Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional Março de 2013 Em março de 2013 a taxa anualizada da produção física da indústria de transformação da Bahia alcançou 2,9%, pouco acima da taxa registrada no mês anterior (2,8%), sinalizando manutenção no ritmo da atividade produtiva industrial. No ranking dos 13 estados que participam da PIMPF-R, três estados apresentaram desempenho positivo: Bahia, Minas Gerais e Goiás. Os outros dez estados registraram resultados negativos: Espírito Santo, Paraná, Amazonas, Rio Grande do Sul, Pará, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Pernambuco. Na Bahia, dos oito segmentos pesquisados, seis apresentaram resultados positivos: Borracha e Plástico (13,1%), Refino de Petróleo e Prod. de Álcool (11,7%), Veículos Automotores (10,6%), Celulose e Papel (6%), Minerais não-metálicos (1,5%) e Produtos Químicos/Petroquímicos (0,3%). Em sentido contrário, dois segmentos registraram queda na produção: Metalurgia Básica (-6,9%) e Alimentos e Bebidas (-3,8%). Na comparação de março de 2013 com igual mês do ano anterior, a produção física da indústria de transformação baiana apresentou alta de 1,2% (contra uma queda de 3,1% da média Brasil). Cinco dos oito segmentos da Indústria de Transformação registraram crescimento da atividade, como segue: Refino de Petróleo e Prod. de Álcool (37%, influenciado não só pelo aumento na produção de óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e gasolina automotiva, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que esse ramo mostrou perda de 21,9% em março do ano passado), Metalurgia Básica (17,8%, influenciada em grande parte pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e ouro em barras), Veículos Automotores (8,3%), Borracha e Plástico (4,8%). Por outro lado, verificou-se queda na produção de Produtos Químicos/Petroquímicos (-14,4%, por conta da redução na produção de sulfato de amônio, misturas de alquilbenzenos ou de alquilnaftalenos, amoníaco e etileno nãosaturado), Celulose e Papel (13%, por conta da menor fabricação de celulose), Alimentos e Bebidas (-9%, influenciada especialmente pelos itens refrigerantes, leite em pó, cervejas, chope e manteiga, gordura e óleo de cacau), e Minerais não-metálicos (-6,4%). 1
Tendo em conta o acumulado do primeiro trimestre deste ano, em comparação a igual período de 2012, verifica-se um crescimento de 2,3% na indústria de transformação baiana. Tal desempenho foi determinado pelo resultado dos seguintes segmentos: Veículos Automotores (25,7%, influenciado pelo aumento na fabricação de automóveis), Refino de Petróleo e Prod. de Álcool (20,2%, impulsionado em grande parte pelo aumento na produção de óleo diesel e óleos combustíveis), Borracha e Plástico (16%, com o aumento da produção de garrafões, garrafas e frascos de plásticos), Metalurgia Básica (11,2%, com o aumento na fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre) e Celulose e Papel (1,2%). Por outro lado, verificou-se queda na produção de Alimentos e Bebidas (-11,6%, recuos na produção de refrigerantes, óleo de soja em bruto, farinhas e pellets da extração do óleo de soja, leite em pó e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja), Produtos Químicos/Petroquímicos (-6,1%) e Minerais não- Metálicos (-4,1%). De modo geral, apesar dos resultados positivos da Bahia nos últimos meses, destaca-se que boa parte do crescimento anualizado registrado ainda reflete uma base de comparação deprimida, relacionada aos efeitos da interrupção do fornecimento de energia elétrica em fevereiro de 2011, que comprometeu importante parte da produção de empresas localizadas no Polo Industrial de Camaçari. 2
Tabelas PIM-PF Produção Física por Estados Indústria de Transformação (variação percentual) Estados Mar13 / Mar12 Jan-Mar 13 / Jan-Mar 12 Abr 12-Mar 13 / Abr 11-Mar 12 São Paulo -2,6 0,4-2,4 Minas Gerais -4,2-1,2 1,7 Rio de Janeiro 3,6 9,6-1,6 Paraná -4,4-4,6-7,5 Rio Grande do Sul -5,3-1,0-4,7 Bahia 1,2 2,3 2,9 Santa Catarina -6,2-2,5-2,0 Amazonas 1,7-1,1-6,9 Espírito Santo -18,6-18,5-12,6 Pará -13,9-8,9-2,4 Goiás -3,5 0,9 0,2 Pernambuco -3,7-2,6-0,7 Ceará -6,8 1,7-0,2 Brasil -3,1-0,2-2,0 Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI 3
Bahia: PIM-PF de Março 2013 (variação percentual) Mar13 / Mar12 Jan-Mar 13 / Jan-Mar 12 Abr 12-Mar 13 / Abr 11-Mar 12 Indústria de Transformação (1) 1,2 2,3 2,9 Refino de Petróleo e Prod. Álcool 37,0 20,2 11,7 Produtos Químicos/Petroquímicos -14,4-6,1 0,3 Veículos Automotores 8,3 25,7 10,6 Alimentos e Bebidas -9,0-11,6-3,8 Celulose e Papel -13,0 1,2 6,0 Metalurgia Básica 17,8 11,2-6,9 Borracha e Plástico 4,8 16,0 13,1 Minerais não-metálicos -6,4-4,1 1,5 Extrativa Mineral (2) 6,1 1,2 1,9 Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI 4
Gráficos PIM-PF Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral (CNAE 10, 11, 13 e 14) Sem ajuste sazonal Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral (CNAE 10, 11, 13 e 14) Sem ajuste sazonal 5
Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral (CNAE 10, 11, 13 e 14); base = 100 (média 2002) Sem ajuste sazonal Bahia: PIM-PF de Março 2013 (variação percentual) Refino de Petróleo e Prod. Álcool 37,0 20,2 11,7 Metalurgia Básica 17,8 11,2-6,9 Veículos Automotores 8,3 25,7 10,6 Borracha e Plástico 4,8 16,0 13,1 Minerais não-metálicos -6,4-4,1 1,5 Alimentos e Bebidas -9,0-11,6-3,8 Celulose e Papel -13,0 1,2 6,0 Produtos Químicos/Petroquímicos -14,4-6,1 0,3 Fonte: IBGE; Elaboração FIEB/SDI. Variação mensal (Mar13 / Mar12) Variação do acumulada no ano (Jan 13 - Mar 13 / Jan 12 - Mar 12) Variação em 12 meses (Abr 12 - Mar 13 / Abr 11 - Mar 12) 6