Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan. Exercícios Extras - Apostila (PUC-SP 2009) Observe o mapa a seguir.

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Transcrição:

Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan Exercícios Extras - Apostila 2 1. (PUC-SP 2009) Observe o mapa a seguir. Tendo como referência os volumes populacionais e sua distribuição geográfica, pode ser dito que: a) Houve enorme concentração populacional em alguns municípios da faixa atlântica, o que indica a existência de grandes cidades. b) Há grande representatividade dos municípios médios de um modo geral e, em especial, no norte do território. c) Há grande concentração populacional no Sudeste, embora não haja nenhum município que se destaque particularmente. d) Há concentração em certas partes do território, porém os contingentes dos municípios mais populosos não chegam a ser expressivos. e) À exceção do sudeste brasileiro, não há nas outras regiões municípios que alcancem os dois milhões de habitantes. 2. (PUC-RS 2010) Sobre as teorias Malthusiana e a Neomalthusiana, é correto afirmar que a) a teoria Malthusiana afirmava que a população crescia em progressão geométrica e a Neomalthusiana postulava que o crescimento populacional estacionaria no final de século XIX. b) a teoria Malthusiana defendia o emprego da tecnologia como solução para amenizar a fome no mundo, enquanto a Neomalthusiana não considerava o papel da tecnologia na produção de alimentos. c) ambas propunham o controle da natalidade através do emprego de preservativos e de pílulas anticoncepcionais. d) embora as duas teorias fossem antinatalistas, os neomalthusianos defendiam o controle da natalidade preponderantemente nos países subdesenvolvidos, e os malthusianos propunham um mecanismo chamado sujeição moral. e) também chamados alarmistas, os malthusianos afirmavam que a solução para conter a miséria do mundo seria a abstinência sexual e o desenvolvimento de tecnologias para o melhoramento genético.

3. (PUC-PR 2009) A partir do texto a seguir considere as afirmativas e marque a alternativa CORRETA: Os censos populacionais produzem informações imprescindíveis para a definição de políticas públicas e tomada de decisões para investimentos, sejam eles provenientes da iniciativa privada ou de qualquer nível de governo, e constituem a única fonte de referência sobre a situação de vida da população nos municípios e em seus recortes internos, como distritos, bairros e localidades, rurais ou urbanas, cujas realidades dependem de seus resultados para serem conhecidas e terem seus dados atualizados. Fonte: IBGE, 2008 I. Na década de 1950, países subdesenvolvidos apresentaram alto grau de crescimento demográfico. Esse fato está diretamente relacionado aos avanços da medicina devido à descoberta de novas vacinas que promoveram melhores condições de vida nesses países. II. A partir da década de 1990, vários países do continente europeu registraram, em determinados períodos, um crescimento natural negativo. Isso se deu porque as taxas de mortalidade superaram as de natalidade. III. A Revolução Industrial provocou uma diminuição no crescimento populacional, pois foi um momento de grande recessão e atritos entre os países europeus. IV. Atualmente, a migração em massa da população europeia para as Américas tem provocado um crescimento demográfico maciço no Brasil e, consequentemente um esvaziamento em países como Portugal e Itália. V. O século XX foi marcado por um declínio nas taxas de natalidade e mortalidade em vários países. Esse fenômeno se deu por causa da urbanização, do acesso à informação e também devido às mudanças do papel da mulher no mercado de trabalho. a) I, II e III. b) II, III e IV. c) I, IV e V. d) III, IV e V. e) I, II e V. 4. (PUC-RS 2008) A redução da taxa de natalidade verificada no Brasil nas últimas décadas deve-se a: I. Crescente participação da mulher no mercado de trabalho. II. Grande difusão de métodos anticoncepcionais. III. Novos comportamentos, mais hedonistas e narcisistas, que implicam menor predisposição para constituir família. IV. Elevados custos referentes à criação e formação dos filhos. As afirmativas corretas são a) apenas I e II. b) apenas I e III. c) apenas II e IV. d) apenas I, II e III. e) I, II, III e IV 5. (FGV-SP 2009) PROVÍNCIA RUSSA TEM FERIADO PARA CASAIS PROCRIAREM O governador de uma das províncias da Rússia Ocidental instituiu a data de 12 de setembro para incentivar os casais a pensar em procriação em um dia livre do trabalho. www.noticias.uol.com.br (acesso em 12.09.2008) Esse tipo de iniciativa evidencia: a) a questão demográfica alarmante da Rússia, que apresenta uma taxa de natalidade muito baixa e registra, atualmente, um crescimento natural negativo. b) a necessidade de o governo russo demonstrar a superioridade étnica dos eslavos frente a grupos étnicos minoritários, como os tchetchenos. c) o esforço do Estado para associar o crescimento demográfico com o econômico, pois ambos ainda se ressentem do período de transição política. d) a preocupação geopolítica russa com os grandes espaços vazios a serem povoados, principalmente, nas áreas de fronteira com os outros países da CEI. e) a nova política demográfica do governo russo, voltada para recuperar a posição que tinha até o final da década de 1980, de país populoso.

