A RELAÇÃO ENTRE A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS E OS ALUNOS DO 9 ANO DA ESCOLA MUNICIPAL SILVESTRE FERNANDES ROCHA, EM ZÉ DOCA (MA).

Documentos relacionados
A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NA CONCEPÇÃO DOS ALUNOS DO 9 ANO DA ESCOLA MUNICIPAL SILVESTRE FERNANDES ROCHA, EM ZÉ DOCA (MA).

O PAPEL DO SUPERVISOR DE ENSINO NA VISÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL SILVESTRE FERNANDES ROCHA, EM ZÉ DOCA MA

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO: UMA ANÁLISE NO MUNICÍPIO DE PAULISTA PB

A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ SOBRE CIÊNCIA E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

Eixo Temático 3-Currículo, Ensino, Aprendizagem e Avaliação

PERCEPÇÃO DE PROFESSORES QUANTO AO USO DE ATIVIDADES PRÁTICAS EM BIOLOGIA

A RELEVÂNCIA DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS FUTUROS PEDAGOGOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

EXPERIMENTOTECA: UM RECURSO DIDÁTICO PARA AUXILIAR A APRENDIZAGEM NO ENSINO DE QUÍMICA

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CONCEPÇÃO DOS DISCENTES SOBRE A FORMAÇÃO INICIAL DOS LICENCIANDO EM QUÍMICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

ALUNOS E ESTAGIÁRIOS: UMA RELAÇÃO DESAFIADORA DE APRENDIZAGEM

Lueny Amorim de oliveira (1); Lainne Saraiva Garreta (1); Malena Correia Costa (2) Antônia Gomes do Nascimento (3)

AS POTENCIALIDADES PEDAGÓGICAS DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A PERSPECTIVA DOS ALUNOS DO CENTRO DE ENSINO CÔNEGO ADERSON GUIMARÃES JÚNIOR SOBRE O USO DA REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS PROFOP - PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UMA PROPOSTA DE MUDANÇA CURRICULAR.

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

AMPLIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL NA EDUCAÇÃO MUNICIPAL EM PALMAS: DOCÊNCIA, GESTÃO, POLÍTICA, LEGISLAÇÃO

A biblioteca escolar na visão dos estudantes do Curso de Pedagogia UFAL

DIAGNÓSTICO DA UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO NO ENSINO DE BIOLOGIA

APLICAÇÃO DA METOLOGIA LÚDICA COMO FACILITADORA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE NÚMEROS INTEIROS NO ÂMBITO DA ESCOLA MUNICIPAL JOAQUIM CALADO

O ESTÁGIO EM ENSINO DE BIOLOGIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: fitoterapia e chás naturais

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Câmpus Ponta Grossa PLANO DE ENSINO

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM QUIMICA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NA ESCOLA CÔNEGO ADERSON GUIMARÃES JÚNIOR

AVALIAÇÃO DO ENSINO A DISTÂNCIA EAD, EM DUAS INSTUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR EM CAXIAS-MA

ENSINO INTEGRAL: MELHORIAS E PERSPECTIVAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O ENSINO DA CIÊNCIA ATRAVÉS DA FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ALUNOS DE 9º ANO DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE ARARUNA-PB

O PAPEL DO LABORATÓRIO NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: VIVÊNCIAS NOS ESPAÇOS PÚBLICOS

APRENDER E ENSINAR CIÊNCIAS NATURAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL Apresentação do PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) de Ciências Naturais

DIFICULDADES RELATADAS POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NO PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA: ESTUDO DE CASO DE ESCOLAS ESTADUAIS EM GRAJAÚ, MARANHÃO 1

ENSINO MÉDIO INOVADOR: AS EXPERIÊNCIAS NA COMPREENSÃO DA BIOLOGIA

A INCLUSÃO ESCOLAR E OS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO MUNICIPAL DE SÃO LUÍS/MA

A IMPORTÂNCIA DE ANÁLISES/DIAGNÓSTICOS PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES

O ENSINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA FAMILIA AGRÍCOLA FRANCISCO DAS CHAGAS VIEIRA, ZONA RURAL DE PAULO RAMOS MA.

