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Transcrição:

ARQUITETURA, ARTES DIGITAIS, ARTES PLÁSTICAS, DESIGN E FOTOGRAFIA Heitor Alvelos ( n. 1966). Doutorado em Design e Media Culture pelo Royal College of Art (Londres) em 2003 e Mestre em Comunicação Visual pela School of the Art Institute of Chicago em 1992. É professor de Design e Multimédia na Universidade do Porto, Outreach Director do Programa UTAustin-Portugal em Media Digitais, e Diretor (pela Universidade do Porto) do ID+: Instituto de Investigação de Design, Media e Cultura. Pertence ao Conselho Científico da Fundação para a Ciência e Tecnologia, ao conselho executivo da European Academy of Design e aos conselhos editoriais das publicações Crime Media Culture (Sage), The Poster (Intellect), Radical Designist (IADE) e :Estúdio (FBAUL). Pedro Campos Costa (n. 1972). Licenciado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e doutorando do programa Cultura Arquitectónica e Urbana do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Leciona no Departamento de Arquitetura da Universidade Autónoma de Lisboa. Vencedor do prémio Libero Ferretti Dove abita l utopia, em 2000, promovido pela Domus Academy, com a instalação intitulada Paisagens indivisíveis. Venceu o prémio Next Generation promovido pela revista Metropolis em Nova Iorque, em 2006, com o projeto CASA não CASA. Foi convidado a participar em 2011 em Interni Mutant Architecture & Design - Salone del Mobile, Milão. Foi redator da revista D ars, sediada em Milão, entre 2000 e 2009. Atualmente, é membro do conselho editorial e da redação do JA. Desde novembro de 2007, é sócio fundador da Campos Costa arquitectos. Maria do Carmo Serén (n. 1938). Historiadora e investigadora do Centro de Investigação Transdisciplinar de Cultura, Espaço e Memória (CITCEM), das Universidades do Porto e do Minho. Foi, desde a sua fundação e até 2006, ano em que se reformou, coordenadora de Formação e Comunicação do Centro Português de Fotografia (CPF), onde dirigia a revista Ersatz. Como historiadora participa em congressos e colóquios, leciona cursos de fotografia ( entre outros), participa em júris e publica artigos em jornais, revistas e antologias nacionais e estrangeiras. Do seu trabalho de investigação destacam-se Novos apontamentos para a biografia do cidadão José da Silva Passos (C.M.M., 2000) e Uma espada de brilhantes para o General Silveira (CITCEM/Vila Real, 2009). Publicou, sobre fotografia, Manual do Cidadão Aurélio da Paz dos Reis (C PF, 1999), O Porto e os seus Fotógrafos (Porto Ed., 2001), Metáforas do Sentir Fotográfico (CPF, 2002), Fotografia no Douro: Arqueologia e Modernidade (e d. 250 Anos Região Demarcada/ Museu do Douro), Douro: Do Tua à Foz com a Fotografia Beleza (Lello Ed., 2002), Fernando Le mos e a Fotografia Surrealista ( Mimesis, 2002), Canada do Inferno (com José Afonso Furtado, 2005) ou A Fotografia em Portugal (Fobu Editores, 2010). Participou em diversas obras coletivas, de que se salienta o Espólio Fotográfico Português (dir. F. Sousa, Cepes, 2009), e em ensaios sobre obras de pintura, como Nuno Barreto, Galeria Imaginária (Fundação do Oriente, 2006) ou Alfredo Barros, O dom do tempo (C.M. M., 2001). Fez aconselhamento científico e participação em catálogos de exposições como Resistência, da Alternativa Republicana à Luta contra a Ditadura, 1891-1974, projetado pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República) ou Transparência: Abel Salazar e o seu tempo. Em 2012, comissariou com Rogério de Sousa a exposição da Reitoria da Universidade do Porto Detalhes da Fascinação Egípcia.