6. (UFU-MG 2010) O crescimento demográfico está ligado a dois fatores: crescimento natural ou vegetativo, que corresponde à diferença entre nascimento e óbitos verificada numa população, e a taxa de migração, que é a diferença entre a entrada e a saída de pessoas de um território. Em relação ao crescimento demográfico, analise as afirmativas a seguir. I - Pelo princípio malthusiano, a população tenderia sempre a crescer mais do que os meios de subsistência, tornando a fome e a miséria uma realidade inexorável (PG x PA). Uma alternativa lógica para se evitar o desastre populacional seria o controle da natalidade por meio do uso de métodos contraceptivos, aborto, abstinência sexual no casamento etc. II - Os avanços da medicina, as medidas de avanço da higiene pública e a melhoria do padrão de vida da população possibilitaram uma forte redução da taxa bruta de mortalidade em todo o mundo. Para os neomalthusianos, a queda da mortalidade não tem efeito se não for seguida da redução da taxa de fecundidade, pois impediria o crescimento econômico do país. Por isso, a solução seria o controle da fecundidade, por meio de métodos contraceptivos e esterilização em massa. III - Uma das consequências da queda da fecundidade brasileira são taxas de crescimento diferenciadas dos vários grupos etários, com taxas menores para os grupos mais jovens. Isto tem resultado numa diminuição do peso da população jovem no país e num aumento da importância do segmento idoso. Esta tendência é chamada de envelhecimento populacional, pois se dá em detrimento da diminuição do peso da população jovem no total, o que acarreta também um aumento da idade média e mediana da população. Assinale a alternativa correta. a) Apenas I é verdadeira. b) I e III são verdadeiras. c) I e II são verdadeiras d) II e III são verdadeiras. e) Apenas II é verdadeira. 7. (PUC-SP 2007) "Com o aumento da expectativa de vida no mundo inteiro, tornar-se pai depois dos 40, 50 ou 60 anos deixou de ser raridade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os homens brasileiros viviam, em média, 60,2 anos em 1980. Em 2005, essa idade aumentou para 68,3 anos". ÉPOCA. Que lindos. São seus netos?, n 0. 472, junho de 2007, p. 108. Se para muitos homens a paternidade é um fenômeno tardio, o mesmo vem acontecendo com a população feminina (no caso a maternidade). Sobre a paternidade e maternidade mais tardias pode-se dizer que a) a maternidade mais tardia da mulher é um fenômeno de repercussão importante na dinâmica demográfica da população brasileira, baixando, inclusive, as taxas de fecundidade. b) a expectativa de vida vem aumentando para homens e mulheres igualmente em todas as regiões brasileiras, o que torna nacional e homogênea a queda das taxas de fecundidade. c) nas cidades, a maior escolarização das mulheres interfere pouco nas taxas de fecundidade em razão dos limites biológicos da reprodução, que tem que se dar na mesma faixa de idade. d) o que interfere nas taxas de fecundidade é o controle da natalidade, que significa uma primeira maternidade tardia e, em segundo lugar, com menos importância, é o aumento do índice de escolarização das mulheres. e) o aumento da expectativa de vida dos homens e a possibilidade de ser pai mais tarde é o principal fator de queda da natalidade no Brasil, o que explica o baixo número de casamentos. 8. (UNEMAT 2010) Considere as seguintes afirmações sobre a população brasileira. I. A taxa de fecundidade e, consequentemente, de natalidade, vem declinando acentuadamente nas últimas décadas. II. Tem, gradativamente, aumentado a esperança de vida. III. O percentual de idosos em nosso País é mais elevado que em nações desenvolvidas. IV. Apresenta, nestas últimas décadas, redução da taxa de fertilidade. Assinale a alternativa correta. a) Apenas II, III e IV estão corretas. b) Apenas I e III estão corretas. c) Apenas I, III e IV estão corretas. d) Apenas I, II e IV estão corretas. e) Apenas III e IV estão corretas.