APONTAMENTOS SOBRE AS ATUAIS POLITICAS DE CURRÍCULO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL RESUMO

A PROVINHA BRASIL SOB A ÓTICA DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES

O ENSINO-APRENDIZAGEM DE QUÍMICA E A ELABORAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS INCLUSIVOS

FORMAÇÃO CONTINUADA DOCENTE: UM ESTUDO NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA ZONA RURAL E ZONA URBANA DE SÃO LUÍS.

EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO RESUMO

A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA: PERSPECTIVAS DA UNIDADE ESCOLAR E O PAPEL DO CUIDADOR

MÉTODOS E PROCEDIMENTOS NO ENSINO DE QUÍMICA

MOTIVOS DE EVASÃO E RETORNO DE JOVENS E ADULTOS AO ENSINO MÉDIO EM ALEGRE-ES

LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA: UMA FERRAMENTA IMPRESCINDÍVEL PARA A APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA

ANÁLISE DOS CONTEÚDOS DIDÁTICOS DA DISCIPLINA DE INFORMÁTICA DAS REDES MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL I NA MICRORREGIÃO DE LINS/SP

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

A EJA EM MINHA VIDA: ESTUDO DAS POTENCIALIDADES EM APRENDER QUÍMICA

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO FÌSICA NAS SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Generated by Foxit PDF Creator Foxit Software For evaluation only.

UM ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DAS SRMs DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

CURSO DE PEDAGOGIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: REFLEXÃO SOBRE O ESTÁGIO E PRÁTICAS DE ENSINO i

09/2011. Formação de Educadores. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

OS BENEFÍCIOS E AS DIFICULDADES DE PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO NA ÁREA DA QUÍMICA NO NÍVEL MÉDIO TÉCNICO

A RELAÇÃO DO ENSINO DE CIÊNCIAS/BIOLOGIA COM A PRÁTICA DOCENTE

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de ciências, Metodologias, Palestra educativa.

O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DA ESCOLA MILITAR TIRADENTES IV.

No entanto, não podemos esquecer que estes são espaços pedagógicos, onde o processo de ensino e aprendizagem é desenvolvido de uma forma mais lúdica,

XVIII Encontro Baiano de Educação Matemática A sala de aula de Matemática e suas vertentes UESC, Ilhéus, Bahia de 03 a 06 de julho de 2019

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: ENSINO DE CIÊNCIAS INTERDISCIPLINAR NA PERSPECTIVA HISTÓRICO- CRÍTICA

Jairo Bispo de Oliveira (Autor) Universidade Estadual do Piauí/Secretaria de Estado e Educação do Piauí:

3 Metodologia. 3.1 Tipo de Pesquisa

INOVAÇÃO PEDAGÓGICA NO ENSINO DE FÍSICA NO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I

SISTEMA DE ENSINO INTEGRAL NAS ESCOLAS ESTADUAIS PAULISTAS: UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE SP

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I: ANALISANDO AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Palavras-chave: Deficiência visual. Ensino-aprendizagem.

IV Jornada de Didática III Seminário de Pesquisa do CEMAD A PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES SOBRE PLANEJAMENTO E A AÇÃO DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR

UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE EM CIÊNCIAS DA NATUREZA CRUZ, J. V. ¹, COELHO, F. B. O.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA VISÃO DOS ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE O MEIO AMBIENTE

PARTICIPAÇÃO DOS ACADÊMICOS DA CIDADE DE ANÁPOLIS-GO EM ATIVIDADES NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO

NÍVEL DE INTERESSE NO APRENDIZADO EM LIBRAS NO CURSO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DO IFMA CAMPUS-ZD

O ENSINO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA: PERCEPÇÃO DE ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA ATENDIDA PELO PIBID BIOLOGIA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) E A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA

LITERATURA DE CORDEL COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O TRABALHO NA SALA DE AULA.