CRUZAMENTOS DISCIPLINARES Heitor Alvelos (n. 1966). Doutorado em Design e Media Culture pelo Royal College of Art (Londres) em 2003 e Mestre em Comunicação Visual pela School of the Art Institute of Chicago em 1992. É professor de Design e Multimédia na Universidade do Porto, Outreach Director do Programa UTAustin-Portugal em Media Digitais, e Diretor (pela Universidade do Porto) do ID+: Instituto de Investigação de Design, Media e Cultura. Pertence ao Conselho Científico da Fundação para a Ciência e Tecnologia, ao conselho executivo da European Academy of Design e aos conselhos editoriais das publicações Crime Media Culture (Sage), The Poster (Intellect), Radical Designist (IADE) e :Estúdio (FBAUL). Teresa Simas (n. 1971). Bailarina, coreógrafa e investigadora. Formada no Conservatório de Dança de Lisboa, completou a sua profissionalização na escola estatal de Kiev (Ucrânia). Dançou em diversas companhias como profissional e solista em Kiev, Moscovo, Nova Iorque, Londres, Birmingham, Lisboa, Setúbal e Aix-en-Provence. Em 2004 termina a sua carreira de bailarina no Ballet Gulbenkian e faz uma reconversão na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa, em 2009, com um mestrado de performance artística em dança. Lecionou no Bird College e na Millenium University em Londres, na Federação de Ginástica de Portugal (atletas e treinadores), na companhia de dança contemporânea Quorum Ballet e no Northern Ballet na Holanda. Leciona nos cursos livres na Escola de Dança e é professora convidada em diversos workshops e masterclasses. Começou a criar no Dança Grupo como intérprete e cocriadora. Como coreógrafa, os seus trabalhos foram vistos no GITIS - Instituto de Artes Dramáticas de Moscovo (onde estudou), no Purcell Room em Londres, no Festival de Saarema na Estónia e no CCB em Lisboa, entre outros festivais e eventos. É autora do programa Dança Falada, Ouvir a Dança (juntamente com Daniel Tércio e Pedro Carneiro), transmitido na Antena 2, que visa uma pesquisa da dança, e da dança portuguesa em particular, com o objetivo de conquistar público, assim como lembrar os pioneiros que desenvolveram os pilares desta arte em Portugal. É cofundadora da Orquestra de Câmara Portuguesa, a orquestra em residência no Centro Cultural de Belém. Gonçalo Castro tem formação em Media e Marketing (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas). É produtor executivo na Rádio e Televisão de Portugal Antena 3, onde assume funções de gestão e de desenvolvimento de conteúdos para as redes sociais e website. Especialista em web 2.0, é fundador da empresa Jogo Cinético e tem trabalhado com projetos como a Soundway Records (Reino Unido), Da Banda (Angola) ou ArtHouse (Portugal).

DANÇA Luísa Roubaud iniciou o seu percurso profissional como atriz e tem formação em dança. Psicóloga clínica pela Universidade Clássica de Lisboa, Mestre em Cultura e Literatura Portuguesa, pela Universidade Nova de Lisboa, tendo realizado tese sobre os Bailados Portugueses Verde-Gaio (um estudo aprofundado sobre repertório da primeira companhia de dança teatral portuguesa) e Doutorada pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa (FMH-UTL) com uma dissertação sobre as representações do corpo na dança contemporânea portuguesa. É professora nesta Faculdade, onde desempenha funções docentes nos ciclos de licenciatura, mestrado e doutoramento em dança, integra o Centro de Estudos em Artes Performativas e é corresponsável pelo curso de pós-graduação em Terapias Expressivas. Tem colaborado como professora visitante em instituições de ensino superior em Portugal, Espanha, Bélgica, Reino Unido e EUA. É investigadora do Instituto de Etnomusicologia Centro de Estudos de Música e Dança. O seu domínio de ensino, investigação e intervenção profissional versa temáticas como a psicossociologia da dança e artes performativas, dança e inclusão, corporeidade e estudos culturais, cultura expressiva e pós-colonialidade, áreas nas quais é autora de várias publicações académicas. Desde 2004 tem participado, enquanto especialista em dança, na apreciação de candidaturas a concurso e no acompanhamento de estruturas artísticas apoiadas pelo MC/SEC/Direção-Geral das Artes. É, desde 