9. (ENEM 2009) A tabela a seguir apresenta dados coletados pelo Ministério da Saúde a respeito da redução da taxa de mortalidade infantil em cada região brasileira e no Brasil. 2002 2004 Variação % 2002-2004 N 27,0 25,6 5,2 NE 37,2 33,9 8,9 SE 15,7 14,9 5,2 S 16,0 15,0 6,7 CO 19,3 18,7 3,0 BRASIL 24,3 22,5 7,4 FONTE: MS, SVS E SIM. Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 1 out. 2008. Considerando os índices de mortalidade infantil apresentados e os respectivos percentuais de variação de 2002 a 2004, é correto afirmar que a) uma das medidas a serem tomadas, visando à melhoria deste indicador, consiste na redução da taxa de natalidade. b) o Brasil atingiu sua meta de reduzir ao máximo a mortalidade infantil no país, equiparandose aos países mais desenvolvidos. c) o Nordeste ainda é a região onde se registra a maior taxa de mortalidade infantil, dadas as condições de vida de sua população. d) a região Sul foi a que registrou menor crescimento econômico no país, já que apresentou uma redução significativa da mortalidade infantil. e) a região Norte apresentou a variação da redução da mortalidade infantil mais baixa, tendo em vista que a vastidão de sua extensão e o difícil acesso a comunidades isoladas impedem a formulação de políticas de saúdes eficazes. 10. (UEL-PR 2007) Observe a tabela seguinte: Com base nos dados e nos conhecimentos sobre dinâmica da população brasileira, assinale a alternativa correta: a) A taxa de crescimento da população brasileira vem decaindo nas últimas décadas. Este decréscimo está relacionado com a redução da taxa de fecundidade da população brasileira. b) A queda no crescimento da população brasileira nos últimos trinta anos foi o fator que definiu o melhor desempenho de nossa economia no que se refere ao desenvolvimento e à distribuição de renda. c) Paralelamente ao aumento da população brasileira, ocorreu aumento na taxa de mortalidade infantil. A causa pode ser atribuída a um maior acesso aos centros de puericultura nas cidades. O Sudeste e o Nordeste ficam, respectivamente, com as taxas menos e mais elevadas do país. d) Houve um crescimento acelerado da população brasileira devido ao intenso processo de urbanização pelo qual passou o país nos últimos trinta anos, sendo seguido pela diminuição nas taxas de natalidade e mortalidade infantil. e) Um fator que caracteriza o aumento da taxa de crescimento da população brasileira está associado ao índice de urbanização deste período, que estimulou um mínimo de programação familiar e favoreceu a queda nas taxas de natalidade.