Pavilhão do Conhecimento, Parque das Nações Lisboa, 6 e 7 de Dezembro de 2013

FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL DE TREMEDAL BAHIA

O USO DO JOGO MOLÉCULAS DE HIDROCARBONETOS COMO MÉTODO SIGNIFICATIVO PARA O ENSINO DE QUÍMICA

A INFLUÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS DE LÍNGUA INGLESA NA MOTIVAÇÃO DE ESTUDANTES DO SEXTO E SÉTIMO ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM COARI

UM ESTUDO SOBRE OS MOTIVOS QUE LEVARAM OS ALUNOS A OPTAREM PELO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA: UMA ANÁLISE DO GÊNERO MEMORIAL

A CONTRIBUIÇÃO DO PROJETO VIAJANDO E APRENDENDO COM ZÉ DO LIVRO PARA O INCENTIVO DA LEITURA: UMA ANÁLISE NO MUNICÍPIO DE PAULISTA PB

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Município: Registro AGRONOMIA

TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA: VISÃO DOS GRADUANDOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/LICENCIATURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

REFLEXÕES SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO (A) PEDAGOGO (A) DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPB

USOS E APROPRIAÇÕES DO CELULAR NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM NO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR

A VISÃO DA DISCIPLINA DE FÍSICA PELA ÓTICA DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO IFPI Apresentação: Pôster

ANÁLISE DA PRODUÇÃO ESCRITA COMO ESTRATÉGIA DE DIAGNÓSTICO EM UM PROGRAMA DE EXTENSÃO

PIBID GEOGRAFIA NA MEDIAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A UNIVERSIDADE COMO ESPAÇOS DE FORMAÇÃO DOCENTE

O SABER DA MATEMÁTICA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DA GEOGRAFIA: A interdisciplinaridade como método de aproximação pedagógica

STOP MOTION: UMA FERRAMENTA LÚDICA NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO ENSINO DAS LIGAÇÕES QUÍMICAS. Apresentação: Pôster

ATLAS ESCOLAR FÍSICO DO LITORAL SUL DA BAHIA

O Currículo Paulista e a revisão do PPP: compreender para intervir. Prof.ª Maria Regina dos Passos Pereira

EXPERIÊNCIA COM AVALIAÇÃO NA ESCOLA BÁSICA: CONTRIBUIÇÕES DE PROFESSORES

OS SENTIDOS DA INTERDISCIPLINARIDADE NO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

POLITICA DE ASSISTENCIA SOCIAL PARA IDOSOS DA ÁREA RURAL DA PRAIA DE CAMPINA-PB: COMO ACESSAR?

Palavras-Chave: Gestão participativa; Coordenação Pedagógica; Ensino aprendizagem.

DATA CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Aula/data Ficha-Resumo % Questões Revisão Prefeitura de Limeira - Prova 02/07/2017

CONHECENDO AS NECESSIDADES INFORMACIONAIS DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA DO IFRN CAMPUS JOÃO CÂMARA: ESTUDO DE CASO

DIFICULDADES DE ALUNOS SURDOS NO APRENDIZADO DE MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC COLEGIADO DE BIOLOGIA - MODALIDADE EAD CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA - MODALIDADE EAD

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

ELABORAÇÃO DE UMA PROPOSTA CURRICULAR PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA A PARTIR DO PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA FÉLIX ARAÚJO

A INFLUÊNCIA DO ENSINO MÉDIO/TÉCNICO NA ESCOLHA DA ÁREA DE GRADUAÇÃO

Transcrição:

A RELAÇÃO ENTRE A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS E OS ALUNOS DO 9 ANO DA ESCOLA MUNICIPAL SILVESTRE FERNANDES ROCHA, EM ZÉ DOCA (MA). Rosy Caroline Sousa Amorim Lima (1); Vera Rejane Gomes (2); Mailson Martinho (3) Instituto Federal do Maranhão Campus Zé Doca, rosycarollinne@live.com (1); Instituto Federal do Maranhão Campus Zé Doca, verarejane@ifma.edu.br (2); Instituto Federal do Maranhão Campus Zé Doca, martinhomailson@yahoo.com.br (3). Resumo: A disciplina de Ciências, no Ensino Fundamental, é um conhecimento imprescindível a formação e ao desenvolvimento do aluno e, assim, também para as escola. A disciplina de Ciências, estudada no Ensino Fundamental, caracteriza-se como a área de conhecimento responsável pelo estudo dos fenômenos e eventos da natureza, do universo e dos seres vivos e ainda da matéria. Desta forma, este estudo surgiu do interesse de conhecer a relação existente entre a disciplina de Ciências e os alunos do 9º ano da Escola Municipal Silvestre Fernandes Rocha. Assim, o objetivo deste trabalho é caracterizar e analisar a concepção que os alunos do 9º ano da referida escola tem sobre a disciplina de Ciências, considerando a opinião dos entrevistados sobre aspectos importantes a disciplina de Ciências, tais como o grau de importância desta para os alunos, o campo de estudo da disciplina e a grau de afinidade dos alunos para com a mesma. Neste contexto, este trabalho baseia-se nas concepções que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.394 de 20 de dezembro de, os Parâmetros Curriculares nacionais e outras legislações tem sobre a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental. Para a efetivação da metodologia utilizou-se a taxonomia de Vergara, bem como os autores Ducatti-Silva, Chassot, Granger, entre outros para o referencial teórico. Palavras-Chave: Concepção. Disciplina de Ciências. Alunos. Escola Silvestre Rocha. 1. INTRODUÇÃO Na atualidade, a disciplina de Ciências, no Ensino Fundamental, é um conhecimento imprescindível e essencial a formação e ao desenvolvimento do aluno e, assim, também à escola. A disciplina de Ciências, estudada no Ensino Fundamental, é responsável pelo estudo dos fenômenos e eventos da natureza, e que possibilita ao educando uma visão mais crítica e reflexiva de si próprio e do mundo ao seu redor. Todavia percebe-se que muitas vezes esta disciplina não é bem vista pelos alunos, sendo considerada enfadonha, chata, de difícil compreensão e até mesmo sem importância por alguns. Nesse sentido, é fundamental observar e analisar como os discentes do 9º ano, do turno vespertino, da Escola Municipal Silvestre Fernandes Rocha, Zé Doca MA, veem a disciplina de Ciências. Desta forma, este estudo busca conhecer a visão que alunos do 9º tem em relação a disciplina de Ciências, sendo desenvolvida uma pesquisa de campo, com a aplicação de questionários de caráter semiaberto, sendo esta pesquisa de campo precedida pelo levantamento