1988, crítica de dança em alguns jornais e revistas portugueses, atividade que desenvolve, desde 2005, no jornal Público. Henrique Amoedo desenvolve diferentes ações no âmbito da inclusão social através das artes, há 18 anos. Desde a conclusão da Licenciatura em Educação Física (1994), direcionou os seus estudos para a inclusão social através da dança. Na sua especialização em Consciencialização Corporal (1996) investigou a influência desta forma de expressão artística no resgate da sexualidade das pessoas com lesão medular traumática. Concluiu o Mestrado em Performance Artística Dança na Faculdade de Motricidade Humana (2002) com a dissertação Dança Inclusiva em Contexto Artístico: Análise de Duas Companhias, sob orientação de Elisabete Monteiro. É consultor de instituições públicas e privadas para a implementação de atividades artísticas destinadas a pessoas com deficiência. No Brasil, foi responsável pela criação da Roda Viva Companhia de Dança, em Natal (1995-1999) e, através da sua consultoria, nasceu o Coletivo Mão na Roda, em Diadema, São Paulo (1999). Em Portugal é o mentor do projeto Dançando com a Diferença (2001), que deu origem ao Grupo Dançando com a Diferença (GDD) e mais tarde (2007) à associação homónima, na Região Autónoma da Madeira, ambos sob a sua direção artística. Para o GDD também criou vários trabalhos como coreógrafo. Na Associação dos Amigos da Arte Inclusiva Dançando com a Diferença, supervisiona o trabalho do núcleo educativo, através de diferentes grupos de crianças, jovens e adultos (com e sem deficiência), além do Grupo Dançando com a Diferença Sénior / Ginásio de São Martinho (2006). Nesta entidade também desenvolve ações de produção e difusão da dança na Região Autónoma da Madeira. Tem ainda realizado a direção artística de projetos em parcerias com outras instituições, destacando, neste âmbito, as suas recentes criações Máquina Letal (2011) com a Fundación Psico Ballet Maite León (Madrid) e ENDLESS (2012), com parceiros de Al emanha, Lituânia, Polónia e Estónia. Nos onze anos de aplicação do conceito de Dança Inclusiva, tem gerado possibilidades de apresentação de espetáculos, realização de workshops, participação em mesas redondas, palestras e conferências, além de diversas outras atividades em diferentes cidades. Através

do Grupo Dançando com a Diferença tem difundido este conceito que já foi levado a mais de 40 cidades em catorze países, muitas vezes inserido em eventos e/ou teatros de grande importância, ultrapassando largamente o universo da educação especial, das terapias ou da reabilitação e conquistando o respeito no cenário artístico nacional e internacional. Teresa Simas (n. 1971). Bailarina, coreógrafa e investigadora. Formada no Conservatório de Dança de Lisboa, completou a sua profissionalização na escola estatal de Kiev (Ucrânia). Dançou em diversas companhias como profissional e solista em Kiev, Moscovo, Nova Iorque, Londres, Birmingham, Lisboa, Setúbal e Aix-en-Provence. Em 2004 termina a sua carreira de bailarina no Ballet Gulbenkian e faz uma reconversão na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa, em 2009, com um mestrado de performance artística em dança. Lecionou no Bird College e na Millenium University em Londres, na Federação de Ginástica de Portugal (atletas e treinadores), na companhia de dança contemporânea Quorum Ballet e no Northern Ballet na Holanda. Leciona nos cursos livres na Escola de Dança e é professora convidada em diversos workshops e masterclasses. Começou a criar no Dança Grupo como intérprete e cocriadora. Como coreógrafa, os seus trabalhos foram vistos no GITIS - Instituto de Artes Dramáticas de Moscovo (onde estudou), no Purcell Room em Londres, no Festival de Saarema na Estónia e no CCB em Lisboa, entre outros festivais e eventos. É autora do programa Dança Falada, Ouvir a Dança (juntamente com Daniel Tércio e Pedro Carneiro), transmitido na Antena 2, que visa uma pesquisa da dança, e da dança portuguesa em particular, com o objetivo de conquistar público, assim como lembrar os pioneiros que desenvolveram os pilares desta arte em Portugal. É cofundadora da Orquestra de Câmara Portuguesa, a orquestra em residência no Centro Cultural de Belém.