11. (UFG-GO 2009) Leia o trecho a seguir. Cortes temporais no calendário da história surpreendem estruturas populacionais específicas, conformadas por processos demográficos que são, a um só tempo, resultado de mudanças nas formas e concepções de viver e sobreviver de uma sociedade e condicionantes de novas possibilidades e estilos de vida diferentes. BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCWARCZ, Lilian Moritz. História da vida privada no Brasil Contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 04 Essas novas formas e concepções de viver refletem mudanças na composição da família brasileira. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizada pelo IBGE, o número médio de filhos por mulher no Brasil caiu de 2,3 (2000) para 1,8 (2008). De acordo com o trecho acima e com os dados apresentados, são fatores da queda da fecundidade: a) o declínio do número de casamentos civis e religiosos e o aumento do número de mulheres como chefes de família. b) a crise da família tradicional baseada na dominação masculina e o crescimento da violência urbana. c) a ampliação do número de uniões conjugais sem vínculos legais e o crescimento das famílias monoparentais. d) o aumento da migração internacional e o crescimento do contingente de idosos. e) a incorporação de métodos anticonceptivos e a inserção das mulheres no mercado de trabalho formal. 12. (UEL-PR 2009) O processo de transição da juventude para a vida adulta, na família contemporânea, vem acontecendo de forma cada vez mais tardia em diversos países do mundo. Na sociedade brasileira atual observa-se cenário semelhante. Se, precisamente entre as décadas de 1960 e 1970, a juventude aguardava ansiosamente o momento de sair da casa dos pais e completar sua independência, hoje o jovem busca prolongar ao máximo seu caminho de transição para a vida adulta. No caso brasileiro a "geração canguru" é constituída principalmente na família de classe média urbana. (Adaptado de: <http://www.ipea.gov.br/pub/bcmt/mt_021.pdf>acesso em: 8 ago. 2008.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, são fatores que explicam o fenômeno discutido: I. O fato de os jovens não conseguirem ingresso imediato no mercado de trabalho. II. O maior tempo despendido na escola para a ampliação dos estudos. III. A frustração dos pais, pertencentes à geração dos anos 1960 e 1970 quanto à independência alcançada na sua juventude. IV. A maior instabilidade nas uniões conjugais entre homens e mulheres jovens. Assinale a alternativa CORRETA. a) Somente as afirmativas I e IV são corretas. b) Somente as afirmativas II e III são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. Texto I Thomas Malthus (1766-1834) assegurava que, se a população não fosse de algum modo contida, dobraria de 25 em 25 anos, crescendo em progressão geométrica, ao passo que, dadas as condições médias da terra disponíveis em seu tempo, os meios de subsistência só poderiam aumentar, no máximo, em progressão aritmética. Texto II A idéia de um mundo famélico assombra a humanidade desde que Thomas Malthus previu que no futuro não haveria comida em quantidade suficiente para todos. Organismos internacionais - Organização das Nações Unidas, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional - chamaram a atenção para a gravidade dos problemas decorrentes da alta dos alimentos. O Banco Mundial prevê quem 100 milhões de pessoas poderão submergir na linha que separa a pobreza da miséria absoluta devido ao encarecimento da comida. (Adaptado: FRANÇA, R. O fantasma de Malthus. Veja. 23 abr. 2008.)

13. (UEL-PR 2009) Com base nos textos I e II e nos conhecimentos sobre o tema da fome no mundo, considere as afirmativas. I. Nas previsões sobre o problema da fome, contidas nos textos I e II, estão excluídas considerações sobre a heterogeneidade socioespacial desse problema na escala mundial. II. No texto I, a explicação sobre as causas da escassez de alimentos baseia-se em uma combinação de fatores dentre os quais está ausente a evolução da produtividade no setor primário da economia. III. No texto II, o crescimento populacional que culminará no aumento de 100 milhões de pessoas pobres no mundo é apontado como o responsável pela expansão da fome. IV. No texto II, para os organismos internacionais, as previsões de Malthus se confirmaram, pois a atual expansão do número de famélicos se deve a insuficiência estrutural da produção mundial de alimentos. Assinale a alternativa CORRETA. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 14. Observe o gráfico abaixo Evolução da natalidade e da mortalidade no Brasil Fonte: IBGE Com base na observação do gráfico e mais o que você sabe sobre o assunto pode-se dizer que: a) a natalidade declinou mais que a mortalidade no período de 1980 a 2000. b) a mortalidade deve declinar de forma mais acentuada do que a natalidade entre 2000 e 2020. c) a natalidade declinou mais que a mortalidade no período de 1920 a 1960. d) a mortalidade deve se elevar no país entre 2000 e 2020. e) a natalidade deve se elevar nos próximos anos no país. 15. (FATEC-SP 2008) No período de 1900 a 2000, o Brasil apresentou o maior percentual de crescimento populacional do mundo. Até a década de 1930 esse crescimento foi fortemente influenciado pela I ; a partir de então ele passou a depender quase exclusivamente II. (Adaptado de: Coelho & Terra. "Geografia Geral e do Brasil". São Paulo: ed. Moderna, 2003.) Assinale a alternativa que completa, respectivamente, as lacunas I e II do texto. a) emigração - do aumento das taxas de natalidade. b) emigração - do êxodo rural. c) imigração - do crescimento vegetativo. d) imigração - do aumento da expectativa de vida. e) migração interna - da diminuição das taxas de mortalidade infantil.