bibliográfico, onde segundo Vergara (2014, p. 62-63) se recorrer a literaturas diversas, tais como livros, artigos, revistas, dentre outros, para embasamento teórico. O campo de pesquisa do referido trabalho é a Escola Municipal Silvestre Fernandes Rocha, localizada na Zona Urbana do município de Zé Doca MA, que em seu turno vespertino trabalha com os anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano). E seu objeto da pesquisa é a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental a partir da a visão que os alunos do 9 ano da escola. Todavia o objetivo deste trabalho é o de definir qual a visão que os alunos do 9 ano da referida escola tem sobre o ensino e estudo de Ciências, considerando que esta é uma disciplina obrigatória em todos os anos do ensino fundamental. A relevância deste tema dá-se pela amplitude que a disciplina de Ciências tem no sistema de ensino brasileiro, como componente curricular obrigatório para todos os anos do Ensino Fundamental, sendo um campo de estudo capaz de proporcionar conhecimentos básicos sobre o Universo e sua matéria, o nosso planeta, a natureza e os seres vivos. 2. A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONHECIMENTO. Segundo a LDB (2005, p. 16) a Ciência, sendo o conhecimento do mundo físico e natural, é um algo fundamental e deve, obrigatoriamente, estar contido nos currículos do Ensino Fundamental. O ensino de Ciências Naturais, que engloba os campos da Astronomia, da Biologia, da Física, da Geociências e da Química, é também um espaço privilegiado em que as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo homem podem ser expostas e comparadas, constituída por diversas teorias, com hipóteses e metodologias altamente estruturados e formalizados, portanto, muitas vezes distantes do aluno (BRASIL, 1998, p. 22-23). Para Ducatti-Silva (2005, p. 30-31), o estudo de Ciências, é imprescindível que os alunos construam e reconstruam, a partir do desenvolvimento intelectual, seus próprios conhecimentos, realizando importantes aproximações dessa construção em relação aos conhecimentos já existentes. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), abordam ainda sobre a importância de se considerar os conhecimentos do aluno e do professor no processo de ensino e aprendizagem da

Ciência. Desta maneira, é importante valorizar os conhecimentos prévios dos alunos, sua vivência, sua cultura e o senso comum, bem como os conhecimentos científicos do professor. Para Granger, (1994 apud Chassot, 2003, p. 94): A ciência é uma das mais extraordinárias criações do homem, que lhe confere, ao mesmo tempo, poderes e satisfação intelectual, até pela estética que suas explicações lhe proporcionam. No entanto, ela não é lugar de certezas absolutas e [...] nossos conhecimentos científicos são necessariamente parciais e relativos. (1994, p. 113). Desta forma, o conhecimento das Ciências caracteriza-se como de suma importante a educação, haja vista proporcionar uma base fundamental ao aluno para o entendimento do mundo e a boa e saudável interação com o mesmo. Assim, o conhecimento cientifico é preponderante ao indivíduo, uma vez que o torna um ser mais consciente das suas ações. 3. DO PROBLEMA À AÇÃO METODOLÓGICA O trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa in loco com aplicação questionários semiaberto aos alunos do 9 ano da Escola Municipal Silvestre Fernandes Rocha. Considerando a realização de pesquisa bibliográfica para o embasamento teórico do trabalho. A Escola Municipal Silvestre Fernandes Rocha, situa-se na Zona Urbana do Município de Zé Doca, na Rua da Cajari, número 316, Vila Barroso, pertencendo à rede municipal de ensino, atendendo em seu turno vespertino, cerca de 300 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, sendo 50 alunos somente nas duas turmas existentes de 9 ano. Assim esta pesquisa foi realizada em 2016, com alunos 33 alunos das duas turmas do 9º. Neste contexto, quanto ao aspecto do questionário, segundo Manzini (1991, p. 154) semiaberto é o tipo de questionário que mescla perguntas com opções de respostas pré-definidas e perguntas onde o entrevistado pode expor sua opinião. 4. RESULTADOS ALCANÇADOS Os resultados expõe a opinião dos entrevistados sobre aspectos importantes ao estudo e ensino da disciplina de Ciências, tais como o grau de importância desta para os alunos, o campo de estudo da disciplina e o grau de afinidade dos alunos para com a mesma.

