CARGAS ESTRUTURAIS ESTRUTURAS = EDIFICAÇÕES, INCLUINDO EQUIPAMENTOS E DEPENDÊNCIAS DENTRO E EM VOLTA DELAS

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Transcrição:

CARGAS ESTRUTURAIS ESTRUTURAS = EDIFICAÇÕES, INCLUINDO EQUIPAMENTOS E DEPENDÊNCIAS DENTRO E EM VOLTA DELAS

PESO ESPECÍFICO O Peso Específico é definido como o peso por unidade de volume. No SI a unidade é: N/m 3. É calculado multiplicando-se a massa vololumétrica do material (kg/m 3 ) pela aceleração da gravidade (m/s²). Descrições: Peso Específico - Peso (ou Massa) por unidade de volume de um determinado material. Para uma aceleração da gravidade igual a 9.80665 m/s 2 (nível do mar) o Peso Específico é igual à Massa Específica ou Densidade P - Peso, em kgf V - Volume, em m 3 - Peso específico (Densidade), em kg/m3

O que é Peso Específico? O conceito é definido como o índice que mede o maior peso por unidade de volume de um determinado material. Vamos dar um exemplo prático: Se fizermos uma caixa quadrada que tenha 1( um) metro de altura por 1 (um) metro de comprimento por 1(um) metro de profundidade, teremos então uma caixa cujo o volume é 1m³( um metro cúbico). Agora vamos colocar essa caixa em uma balança e encher com algum material sem mistura. Primeiro vamos encher essa caixa com água até o seu limite máximo, a balança vai registrar 1.000 kg ( mil quilogramas), por tanto o peso específico da água é 1000kg/m³, ou seja, podemos dizer que essa é a densidade da água. Agora vamos pesar o concreto armado: Mesmo processo de encher a caixa e veremos que a balança vai registrar 2500 kg. Por tanto, podemos afirmar que o peso específico do concreto armado é 2500kg/m³, ou seja, essa é a sua densidade. Se quisermos saber a densidade ou peso específico de qualquer material é só repetir o processo. Se você desejar obter mais informações sobre esse assunto pesquise em livros técnico de engenharia lá já existem tabelas que mostram valores de vários materiais.

O Estudo estrutural começa com a determinação das CARGAS, durante o projeto e tem com base os limites das CARGAS previstas; Inclui ainda a análise das propriedades, aplicações e uso dos materiais envolvidos; Na escolha dos materiais considera-se: Tipo, classificação, custo e disponibilidade, associados com resistência, durabilidade, manutenção, aparência e facilidade de limpeza, dentre outros.

Cargas permanentes, acidentais e devido ao vento As cargas que agem sobre as edificações rurais são, em geral, de um dos três tipos: 1. Permanentes, 2. Acidentais e 3. Devido ao vento. - As cargas permanentes são aquelas correspondentes ao peso próprio dos elementos estruturais e por todas as sobrecargas fixas. - As cargas acidentais são aquelas que podem atuar sobre a estrutura de edificações em função do seu uso (produtos, pessoas, veículos, equipamentos, etc.) - As cargas devido ao vento dependem do clima.

Os valores de cargas acidentais considerados para edificações rurais podem diferir daqueles empregados para construções urbanas. Normalmente estes valores são menores por considerar o nível de importância do elemento abrigado - por exemplo, máquinas quando comparadas com alunos em uma escola. A atuação das cargas em edificações rurais é complexa. As cargas impostas pelos ventos dependem do local, altura, forma e inclinação dos telhados. As cargas acidentais recomendadas variam também com a vida útil e uso da estrutura, além de ter que considerar o risco de vidas humanas.

Todo elemento estrutural deve ser calculado e projetado para suportar uma das seguintes combinações de cargas: Permanentes + acidentais, Permanentes + acidentais + vento, ou outra combinação necessária.

AÇÃO DO VENTO NAS EDIFICAÇÕES A NBR-6123 tem por objetivo fixar condições que se exigem quando da consideração das forças devidas à ação do vento, visando ao cálculo das várias partes que compõem uma edificação. Convém relembrar que para o estudo das forças do vento é necessário, fundamentalmente, o conhecimento de três parâmetros: 1- Pressão de obstrução: depende essencialmente da velocidade do vento (V), numericamente igual a: 2- Coeficiente de pressão: depende da geometria do edifício 3- Coeficiente de forma: se refere a um certo ponto. Fornece os valores médios em superfícies planas.