16. (UFSCAR-SP 2006) Sobre a dinâmica demográfica brasileira, assinale a afirmação correta. a) O ritmo de crescimento da população brasileira está em declínio, comprovando que estamos no início do processo de transição demográfica. b) O crescimento demográfico é positivo, porém o crescimento vegetativo é negativo e a expectativa de vida está em alta. c) O aumento da violência e do número de abortos explicam as altas taxas de mortalidade, entre os jovens de 14 a 21 anos, nas dez maiores metrópoles do país. d) O saldo migratório no Brasil é negativo e os países que mais têm recebido emigrantes brasileiros são os Estados Unidos, o Paraguai e o Japão. e) As taxas brasileiras de fecundidade e de mortalidade infantil são as menores dentre os países da América do Sul. 17. (PUC-RS 2010) Responder à questão com base nas afirmações que tratam da demografia e da ocupação do espaço brasileiro. I. A população brasileira apresenta alto grau de movimentação interna, sendo a Região Norte a de maior repulsão populacional. II. A ocupação do sul do Brasil, nas chamadas áreas de colonização com etnias européias, apresenta uma organização baseada na pequena propriedade de base familiar, contrastando com os latifúndios monocultores do Nordeste. III. O índice de fertilidade relativo ao número de filhos por mulheres entre 15 e 49 anos tem aumentado sistematicamente nas duas últimas décadas. IV. A crise econômica mundial que teve início em setembro de 2008 dificulta a vida de muitos brasileiros emigrantes, provocando um movimento de retorno ao Brasil. Estão corretas apenas as afirmativas a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 18. (UEL-SP 2009) Com base nos conhecimentos sobre movimentos migratórios no Brasil, considere as afirmativas a seguir. I. A imigração foi mais importante na segunda metade do século XIX do que na segunda metade do século XX, tanto em termos numéricos quanto em termos socioeconômicos, pois se constituiu na principal estratégia de implantação do trabalho livre no Brasil. II. Ao longo do século XX, as migrações internas conheceram um rápido crescimento a partir do advento do processo de industrialização, de integração do território e da formação de um mercado interno unificado. III. Na primeira metade do século XX, o primeiro ciclo da borracha na Amazônia foi responsável pela intensificação do fluxo de imigrantes, sobretudo europeus, conhecidos como "soldados da borracha". IV. No contexto das migrações no Brasil, após a segunda guerra mundial, o número absoluto de imigrantes foi amplamente superado pelo de migrantes nacionais, uma vez que mudanças nas condições internacionais favoreceram a redução da imigração. Assinale a alternativa CORRETA. a) Somente as afirmativas I e III são corretas. b) Somente as afirmativas III e IV são corretas. c) Somente as afirmativas I e II são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 19. (FUVEST-SP 2009) O Brasil ainda não conseguiu extinguir o trabalho em condições de escravidão, pois ainda existem muitos trabalhadores nessa situação. Com relação a tal modalidade de exploração do ser humano, analise as afirmações a seguir: I. As relações entre os trabalhadores e seus empregadores marcam-se pela informalidade e pelas crescentes dívidas feitas pelos trabalhadores nos armazéns dos empregadores, aumentando a dependência financeira para com eles. II. Geralmente, os trabalhadores são atraídos de regiões distantes do local de trabalho, com a promessa de bons salários, mas as situações de trabalho envolvem condições insalubres e extenuantes.