4.1. Em relação ao campo de estudo da disciplina de Ciências. Considerando o universo de 33 alunos entrevistados temos os resultados de acordo com o expresso no gráfico 1, para a visão dos alunos quanto ao campo de estudo da disciplina de Ciências. Gráfico 1. O campo de estudo da disciplina de Ciências (%). Fonte: Elaborado pelos autores Desta forma, os resultados mostram que a visão da maioria dos alunos entrevistados, em relação ao campo de estudo da disciplina de Ciências, vai de encontro com a literatura, uma vez que expressa ser o Universo, a natureza, o corpo humano e a matéria (21,21%) ou ainda a natureza, o corpo humano e a matéria e as inovações tecnológicas (18,18%), os principais objetos de estudo da disciplina de Ciências. Os resultados mostram também que embora a maioria dos alunos não soubesse, em sua totalidade, o que estuda a referida disciplina, quase todos conseguiram expor ao menos uma conceito ligado ao estuda da mesma, sendo que apenas um aluno entrevistado não soube o que a disciplina estudava. 4.2. Em relação a importância do estudo e ensino de Ciências Quando questionados na pesquisa sobre o grau de importância do estudo das Ciências para as suas vidas, dentre os 33 participantes, 16 entrevistados consideraram importante; 15 alunos conceituaram como de grande importância para a vida; 02 dos participantes afirmaram ser de pouca importância e nenhum dos entrevistados disse ser sem importância o estudo e ensino da referida disciplina. Desta forma, percebe-se que a imensa maioria dos discentes considera ser importante ou

de grande importância o estudo e o ensino das Ciências, como expressa o gráfico 2, em valores percentuais. Grafico 2. Quanto importância do estudo e ensino de Ciências (%). Fonte: Elaborado pelos autores 4.3. Em relação ao grau de afinidade dos alunos para com Ciências. Em relação ao grau de afinidade dos discentes para com a disciplina de Ciências, os resultados expressam que, dentre os 33 alunos entrevistados, 14 afirmaram que gostam moderadamente da disciplina; 9 pesquisados gostam pouco da disciplina; 07 participantes gostam muito de Ciências; 3 não gostam e nem desgostam da disciplina e nenhum dos entrevistados afirmaram categoricamente não gostar da mesma. Assim, percebe-se que a maioria dos alunos afirma gostar da disciplina de Ciências, ainda que alguns gostem com pouca intensidade. O gráfico 3 expressa os valores percentuais ao grau de afinidade dos alunos para com a Ciências. Gráfico 3. O grau de afinidade dos alunos para com Ciências (%). Fonte: Elaborado pelos autores

5. CONCLUSÃO Considerando os resultados expostos na presente pesquisa, percebe-se que este trabalho conseguiu alcançar seus objetivos de diagnosticar a visão dos alunos do 9º ano da Escola Municipal Silvestre Fernandes sobre o ensino e o estudo da disciplina de Ciências, tomando como base os fundamentos expressos na literatura. Assim também, o desenvolvimento de atividades estratégicas levou até a comunidade os dados obtidos pela pesquisa, fazendo com que esta pudesse conhecer sobre a o estudo e o ensino de Ciências na concepção dos alunos do 9º ano. Desta forma este trabalho vem a enfatizar a grande relevância da disciplina de Ciências para os alunos e consequentemente para a Escola Municipal Silvestre Fernandes Rocha e sua comunidade, sendo uma área de conhecimento preponderante para o processo educacional deste neste âmbito escolar. Assim também demostra a relevância dessa ciência para a sociedade de um modo geral, haja vista ser mais uma agente da formação e desenvolvimento do conhecimento e assim também da educação. 6. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília, DF, 1998. Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf. Acesso em: 05 jun 2016. BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, 2005. CHASSOT, A. (2003). Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, São Leopoldo, RS, 2005. Disponível em: <http://www. scielo.br/pdf/rbedu/n22/n22a09.pdf. Acesso em: 04 jun 2016. DUCATTI-SILVA, K.C. (2005). A formação no curso de Pedagogia para o ensino de ciências nas séries iniciais. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Marília SP. GRANGER, Gilles-Gaston, (1994). A ciência e as ciências. São Paulo: Editora da UNESP. MANZINI, E. J. A entrevista na pesquisa social. Didática, São Paulo, v. 26/27, p. 149-158, 1991. VERGARA, S. C. Projeto e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas Editora, 2014.