MÚSICA Carlos Piçarra Alves é solista A na Orquestra Sinfónica do Porto - Casa da Música, professor principal de clarinete e membro do Conselho Científico da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. Foi artista e professor convidado da Universidade do Estado do Arizona (EUA) em 2009 e 2010. Também lecionou na Universidade Católica Portuguesa, Escola Superior de Música de Lisboa, Escola Superior de Música do Porto, Conservatório Regional de Música de Castelo Branco, Conservatório de Música de Coimbra, Escola Profissional de Música da Covilhã e Escola Profissional de Música do Porto. Colaborou com a Orquestra Gulbenkian e com a Regie Sinfonia do Porto, tocou a solo com Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Clássica da Madeira, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Sinfónica de Constanza (Roménia) e Orquestra J. Futura (Itália). Em 2012 foi-lhe atribuído o título de Especialista em Clarinete por unanimidade do júri em provas públicas. É licenciado pela ESMAE na classe do prof. António Saiote e é prix de perfectionnement, por unanimidade, do Conservatoire National de Région, Versailles, na classe do prof. Philippe Cuper. Frequentou masterclasses com Walter Boykens, Guy Deplus, Philippe Cuper, Guy Dangain, Michel Arrignon, Michael Collins e Paul Mayer. Foi premiado em importantes concursos nacionais ( 1º prémio Jovens Músicos, 1º prémio Juventude Musical Portuguesa e 1º prémio no Concurso do Festival Internacional Costa Verde) e participou em concursos internacionais, sendo semifinalista no Concurso Internacional de Roma e premiado no Concurso Aurelian-Octav Popa na Roménia. Desde cedo abraçou uma intensa carreira solística e de música de câmara, atuando frequentemente nas principais salas de concerto portuguesas e com reconhecida expansão internacional (EUA, Rússia, Alemanha, Áustria, Holanda, Noruega, França, Itália, Espanha, Bélgica, Luxemburgo, Roménia, Macau, Brasil). Em Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, é solista convidado no ciclo Master Pieces (estreia mundial do Concerto para Clarinete e Orquestra de Mário Laginha). Nos seus trabalhos discográficos destaca-se a gravação para a EMI Classics do Concerto para Clarinete e Orquestra de Mozart com o Maestro Rui Massena e a Orquestra Clássica da Madeira. Gravou também as Integrais II para clarinete solo de João Pedro Oliveira (a convite do compositor), gravou um CD com Caio Pagano, Daniel Rowland, Caterine Stryncx e Paulo Álvarez (Quarteto para o Fim dos Tempos de Olivier Messiaen e Contrastes de Béla Bartok) para a Numérica e o CD Recital in the West, com Caio Pagano, gravado nos EUA, em 2010. É membro fundador do grupo Artclac Ensemble, com o acordeonista Paulo Jorge Ferreira. Compôs música ao vivo para os espetáculos Figurantes de Jacinto Lucas Pires e D. Juan de Molière (encenações de Ricardo Pais, no TNSJ), salientando-se a sua participação em Sombras, do mesmo encenador, criação que itinerou por Lisboa, Viseu, Guimarães, Açores, Paris, São Paulo e Santos. Gonçalo Castro tem formação em Media e Marketing (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas). É produtor executivo na Rádio e Televisão de Portugal / Antena 3, onde assume funções de gestão e de desenvolvimento de conteúdos para as redes sociais e website. Especialista em web 2.0, é fundador da empresa Jogo Cinético e tem trabalhado com projetos como a Soundway Records (Reino Unido), Da Banda (Angola) ou ArtHouse (Portugal). Miguel Francisco Cadete faz parte da direção do Expresso, desde 2011, tendo a seu cargo a supervisão do caderno Atual, da Revista e do online. Antes, entre 2209 e 2011, foi Publisher da Impresa para as revistas Exame Informática, Autosport, Volante e Blitz. Ingressou nesse grupo de comunicação social em 2006, do qual já havia feito parte na década de 1990, para dirigir a revista Blitz. Desde então foi também editor do caderno Atual do Expresso. Manteve na imprensa especializada uma coluna pioneira sobre a indústria fonográfica, tendo acompanhado de perto o processo de internacionalização de artistas como Madredeus e Mariza.