1- Pressão de obstrução: Depende essencialmente da velocidade do vento (V), numericamente igual a: Fórmula 1: q em kgf/m 2, quando V k em m/s

2- Coeficiente de Pressão: Depende da geometria do edifício Algebricamente igual a: Cp = Cpe Cpi (fornece a pressão num certo ponto, quando multiplicado pela Pressão de Obstrução)

2- Coeficiente de Forma: Se refere a um certo ponto Algebricamente igual a: C = Ce Ci

2 - Procedimentos para cálculo O item 3 da NBR-6123 diz textualmente: As forças devidas ao vento sobre uma edificação devem ser calculadas separadamente para: a) elementos de vedação e suas fixações (telhas, vidros, esquadrias, painéis de vedação, etc.); b) partes de estrutura (telhados, paredes, etc.); c) a estrutura como um todo. As forças devidas ao vento são determinadas a partir dos seguintes parâmetros: - velocidade básica do vento (Vo), adequada ao local onde a estrutura será construída. Essa velocidade básica (Vo) deve ser multiplicada pelos fatores S1, S2 e S3 para ser obtida a velocidade característica do vento (Vk).

Assim tem-se simbolicamente: S1 = fator topográfico S2 = fator de rugosidade do terreno S3 = fator estatístico

Pressão de obstrução (q), determinada a partir da velocidade característica (Vk), pela fórmula (1) indicada no item anterior, onde: Vk = Vo. S1. S2. S3 Coeficiente de pressão e de forma, determinados experimentalmente e disponíveis na literatura. Desta forma, o esforço imposto pelo vento na estrutura ou parte dela é dado por: q final = Cp.q

3 - Velocidade básica do vento: Vo De acordo com a NBR-6123, a velocidade básica do vento Vo (em m/s) pode ser obtida no mapa do Brasil, onde se encontram as isopletas correspondentes (veja próxima figura). Definimo-la como sendo a velocidade de uma rajada de 3 segundos, exercida, em média, uma vez em 50 anos, a 10 m acima do terreno, em campo aberto e plano. Poder-se-ia dizer também que período médio de retorno dessa velocidade é de 50 anos, significando que em 100 períodos de 50 anos (5.000 anos) 63 dos períodos apresentarão uma velocidade máxima média anual superior ao valor fixado.

4 - Fatores Intervenientes 4.1 - Fator Topográfico S1 Este fator leva em consideração as grandes variações locais na superfície do terreno, ou seja, acelerações encontradas perto de colinas, proteções conferidas por vales profundos, bem como os efeitos de afunilamento em vales. Lembramos que esses efeitos não foram levados em conta quanto da leitura do mapa das isopletas. A tabela I nos dá os valores a serem usados.

4.2 - Fator de rugosidade S2 Este fator considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, da variação da velocidade do vento com altura acima do terreno (lembrar que Vo está relacionado com a altura do anemômetro a 10m) e das dimensões da edificação. Para edifícios muito grandes, o intervalo de duração das rajadas deve ser maior. A NBR-6123 classifica os terrenos em quatro categorias, no que diz respeito à rugosidade. A fim de levar em conta - como dissemos anteriormente - o tamanho das edificações, como conseqüência, o intervalo de duração das rajadas necessárias para perturbar todo o campo aerodinâmico do edifício, a NBR-6123 escolheu três classes de edificações e de seus elementos: - Classe A: duração das rajadas 3 segundos; aplicável a todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação e peças individuais de estruturas sem vedação; - Classe B: duração das rajadas 5 segundos, todas as edificações nas quais a maior dimensão não exceda 50 m; - Classe C: duração das rajadas 15 segundos, todas as edificações nas quais a maior dimensão exceda 50 m. A Tabela II nos dá, de uma forma agrupada, as classificações anteriores com a altura do edifício sobre o terreno.

Aplicação: Determine as pressões, devidas ao vento, que agem em um armazém de pé direito de 5m, inclinação do telhado de 30º e beirais de 0,8m, localizado em um vale da região de Viçosa, MG.