III. A persistência do trabalho escravo ou semiescravo no Brasil, não obstante a legislação que o proíbe, explica-se pela intensa competitividade do mercado globalizado. Está correto o que se afirma em: a) I, somente. b) II, somente. c) I e II, somente. d) II e III, somente. e) I, II e III. 20. (UFRGS-RS 2008) Em uma pesquisa realizada nos Campos de Cima da Serra, no planalto gaúcho, verificou-se que alguns produtores, na época do inverno, conduziam seus rebanhos para os vales em busca de pastagem e de abrigo contra o vento frio da estação, retornando na primavera para as áreas de campo aberto. Esse tipo de deslocamento humano que se movimenta em função de variações climáticas sazonais denomina-se a) migração pendular. b) transumância. c) emigração. d) imigração. e) êxodo rural. 21. (FUVEST-SP 2010) Durante muito tempo, a população da então Vila de São Paulo foi pouco expressiva. Seu crescimento foi, contudo, extremamente rápido durante o século XX. Esse processo pode ser verificado na tabela a seguir. Município de São Paulo evolução da população (1872 2000) Ano População Crescimento (%) 1872 31.385-1900 239.820 664,12 1920 579.033 141,44 1940 1,326.261 129,04 1960 3.781.446 185,12 1970 5.924.615 56,67 1980 8.493.226 43,35 1991 9.646.185 13,57 2000 10.405.867 7,87 Fonte: Atlas SEADE da Economia Paulista, 2007. Adaptado. Considerando os dados apresentados e seus conhecimentos, a) cite e analise duas causas que contribuíram para o crescimento da população, no município de São Paulo, no período de 1940 a 1970. b) cite e explique uma das causas responsáveis pela desaceleração do crescimento populacional, no município de São Paulo, a partir de 1980. 22. (UNICAMP-SP 2010) Observe o gráfico a seguir e responda às questões:

a) Indique a(s) região(ões) do globo com taxa de esperança de vida ao nascer inferior à média mundial, nos intervalos 1965-1970 e 1995-2000. Indique a região representada no gráfico com o melhor desempenho no aumento de expectativa de vida ao nascer entre os períodos 1965/1970 e 1995/2000. b) Por que, entre os períodos 1965/1970 e 1995/2000, houve aumento da esperança de vida ao nascer em todas as regiões indicadas no gráfico? 23. (UNICAMP-SP 2006) A força da identidade entre muitos grupos migrantes é um dos principais fatores da coesão mantida pelo grupo, mesmo longe de seu território de origem. Isto faz com que muitos, ao contrário do discurso corrente da desterritorialização, acabem se envolvendo em processos claros de reterritorialização, ou seja, de recomposição de seus territórios em outras bases, territórios esses recriados por meio do amálgama proporcionado pela força das redes mantidas no interior da dinâmica migratória. (Adaptado de Rogério Haesbaert. "Migração e desterritorialização", em Helion Povoa Neto e Ademir Pacelli Ferreira (orgs.), "Cruzando fronteiras disciplinares: um panorama dos estudos migratórios". Rio de Janeiro: Revan, 2005. p. 40) a) Os gaúchos no Nordeste e Centro-Oeste e os nordestinos na capital paulista têm encontrado estratégias de manutenção de sua identidade cultural-regional. Dê três exemplos de estratégias de manutenção da identidade desses grupos. b) Por que a emigração de brasileiros tem aumentado significativamente nas últimas décadas? 24. (UNICAMP-SP 2007) Leia o trecho a seguir e responda às questões. A população brasileira, segundo o Censo Demográfico 2000, atingiu um total de 169.799.170 pessoas em 1. de agosto de 2000. A série histórica dos censos brasileiros revela o importante crescimento populacional que o país experimentou durante o século XX, tendo em vista que a população foi multiplicada por quase dez vezes entre os censos de 1900 e 2000. Contudo, o crescimento relativo vem declinando consistentemente desde a década de 1970, atingindo seu ritmo mais intenso durante a década de 1950, quando a população registrou uma taxa média de incremento anual de cerca de 3,0%. A partir de 1970 a taxa de crescimento demográfico vem se desacelerando, em função da acentuada redução dos níveis de fecundidade e de seus reflexos sobre os índices de natalidade. (Adaptado de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, "Censo Demográfico 2000", p.29.) a) O que é índice de natalidade? b) Por que houve redução da taxa de fecundidade média no Brasil, sobretudo a partir de 1970? c) Quais são os motivos da redução da taxa de mortalidade no Brasil durante o século XXI? 25. (UNICAMP-SP 2009) Os dados recentes sobre analfabetismo no Brasil e nos países da América Latina e Caribe, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008), revelam importante aspecto das diferenças regionais. a) Em termos regionais qual a situação da distribuição das taxas de analfabetismo no Brasil? De que maneira isso influencia a manutenção das desigualdades regionais? b) Entre os países citados, qual apresenta a maior taxa de analfabetismo? De que maneira a situação política desse país contribui para explicar tal fato?