TEATRO Alexandra Moreira da Silva é professora na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, investigadora do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (FLUP) e do Groupe de recherche sur la Poétique du drame moderne et contemporain (Sorbonne Nouvelle-Paris III). Bolseira da Fundação Gulbenkian entre 2000 e 2003, lecionou, neste período, a disciplina de Dramaturgia no Institut d études théâtrales de Paris III. Áreas de investigação: estudos de teatro e estudos de tradução. Traduziu para português diversas peças de autores franceses (Adel Hakim, Bernard-Marie Koltès, Patrick Kermann, Jean-Luc Lagarce, Molière, Dominique Pitoiset, Karin Serres, Marguerite Yourcenar, Marguerite Duras) e os ensaios L Avenir du drame, Critique du théâtre e Je Vais au Théâtre Voir le Monde, de Jean-Pierre Sarrazac. Para francês, traduziu peças do brasileiro Camilo Pellegrini e dos portugueses Miguel Castro Caldas, Pedro Eiras e Abel Neves. É membro da comissão de leitura (textos lusófonos) da Maison Antoine Vitez, membro da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e, desde 2009, membro do júri do Prémio da Crítica atribuído anualmente pela APCT. Tem vários artigos publicados sobre tradução de textos de teatro, sobre práticas cénicas e sobre dramaturgia moderna e contemporânea. Em março de 2012 foi distinguida com o título de Chevalier dans l Ordre des Palmes Académiques pelo Ministério da Educação Nacional francês, por serviços prestados à Cultura Francesa. João Maria André é professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), instituição onde dirige o Departamento de História, Arqueologia e Artes, o 2º e 3º ciclos em Estudos Artísticos e onde leciona as cadeiras de Filosofia da Ciência, Antropologia do Teatro, Política e Programação Culturais e Multiculturalismo e Educação. Licenciado (1979) e Doutor (1992) em Filosofia pela FLUC, tem ampla publicação (académica, dramática, poética), destacando-se: Artes e multiculturalidade: o teatro como campo de diálogo intercultural (in Revista de História das Ideias, 32, 2011); Tão alegres que viemos! (teatro, Bonifrates, 2010), Peregrinações. Quadros de Peregrinação de Fernão Mendes Pinto, adaptados e reescritos (teatro, Imprensa Univ. Coimbra, 2010); Estilhaços em Poemas (poesia, 2009); Diálogo intercultural, utopia e mestiçagens em tempos de globalização ( Ariadne Editora, 2005); A dor, as suas encenações e o processo criativo (in Sinais de Cena, 2, 2004); Uma tarde alucinante (história para crianças com desenhos de Gémeo Luís e textos de João Maria André, Edições Heterogémeas, 2003); As artes do corpo e o corpo como arte (in Philosophica, 19/20, 2002); Rostos suspensos (poesia, ed. autor, 2001); Da educação pela arte a uma ecologia dos afetos (Cadernos Apecv, 1999); Pensamento e afectividade. Sobre a paixão da razão e as razões das paixões (Quarteto, 1999). Foi diretor do Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, entre 2001 e 2005. É encenador da Cooperativa Bonifrates (onde também traduz e escreve) em vários trabalhos, como Estilhaços (criação coletiva, 2009), Eloídes de Jerónimo López Mozo (2007), Bonecos e bonecas de Luís Cocquard (2006), Eu não sou o Rappaport de Herb Gardner (2004), 23 centímetros de Roberto García e Carles Alberola (2003), Cromos (autores vários da dramaturgia espanhola contemporânea, 2002) ou CRAP, Fábrica de Munições de Jerónimo López Mozo (2000). João Reis é ator desde 1989. Trabalhou em encenações de Ricardo Pais, Nuno Carinhas, João Lourenço, José Wallenstein, Luís Miguel Cintra, Giorgio B. Corsetti, Jorge Lavelli, Carlos Pimenta, Rui Mendes, Miguel Guilherme, Marcos Barbosa, António Pires, José Neves, Carlos Avillez, Duarte B. Ruas, Adriano Luz, Pedro Mexia, Mário Feliciano e Michel Van der Aa (e m textos de Schnitzler, Shakespeare, Jarry, Ionesco, Genet, Fassbinder, Gil Vicente, Calderón, Botho Strauss, Jacinto L. Pires, Eric E. Schmitt, Bukowski, Thomas Otway, Pessoa,

Duras, Shawn, Stoppard, Corneille, entre muitos outros). Fez espetáculos em Lisboa, Porto, Guimarães, Braga, Viseu, Aveiro, Guarda, Torres Novas e Faro. Pelo Teatro Nacional São João esteve em Roma, Reims, Madrid, Santiago de Compostela e São Paulo. Encenou excertos das Três Cartas da Memória das Índias de Al Berto (TNSJ, 1999) e Transacções de David Williamson (Teatro Maria Matos, 2009). Foi ator em espetáculos com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, com música de Luís Tinoco, e a Remix Ensemble na Casa da Música, com Michel Van der Aa. No cinema foi ator em filmes de João Canijo, Fernando Lopes, Rita Azevedo Gomes, Ruy Guerra, Manoel de Oliveira, Vicente Alves do Ó, Luís Filipe Rocha, Edgar Pêra, Tiago Guedes e Pedro Sena Nunes. Para televisão fez inúmeras séries e novelas. Foi corresponsável pelo projeto de teatro radiofónico Os Sons, Menina!... como realizador e autor no âmbito de uma iniciativa do Teatro Nacional São João.