), as carências habitacionais eram maiores nos alojamentos arrendados do que nos alojamentos ocupados pelo proprietário em todas as regiões A requalificação e a reabilitação da Proporção de alojamentos familiares clássicos de residência habitual que dispõem de lugar de estacionamento, 211 Proporção de alojamentos familiares clássicos de residência habitual que dispõem de aquecimento central e/ou de ar condicionado, 211 Norte 38 Alentejo 1,2 Centro 37 9,5 36 Centro 6,8 R. A. Açores 33 Norte 6, PORTUGAL 25 62 Lisboa 5,4 25 PORTUGAL 4,5 16,3 Alentejo 18 R. A. Açores 4,3 Lisboa 11 Arrendados Ocupados pelo proprietário 2,5 Arrendados Ocupados pelo proprietário 2 4 6 8 % 1 2 3 % 1

O arrendamento como forma de ocupação da dinamização do mercado de arrendamento enquanto elemento fundamental de competitividade dos territórios fraca expressão por contraponto com a aquisição de própria sistema legal, sistema financeiro e sistema fiscal sinais de alguma inversão nesta trajetória criação de oportunidades para o desenvolvimento do mercado de arrendamento 211: 2% dos alojamentos familiares de residência habitual (cerca de 8 mil) ocupados por arrendatários; 73% pelo proprietário 21 211: proporção de alojamentos arrendados diminui de 21% para 2% estabilidade também observada ao nível regional O arrendamento como forma de ocupação da 21 211: n.º de alojamentos arrendados aumenta 7,3%; aumento comum a todas as regiões, mais intenso nas R. A. Açores/Madeira e 211: proporção de alojamentos arrendados mais elevada na região de Lisboa (27%) centros metropolitanos municípios de Lisboa (42%) e do Porto (44%) outros municípios metropolitanos (Amadora, Loures e Almada; Espinho, Matosinhos e São João da Madeira) municípios do (sobretudo, Faro e Albufeira) municípios que integram cidades de dimensão média (Guimarães, Évora, Funchal, Portalegre, Covilhã, Braga, Coimbra e Aveiro) faixa entre a Península de Setúbal e o Alentejo Central 11

O arrendamento como forma de ocupação da Taxa de variação do número de alojamentos familiares clássicos de residência habitual arrendados ou subarrendados, 21/211 Proporção de alojamentos familiares clássicos de residência habitual arrendados ou subarrendados, 211 R. A. Açores 43,1 28,4 27,8 Centro 1,7 Lisboa 7,8 PORTUGAL 7,3 Norte 2,3 Alentejo 1,6 5 1 15 2 25 3 35 4 45 % % ] 2 ; 44 ] ] 15 ; 2 ] ] 1 ; 15 ] ] 5 ; 1 ] ] 1 ; 5 ] Frequências s 48 41 87 98 34 5 Km O arrendamento como forma de ocupação da 21 211: n.º de alojamentos vagos para arrendar (não ocupados que se encontram no mercado de arrendamento) aumentou de 8 mil para 11 mil tendência generalizada a todas as regiões 21 211: estabilidade da Proporção de alojamentos familiares clássicos vagos para arrendar, 21 e 211 proporção de alojamentos vagos para 24,3 arrendar Lisboa Norte 15,9 17,4 211: quase 1/4 dos alojamentos R. A. Açores PORTUGAL 15,2 15, 14,7 vagos no ; no Alentejo, a proporção era de pouco mais de 1/1 11,7 11,3 211 Centro 21 1,8 Alentejo 5 1 15 2 25 % 12

Notas finais parque habitacional territorialmente concentrado no Litoral continental e nas áreas metropolitanas manutenção do excedente de alojamentos familiares (face ao número de famílias clássicas) melhoria da qualidade da diferencial entre a qualidade dos alojamentos arrendados e dos alojamentos ocupados pelo proprietário oportunidade para a reabilitação oportunidade para a dinamização do mercado de arrendamento Seminário 12 novembro 213 Iniciativa conjunta INE LNEC 13