26. (UNIFESP 2009) Observe o gráfico. a) Compare a base e o topo nos anos de 1992 e 2002. b) Comente a situação das mulheres e dos homens nas faixas etárias de 20 a 24 anos e de 30 a 34 anos. 27. (FGV-SP 2007) O Brasil realizou, na segunda metade do século XX, a transição demográfica e mudou a distribuição espacial da sua população. A partir dessa afirmativa: a) indique duas conseqüências para a economia (uma positiva e outra negativa) da transição demográfica; b) relacione o processo de urbanização com a organização socioespacial das metrópoles. 28. (UERJ-RJ 2007) Observe, no mapa, o fluxo migratório de ida e volta entre o Nordeste e o Estado de São Paulo. Identifique e explique a sua característica principal.

29. (UFSCAR-SP 2008) Leia a seguinte carta de um leitor, publicada no jornal "Folha de S. Paulo" de 25.08.1991: "Até quando a cidade de São Paulo será vítima da invasão do povo do Norte e Nordeste? Será que o descaso das autoridades chega a tal ponto que elas não percebem que essa migração está deteriorando a cidade? Vejam como estão a estação rodoviária do Tietê, o largo 13 de Maio, os nossos viadutos, a quantidade de camelôs, a criminalidade... É importante citar também que é dessa migração que surgem invasões de terras e, conseqüentemente, novas favelas, instalações de água e luz clandestinas, etc. E isto tudo custa muito caro para nós, os paulistanos". A partir desse texto, responda. a) O autor externa um ponto de vista democrático ou autoritário? Ele demonstra ou não preconceitos? Justifique. b) Existe alguma evidência de que os migrantes é que são os responsáveis pelos problemas urbanos mencionados? Explique por quê. GABARITO 1. A 2. D 3. E 4. E 5. A 6. D 7. A 8. D 9. C 10. A 11. E 12. E 13. A 14. A 15. C 16. D 17. C 18. D 19. C 20. B

21. a) A cidade de São Paulo passa por vertiginoso crescimento populacional a partir do processo de industrialização, que, muito embora iniciado em fins do século XIX, vai se acentuar a partir da década de 1940 em diante. Trata-se de uma fase de produção industrial caracterizada pelo uso intensivo de mão de obra o que associado à diversificação de unidades de produção acabou gerando demanda de pessoal com aumento nas taxas de crescimento da população urbana. O processo de urbanização acaba gerando variadas formas de serviços e oportunidades em atividades como a construção civil, favorecendo movimentos migratórios que aumentam ainda mais os índices de crescimento urbano. b) A partir da década de 1980, é notável uma desaceleração no ritmo do crescimento populacional do município de São Paulo com motivos como: I Saturação da malha urbana com infraestrutura sobrecarregada, não conseguindo acompanhar o crescimento populacional, o que leva alguns contingentes migratórios a mudarem a utopia, dirigindo-se para outras localidades do entorno metropolitano; II Alta no custo de vida na cidade. A demanda por moradias, produtos e serviços variados acaba pressionando os preços; III As indústrias passam por modificações significativas em seus sistemas de produção com a automação, gerando dispensas de mão de obra. A malha urbana saturada e congestionada acaba encarecendo os custos operacionais o que faz o setor iniciar um gradual, mas inexorável processo de descentralização incentivada por ações governamentais e seguindo os eixos rodoviários em direção ao interior do estado; IV Queda da taxa de natalidade, seguindo tendência observada na população brasileira, o que reduz o crescimento vegetativo; tal fato é sentido de modo mais notável em áreas urbanas, como é o caso da capital paulista. 22. a) Entre 1965 e 1970, são regiões africanas e asiáticas que se encontram abaixo da média mundial; entre 1995 e 2000, apenas a África está nessa situação. Entre os períodos de 1965 a 1970 e de 1995 a 2000, o melhor desempenho pode ser observado na Ásia. b) Entre os períodos de 1965 a 1970 e 1995 a 2000, ocorreu uma melhoria significativa nas condições de saneamento básico, maior acesso à educação, melhores condições de alimentação, maior disseminação das vacinas, maior acesso à saúde, urbanização e relativo aumento da renda em escala global, apesar de estar ocorrendo em condições desiguais. 23. a) Grupos de migrantes fundam grêmios culturais, casas que reproduzem padrões de comportamento e tradições regionais. Outra estratégia é a comemoração de datas significativas, realização de eventos, festas típicas, festivais e shows de músicas locais. Uma terceira é o estabelecimento de comércio de comida típica, como as popularmente chamadas "Casas do Norte", ou as churrascarias e restaurantes típicos. b) Sucessivas crises econômicas fazem os jovens com poucas perspectivas buscarem em países mais desenvolvidos melhores oportunidades de vida e trabalho como no Japão e nos EUA. Muitos brasileiros adquiriram a cidadania dos seus ascendentes, o que facilita o fluxo para a Europa. 24. a) É a proporção de nascimentos por grupo de 1000 pessoas durante um ano, em uma determinada área, região, país ou unidade político-administrativa. b) A intensificação do processo de urbanização a partir da década de 1960 e a partir do censo de 1970, tem grande importância. No meio urbano os altos custos de criação do indivíduo e a entrada da mulher no mercado de trabalho, são aspectos que diminuem as taxas de fecundidade. c) A melhoria no padrão socioeconômico da população, com maior investimento em saneamento básico e maior eficácia na medicina preventiva, com a adoção de campanhas pela vacinação de crianças e idosos, além de programas governamentais de atendimento à população de baixa renda, como o "bolsa escola" e o programa "bolsa alimentação".

25. a) O gráfico segue as disparidades socioeconômicas regionais. As regiões Sul e Sudeste apresentam melhores condições em relação ao Nordeste enquanto as regiões Norte e Centro- Oeste tem posições intermediárias. b) O Haiti é o país com o pior desempenho com a maior taxa de analfabetismo. Ajuda a entender essa situação a grande instabilidade política por que passa o país nas últimas décadas, sendo necessária a intervenção da ONU, processo que conta com a participação de uma missão de paz do Brasil. 26. a) Brasil vem passando por uma forte evolução na longevidade de sua população. A urbanização e o melhor acesso a medicamentos, entre outros aspectos, aumentam a longevidade, fato evidenciado no topo da pirâmide etária com aumento de idosos entre 1992 e 2002. b) O gráfico mostra um ligeiro predomínio de população feminina e uma diminuição nos números absolutos indicando um amadurecimento da população. 27. a) Entre as conseqüências positivas da transição demográfica brasileira, temos: o menor contingente de jovens criaria um hiato que permitiria investimento em sua qualificação; a redução do contingente de jovens que se apresenta ao mercado de trabalho a cada ano diminuiria a pressão sobre o mercado de trabalho; o aumento relativo do contingente de adultos elevaria a população economicamente ativa. Entre as conseqüências negativas, temos: o maior contingente de velhos exige o aumento dos gastos previdenciários e dos serviços de saúde; a diminuição do estoque de mão-de-obra; a redução do mercado de consumo. b) O acelerado processo de urbanização da população brasileira provocou na organização socioespacial das metrópoles, com as seguintes características: uma acentuada segregação espacial entre as áreas residenciais destinadas aos mais ricos, e as áreas periféricas, desprovidas de serviços básicos, reservadas aos mais pobres; o deslocamento de numerosas funções do núcleo central para os subcentros urbanos; o espaço das favelas é estigmatizado como áreas marginais e como local das práticas ilícitas. 28. Característica: ocorrência de uma significativa migração de retorno. Explicação: dificuldade de inserção no mercado de trabalho no Estado de São Paulo, além do estímulo ao retorno em função de políticas públicas municipais e federais. 29. a) Trata-se de um ponto de vista extremamente autoritário e preconceituoso, fato evidenciado em diversas passagens, como, por exemplo, naquela em que o enunciador cobra dos governantes uma postura contra a migração, que, na sua opinião, está deteriorando a cidade de São Paulo. b) Não, pois a situação de migrante é conseqüência de uma estrutura socioeconômica nacional problemática, que repercute em âmbito regional e local. A deterioração da cidade de São Paulo, apresentada como conseqüência da migração, resulta das relações históricas, políticas e econômicas de um modelo excludente, do qual o migrante é vítima.